Youre Everything escrita por Lady Iero


Capítulo 8
Como anda a sua fé?


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais!



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Capitulo 8

PSV Slash

-O Allan acabou de ligar, parece que toda a imprensa que existe no mundo quer saber mais detalhes dos gêmeos, da mãe deles e de como vai ficar a turnê que nós vamos começar daqui a dois meses – informei entrando no estúdio, onde todos se encontravam.

Nem sei porque todos estavam ali, já que ninguém estava ensaiando e as crianças estavam lá também. Só sei que estavam todos espalhados: Ozzy e Axl pareciam super entretidos numa conversa antes de eu começar a falar, Izzy e Steven estavam jogando baralho e Duff brincava com a Malu, que estava em seu colo enquanto Matheus dormia tranquilamente em seu carrinho ao lado deles. Mas todos pararam de falar instantaneamente assim que me ouviram.

-Como assim, “como vai ficar a turnê”? È lógico que nós ainda vamos fazê-la! – Izzy parecia indignado, Axl concordou com a cabeça e completou:

-Além disso, nós vamos ter mais tempo para ensaiar e fazer shows assim que a Erin sair do hospital!

-Vocês vão fazer uma turnê onde? Só aqui pelos E.U.A ou vão pra Europa também? – Ozzy perguntou.

-Pelo mundo, vamos literalmente passar pelos 4 cantos do mundo. – Steven respondeu sorrindo.

-Sério? Que foda cara! Eu posso ir? – Ozzy perguntou e todos nós arregalamos os olhos.

-... - ßnossa resposta.

-Que legal! Eu adoraria que você fosse! – Stee só faltou pular de alegria, mas parou por um instante – Mas e a sua banda cara? Você não tem shows pra fazer por aqui?

-É, eu tenho. Mas fazer shows por aqui está ficando tão chato! – ele suspirou – É sempre a mesma musica, o mesmo repertório, mesma platéia, mesmo lugar e mesmo tudo!

-Mas Ozzy, veja bem, que diabos você ia fazer em uma turnê com a gente? Você nem mesmo é da banda? Sem ofensa, cara. – Axl falou.

-Acho que vocês tem razão, eu vou falar com o meu empresário pra saber se ele não quer marcar ao menos uma mini turnê com o Black Sabbath! – Ozzy comentou enquanto se espreguiçava na cadeira. Qualquer coisa que qualquer um de nós pensou em falar, foi abafada pelo som da campainha, como eu ainda estava parado no meio do estúdio, todos olharam pra mim. Revirei os olhos e bufei, sempre sobrava pra mim!

Saí do estúdio, passei pela piscina, pela cozinha, pelo banheiro e pela sala até chegar à porta, estranho os seguranças não terem anunciado, devia ser alguém conhecido então. Abri a porta e vocês podem imaginar o meu espanto ao me deparar com a mãe da Erin.

-Sra. Everly? – Eu tinha me esquecido o primeiro nome dela.

-Eu mesma, cadê o irresponsável do Bailey? – nem me importei em dizer que no nome do Axl não tinha mais Bailey, ela não ia ouvir mesmo.

-Axl e o resto do pessoal estão lá dentro. Posso perguntar o que você veio fazer aqui? – perguntei tentando soar o mais educado o possível.

-Vim ver meus netos! – ela revirou os olhos como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo  – Já que por enquanto eu não posso ter a guarda deles, vou vir visitá-los todos os dias. Agora você poderia me dar licença? Eu quero entrar! – me afastei da porta e ela passou de nariz empinado.

-Por aqui – falei entrando em casa e passando pela cozinha.

-Onde eles estão afinal, no quintal?  -ela perguntou desdenhosa assim que passamos pela cozinha.

-Pra falar a verdade, tecnicamente nós não temos quintal, e eles estão no estúdio, que fica numa área mais afastada por causa do barulho – Não que eu te deva alguma explicação, é claro! Acrescentei mentalmente. Assim que terminei de falar, nós chegamos ao estúdio e eu abri a porta, a cena era exatamente a mesma de alguns minutos atrás, quando eu entrei sozinho. Duff estava sentando numa poltrona, com as pernas fechadas e a Malu deitada no meio delas, de frente pra ele, ele brincava com ela, mostrando um bonequinho de borracha azul, ela parecia interessada naquilo. Steven e Izzy jogavam baralho, com o Matheus sorrindo ao lado deles. E Axl e Ozzy conversavam tranquilamente. Mas como inda agora, todos se viraram quando eu abri a porta.

-Quem era? – Duff perguntou, e sem responder, dei um passo para dentro e a mãe da Erin entrou.

-Venetia? – Ah, esse é o nome dela! Axl se levantou rapidamente, olhando incrédulo pra ela – O que diabos você está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa com a Erin?

-E você realmente acha que eu viria correndo te contar se alguma coisa estivesse acontecendo com a minha filha? – ela arqueou uma de suas ridiculamente perfeitas sobrancelhas, quantas cirurgias plásticas ela já não fez ali? – Eu vim ver meus netos, é claro.

