O resto daquele dia passou normalmente. Cebola foi jogar futebol com os amigos para esquecer um pouco dos problemas que o atormentavam. As meninas foram junto para fazer um tipo de torcida organizada para animar o jogo dos garotos. Cebola não conseguiu jogar muito bem, pois ainda sentia muitas dores no corpo devido aos ferimentos. Quando o jogo terminou todos foram para casa, menos Cebola e Mônica. Eles ficaram no campinho para namorar um pouco. Eles se beijavam.

Mônica – Fiquei tão preocupada com você ontem.

Cebola – Eu sei.

Mônica – Imaginar você sozinho no meio de uma floresta.

Cebola – Mas Mônica, um Lobisomem têm força, agilidade.

Mônica – Mas essa força e essa agilidade não adiantaram em nada, tanto que você está todo machucado.

Cebola – É verdade.

Mônica – Mais uma coisa ainda me intriga. Será que vamos encontrar o Lobisomem que o atacou?

Cebola – Sim. Acredito nisso.

Mônica – Mas será que você terá coragem de matá-lo ?

Cebola – Meu lado humano não. Mas quando eu estiver transformado sim.

Mônica – Isso é estranho.

Cebola da uma risada e os dois se beijam novamente. Depois disso eles vão para casa. Enquanto Cebola ia para casa ele agradecia por não ser noite de lua cheia. Ao chegar em casa ele toma um banho e vai até a cozinha para comer alguma coisa.  Sobe para seu quarto liga o rádio para escutar algumas músicas e deita em sua cama para pensar em tudo que estava acontecendo. Em pouco tempo ele acabou adormecendo. Ele teve um sonho estranho. Sonhou que estava andando pela rua tranquilamente, e ao longe via Mônica conversando com um homem estranho. Esse homem usava uma roupa preta, tinha cabelos longos e prateados e os olhos um poucos avermelhados. De repente o homem olha no fundo dos olhos de Cebola e da um sorriso malicioso, Cebola vê que o homem tinha presas. Parecia um vampiro. Cebola corria para avisar a Mônica, mas quando estava quase chegando ele sentia a intensa dor já conhecida por ele, e se transformava. No estado de Lobisomem ele continuava correndo ferozmente da direção do homem. O homem por sua vez empurrava Mônica para o lado, fazendo-a cair e bater a cabeça no chão. O homem se preparava para o combate.

Nessa hora Cebola acordou, ele suava frio. Levantou-se e foi até o banheiro pra lavar o rosto. Foi até a cozinha para beber um copo de água. Voltou ao seu quarto e pegou seu celular. Foi até janela. Ele ia ligar para a Mônica, mas quando foi discar os números, o celular toca. Era Mônica. Cebola atende.

Cebola – Oi Mônica.

Mônica – Oi amor. Desculpe ligar a essa hora, mas é q eu tive um sonho estranho.

Cebola – Eu ia ligar pra você pelo mesmo motivo. Como foi esse seu sonho?

Mônica – No meu sonho eu estava parada no campinho. Imóvel, não conseguia me mexer. E Ao longe eu via você como Lobisomem brigando com um homem estranho.

Cebola – Esse homem por acaso usava uma roupa preta, tinha cabelos longos e prateados, olhos avermelhados e umas presas grandes?

Mônica – Era exatamente assim. Como você sabe?

Cebola – Porque esse mesmo homem apareceu em meu sonho.

Mônica – Jura? E como foi o seu sonho?

Cebola – No meu eu andava tranquilamente, quando via você parada conversando com ele. E quando eu corria até você eu me transformava, mas continuava correndo. Ele jogava você pro lado e te derrubava. Ele se preparava para me enfrentar. Foi nessa hora que eu acordei.

Mônica – Então parece que esse seu sonho é uma continuação do meu.

Cebola – Sim. Ligando os fatos, realmente parece.

Mônica – Estranho. Pelo jeito desse tal homem, ele parece ser um vampiro.

Cebola – Era exatamente isso que eu estava pensando. Que tal a gente ir até o Museu amanhã para falar sobre isso com o professor?

Mônica – Combinado. As 9:00 horas a gente se encontra lá.

Cebola – Ta. Beijo.

Cebola desligou o celular e voltou o a dormir.

Continua no próximo capitulo.