Encontros e Desencontros escrita por Kelly Stewart


Capítulo 23
Capítulo 23-A Casa Do Lago


Notas iniciais do capítulo

Capitulo completamente fofo S2.



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Sabado , 3 de Dezembro de 2011

POV EDWARD

Convenci Bella de irmos para a Casa de lago dos meus pais, era uma viagem de mais ou menos  duas horas e meia.  Saímos pela manha bem cedo e minha pequena dormiu a maior parte do percurso.

-Amor, acorde, já chegamos.- beijei sua testa.

-Hum. –ela olhou pela janela do carro.- Aqui é lindo Edward.- ela sorria.

Saimos do carro e ficamos olhando para a casa.

http://www.digitei.com/wp-content/uploads/casas-de-campo-rusticas.jpg

-Espero que goste do nosso fim de semana.- falei olhando dentro de seus olhos.

-Pode ter certeza que sim, pois estou com você.-me deu um selinho.

-Vem, vou te mostrar o nosso quarto.

Bella ficou olhando com curiosidade cada parte da casa, como se algo aqui fosse familiar para ela. Chegamos ao quarto http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/53/imagens/i163347.jpg

e ela logo se jogou na cama e eu me sentei ao seu lado.

-Cansada?-depositei um beijo leve em seus lábios.

-Um pouco, apenas preciso dormir um pouco.

Ultimamente Bella anda tao desanimada, sonolenta, talvez seja o estresse da cidade, por isso que decide passar alguns dias com ela aqui, para podermos descansar em paz, sem interferência de nada muito menos de ninguém.

-Quer companhia?- me deitei ao seu lado.

-Sempre.- me deitei ao seu lado e acariciei seus cabelos ate que ela adormeceu.

Nunca me canso de observar minha Bella dormi, cada dia que passa ela fica cada vez mais linda e eu me torno mais um bobo apaixonado.  Bella, dormia inquieta, parecia estar tendo um pesadelo. Segurei sua  mao e dei um beijo em sua testa, fazendo-a despertar.

-Esta tudo bem amor.

-Eu tive um sonho estranho.- me olhou assustada.

-Quer me contar?

-Não, acho melhor não.- sorriu sem graça e me beijou de uma maneira urgente.

A puxei para o meu colo e ela me fez deitar novamente, de modo que ela ficasse sentada em minha barriga.

-Eu já disse que te amo?- perguntei beijando sua mao.

-Hum, hoje ainda não.- ela sorriu me deixando feliz por te-la em minha vida.

-Eu te amo, eu te amo.-sorri e ela me beijou novamente.

O resto da nossa manha e o inicio da nossa tarde, passamos sentados na varanda, Bella queria que eu a ensinasse a tocar violão, mas infelizmente ela não  foi uma aluna paciente.

-O que vamos fazer essa noite?- perguntou deitada em me colo.

-Não sei, estava pensando em fazermos uma fogueira próxima ao lago, isso se você quiser, claro. -Respondi acariciando seus cabelos.

-Claro que eu quero amor.

-Ok, então temos que preparar uma cesta com algumas coisas para comer e pegar alguns cobertores.

Ela saiu do meu colo e foi para o quarto, enquanto eu arrumava a cesta com algumas frutas, biscoitos, marshmallows e uma garrafa de vinho. Bella estava de volta, com uma bolsa com cobertores e casacos. Seguimos para o norte da casa, em direção ao lago, caminhamos por menos de cinco minutos.

-Aqui esta bom.

-Um lugar que só a gente sabe. -ela sorriu, enquanto me ajudava a estender uma manta no chão.

Ficamos ali deitados por horas talvez, ouvindo apenas o barulho dos pássaros, da agua, sentindo o cheiro de algumas flores próximas ali, olhando para as estrelas qe começaram a surgir no céu

-Me promete uma coisa?- sua voz quebrou o silencio.

-O que você quiser amor.- ela se deitou sobre meu ombro.

-Promete que vai ser sempre assim, apenas nos dois, em nosso mundinho, sem nenhuma interferência que possa estragar o que temos?