Axl fechou a cara pra ela, tentando aliviar a tensão, Ozzy se aproximou.

-Então você é a famosa mãe da Erin, saiba que eu já ouvi falar de você por aqui! – ele disse galanteador, beijando sua mão, parecia que Axl ia vomitar só de olhar a cena. Prendi a gargalhada, o Ozzy realmente daria um ótimo ator de novela mexicana!

-Espero que tenham sido coisas boas! – ela disse um pouco corada, mas olhou diretamente para o Axl.

-Desculpe, mas eu costumo ser bem sincero com os meus amigos – Axl respondeu com um sorriso cínico, Venetia só faltou rosnar, a cena foi tensa.

A discussão foi interrompida pelo choro da Malu, Duff se levantou com o nariz franzido.

-Ela fez o número dois, vou lá em cima trocá-la. – ele disse e saiu do estúdio.

-Ele vai sozinho? – Venetia perguntou.

-Sim, por quê? – Axl perguntou.

-Ele é só um moleque, assim como todos vocês, não deveria por a minha neta em risco...

-Em primeiro lugar Venetia, ninguém aqui é mais moleque! Eu e o Slash temos vinte, o Duff vinte e um e o Izzy e o Steven vinte e dois! Em segundo lugar, o Duff nunca iria por em risco a Manu, especialmente ele sendo o padrinho dela. Em terceiro...

-Padrinho? Eu não vou deixar...

-Eu e a Erin não precisamos da sua permissão, e além do mais, foi ela quem disse que se fosse menina, o Duff seria o padrinho, não eu. – Venetia murmurou alguma coisa em outra língua, provavelmente francês, que eu tenho certeza de que era uma coisa muito feia!

-Que seja, mas ele ao menos sabe trocar uma frauda?

-Nós cinco sabemos. – respondi.

-Eu quero ver isso! – Venetia saiu do estúdio, seguindo os passos de Duff.

PDV Duff

Bom, eu sabia que uma hora ou outra isso ia ter que acontecer, eu passei a noite toda enrolando para não trocar a frauda do Matheus, era sempre Slash ou o Axl que ficavam com a parte “suja”. E como a noite eu só fiquei olhando, eu tinha mais ou menos uma ideia do que fazer.

Cheguei ao quarto da Malu e a coloquei deitada no trocador enquanto separava o pote de lenço umedecido, uma frauda limpa, outra roupinha e uma chupeta.

Primeiramente tirei o macacão dela e coloquei no cesto de roupa suja, depois peguei a chupeta e dei pra ela.

-Pronto princesa, quero dizer, não tudo, mas a fase um está quase completa! – falei enquanto puxava delicadamente a fita adesiva que prendia os dois lados da frauda descartável. Prendi a respiração e retirei a frauda, jogando-a imediatamente dentro do lixo, depois disso, limpei a bundinha dela com o lenço umedecido.

-Fase dois terminada! – sorri pra ela.

Depois que ela já estava cheirosinha, passei uma pomada anti assadura (que o Axl disse que era super importante!) e coloquei uma frauda limpa e uma roupinha, quer era um macacãozinho rosa com a cara da Minnie (nem me pergunte como eu sei o nome da rata de vestido) e coloquei um sapatinho com uma meia, que eram rosas também, que coisa mais gay!

-Pronto neném! Você já está super cheirosinha de novo! Mas poderia não repetir isso tão cedo? É que o titio não é muito acostumado com esse tipo de situação! Mas de qualquer modo, você agora está mais cheirosa que bundinha de bebê! – parei e pensei no que eu tinha falado, que merda era aquela?

-Ok Malu, o titio se enganou, você está mais cheirosa que um... Um... Sei lá, mas que você está muito cheirosa você está! – dei uma fungadinha na barriga dela e ela olhou pra mim sorrindo...

PERAÍ!!!! ELA SORRIU? SORRIU? PRA MIM???? AHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!

-OMG! Você pode repetir? – perguntei ansioso, ela nada fez.

-Já sei! – dei uma fungadinha na barriginha dela de novo e quando a olhei, ela sorria!

-Que lindo!! – ela ainda continuava sorrindo pra mim!

Peguei-a no colo e sai do quarto, mas tive que parar ao ver a mãe-cobra-da-Erin parada na porta.

-O que você faz aqui? – perguntei parando de sorrir, até a Malu parou, já não disse que ela já nasceu esperta?

-Er... Nada! Só vim ver se você estava precisando de alguma coisa! – pela primeira e talvez ultima vez na vida, eu vi essa mulher dar um sorriso sem graça, que estranho.

-Mas por que você não entrou no quarto?

-É que você estava tão entretido que eu resolvi não atrapalhar. – Ok, fiquei com medo agora, isso não era nem um pouco típico dela.

-Hum... então vamos descer? Quero mostrar uma coisa pro pessoal. – falei ainda desconfiado, mas era melhor não me meter com ela,logo agora que eu estava tão feliz, minha princesinha tinha dado o seu primeiro sorriso pra mim!

-Claro. – ela desceu e eu fui atrás dela, ainda pensei ter visto ela colocar alguma coisa dentro da bolsa, mas deve ter sido coisa da minha cabeça, só pode.

