Youre Everything escrita por Lady Iero


Capítulo 19
One party, one kiss, one kid


Notas iniciais do capítulo

Primeiro queria agradecer a The_MissNothing, que se ofereceu para ser a namorada do nosso querido Izzy.
Espero que gostem.
P.S. O título está completamente sem noção!



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PDV Axl

Que merda! Agora só faltava essa pra completar o meu dia! Parei o carro ali mesmo e desci, Amy fez o mesmo, pegamos as crianças das cadeirinhas e nos dirigimos ao pseudo-tumulto que se formava em frente de casa, pelo menos não tinha ninguém da imprensa, eu espero.

Observei os quase 5 carros pretos que estavam parados na frente da minha casa, todos é claro, com o brasão dos Everly, eu já tinha visto o símbolo em inúmeras jóias da Erin.

Logo os meninos também estacionaram o carro atrás do meu e também desceram, Izzy se apressou e pegou a Malu do meu colo.

Dirigimos-nos para o que parecia ser o carro central, que estava parado exatamente na entrada de casa. Olhando de longe, parecíamos mesmo uma gangue, a única coisa que amenizava eram as duas crianças e a loira baixinha que eu chamava de irmã.

Assim que chegamos perto, um segurança saiu do carro e abriu a porta para a Venetia.

–A que devo a honra de sua visita? – perguntei me lembrando que essa era a primeira vez que ela aparecia depois do enterro.

–Vou ser direta, tenho aqui comigo – nessa hora, um assistente lhe entregou um papel – Uma ordem judicial de guarda das crianças. – falou balançando a merda na minha cara.

–Tá de brincadeira, né? – Duff perguntou por mim. Eu agarrei o papel e comecei a ler, realmente, a velha estava falando a verdade. Mas peraí!

–Aqui diz que você me acusa de expor as crianças a uma má influencia. – falei chocado.

–Surpreso? – perguntou sarcástica.

–Claro! Pode dizer qual é a influência? – perguntei.

–Claro, nos dias em que estive aqui, reparei que vocês falam muitas palavras de baixo calão e xingamentos, achei garrafas de Jack Daniel’s e algumas caixas de cigarros. A roupa que vocês vestem é inapropriada e a forma que preparam a comida dos bebês também. Trazem más influencias de pessoas pra casa. – deu um olhar significativo para a Amy.

–Desde quando a minha irmã mais nova é uma má influencia? E nós já paramos de beber e fumar a muito tempo! Nossa roupa não afeta em nada a criação dos meus filhos e nós tomamos todo o cuidado possível na hora de fazer as mamadeiras dos bebês! – falei.

–Que pena que não foi isso o que o juiz pensou! – disse debochada.

–Não pensou porque você distorceu os fatos! Eu não vou entregar os meus filhos a ninguém! – falei e seu sorriso presunçoso saiu, dando espaço a uma cara furiosa.

–O que? Isso é uma ordem judicial! Você não pode simplesmente ignorar isso! – falou.

–Mas eu vou! – falei também furioso – e eu exijo uma audiência antes de qualquer coisa! – falei ao ver seus seguranças se aproximarem – E se um deles tocarem em algum de nós, eu vou te denunciar por invasão de propriedade particular, agressão por terceiros e sequestro.

–Sequestro? – Perguntou arqueando uma sobrancelha.

–Sim, você vai levar meus filhos sem permissão. – falei e ela bufou.

–Audiência amanhã às 9 horas da manhã, por sorte, eu imaginei que você diria isso. – Falou dando meia volta e entrando no carro principal, que passou por nós praticamente levantando poeira.

Bufei entrando em casa logo atrás dos meninos, isso não ia ficar assim! Literalmente me joguei no sofá com a cabeça entre as mãos.

–Alguém sabe um numero de um bom advogado? – ouvi Slash dizer.

PDV Amy

–Não, mas eu vou ligar pra alguns amigos nossos, pelo menos um deles tem que ter! – Steven disse e subiu correndo.

–Eu vou ligar pro Ozzy e depois vou pedir alguma coisa pra gente comer. – Slash disse e também saiu, em direção a cozinha.

–Eu vou falar com os seguranças, eles já deviam saber que é expressamente proibido alguém entrar aqui sem a nossa permissão, ainda mais quando todos nós saímos. – Izzy disse e também saiu.

–Eu vou trocar a Malu, ela fez o numero indesejado. – Duff falou e também saiu, deixando na sala: eu, o Axl e o Matheus.

–Maninho... – me aproximei do ruivo, mas ele me parou com um gesto.

–Faz um favor pra mim, Amy? – perguntou.

–Claro. – respondi automaticamente.

–Leva o Matheus lá pra cima e dá banho nele, por favor. – falou sem me olhar nos olhos.

–Mas Cherry, você precisa de mim, aqui com você... – insisti.