-Prometo, ou melhor, eu juro. Isabella Marie Swan, eu te juro que ninguém nesse mundo será capaz de destruir o que temos. - selei meu juramento com um beijo.

Assamos marshmallows na fogueira e tomamos um pouco de vinho.

POV BELLA:

http://www.youtube.com/watch?v=Oextk-If8HQ

Edward e eu estávamos enrolados em um manto grosso enquanto assávamos Marshmellows. Sua mão fazia um carinho delicado em meu braço enquanto eu lembrava da nossa conversa, ’” eu te juro que ninguém nesse mundo será capaz de destruir o que temos.’’”

-Eu te amo. -disse do nada.

-Te amo. Me conte um de seus sonhos.

-Hum, meu sonho é voltar algum dia para Forks.-ele me olhou de uma forma carinhosa.- Agora aposto que o seu maior sonho é ter um monte de filhos ruivos com nomes estranhos, acertei?

Ele deu uma gargalhada.

-Só se for com você.

— Não tenho instintos maternos. — Admiti. 
— Tudo bem, eu tenho o suficiente por nós dois. 
Gargalhamos juntos, e o silencio mais uma vez pairou sobre nós. 

— Então... — Suspirou. — Você quer  saber mais um sonho meu Srta. Swan? 
— Eu acho que posso deixa-las para mais tarde. 
— Ótimo, pois eu tenho outros planos pra agora. – Ele sorriu Maliciosamente pra mim antes de ficar em pé. Ainda olhando pra mim, ele tirou a blusa. 
Mordi os lábios.

— Hm.. outros planos? — Murmurei. — Quais seriam esses planos? 
— Você ainda não adivinhou? —  A voz aveludada tornou-se insuportavelmente provocante, e então, sem cerimônias, Edward retirou a calça de moletom. 
— Hm, Edward... 
— Levanta os braços. — Mandou. E assim o fiz. Ele tirou minha camisa e depois puxou minha mão, me fazendo levantar. 

Suas mãos envolveram minha cintura e ele me beijou. Um beijo lento, calmo e cheio de segundas intenções. Enquanto me beijava, seus dedos desabotoavam meu shorts. Quando conseguiu, se afastou de mim e se abaixou, abaixando também meu shorts. Eu sai do pequeno amontoado de tecido aos meus pés e estava prestes a tirar o sutiã quando ele me puxou e agindo tão rápido que eu mal pude perceber, ele me ergueu em seus braços e simplesmente começou a andar enquanto me carregava como um noivo conduzindo a noiva para a lua de mel.
E isso não seria problema algum se ele não estivesse agora, caminhando pra dentro do lago. 
— Edward... — Chamei sua atenção. — O que está fazendo? 
— Você já estava imaginando outras coisas não foi? Sua pequena pervertida. — Gargalhou e então, como se eu fosse um pedra ou qualquer objeto muito leve, ele me arremessou na água. 
— AAAAH EDW... — Mas parei de falar quando sentir meu corpo mergulhar na água quente e aconchegante. Não era muito fundo e eu rapidamente subi até a superfície para respirar....
e matar o Edward.

Mas quando emergir não havia ninguém ali. Olhei para os lados, tentando encontrá-lo, mas ele não estava lá. Eu começava a entrar em pânico quando sentir algo puxar meu calcanhar, assustando-me e depois, Edward subiu a superfície da água e gargalhando como um idiota. 
— Seu idiota —  Nadei até estar mais próxima a ele e sem a intenção de machuca-lo comecei a dar pequenos murros em seu peitoral. 

Enquanto continuava sorrindo ele segurou os meus pulsos.
— Você tinha que ter visto a sua cara. — Sorriu. 
— Muito engraçado Cullen. — Soltei meus pulsos de suas mãos e pulei em cima dele, fazendo-o mergulhar na água. Quando sentir que ele ia ter forças pra voltar pra superfície, eu o soltei e nadei pra longe dele enquanto tentava controlar minhas gargalhadas. 
De longe, eu escutei a voz  falsamente ameaçadora de Edward.
— Você quer brincar não é? Então vamos brincar,  senhorita Swan! – Eu não virei pra conferir, mas tinha certeza que ele agora estava vindo atrás de mim.
E passamos o resto da noite assim.
Brincamos no lago, perto da fogueira, assamos Marshmellows e gargalhamos como crianças felizes e despreocupadas e depois nos amamos intensamente à luz da lua alta que iluminava o céu, como dois amantes apaixonados. 
O sol começava a nascer quando ainda ali, perto da fogueira , aninhados em um manto e completamente nus, o sono nos alcançou.