-Guys! Vocês nem sabem! Adivinhem o que a Malu acabou de fazer? – cheguei sorridente na sala, onde estavam todos agora, menos o Axl e o Matheus, acho que ele sentiu fome.

-O quê? Cagou uma pedra de diamante? – Ozzy disse.

-Só pode, pra ele tá sorrindo desse jeito! – Stee riu.

-Não, ela sorriu!!!!!!!!!!!! – eu disse praticamente soltando fogos de artifício.

-Sério? E como foi?? – Stee correu pro meu lado.

-Bom, depois que eu troquei ela, ela simplesmente abriu a boca e mostrou a gengiva! – expliquei.

-Simples assim? Você só precisou trocar ela? – Izzy estava pasmo.

-Não, eu fiz uma espécie de cócegas na barriga dela, aí ela sorriu.

-Ahh! Faz de novo! Eu quero ver a Malu sorrir! – Steven pediu pulando.

-A Malu sorriu? Quando? – Axl apareceu da cozinha, com o Matheus em colo e uma mamadeira nas mãos.

-Lá em cima, há uns cinco minutos.

-Faz de novo Duffy! Eu quero ver! – Steven estava empetelhando.

-Para de me chamar de Duffy porra! – olhei rapidamente para a cobra, ela pegou um caderninho da bolsa, e começou a anotar alguma coisa. Que meda!

-Ok – senti alguma coisa vibrando no meu bolso – Deixa só eu atender meu celular!

-Me dá ela. – Steven pegou a Malu do meu colo e eu atendi o celular, nem prestei atenção em quem era.

-Alô?

-Michael McKangan! É bom que você tenha uma ótima explicação para o que eu acabei de ver! – era a Manu, minha namorada-quase-noiva, e ela estava muito puta.

-Mas o que foi que você acabou de ver amor? – perguntei saindo da sala e indo em direção a cozinha, onde não tinha tanto barulho.

-Primeiro eu vi uma manchete de que: “Duff McKagan, o famoso baixista da banda mais perigosa do mundo – Guns N’ Roses – foi visto com uma ruiva essa semana na Park Avenue, será que ele estava dando um novo par de chifres a bela Manuella Figueiredo?”

Que porra era aquela?

-Manu...

-Espera, tem mais, na foto que está você e a banda saindo do hospital, quem está ao seu lado? – era pra responder?

-Hum, o Izzy?

-Não de uma de espertinho agora! Tem uma ruiva do seu lado! Agora você vai dizer que isso é um engano? Coincidência?

-Manu, deixa eu falar, pra começar, eu não sai com nenhuma ruiva essa semana...

-Ah, então quer dizer que saiu com ela outra semana?

-Não Manu, só quero dizer que eu não tive a porra de nenhum encontro! – eu já estava perdendo a paciência com esse ciuminho idiota, já era a terceira vez só esse mês que ela ligava pra gritar comigo! Agora ligar pra me dar parabéns por ser titio ou algo do tipo, ela nem se dava ao trabalho de me mandar uma mensagem.

-E quem me garante? – quase fiquei chocado com essa pergunta, mas parece que lá no fundo eu esperava isso.

-Bom Manuella, se você não confia em mim, não vejo por que ainda estamos juntos. – falei seco, por que ela tinha que estragar o meu dia? Eu estava tão feliz!

-É isso Michael? Você está terminando comigo? Por telefone?

-Não, eu não estou terminando com você, mas posso garantir que se essa sua postura não mudar, o nosso namoro vai acabar tão rápido quanto começou! – falei desligando o telefone e o tacando na parede. Eu já não aguentava mais! Eu amava a Manu, é claro. Mas cada vez está mais difícil continuar esse namoro! Eu não posso dar um passo pra fora de casa que ela já quer saber pra onde eu vou, com quem eu vou, que horas eu vou ficar por lá e se eu me encontrarei com alguém. E eu odeio as pessoas me controlando!

-O que foi isso? Eu ouvi um barulho... – Izzy apareceu com a Venetia logo atrás,tratei de arranjar uma desculpa.

-Eu estava voltando lá pra sala, quando... – Pensa! Pensa! Pensa!

-Quando?

-Quando eu vi um mosquito! – ok, isso foi péssimo.

-Um mosquito?

-Sim, ele veio diretamente no meu olho, me assustando, aí eu joguei meu celular com tudo no mosquito, mas o filho da puta desviou e o celular bateu na parede. – tentei soar o mais convincente o possível.

-Coitado. – Izzy riu um pouco, eu sabia que ele não tinha engolido a história, mas pelo menos ficou calado.

-Do mosquito? – perguntei.

-Não, do celular, você comprou esse semana passada... – dei de ombros, um celular era a minha menor preocupação agora.

-Wherever, a Malu sorriu de novo?

-Não, nós estávamos te esperando na verdade. – ele disse me acompanhando de volta para a sala.

Peguei a Malu do colo do Steven, que parecia não ter tido nenhum sucesso em fazê-la sorrir.

