1000 Meere - 30 Segundos de Ausência escrita por seethehalo


Capítulo 15
Touching and Kissing


Notas iniciais do capítulo

Não falei que eu vinha? Eu fico na merda mas não deixo vocês na mão. Vocês deviam me amar u-u
Enfim.
O cabo de força do meu monitor vaporizou e eu ainda estou sem acesso. Portanto, aproveitando que (mas que sorte sacana hein) tenho que imprimir uns bangs de novo, LAN HOUSE!!!!! kekekekekeke
Só que há um pequeno porém::::::: se eu não achá-lo logo, eu vou atrasar a postagem justamente do último capítulo, porque só tenho até o penúltimo no pendrive. :~~~~~
A quem interessar, não estou mais tão loucamente desesperada quanto estava no último capítulo e o teclado do pc que eu entrei hoje está bem melhor. OSIHSOIHSOIH ~
Bom. Leiam, que eu encho o saco de vcs nas notas finais :}
Enjoy! :D



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Eu estou lutando com as noites solitárias

Perguntas enchem minha mente

Estou tocando e beijando

Com lágrimas nos olhos

Ninguém pode me ajudar a esquecer

Você está tocando e beijando

Com lágrimas em seus olhos

Isto não acabou

Touching and Kissing - Cinema Bizarre


*-*-*-*-*

     Strike um. Permanecemos em silêncio.

     - Eu te amo. Muito. – disse ela.

     - É recíproco. E por isso... é melhor que a gente tente sofrer menos, certo?

     - É. Bem isso.

     - Então... não vejo outra saída senão concordar com isso. Mas desde que o término não signifique o afastamento entre a gente. Porque éramos amigos antes disso tudo. É a minha única condição.

     - Ok. Também não quero que a gente se afaste, pelo contrário.

     Emoldurei seu rosto com uma das mãos, chegando mais perto.

     - Deixe-me apenas... me despedir de você... – beijei-a suavemente – do seu gosto... do seu corpo.

     - Por favor... por favor – ela suspirou, se entregando sem resistir. Só estávamos nós na casa; meus pais saíram logo depois do almoço e Tom devia estar jogando videogame. Eu poderia possuí-la ali mesmo se ela, quando eu a deitei no chão e comecei a tirar-lhe a blusa, não tivesse me cortado: - Não! A gente não pode fazer isso. Não agora, não aqui, não mais. Eu preciso ir.

     Soltei-a. Ela se levantou, ajeitou a roupa, me deu uma última olhada e foi embora.

     É, isso não vai ser fácil. Levantei do chão e fui bater à porta do Tom.

     - Entra, Bill.

     - Posso encher o seu saco? – falei encostado na soleira da porta.

     - Depende. O que tá rolando? – ele perguntou sem tirar os olhos da tevê.

     Sentei na cama dele e dei a sentença:

     - Maria e eu terminamos.

     - Hã, como assim? Vocês brigaram? Mas eu não ouvi gritos ou vasos voando, o que você disse pra ela dessa vez?

     - Você não ouviria nem se tirasse a cara desse videogame. Tô falando com você, porra, presta atenção.

     Ele deu pausa no jogo e olhou pra mim.

     - Foi mal. O que aconteceu então?

     - A gente terminou.

     - Isso eu já sei! O que eu quero saber é como e por quê.

     - Bom, eu fui lá falar com ela, perguntar por que ela andava daquele jeito... E ela me disse que queria que a gente terminasse.

     - Mas assim, pá-pum, do nada...?

     - Se você parar pra pensar não é bem “assim, pá-pum, do nada” – fiz aspas com as mãos. – Ela tá pra ir embora, daqui a dois meses.

     - E o que isso tem a ver com o resto...?

     - Bom, a ideia é diminuir um pouco a proximidade, que aí a gente não sofre tanto quando ela for embora.

     - Idiota, mas vindo de vocês até que faz sentido.

     - Você acha que eu tô feliz por isso?!

     - Claro que não. Aliás isso é evidente. E eu estou tão triste quanto você. Só não digo que é a vida e faz parte porque não é muito comum ser amigo de uma garota que veio do futuro.

     Não pude segurar o riso.

     - Verdade. E mais incomum ainda se apaixonar por ela.

     - A gente vai ter que superar, mano. Eu também sou amigo dela.

     Suspirei, sem ter mais o que dizer, e aceitei jogar uma partida com meu irmão, a fim de aliviar um pouco a agonia.