–Por favor. – pediu me olhando nos olhos, eu entendi que ele queria ficar sozinho, pra pensar melhor.

–Ok – suspirei com pesar e peguei o Matheus no colo, subindo as escadas sem muita pressa. Ao chegar ao quarto do pequeno, o coloquei dentro do berço e me dirigir ao banheiro.

Enchi sua banheirinha e joguei um pouquinho de sabonete, pra ficar cheirosa. Medi a temperatura e voltei ao quarto cantarolando uma musica qualquer que me veio à mente, na verdade, agradeço a Deus por o Matheuzinho não entender o que a musica queria dizer. Estava tão distraída com meus pensamentos que não notei mais uma presença na soleira da porta, me observando.

–Sabia que você fica sexy quando canta? Ainda mais um musica dessa. – uma voz rouca falou, me assustando.

–Duff! – o repreendi, um pouco envergonhada. Afinal, eu estava cantando Closer, do Nine inch Nails, e a musica não era, digamos assim, como uma canção de ninar.

–Que foi? – se fez de desentendido – Sua voz é extremamente sexy e provocante – Ele ia se aproximando mais e mais enquanto falava – E a musica também, ou seja, você fica totalmente desejável cantando essa musica por aí.

–Sério? – respondi divertida, e só pra provocar, voltei a cantar o refrão da musica. – I want to fuck like an animal*. – falei bem próxima dele, que arfou.

–Não me provoca sua pintorazinha de rodapé. – avisou sorrindo malicioso.

–You can have my everything** – cantei com uma mistura de malicia e provocação no tom de voz

–Tem certeza? – perguntou colando seu corpo ao meu. Pude sentir seu coração batendo rapidamente, no mesmo ritmo que o meu. Sua respiração acelerada batia em meu rosto, como ele estava com a cabeça um pouco inclinada, consegui ver seus lábios entreabertos e seus olhos transbordando luxuria e desejo.

Sinalizei que sim com a cabeça, em uma resposta muda a sua pergunta, mas o infeliz ainda falou:

–Amy, você...

–Cala a boca, Madonna! – o puxei pela nuca e selei nossas bocas.

Ele prontamente sugou meu lábio inferior, mordiscando-o levemente, me fazendo ter arrepios. Sua língua contornou meus lábios, em um pedido mudo de passagem, a qual eu prontamente cedi, é claro. Agarrei seus cabelos enquanto ficava na ponta dos pés, lhe permitindo aprofundar ainda mais o beijo. Minha unha sem querer roçou em sua nuca, fazendo-o soltar um gemido de prazer, ainda no beijo. Ele agarrou minha cintura, me ajudando a ficar mais ou menos de sua altura. Nossas línguas travavam uma guerra entre si, me deixando ainda mais extasiada. Depois de alguns minutos, nossos pulmões imploravam por ar, o que nos fez parar o beijo para respirar, com nossas testas coladas. Nos encaramos arfantes e trocamos um sorriso cúmplice.

–Madonna? – chamei, tirando sua atenção de meus lábios e trazendo-a até meus olhos.

–Sim?

–O que você veio fazer aqui afinal? – perguntei e do nada ele deu um pulo tão alto que eu quase caí pra trás, felizmente ele me segurou. Mas logo se afastou de mim e começou a andar de um lado para o outro do quarto do Matheus.

–A Malu! Eu deixei a minha princesinha sozinha! Ela deve estar me odiando agora! – falou quase arrancando os cabelos.

–E o que você veio fazer aqui? – falei tentando ajudar, mas me segurando para não rir.

–Lenços umedecidos! Acabaram os da Malu e eu vim pedir emprestado do Matheus! Mas aí e eu vi você e... – ele finalmente achou o pote azul. – Bom, aí você sabe o que aconteceu. – falou piscando pra mim e saiu correndo do quarto.

–É cada um que aparece, né Matheus? – falei pegando o pequenininho no colo – Vamos tomar banhinho.

Tirei sua roupinha, assim como a frauda e coloquei dentro da banheirinha, por sorte, a água ainda estava morna. O Matheus sempre gostava dos banhos, por isso sempre brincava com a água, mas por ainda ser muito pequeno, tínhamos que tomar extremo cuidado com isso.

Ouvi passos se aproximarem e entrarem no banheiro, não virei, mas imaginei quem era.

–Agora acabou o que? A frauda? – perguntei risonha, ensaboando o pequenino.

–Uh? – definitivamente não era o Duff, me virei rápido e vi um tiozinho loiro um pouco estranho, por isso fiquei na defensiva.

–Quem é você? Quem te deixou entrar aqui? – perguntei pronta pra tirar o Matheus da água e saí correndo.

–Relaxa Ames, esse é o Mikey, irmão do Gee. – Frankie apareceu do lado do loiro, suspirei aliviada, não era nenhum maníaco afinal.