-É assim – falei olhando para os outros enquanto deitava a Malu no sofá, me aproximei e dei uma fungadinha na barriga dela igual como eu tinha feito lá em cima, e como eu espera, ela sorriu, ou melhor, deu uma gargalhadinha de neném!

-OWNNNN!!!!!!! Que lindo! Ela é tão fofa! – Steven disse, pulando em minha direção.

-Cuidado com ela Stee, mas ela é realmente fofa! Puxou pra mãe. – Axl disse, sorrindo como um idiota, e não só ele, todos naquela sala – menos Venetia – estavam que nem seis idiotas, porque até o Ozzy estava sorrindo.

-Acredita que eu não vi o Jack dar o primeiro sorriso? Deve ter sido uma boa cena... – Ozzy comentou.

-Você devia passar mais tempo com a sua família Ozzy! Nunca se sabe quando vai ser a ultima vez. – Axl disse, acho que ele estava pensando na Erin, quando ela foi embora, ele até tentou se matar, acho que a única coisa que o manteve firme naquela época foi a musica, os fans e a gente. E agora que a Erin está correndo risco de morte, tenho certeza de a única certeza que o faz sorrir são os filhos, e é muito triste vê-lo assim.

-Vocês tem razão! O Jack vai fazer um ano e eu quase nunca paro em casa, quando não são os shows, são os bares da vida ou os ensaios, parece que eu nunca tenho tempo para a minha família, a Sharon vive reclamando disso. – ele caiu sentado na poltrona a minha frente.

-Então por que você não compra alguma coisa pra ela e para o Jack, e faz uma surpresa? Tenho certeza de que eles vão ficar, no mínimo, surpresos. – falei, querendo ajudar. Ele me olhou como se eu fosse a última heroína do mundo.

-Puta que pariu cara! Você é um gênio! Vou fazer isso agora mesmo! Até mais caras! – ele pegou umas chaves que tinha deixado em cima da mesa e se mandou, batendo a porta com força ao sair, o que não foi uma boa ideia, já que a Malu tomou um susto e começou a chorar, fazendo o Matheus chorar também.

[...]

-Tem certeza de que está tudo pronto? – Izzy me perguntou enquanto eu saia do quarto da Malu com a bolsa dela.

-Tenho Izzy, já tem aqui duas mamadeiras mornas, três fraudas descartáveis, alguns brinquedos de morder e um paninho. Falta alguma coisa?

-Claro que falta, você precisa de uma roupa reserva! – ele entrou no quarto e voltou com um conjuntinho branco.

Estávamos indo visitar a Erin no hospital, a Venetia saiu faz duas horas e o Ozzy há umas 6. São 7 horas da noite e estamos torcendo para deixarem a gente entrar. Os gêmeos já tomaram um banho e já estão alimentados, no momento estão dormindo lá embaixo sob os cuidados do Axl. Steven foi tomar banho também e Slash e eu fomos cuidar das bolsas enquanto Izzy ia preparar as mamadeiras, eu acho que já estava tudo certo.

Izzy e eu descemos e encontramos com todos na sala, estávamos prontos.

-Vocês não estão se esquecendo de nada? – Axl perguntou.

-Não até onde possamos lembrar, está tudo dentro das duas bolsas. – respondi e Slash concordou.

-Ok, então como vai ser a divisão dos carros?

-Eu acho melhor eles irem separados, assim se um chorar, não vai acordar o outro. – Slash sugeriu.

-Assim é melhor mesmo, eu vou com o Duff! – Steven falou vindo para o meu lado.

-Eu levo o Matheus. – Slash disse.

-Eu vou com a Malu. – Axl pegou logo a Malu no colo.

-Então eu vou com vocês. – falei indo para o lado dele também.

-E eu vou com o Slash. – Izzy disse e assim foi.

Steven, Axl, Malu e eu fomos no Corolla do Axl e Izzy, Matheus e Slash foram no Captiva do Slash, aquele carro era a cara dele.

Quando saímos foi a mesma coisa de quando entramos, os paparazzis não paravam de encher o saco, tirando inúmeras fotos, apesar deles não poderem verem quem estava dentro de qual carro.

Rapidamente chegamos ao hospital, Steven e eu formamos uma espécie de bloqueio para o Axl, que vinha trazendo a Malu, ela estava toda coberta, mas nós ainda tínhamos medo de que ela acordasse e se assustasse com os flashes.

-Sr. Rose, como são os nomes dos bebês? Quando eles nasceram? O senhor tem certeza de que é o pai dessas crianças? – a ultima pergunta pegou a todos nós de surpresa, como assim ele não é o pai? Os dois são a cara dele! Parece que o Steven pensou a mesma coisa que eu.

-É óbvio que ele é o pai! Os dois são a perfeita cópia dele!

Antes que qualquer um pudesse falar mais alguma coisa, entramos no hospital e aquilo tudo passou, três minutos depois, Izzy e Slash também entraram, arfando. É um milagre que o Matheus não tenha acordado.