-Acho que é hora de voltarmos. -ele disse me dando um beijo profundo e apaixonado.

-Obrigada pela noite maravilhosa.

-É a primeira de muitas, pode ter certeza minha Bella.

Voltamos para casa, tomei um banho quente, me lembrando da noite anterior. Foi mais que perfeita, foi tudo. Vesti uma roupa bem quente, de repente me senti estranha, talvez estivesse começando a ficar resfriada. Fui para a cozinha encontrar com meu amor, que estava tentadoramente sexy, sem camisa, fazendo nosso café da manha. Ele veio em minha direção e me abracou

-Bella, você esta com febre.-disse indo em direção ao armário pegar um remédio.

-Deve ser uma coisa boba, Edward, estou bem.

-Mas mesmo assim vou cuidar da minha vida, que é você. –beijou minha cabeça.

Edward e eu ficamos praticamente o dia inteiro deitados na cama, já que eu estava com febre e estava chovendo, não poderíamos fazer outra coisa a não ser ficar aqui, o que eu amo, pois estou com ele. Algum tempo depois, eu estava nos braços de Edward.
Eu estava de costas pra Edward. Ele mantinha o braço ao redor da minha cintura enquanto nossos corpos nus permaneciam colados. Eu podia sentir sua respiração quente e ainda um pouco ofegante em meus cabelos. O silencio invadia o quarto e tudo o que eu fiz foi fechar os olhos e permitir que as imagens do acontecimento recente rolassem por minhas pálpebras:
Edward me tocando de maneira carinhosa, intima e inteiramente sensual...
O corpo nu do homem que eu amo sobre o meu...
Os gemidos, sussurros e murmúrios de prazer que nos embalavam em lentos, porém precisos movimentos...
A maneira como nos amamos, a cumplicidade dos nossos atos, a sincronia perfeita, tudo ... era algo que eu jamais previ vivenciar. Edward movimentava-se de uma maneira intensa demais, como se a cada movimento ele quisesse expressar algum sentimento. Não houve palavras durante o sexo, apenas olhares. Longos olhares cheios de significado, cheios de admiração. Cheios de amor.

E continuamos a nos amar sem pudor algum, sem barreira alguma, sem obstáculo algum, sem proteção alguma. Abri os olhos e me movi em seus braços, virando-me para ficar de frente pra ele. 
Quando nossos olhos se encontraram, pareceu que algo me prendeu ali. Suas intensas esmeraldas verdes pareciam me avaliar. 
Edward não sorriu, não falou, nem expressou qualquer pensamento. Apenas mantinham os olhos fixos aos meus, como se através deles pudesse me desvendar. Edward parecia ver minha alma. 

-Sabia Swan que eu sou a pessoa que mais te conheço nesse mundo?-ele ria como uma criança

-O que te faz pensar assim?-sorri, acariciando seu rosto.

-Bom, la vai.- ele colocou a mao em meu ombro.-temos aqui uma cicatriz adquirida quando você caiu do balanço quando era crinca-sua mao desceu para meu quadril- aqui um sinal de nascença- seus dedos estavam na parte interna da minha coxa- três pintinhas idênticas.-ele beijou meu pulso.-mais uma cicatriz-ele olhava no fundo dos meus olhos.-e senti seus lábios em meu seio esquerdo.-Aqui esta minha marquinha preferida, essa pintinha solitária.

Sorri.

-Por que eu não estranho o fato de sua pintinha favorita ser logo em meu peito?

-Devo admitir que é um seio tentadoramente sexy, mas é por outro motivo. Eu brinco que sou essa pintinha, que sou a pessoa mais próxima do seu coração.

Suas palavras deixaram minhas pernas bambas, senti meu coração explodindo de tanto amor.

-Voce é a única pessoa que preenche completamente o meu coração.


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