–Prazer, Amy. – falei tirando o Matheus da água (agora porque o banho acabou mesmo).

–Prazer, Mikey. – sorriu e eu também.

–Deixa que eu te ajudo. – Fran entrou no banheiro e pegou a toalha do Matheus, me ajudando a enrolá-lo na mesma. Depois que ele já estava parcialmente enxuto, saímos do banheiro.

–Cadê o Gee? – perguntei.

–Tá lá embaixo – a voz do Frank saiu abafada, pois ele estava procurando uma roupa pro Matheus.

–Nós viemos trazer o numero da nossa advogada. O Stie ligou pra gente. – Mikey respondeu.

–Ótimo, menos uma coisa pra nos preocupar. – falei enquanto terminava de enxugar o Matheus e passava a pomada contra assaduras.

–Acho que essa tá boa. – Frankie apareceu com uma calça branca e uma blusinha azul bebê com uns desenhinhos.

Peguei a roupinha e vesti o Matheus, enquanto isso, o Mikey falava com alguém no celular, rapidamente desligou e se virou pra gente.

–Era o Gee, ele não está entendendo a minha letra! – falou revirando os olhos e sai resmungando alguma coisa como: “Não é todo mundo que tem a letra perfeita como esse...”

Frank e eu rimos.

–Amy, posso te fazer uma pergunta um pouco estranha? – a olhei confusa.

–Claro.

–Você passou batom hoje de manhã?

–Uh? – isso era o estranho? – Passei sim, acho que vermelho, por quê?

–É que tá na cara que você andou se agarrando com alguém ainda agora, porque está tudo borrado. – ruborizei e fiquei sem onde enfiar a cara. Minha reação não foi nem pelo comentário, e sim, por saber que se o Frank não tivesse me avisado, eu iria descer assim...

–Ah...- falei olhando para os lados, a procura de alguma coisa.

–Me dá o Matheus aqui. – Ele pegou o Matheus e eu fique livre para andar pelo quarto, procurando algum papel ou coisa do tipo.

–Por que você não usa o lenço umedecido do Matheus? –Frank perguntou e eu sorri, mas logo lembrei que não seria possível.

–No momento não posso, o Duff passou por aqui ainda agora e pegou o pote... – distraída, acabei falando o que não devia.

–E ele te viu assim e não falou nada? – perguntou, como eu estava de costas, não vi sua cara, mas aposto que ele estava com um sorriso pervertido no rosto.

–É que... – minha desculpa esfarrapada foi interrompida quando a porta se abriu.

–Tá aqui – Duff falou entrando no quarto e me estendendo o pote, ele estava de costas para o Frank, temi que ele falasse o que não devia – Amy, sua boca esta... – Não terminou a frase, passando os dedos por meus lábios, sem saber onde enfiar a cara, olhei para os lados e vi Frank com um sorriso malicioso maior do que a cara.

–Borrada de batom, assim como a sua. – Frank falou e Duff deu um pulo pra trás, se assustando. Se eu não estivesse tão envergonhada, teria rido do susto dele.

–Frank? – perguntou assustado.

–Duh! Pensou que fosse quem? Um Umpa-Lumpa? Eu sei que sou um pouco baixinho, mas aí já seria sacanagem! – revirou os olhos, divertido.

–O que você está fazendo aqui? – perguntou desconfiado.

–Eu só vim ajudar a Amy com o Matheus, não precisa ficar com ciúmes! – Fran provocou e Duff se aproximou dele.

–Eu não estou com... – Parou assim que viu sua cara no espelho – Cadê o pote que eu te dei? – perguntou se virando pra mim em um átimo, mudando de assunto descaradamente. Frank gargalhou.

Abri o pote e tirei alguns papeizinhos e lhe dei, tirando alguns pra mim também. Depois de alguns minutos, nossas caras estavam finalmente limpas, mas em compensação, minha boca cheirava a bunda de neném.

–Deixou a Malu sozinha de novo? – perguntei preocupada.

–Claro que não! O Slash tá tomando conta dela. – respondeu sem me olhar.

–Vamos descer. – praticamente implorei e os dois assentiram, o terceiro ainda não compreendia a situação, mas tenho certeza de que sentia a tensão no ar.

PDV Axl

–Tem certeza de que essa moça é confiável? – Acho que era a décima quinta vez que eu questionava o Gerard.

–Sim, ela é uma prima distante do Ray, que sempre cuida dos nossos processos, com a relação aos direitos e tudo mais. Ela é uma ótima profissional, super educada e eficiente. Eu até conversei com ela e ela me disse que caso você aceitasse o trabalho dela, estaria aqui quando você precisasse. – Ele respondeu, super eficiente. Devo dizer que Gerard era como Izzy, super calmo e relaxado, e apesar de ter repedido a mesma coisa várias vezes, continuava paciente.