     POV MARIA

     Esperei até dobrar a esquina para descarregar o que eu realmente sentia ao fazer aquilo. Eu não quis chorar na frente do Bill. Isso faria as coisas ainda mais difíceis do que já eram. Era como uma agulha perfurando e penetrando cada vez mais fundo no meu ponto mais fraco e vulnerável.

     Cheguei em casa e dei graças a Deus por não ter ninguém. Tranquei-me no quarto e tentei parar de chorar. Tenho que me acostumar com isso; agora a distância entre nós é de alguns quarteirões, mas daqui a dois meses serão um oceano e cinco anos.

     E não é só o Bill... Tem o Tom também, com quem nem nos meus mais doces sonhos imaginei que desenvolveria uma amizade tão forte e importante. Eu preciso dizer isso a ele antes de ir embora... mas vou esperar a poeira baixar para o lado do gêmeo mais novo pra fazer isso.

     Como já estamos de férias, não vou ter que encontrá-lo todos os dias, então vai ser um pouco menos tenso. O problema vai ser QUANDO a gente se encontrar... se não tivermos ou não soubermos o que dizer...

     MARIA OFF

     POV TOM

     Não faz nem uma semana que Bill me deu a notícia de que tinha terminado com a Maria. Foi inevitável que nós três nos encontrássemos depois disso, o que aconteceu umas três vezes, mas eu ainda não tiver oportunidade de levar um lero particular com ela.

     O que eu notei foi que, apesar do término, os dois continuam se comportando como se ainda estivesses juntos: andam, se abraçam e se beijam como o casal que sempre foram.

     Quanto ao Bill mesmo, anda completamente aéreo; se ainda tem algo pra resolver com a banda, ele observa de longe e dá uns pitacos, mas deixa as decisões por minha conta. Isso faz com que a atmosfera esteja, na maior parte do tempo, bem pesada; mas apesar do nevoeiro, estamos conseguindo sobreviver. Mas eu quero ver quando ela for embora, nem mesmo eu vou ter braços pra ajudar a manter o Bill de pé.

     Paro pra pensar e acabo refletindo um pouco demais. E eu, como vou ficar quando a Maria evaporar e for pro tempo dela?

     Puxa, eu sempre achei que essa ligação que eu tinha com ela era porque eu guardava o seu segredo... Mas agora eu estou vendo que o buraco é mais fundo. Nossa amizade é muito forte, apesar de ela ter dado bem mais atenção pro Bill no último ao (se bem que por motivos óbvios).

     Amizade. Nunca pensei que me permitiria nutrir só esse sentimento por alguém do sexo feminino. Me surpreendo com o fato de que isso aconteceu.

     TOM OFF

     Ainda estou pensando em como me desligar da Mari um pouco. Eu tenho que ocupar a cabeça, mas o que eu posso fazer se tudo acaba voltando pra ela? Mal conseguimos nos tratar como antes. Ela estava certa, afinal, quando disse que viemos parar longe demais.

     Nas vezes que nos encontramos desde então, estar a um metro de distância dela já faz meu sangue entrar em desespero. Eu sinto que preciso tê-la, sinto uma necessidade imensa de tê-la o mais urgente possível. Não é vício no ato, é vício nela. Mas como eu não posso mais tê-la, meu sangue ferve e meus nervos esfriam, me causando uma hipotermia emocional da qual é difícil me livrar.

     Outro dia, olhando um antigo caderno em que eu escrevia algumas letras, deparei com uma muito antiga que gravamos uma vez quando ainda éramos Devilish. Não pude deixar de dar risada, nós éramos bem ruins naquela época. Então, ao reler a composição, senti a fisgada do perfeccionismo, peguei a primeira caneta que vi na frente e a reescrevi, de um jeito diferente. A primeira versão podia ser chamada de infantil e amadora perto da nova. Ri de novo desse pensamento. Enfim, gostei, mas guardei e deixei pra lá.

     Era uma sexta-feira e fazia muito calor. Vestia só uma boxer e uma camiseta branca, e tentava me distrair com um livro no quarto infernalmente quente. De repente me deu sede, então eu larguei o livro no criado-mudo e fui até a cozinha buscar um copo d’água.

     Foi eu entrar na cozinha que a campainha tocou. Como Tom estava jogando na sala, deixei que ele atendesse. Ele o fez e, na hora de voltar para o quarto, fui andando pelo corredor de fininho, tentando não ser visto pela pessoa com quem Tom conversava à porta, mas não deu certo.

     - Eu queria falar com o... Bill! – era a Maria, que transformou o objeto indireto da frase em vocativo.