Subimos para o andar em que a Erin estava e entramos no quarto dela. Quando eu a vi me deu vontade de pegar a Malu e o Matheus no colo e sair correndo dali, ela estava péssima, estava parecendo uma caveira de tão magra, e respirava por tubos, pra não contar as milhares de agulhas que lhe atravessavam a pele, era terrível. O pior foi ver o Axl, juro que se ele não estivesse com a filha no colo, teria caído ali mesmo.

PDV AXL

O que eu fiz de tão ruim pro senhor, meu Deus? Eu não acho que mereço tudo o que estou passando! Como a Erin foi ficar daquele jeito? Da ultima vez que eu a vi ela estava mal, mas assim era praticamente uma morta viva, uma caveira pareceria ter mais carne se colocada ao seu lado.

Sem conseguir me segurar, lágrimas escorriam pela minha face. Com cuidado, dei a Malu ao Slash e me aproximei da cama, ainda chorando.

-Amor, você esta acordada? – perguntei baixinho.

-Axl? – perguntou com uma voz fraca, acho que ela pensou que estava sonhando.

-Sim meu amor, vim lhe trazer umas surpresinhas. – falei delicadamente, sem desviar o olhar.

-Você os trouxe aqui? – ela tentou se levantar e eu a ajudei, deixando-a sentada na cama – Eu quero pega-los.

Steven e Izzy deram um passo a frente, Erin pegou a Malu no colo e queria pegar o Matheus também, mas infelizmente ela estava muito fraca, por isso, eu o peguei e o coloquei ao seu lado.

-Eles são tão lindos! A mamãe ama vocês, meus amores.

Nessa hora, um médico entrou no quarto.

-Que bom que vocês vieram, quem aqui é o responsável pela srt. Everly?

-Eu. – respondi dando um passo a frente.

-Você poderia me acompanhar?

-Claro, deixa só eu... – olhei para os garotos, querendo que algum deles pegassem o Matheus. Izzy foi o primeiro que entendeu o que eu queria e pegou o meu filho.

Sai de sala junto com o médico e ele me fez parar no meio do corredor.

-Sr. Rose, a situação da sua...?

-Noiva. – pelo menos é isso que ela era antes de ter ido embora.

-Bom, a situação de sua noiva é bastante instável, hoje ela está um pouco melhor, mas eu temo que isso não dure muito, pois ontem ela estava bastante abatida e hoje pela manhã também.

-O que ela tem afinal?

-Essa é a nossa maior preocupação, entenda, todos os exames que estamos fazendo nela são inconclusiveis, nós sabemos que ela tem algo grave, mas infelizmente não sabemos o que é.

-Você está me dizendo que a Erin pode morrer, e vocês não fazem a mínima ideia do que ela tem? – vociferei.

-Sr. Rose, nós somos o hospital mais avançado em termos de equipamentos aqui da Califórnia, já testamos quase todos na sua noiva, e nenhum é conclusivel. O que nós leva a crer, que é uma doença bem rara, por isso, chamamos o maior infectologista daqui dos USA.

-E quando ele chega?

-Amanhã de madrugada, ele já estar a par de tudo o que está acontecendo com a paciente e creio que já deve ter uma ideia do que pode ser.

-Tem outro ainda melhor que ele? Não me importo se ele é coreano ou japonês, se tiver um que seja melhor, me fale. – pedi.

-Não senhor, além dele ser o melhor dos USA, ele é o melhor do mundo, já ganhou vários prêmios e...

-Não me importo com prêmios, você me dá a sua palavra de que ele é o melhor?

-Sim, melhor que esse, só o House. – olhei sério pra ele, minha Erin morrendo, e ele vem fazer piadinhas? – Desculpe senhor, só queria enfatizar a grandiosidade dele.

-Hum... ok – eu não estava afim de brigar hoje – Tem mais alguma coisa que você queria me falar ou eu posso voltar lá com a Erin?

-Não senhor, era só isso. Pode voltar. – ele disse e eu voltei pro quarto, me despedindo dele.

Entrei e encontrei a Erin com o Matheus no colo, enquanto a Malu dormia no colo do Izzy. Todos estavam com um sorriso gigante.

-Perdi alguma coisa? – perguntei.

-Infelizmente sim. O Matheus deu o primeiro sorriso dele para a Erin, foi lindo. – Steven só faltou pular.

Não fiquei triste por não ter visto, ou com inveja por não ter presenciado o primeiro sorriso de nenhum dos meus filhos, eu sabia que eles iriam sorrir muito mais daqui pra frente. Mas uma coisa que eu realmente fiquei, foi feliz, tenho certeza de que o Matheus ter sorrido para a Erin, significou muito para ela.

Me aproximei da Erin, que não tirava o sorriso do rosto e lhe dei um selinho.

-Esse foi só o primeiro de uma série de sorrisos que ainda vem por aí. – falei ela sorriu.

-Espero que sim amor, mas se não for, tenha certeza de que eu irei feliz.

-Nunca mais repita uma coisa dessa Erin! – fiquei impassível – Você vai sair dessa porra der hospital sim, e vai morar comigo, com as crianças, e até com a banda se quiser! Mas entenda uma coisa, você não vai morrer!