–Obrigada Gerard, vou ligar pra ela agora mesmo. – Falei finalmente criando coragem, eu estava querendo adiar aquele momento o máximo o possível, odiava advogados, parecia que eles nunca iam com a minha cara. E também, eu sabia que quando chamasse o advogado, no caso, a advogada, tornaria essa guerra real. E sinceramente? Eu não queria isso, odiava tribunais também, odiava juízes e policiais.

Mas eu tinha que enfrentar isso, pela Erin, pelos meus filhos, pela banda, pela Amy. Eles eram os que me davam força e coragem, era neles que eu ia me agarrar, para não desabar.

–Você sabe que nós só fizemos a nossa obrigação. – falou se levantando – Bom, agora que nossa meta foi cumprida, é hora dos Killjoys se recolherem. – disse sorrindo e se dirigiu a porta, Mikey o seguiu, mas não sem antes me dar um abraço e me desejar boa sorte.

–Espera, vocês iam embora sem mim? – Uma voz indignada surgiu da escada, a principio, pensei que era do Duff, porque ele e a Amy desciam, mas assim que chegaram ao pé da escada, vi Frank, que esteve o tempo todo atrás do Duff, mas logo, sendo escondido pelo gigantismo do loiro (ou deveria dizer o pseudo nanismo do moreno?).

–Frank, meu caro, escute o que eu digo: nunca mais se ponha atrás de alguém mais alto que o normal, ou você sairá perdendo. – Mikey falou enquanto os outros riam, até eu acompanhei.

–Cala a boca sua tutuarana! – Frank replicou, mandando língua para o Mikey e se aproximando de mim – O que você decidiu? Vai ser mesmo a Sarah ou você pretende chamar outro advogado? – perguntou direto.

–Eu vou ligar para a Sarah e nós vamos conversar, quem sabe não é ela? – respondi pensativo, pra falar a verdade, Sarah era a única aposta confiável que tínhamos, ia ser ela de qualquer jeito.

–Faça me o favor Axl! – o menor revirou os olhos, impaciente – Isso não é um encontro! Ou você a escolhe, ou não. Não precisa conversar, nem ver, muito menos fud... – antes que ele terminasse a frase, lhe calei com uma das mãos.

–Eu sei que não, mas eu não posso dizer que é ela quem vai ser a nossa advogada sem nunca nem ter ouvido a sua voz! – por incrível que pareça, eu não fiquei irritando com o comentário, nem ofendido. Eu já conhecia o Frank há anos, e o conhecia o suficiente para saber que o Frank era assim, falava o que lhe vinha à cabeça na hora.

Ele deu de ombros.

–Pensa bem. Nós já vamos. Thau. – falou sorrindo e me dei um abraço, logo depois fez isso na Amy e no Duff, esse ultimo retribuiu um pouco surpreso.

–Thau boys, thau girl, thau little baby. – deu um beijo na bochecha do Matheus e saiu, acompanhado do Mikey e do Ger.

–Quem quer almoçar? – Slash apareceu sorridente na sala, com a Malu no colo. Mas nos olhou confuso – Cadê os outros três?

–Acabaram de ir embora. – Duff falou.

–Vocês não o convidaram para almoçar? – perguntou indignado.

–Eu estava quase ME convidando pra ir almoçar com eles! Sinceramente Slash, eu não confio nas suas escolhas de almoço. – Duff falou.

–Eu já te disse milhões de vezes que aquele dia não foi minha culpa! Foi o cozinheiro que entendeu que a gente queria lesmas à milanesa! – falou e infelizmente eu me lembrei daquele trágico dia, o pior foi que eu, o Steven e o Izzy comemos uma boa parte do prato, até o Duff chegar correndo, com o Slash em seu encalço, os dois estavam mais do que verde. Na hora em que contaram o que realmente era o nosso prato, vomitamos ali mesmo, e eles nos acompanharam, devo dizer que foi um dia bem nojento!

–Que nojo! – Amy falou, fazendo careta.

–Mas não se preocupem, hoje eu pedi churrasco brasileiro! – falou sorrindo, mas pude conter e sorri de volta. Eu sentia saudades do Brasil.

–Churrasco brasileiro? Como é isso? – Minha irmã perguntou.

–Não vou falar ou então vou estragar a surpresa, mas você vai amar! – respondi.

–E pra você Duff, pedi lasanha vegetariana. – Duff sorriu agradecido.

–Que horas vai chegar? – Amy perguntou, ela já devia estar ansiosa.

–Já deve estar chegando!

[...]

PDV Amy

–Hoje é a sua vez de ficar com o Matheus! – Stie disse e me passou o Matheus – Eu vou dormir, até amanhã! – falou me dando um beijo na bochecha e outro na do Matheus, pra logo em seguida saí do quarto.