     Virei-me lentamente e a vi por cima do ombro do meu irmão.

     - Oi. – falei.

     - Oi. Er... posso falar com você?

     - Claro. Quer vir aqui no quarto?

     Ela assentiu com a cabeça e Tom deu espaço para que ela passasse, enquanto fazia uma cara de desaprovação com agonia.

     Dei passagem para que ela entrasse no quarto antes de mim, mas ela parou ao lado da porta.

     - Senta lá – pediu.

     Sentei então na beira da cama. Ela fechou a porta lentamente e tirou o sapato que calçava. Veio andando na minha direção. Sentou no meu colo, de frente para mim (uma perna de cada lado) e subiu um pouco a barra do mesmo vestido preto que usara na última festa da escola, dizendo:

     - A gente precisa conversar.

     Olhei pra baixo e depois para ela. A gente precisa conversar. Ok.

     Lenta e hesitantemente, envolvi os meus braços em suas costas, trazendo-a para mais perto e beijando-a. Ela correspondeu, abraçando-me de volta e enterrando as mãos nos meus cabelos. Comecei a beijá-la na face, descendo para o pescoço, enquanto tateava o vestido em busca de um zíper, que achei na lateral e abri. Maria olhava para mim quando eu puxei o vestido e descobri seus seios. Pus-me a acariciá-los e beijá-los querendo sentir cada centímetro de pele macia.

     Ela tirou a minha camiseta e trouxe minha boca de volta contra a dela. Com a mão direita, comecei a acariciar-lhe a perna e afastar mais a saia, enveredando por dentro desta a fim de conhecer o obstáculo de tecido que deveria estar por aqui, mas não o encontrei. Deitamos na cama, ela começou a me beijar de novo enquanto tirava minha boxer. Não gostei da desvantagem e livrei-lhe do vestido pela cabeça.

     Ao vê-la completamente nua sobre mim e tendo em mente os últimos momentos, compreendi o assunto que ela tinha comigo. Maria tinha vindo aqui em casa vestindo uma única peça de roupa, sabendo que eu a tiraria. É a tal da entrega que ela me disse uma vez no começo do nosso namoro. E eis a completa entrega que define o que a gente chama de amor. E ela veio me demonstrar isso da forma mais simples e doce possível. E eu vi isso dentro dos seus olhos.

     Consegui alcançar a gaveta do criado-mudo e tirei de lá um preservativo. Ela o pegou da minha mão e colocou-o em mim. Coloquei-me sentado novamente, afastei seus cabelos beijando seu pescoço e assim a preenchi. Mari puxou meu rosto, beijando-me novamente e me abraçando forte, nossos corpos colados e em total encaixe.

     Então eu atingi o clímax, e de repente ouvimos (e sentimos) um estalo e paramos, ficando imóveis instantaneamente.


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Notas finais do capítulo

Primeira coisa, que não tem nada a ver com a fic mas eu preciiiiiiiiiiiiiiso compartilhar: sexta-feira passada eu cantei na escola. É! Teve um festival de talentos e eu me juntei a umas colegues e cantei duas músicas do The Pertty Reckless. Filmei, mas por motivos óbvios, não consegui por no YT ainda.
Curi #01: Inicialmente, as músicas deste capítulo e do anterior eram pra ser invertidas, mas aí quando eu fui escrever, dei uma "repaginada" na ordem dos acontecimentos e coloquei nesta ordem. Como não deu pra comentar no anterior (e confesso que eu tô com pressa pq n tenho mt tempo aqui), EU AMMMMO Brighter e aquela é uma música que eu queria por na fic desde que aperndi a letra. HAHA ~
Curi #02: Só eu achei que dei um nó nos pobres miolos do Tom? Adoro fazer esses POVs alheios dele :}
Curi #03: VOOOOOOOOOU morrer por ter parado esse tipo de cena na metade. Mas vocês vão entender o motivo no capítulo que vem. :F
Quem quiser me ajudar com uma oração para que eu recupere o cabo do meu dinomonitor, que eu já procurei desde dentro do forno até embaixo do lixo, reze comigo: "São Longuinho, São Longuinho, ajude a Yaa a achar o fio do monitor que eu te dou três pulinhos." (E é pra dar os pulinhos, caso eu ache, pra não sermos mal agradecidos, porque né u-u)
Eu tô tentando escrever nesse tempo em que estou alheia, mas confesso que não ando com muito ânimo. Tenho me tornado uma rata de biblioteca e estou lendo livros como uma condenada.
Enfim.
Tchau povo!



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