Como ela podia falar uma coisa dessas? Ela é louca? Ainda mais na frente dos nossos filhos? Ela quer que eles sofram com a possibilidade de perder a mãe?

A minha voz assustou as crianças, fazendo as duas chorarem. Tenho certeza de que peguei um pouco pesado agora, mas a Erin precisava entender que ela ia ficar bem!

-Axl, calma! Esse tipo de comportamento não vai te levar a nada! Está assustando as crianças, e até mesmo a Erin, seja sensato! – Slash disse, se postando ao meu lado.

-Eu sei! – falei sem olhá-lo – Mas eu não consigo nem pensar na possibilidade da Erin... Da Erin... Você entendeu!

-Eu sei, e ela também sabe. Mas você não precisa fazer disso um bicho de sete cabeças! Seria bom se você conversasse com ela a sós, não acha?

Assenti com a cabeça, um minuto depois, apenas eu e a Erin estávamos no quarto, até as crianças tinham ido com os meninos.

-Erin, me desculpa...

-Não precisa Axl, eu sei que você só ficou nervoso. – suspirei de alivio – Mas você não pode ficar nervoso apenas com a menção de uma possível morte. Você sabe, eu nunca tive medo da morte, sempre achei que isso tudo era só uma aventura, e não vai ser agora que eu vou mudar de opinião.

-Erin, eu...

-Não Axl, agora é a minha vez de falar. Mas antes, me responda uma coisa: você acredita em paraíso?

-Eu... Eu não sei. – disse confuso, eu nunca parei para pensar naquilo.

-Pois eu acredito amor. Na verdade, eu acredito num tipo de paraíso que poucas pessoas tem a chance de acreditar. Para mim, o paraíso estar dentro de cada um de nós. Cada dia nós o criamos.

-Então eu não vou para o paraíso. – conclui.

-Por que você diz isso?

-Erin, todas as coisas que eu já fiz... Eu usei todas as drogas que eu conseguir por a mão, eu bebi até cair desmaiado, eu não acredito em Deus e fui estuprado quando criança, você acha que eu ainda tenho uma chance? Por que nem eu tenho fé um mim mesmo.

-Não se culpe por a sua inocência ter sido corrompida quando você era uma criança, deixe essa culpa pra quem a merece, você era apenas um bebê, nada mais. Pense que apesar de tudo, você lutou, não desistiu, tanto que hoje é a pessoa mais conhecida e influente no mundo, então se você estar aonde estar, veja isso como uma superação, uma vitória! – ela pegou a minha mão e a beijou, á essa altura, as lágrimas caiam livremente pelo meu rosto – Quando as drogas meu bem, todo mundo erra um dia, seu erro foi aceitar a primeira vez, a mesma coisa com a bebida, isso vicia, eu sei por que já experimentei.

-E quando a Deus, Erin? Como eu posso ter fé nele se não tenho nem em mim mesmo?

-Você ter fé em Deus ou não é uma escolha sua. Mas nunca, nunca diga que não tem fé em si mesmo. Acredite em você mesmo, por que a fé existe, quando cremos em nós mesmos. As borboletas por exemplo – fiz menção de falar,mas ela me interrompeu – Vivem apenas uma semana, metade das suas vidas passam enclausuradas dentro de um pequeno casulo, querem ser borboletas um dia, mesmo sabendo que morrerão. Sabe por quê?

Neguei com a cabeça.

-Ninguém sabe a hora a hora da partida. E o mais importante: a partida é só um novo começo.

-Mas amor, você não acha injusto não poder ver os próprios filhos crescerem?

-Como eu poderia chamar a vida de injusta, se ela me fez conhecer você? Tenho certeza de que sem você, eu não teria as preciosidades que eu tenho hoje. Se a vida colocou você e os nossos filhos no meu destino, eu sou uma das pessoas mais sortudas desse mundo, e se ela resolver me tirar daqui, eu não vou reclamar, por que se eu morresse hoje, eu morreria feliz.

Ela não disse mais nada, e nem eu. A abracei e nós ficamos alguns minutos ali, apenas sentindo a presença um do outro.

-Com licença – Steven meteu a cara dentro do quarto.

-Entra Stee – Erin respondeu.

Quando ele entrou, todos os outros entraram atrás dele.

-Aconteceu alguma coisa? – perguntei.

-É que nós queríamos tirar uma foto da família reunida. – Duff levantou a câmera fotográfica.

-Eu não sei... – fui interrompido pela Erin.

-Por que não? Venham! Fiquem aqui do nosso lado. – a Erin chamou e eles coraram.

-Na verdade, é só de vocês quatro. – Slash, que estava com a Malu no colo, respondeu.

-Mas por quê? Vocês também são a minha família! – Erin protestou.

-Vamos fazer o seguinte: tiramos algumas fotos de vocês quatro, e depois eu chamo uma enfermeira para tirar de nós todos! – Izzy deu a ideia e todos nós aceitamos.

[...]

Depois das fotos nós resolvemos voltar, apesar da Erin estar um pouco melhor, ninguém sabia o que ela tinha, então precisava de repouso absoluto.