Suspirei e me sentei na poltrona, com o Matheus deitado nas minhas pernas, de frente pra mim.

–Hoje nós tivemos um dia e tanto, não? – falei enquanto fazia massagem em seus pezinhos, ele sempre relaxava. Como ele já estava alimentado e de banho tomado, o meu trabalho era só fazê-lo dormir, “nada demais”.

Eram 8 horas da noite, nós estávamos querendo fazer as crianças dormirem cedo, pra pegarem um ritmo, mas quem disse que isso deu certo?

Bom, enquanto estou aqui fazendo massagem no Matheus, vou lhe contar como foi o restante do dia, na verdade, vou resumir as partes importantes: À tarde, Axl ligou para a tal Sarah e eles conversaram bastante (bem a cara do meu irmão), ela entendeu o nosso lado e por fim, ficou decidido que ela seria nossa advogada. Como ela mora um pouco longe e já estava ficando tarde, ficou decidido que ela viria aqui amanhã de manhã.

Quanto a audiência, meu irmão ligou para o Sr. Everly e ele disse que a audiência não seria amanhã (já que é domingo) e sim, que seria na segunda-feira, segundo ele, sua mulher apenas se enganou em relação a data. Descobrimos também, que essa audiência já estava marcada a muito tempo, e que a tal Venetia só não tinha nos avisado antes, pra não dar tempo de nós conseguirmos um bom advogado. Sinceramente? Espero que ela esteja errada.

O Ozzy retornou a ligação, ele tinha achado a interpol com muita dificuldade e descobriu que estava em Roma (até agora ele não sabe como foi parar lá) e que chegaria aqui amanhã, por causa do fuso-horário e tudo mais.

Quanto ao meu beijo com o Duff, eu ainda não sei o que pensar, sempre soube que todos da banda eram muito galinhas, e apesar das investidas do Slash, ele sempre me respeitava por saber que sou a irmã do Axl. E com Duff foi tão... rápido, na verdade, desde que cheguei aqui eu venho tido uma ligação estranha com ele, mas nunca entendi direito o que era. Não entendo até agora. Mas eu já decidi, vou me comportar como se nada tivesse acontecido, afinal, a única pessoa que sabe o que aconteceu fora a gente é o Frank, e eu tenho certeza de que ele não vai contar pra ninguém sem a minha permissão.

Bom, acho que foi só isso de interessante que aconteceu hoje.

Olhei pra baixo e vi o Matheus dormindo profundamente em meu colo, sorri e o coloquei no berço, ele se mexeu um pouquinho, mas voltou a dormir, olhei no relógio: 9 e meia, 40 minutos mais cedo que ontem. Liguei a babá eletrônica e saí do quarto dele, indo para o da Malu, olhei pela brecha e vi o Axl olhando para o berço. Eu sabia sem nem me aproximar que ele olhava para as feições da Malu e se lembrava da Erin, era sempre assim, toda noite.

Suspirei e fui para o meu quarto, apesar da hora, dormi assim que deitei no travesseiro.

PDV Izzy

–Vamos cara! – Slash insistia enquanto eu tentava dormir.

–Já falei que não to afim. – falei deitando na minha cama.

–Deixa de ser mole! Eu vou chamar o Duff e nós vamos sair. – decidiu, sem me dar chance de escolha – Hoje a noite é do Axl e da Amy mesmo, então nós estamos livres.

–Por que você não chama o Steven? – perguntei.

–Ele passou a noite toda acordado ontem, já deve estar no décimo sono á essa hora. – explicou e foi em direção à porta. – Quando eu voltar, quero te ver com uma calça de couro e uma das tuas blusas estranhas de manga comprida, sem mais! – ele bateu a porta e me deixou sozinho no quarto.

Suspirei e me levantei, por experiência própria, eu sabia que se voltasse a dormir, seria muito pior quando ele voltasse. Fiz o que ele mandou, coloquei uma calça de couro, uma blusa branca de magas compridas com um colete preto por cima. Peguei minha boina e meus óculos escuros, foda-se se está de noite!

Calcei meus sapatos e desci, quando cheguei ao pé da escada, encontrei com Slash, ele já estava indo em direção ao meu quarto.

–Que bom que você já está pronto! O Duff também já está quase, me espera lá embaixo! – passou por mim e foi em direção ao quarto do Duff, pelo menos ele já estava pronto!

Desci e me sentei na sala, o jeito era esperar mesmo.

PDV Duff

–Já tá pronto, Duff? – Slash bateu na porta do meu quarto e eu rapidamente tranquei a porta.

–Já vai Slash. – falei pegando a Malu no colo, ela não gostava de ficar deitada na cama.

–Ainda não tá pronto? O Izzy já desceu! – falou.

–Eu, er, vai demorar um pouco! O que acha de ir na frente sem mim? Depois eu apareço! – prometi andando com a Malu, por favor princesa, não é hora de fazer barulho, ok?