Nos dividimos novamente, e dessa vez, eu, Duff e Steven viemos com o Matheus, enquanto Izzy e Slash voltavam com a Malu. No meio do caminho, Slash colocou o carro ao lado do meu e abaixou a janela, eu fiz o mesmo.

-O que foi? – perguntei preocupado, pensando que alguma coisa tinha acontecido com a Malu.

-Eu to com fome! O que você acha de ir pra um restaurante?

-Acho legal, mas a gente vai ter que escolher um com pouco movimento, tanto por causa da gente, como por causa das crianças.

-Tem um á uns 5 quilômetros de casa, não é lotado, e a comida é boa. – Duff falou.

-Ouviram? – perguntei pros dois.

-Sim, eu conheço esse lugar, vamos aproveitar que a gente ainda tem as mamadeiras e vamos pra lá! – Slash disse e eu balancei a cabeça. Enquanto estávamos no hospital, eles disponibilizaram o leite do banco de leite de lá.

-Encontro vocês lá dentro! – Slash fechou a janela e nos ultrapassou.

-Vocês acham que é uma boa ideia? – perguntei.

-Olha, lá é bom, e eu nunca vi paparazzi por lá. Vamos lá, faz um certo tempo em que não saímos pra comer. – Duff me olhou.

-Ok, de qualquer forma, eles já estão bem na frente mesmo. – falei e acelerei um pouco. 10 minutos depois, chegamos ao local. Era discreto e simpático.

Duff pegou o Matheus no colo e saiu do carro seguido por Steven enquanto eu ia estacionar. Quando cheguei à porta, eles me esperavam. Entramos e vimos que os dois escolheram um lugar reservado, apesar de ter umas 7 pessoas no total.

-O que vocês vão querer comer? Nós estávamos esperando vocês. – Izzy disse.

Logo a garçonete nos atendeu e cada um fez o seu pedido. Slash falou alguma coisa no ouvido dela e lhe deu uma nota de 100 dólares. Tem duas alternativas para isso, ou ele estava com muita fome, ou... bom, ou ele estava com muita fome, se é que vocês me entendem.

-Vai tirar a poeira do little Slash hoje? – Duff debochou.

-Vão se fuder vocês! Eu só estava pedindo pra ela dar uma apressadinha na comida. E Duff seu porra, eu vou te amostrar quem é o “little” aqui! – Slash se levantou e colocou as mãos no cós da calça, mas antes que ele pudesse fazer algum estrago, eu levantei também.

-Não Slash! Lembre-se de que estamos em local público e de que tem duas crianças presentes! – apontei para a Malu e o Matheus, que dormiam em seus carrinhos junto à mesa.

-Ok Duff, dessa vez você se livrou, mas dá próxima você vai ver! – Slash disse com raiva, se sentando.

-E eu lá quero ver isso? Sai pra lá! – Duff fez careta e todos nós rimos, até mesmo o Slash.

5 minutos depois a nossa comida chegou.

-Caraca! Quanto você deu pra ela? 500 dólares? – Steven estava de queixo caído.

-Eu acho que a minha costeleta ainda está crua! – Slash remexeu no seu prato, examinando a costeleta.

-Que isso! Come logo que tu nem sente! – Izzy respondeu.

E foi isso que nós fizemos, comemos tudo.

-Duff, as vezes eu acho que tu é gay amigo! – Slash disse, rindo da cara do ruivo.

-Shut up Slash! Ainda tá assim por causa daquilo?

-Na verdade não. Mas esses dias eu venho pensando na maneira como tu reage em algumas situações...

-Porra, ele que passa dias apenas pensando em mim, e eu que sou o gay! É foda viu! – Duff riu e nós também.

-Porra Duff! Me escuta... – Quando o Slash ia começar a falar seja lá o que for que ele ia falar, a Malu começa a chorar.

-É fome! No hospital ela só tomou meia mamadeira, vou esquentar essa aqui. – Duff deu um jeito de escapar, pegando a bolsa da Malu e indo falar com uma atendente, devia estar pedindo para esquentar o leite.

Enquanto isso eu peguei a Malu e comecei a passear com ela pelo restaurante, ela se aquietou um pouquinho, mas ainda resmungava de vez em quando.

-Hey ruivo! – um cara estranho e do dobro do meu tamanho me chamou.

-Hum? – perguntei chegando um pouco perto, se ele quisesse me bater ou coisa do tipo( como já aconteceu inúmeras vezes), ele veria a Malu e deixaria a pancadaria pra outra hora, assim eu espero pelo menos.

-Você não é aquele vocalista que teve um filho?

-Na verdade, são dois. – corrigi.

-E cadê o outro? – ele olhou para os meus braços, como se Matheus fosse pular para o meu colo.

-Lá em cima com o pessoal, ela estava chorando então eu a trouxe para dar uma volta.

-Eu posso vê-la? Juro que não sou jornalista! – fiquei com medo de que se eu me aproximasse muito, ele fizesse alguma ciosa com ela. Mas também, eu pensava que se eu virasse as costas e saísse, aconteceria alguma coisa pior. Resolvi me aproximar lentamente, se ele fizesse algum movimento brusco, eu sairia dali.