–Duff? O que aconteceu? Você já estava pronto ainda agorinha!

–Merda! – murmurei baixinho, e eu lá tenho culpa da Malu ter acordado e começado a chorar?

–Duff? – voltou a chamar e antes de eu responder, a Malu dei um gritinho feliz, ela finalmente tinha colocado o meu cordão na boca.

–Oh merda! – repeti um pouco mais alto e a Malu me olhou curiosa.

–Duff? Tem alguém ai com você? – perguntou forçando a maçaneta, sorte que eu tranquei.

–Não! Eu já estou... – antes que eu terminasse, a Malu começou a reclamar em voz alta.

–Tem alguma criança aí com você? Duff, abre essa porta seu merda! – ele forçou a maçaneta com mais força e antes que ele arrebentasse a porta ou acordasse alguém, eu abri.

–Oi – dei um sorriso amarelo e ele me olhou confuso.

–Sua camisa está toda babada! O que aconteceu? Por que a Malu não está com o Axl? – perguntou alto e eu me apressei em tapar sua boca.

–Shhh! Quer acorda o ruivo? – perguntei zangado – Foi o seguinte, eu estava passando pelo quarto da Malu e ouvi um barulho estranho, quando eu entrei, encontrei ela acordada no berço se mexendo e mexendo os braços, como faz quando quer ir com alguém, antes que ela chorasse e acordasse o Axl, eu a trouxe pra cá. – expliquei.

–E por que você não acordou o Axl? Hoje é o dia dele ficar com a Malu! – reclamou.

–Eu sei! Mas se eu acordasse ele, bye-bye pra nossa saída né? Você sabe que ele nunca aprovaria isso. – falei e ele finalmente entendeu meu ponto.

–Verdade, e eu não quero escutar ele falando e falando no meu ouvido antes mesmo de sair! Bom, tive uma ideia! – falou sorrindo.

–O que? Eu vou fazer a Malu dormir de novo e já desço, já tenho tudo pensado! – falei sorrindo e ele arqueou uma sobrancelha, acho que percebeu que a Malu não ia dormir tão cedo.

–Eu disse que tenho um plano! Me dá a Malu a aqui. – eu dei a Malu pra ele – Troca essa blusa babada e me encontra lá embaixo, eu já desço! – falou saindo do quarto, eu dei de ombros e troquei de blusa. Eu estava com uma calça de couro e vários cordões e pulseiras, coloquei uma blusa preta com os dizeres “Slut”*** em vermelho e desci.

Encontrei com Izzy vendo TV na sala.

–Cadê o Slash? – perguntou.

–Hum, resolvendo um contratempo, mas ele já desce! – garanti e sentei ao seu lado, colocando os pés na mesinha.

–Eu já te disse que é melhor tu não usar mais essa blusa, qualquer dia vão te confundir com um prostituto! – falou e eu dei de ombros.

–Se isso acontecer e ela for gostosa, eu não ligo! – falei e ele revirou os olhos.

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Slash desceu, e para a minha surpresa, a Malu estava junto.

–Que porra é essa? – perguntei vendo a minha princesinha, ele colocou nela uma mini jaqueta de couro, um mini all star, uma blusinha do Avenged Sevenfold e uma mini jaqueta de couro. Ele ainda cortou uma bandana do Axl e colocou na cabeça dela.

–Gostaram? Ia ser meu presente de natal para o Matheus, mas ficou bem estiloso nela, não? – perguntou sorrindo, eu ainda incrédulo.

–Ela vai com a gente? – Izzy perguntou quase tendo um treco, eu estava no mesmo estado.

–Sim, ela não vai dormir agora, culpa do Axl que deixou ela dormir a tarde inteira, não tá vendo ela te olhar com esse olhão verde arregalado? – perguntou indo em direção a porta, eu rápido me apressei e entrei na sua frente.

–Desculpa Slash, mas a gente não vai sair com ela. – falei.

–Vamos gente! Eu garanto que a gente não vai pra nenhum bar! – prometeu e eu relaxei um pouco.

–Então a gente vai pra onde?

–Pra festa de aniversário do Synister Gates! Ou por que você acha que eu coloquei essa blusa nela? – perguntou e eu me lembrei que ele tinha convidado a gente mesmo.

–Oh, eu falei que eu ia, acredita que eu tinha me esquecido? – Izzy falou um pouco constrangido.

–Viu só? Vamos galera, olha o que eu tenho. – pegou da bolsa da Malu, um tapa ouvido, daqueles bem fofos sabe? Quando ele colocou nela, ela ficou tão linda!

–Ok, você venceu. – falei abrindo a porta.

–É assim que se fala! – Slash disse me dando a Malu e a bolsa – Eu dirijo!

Nós fomos no carro dele, coloquei a Malu na cadeirinha, mas ela não queria ficar lá de jeito nenhum.