-Sabia que eu também tive um bebezinho recentemente? Ele se chama Charles, tem uma semana só. – ele me surpreendeu com essa.

-Hum, e onde ele está?

-Com a mãe dele, nós meio que brigamos hoje e eu vim pra cá. – ele disse triste.

-É uma pena, mas eu tenho certeza de que qualquer que seja o motivo de vocês terem brigado, um filho é mais importante, não? – perguntei finalmente perdendo o medo, e me aproximando mais.

-Verdade cara, e onde estar a mãe dessa belezoca? – ele perguntou.

-No hospital, ela sofreu um acidente e ainda não se recuperou.

-Que barra cara! E a imprensa não dá trégua também né? Toda vez que eu ligo a Tv estão falando de você ou sua banda, qual é o nome mesmo?

-Guns N’ Roses.

-Ah! É mesmo! Foi mal cara!

-Sem problema. – falei e vi o Duff acenando. – Eu vou lá com o pessoal, a Malu tá com fome.

-Tudo bem, melhoras pra tua mulher! – Quem dera.

-Obrigado, e você devia se acertar com a sua também!

Sai dali e voltei com o pessoal.

-Quem era aquele? – Steven perguntou, foi só aí que eu me toquei que não perguntei o nome dele.

-Sabe que eu nem sei Stee? Esqueci de perguntar! – fui sincero.

-E depois sou eu o lesado da história! – Steven reclamou.

-Shut up Adler! – falei jogando a frauda de pano da Malu em cima dele.

-Dá logo a mamadeira pra ela, antes que esfrie. – Duff me deu a mamadeira e Steven me devolveu a frauda.

Depois que a Malu já estava alimentada, nós resolvemos ir embora. Dividimos a conta – como sempre – Slash foi o único que não pagou, alegando ter pago a sua parte na “gorjeta” que ele deu pra garçonete.

Quando chegamos em casa, para o nosso alivio, não tinha nenhum jornalista por perto e os seguranças abriram a porta tranquilamente.

-Você acha que hoje eles vão dormir a noite inteira? – Duff perguntou pra ninguém em especial.

-Hoje eles passaram a metade do dia dormindo, nem devem ter mais sono. – falei pegando o Matheus da cadeirinha.

-Tem razão. – Duff perdeu a esperança de dormir.

-Porra, justo hoje que eu to com um puta sono! – Stee coçou o olho esquerdo.

-Stee, vamos ser sinceros, você está SEMPRE com sono. – Izzy o corrigiu.

-Não é verdade! Não é sempre que eu to com sono! – Stee protestou.

-É mesmo? Então me diz, quando é que tu não tá com fome? – Slash o olhou cético.

-Quando eu to comendo! – Steven respondeu com um sorriso vitorioso e todos nós reviramos os olhos.

-Steven... – Izzy começou e todos nós completamos.

-VAI TE CATAR!!

“Nada é em vão. Tudo o que passa em nossa vida cumpre o seu papel, sempre”


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Notas finais do capítulo

Bom, essa é a segunda vez que eu estou tentando postar esse capitulo, na primeira eu não sei que merda eu fiz, que apagou tudo e agora eu estou tendo que refazer essa nota final.
Pois é, eu queria pedir desculpas pela demora, mas é que eu realmente estou sem tempo.
Pra quem se interessar na minha monótona vida pessoal, eu queria dizer que não moro com os meus pais - que por acaso, são separados - eu moro com a minha avó e a cada fim de semana eu vou pra casa da minha mãe, menos no do dia dos pais, que eu fui pra casa do meu pai.
Então por isso, eu não tenho postado os capitulos como deveria, peço mil desculpas.
Outra coisa que eu queria dizer é que esse capitulo não saiu como eu planejava, pra mim, ele sinseramente está uma merda, confesso que a unica parte que eu gostei foi a da Erin com o Axl, por que o resto eu estava querendo excluir, quase o fiz, mas aí pensei que se eu fosse escrever outro, demoraria muito mais e voces iam querer me matar, então foi esse mesmo.
Eu também queria perguntar pra voces o que voces esão achando do Ozzy, eu particularmente o coloquei aí depois de ler a biografia dele. Falando nisso, alguém aí já leu?
Se leu, por favor, comente o que achou, se não leu, leia! Por que é muito foda! Eu me matei de rir em algumas partes. Voce meio que passa o livro inteiro se perguntando: Como esse porra consegue estar vivo até hoje?!
E pra finalizar, eu queria comentar uma coisa que me deixou muito feliz e muito triste ao mesmo tempo, não sei se voces ficaram sabendo, mas o Loaded vem pro Brasil esse ano, e não só uma vez, mas duas, e na segunda eles vão fazer dois shows, essa é a parte boa.
A parte ruim - pra mim, é claro - È que eu não vou! Nem pro SWU, que vai ser no dia 14 de novembro desse ano. Nem pra Porto Alegre, no Pepsi on Stage, nem pra Curitiba.
Bom, acho que era isso que eu queria falar, e se voce leu até aqui, o que custa comentar né?
Beijos