–Princesa! Assim não dá! – reclamei quando ela estava se debatendo para eu não fechar o cinto.

Eu fui atrás com a Malu, enquanto Slash e Izzy iam na frente.

–O que foi? – Izzy perguntou olhando pra trás.

–A Malu não quer ficar na cadeirinha dela! – falei finalmente conseguindo fechar o cinto sem machucá-la, assim que ouviu o clique, ela abriu o berreiro.

–Mas que merda! – Slash se virou pra gente – O que você fez Duff?

–Eu? – reclamei ofendido – Ela que não quer ficar na cadeirinha!

–Cacete! Ela tem a garganta do pai! – Slash reclamou e eu tive que assenti, ela gritava como se estivesse sendo torturada.

–Duff, tira ela daí e põe ela no teu colo, vê se é isso o que ela quer. – Izzy disse e eu o olhei receoso.

–Melhor não Izzy, você sabe que é perigoso. – falei e ele me olhou irritado.

–É claro que eu sei! Mas caso você não saiba, a casa do Brian fica á 40 minutos daqui, então não me venha com isso que eu tenho certeza de que você não quer ouvir ela berrando todo esse tempo!

Com essa eu tinha que concordar, muito relutante, tirei a Malu da cadeirinha. Assim que ela se viu em meu colo, parou de chorar e sorriu.

–Você está ficando muito mimada hein criança! Só quer saber de colo e de colo! – eu tentei sentar em no meu colo, mas ela começou a reclamar. – E ainda por cima não quer ficar sentada! – falei colocando ela em pé no meu colo e a segurando.

–Slash, reduz a velocidade, ok? Ela está em pé aqui. – falei e ele diminuiu um pouco, mas ainda continuava rápido, revirei os olhos, mais do que isso ele não reduziria.

Peguei meu celular pra ver as horas e a luz da tela acabou iluminando o carro, que estava um pouco escuro devido a rua mal iluminada.

Quando a Malu viu toda aquela claridade, começou a fazer barulhinhos de animação e agarrou meu celular. Como eu pensava que ela só queria brincar com ele, eu deixei que ela segurasse com as duas mãozinhas, já que ela finalmente sentou. Mas o negócio ficou feio quando ela colocou meu celular na boca.

–Hey Malu! Não, não! Isso não! – falei puxando de leve meu celular de sua boca. Ela me olhou de cara feia e resmungou, mas é muito mimada mesmo!

–Nem se quisesse dava pra negar que você é filha do seu pai! – resmunguei me referindo ao seu comportamento, não a aparência. Como se soubesse exatamente do que eu falava, ela começou a rir e eu revirei os olhos.

–Peraí! – falei pegando o celular devagar e limpando na minha blusa a baba. Ela começou a resmungar em sua linguagem de bebê, mas eu nem dei bola, apenas posicionei o celular na nossa frente e tirei uma foto. Ficou um pouco escura e ela ainda saiu com as sobrancelhas franzidas.

Coloquei o flash e de novo, posicionei em nossa frente, quando ela viu a luz, começou a sorrir e a foto ficou linda. Passamos o resto da viagem assim, tirando fotos e escutando musica que o Slash colocou.

Quando chegamos à casa do Brian, vimos um monte de carro na frente e musica um pouco alta vinda de lá de dentro. Coloquei o protetor de ouvidos na Malu e nós descemos.

Slash tocou a campainha e logo Syn apareceu.

–Brian! Parabéns cara! – Slash falou e ele sorriu.

–Cadê o resto da gangue? – perguntou.

–Ficou em casa, na verdade, eles nem sabem que a gente está aqui. – confessei e lhe dei um abraço, Slash lhe deu um presente e disse que era por todos.

–Não precisava cara, você sabe. – falou nos dando passagem – E quem é o bebezinho? – falou olhando para a Malu.

–A Malu. Filha do Axl. – falei e ele arregalou os olhos.

–É a menina? Já tem estilo desde cedo, né gatinha? – brincou olhando pra Malu, que só observava tudo atentamente.

–Olha o respeito com a minha afilhada! – falei lhe dando um soco fraco.

–É a cara do pai! – falou antes de mostrar um local pra gente ficar – Eu vou chamar os outros pra conhecerem ela, fiquem a vontade! – falou e saiu.

Olhei ao redor e vi que tinham várias pessoas, mas como a casa dele era bem grande, não ficou um amontoado de gente.

–Vou pegar uma bebida, alguém quer alguma coisa? – Izzy perguntou.

–Um refrigerante, sem álcool hoje! – falei.

–Um Martini. – Slash disse e Izzy assentiu, indo em direção ao bar. Olhei pra Malu e vi que essa não parava de colocar o meu cordão na boca, por isso tirei a chupeta da bolsa e dei pra ela. O problema é que ela não gosta de chupetas, por isso, assim que sentiu a borracha na boca, dei uma chupada e cuspiu, a chupeta voou longe! – revirei os olhos e peguei sua frauda de pano, limpando a baba que tinha ao redor da boca.

Depois de uns 5 minutos, Izzy voltou e trouxe nossas bebidas, pra mim, suco de laranja e o Martini de Slash.

–Eu vou ficar um pouco ali no bar, já volto – falou e saiu.

Zacky se sentou do nosso lado

–O Syn me falou da bonequinha! – falou olhando para a Malu – Que fofa!

–Quer pegar? – perguntei e ele me olhou com um pouco de receio – Não tem problema, é só ter cuidado. – me aproximei e coloquei a Malu em seu colo.

–Ok – ela nem chorou quando ficou no colo de Zack, mas parecia curiosa em olhar seus piercings.

–É melhor ter cuidado com isso. Ela tem a mania de puxar as coisas e colocá-las na boca. – avisei assim que vi as mãozinhas pequeninas irem de encontro ao rosto dele.

Ele a afastou um pouco do rosto.

–Ela é muito linda, se parece muito com o Axl – comentou a analisando – Mas não eram dois? – me olhou confuso.

–Sim, o Matheus está em casa, dormindo. – respondi e ele assentiu.

–Que pena, queria conhecer o outro herdeiro.

–Vocês podem passar lá em casa qualquer dia. – falei.

–Vou falar com os meninos. – nessa hora, Matt se aproximou e se sentou ao lado de Zacky, Synister estava logo atrás.

–Que tá rolando? Oi Duff! Cadê o resto do povo? – perguntou.

–O Izzy tá no bar. O Slash eu não sei – falei olhando pros lados e não vendo a criatura – E o resto ficou lá em casa.

–Por que? – perguntou desapontado enquanto Syn pegava a Malu no colo.

–Na verdade, o Stie ficou dormindo, já que ontem ele passou a noite inteira acordado e o Axl, bom, ele não sabe que a gente está aqui. Depois de amanhã ele tem uma audiência em relação a guarda dos gêmeos e é melhor ele ficar em casa. – respondi e ele assentiu.

–Como assim? Mais alguém quer a guarda? – Brian perguntou, preocupado.

–A avó deles, mãe da Erin. Desde antes da Erin morrer ela já queria a guarda, depois que a filha se foi, ela não perdeu tempo. – falei e eles me encaravam surpresos.

–Mas por que ela quer a guarda? Não aprova o jeito de vocês?

–Supostamente é isso. Mas sinceramente, eu acho que é por causa do dinheiro – confessei – o marido dela já não faz sucesso e a velha quer viver como uma dondoca. É óbvio que tem interesse no dinheiro.

–Concordo.

[...]

–Vocês tem certeza que já querem ir? – Johnny perguntou.

–Sim cara, já são 3 da manhã, a Malu já quer dormir. – respondi.

–Que pena, está cedo. Voltem aqui mais vezes! – Matt disse.

–Vocês que tem que ir lá pra casa! – falei e eles assentiram.

–Vamos ver um dia, provavelmente antes do natal.

–Ok, estaremos esperando por vocês! Thau.

–Thau.

Peguei as chaves do carro do bolso de Slash, esse já estava completamente bêbado, sendo amparado por Izzy.

Coloquei a Malu em seu carrinho, ela já estava dormindo. Izzy colocou Slash no bando de trás, ao lado da Malu e se sentou do meu lado.

Quando chegamos em casa não vimos nada de anormal. As luzes de dentro estavam apagadas, os seguranças disseram que mais ninguém saiu fora agente.

Entramos e estava tudo normal.

–Ok, vamos logo. – sussurrei pro Izzy, nós subimos as escadas bem devagar, Slash estava praticamente dormindo em cima de Izzy.

–Eu levo esse pro quarto. – Izzy levou o Slash para o quarto e eu fui em direção ao quarto da Malu. Estava tudo tranquilo.

Troquei rapidamente a roupinha dessa e a coloquei no berço, ela resmungou um pouco, mas voltou a dormir.

Sorri satisfeito e lhe dei um beijinho na testa, saindo do quarto.

Entrei no meu quarto e nem me dei o trabalho de ligar a luz, nem de trocar de roupa, apenas tirei minha blusa e me joguei na cama, pronto para dormir.

–Muito bem Sr. Mckagan, quer palmas? – dei um pulo da cama, quase caindo no processo.

–Que porra é essa? – perguntei enquanto acendia a luz.




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Notas finais do capítulo

*Eu quero te foder como um animal.
** Você pode ter tudo de mim.
*** Slut quer dizer puta/puto em inglês.
Bom, eu tinha me esquecido que esse capitulo já estava pronto, foi mal.
O que acharam?
Beijos
Jana_Moura