Licantropia: Cebola, o Lobisomem escrita por Heimdar


Capítulo 4
Capitulo 4 – A Primeira Transformação.




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Enquanto eles esperavam, o tempo passava vagarosamente, casa segundo parecia uma eternidade, todos se olhavam mas ninguém falava nada, silêncio absoluto naquela pequena sala de Museu.

 

Cebola – Não agüento mais esperar, quando tempo ainda falta? – Diz ele, levantando-se.

 

Franja – Na verdade nada Cebola, olhe! – Ele esticou o relógio de pulso para que o amigo visse a hora .. Marcava exatamente 19:00 horas.

                                                        

Magali – Está na hora!

 

Todos correram rapidamente para a porta do museu, alcançando a rua, eles olharam para cima e viram que a lua cheia reinava sobre a noite. De repente eles escutam um grito e olham para traz. Eles vêem que Cebola está encostado em uma parede, com as mãos na cabeça, contorcendo-se de dor!

 

Professor – Esta acontecendo, ele realmente foi infectado, e agora é um deles.

 

Mônica – Não, não pode ser. Eu preciso ajudá-lo!

 

Franja – Não Mônica, pode ser perigoso demais! – Ele fala, segurando-a.

 

Cebola – Esta doendo demais. Eu não vou agüentar. – Diz ele, não conseguindo ficar em pé de tanta dor que sentia, e sendo obrigado a ajoelhar-se no chão.

 

Cascão – Calma meu amigo, você agüenta, você é forte! – Dizia Cascão, dando forças ao amigo.

 

Cebola – Não dá, é incontrolável. AAAAAHH! – Cebola gritava de dor, garras e presas começavam a aparecer. Ele rasgou a camisa que usava. Dava pra ver claramente seu corpo crescendo e pelos surgindo por toda parte.

 

Professor – Precisamos fugir, Pode ser Perigoso.

 

Magali – Não, ele é nosso amigo, precisamos ajudá-lo!

 

Mas antes que a transformação fosse completa, Cebola começa a correr para longe, querendo defender os amigos.  E eles viam o amigo afastando-se. Ele corria sobre as duas pernas, enquanto a transformação era concluída, mais enquanto ele se afastava dava pra ver ele tomando a forma de um grande lobo, cada vez maior, até que ele estava completamente transformado, e corria sobre quatro patas. Distanciava-se cada vez mais.

 

Mônica – Nããão! – Ela viu que realmente havia acontecido o que ela temia, seu namorado agora era um Lobisomem, talvez, naquela forma ele nem se lembrasse dela. Lagrimas escorriam de seus olhos, ele apoiou-se no ombro de Franja, e chorou, chorou muito!

 

Magali – E agora? – Perguntava ela, enquanto uma pequena lagrima também escorria de seus olhos.

 

Professor – Não podemos fazer nada. Agora devemos esperar amanhecer e procurá-lo. Seria arriscado demais sair em busca dele agora.

 

Cascão – Mais, ele é novo como Lobisomem, e se tiverem mais deles por ai? Pode acontecer o pior.

 

Magali – Não pense no pior Cascão, vamos esperar, e amanha nós iremos procurá-lo, e faremos de tudo para ajudá-lo, afinal, ele é nosso amigo.

 

Cascão – Tudo bem, estou com você.

 

 

 

O que aconteceu com Cebola naquela noite? Você saberá agora.

 

 

Cebola estava realmente grande naquela forma, ele corria sem rumo, até que ouviu uivos, vinham da floresta, ele uivou também, e seguiu os demais. Foi a pior coisa que ele podia ter feito, pois ao chegar na floresta, deparou-se com uma matilha na qual havia aproximadamente nove ou dez lobos que o atacaram, talvez por se sentirem ameaçados por ele ter invadido seu território, Cebola viu-se encurralado por todos aqueles lobos. Todos corriam em sua direção para atacá-lo. O primeiro saltou sobre ele dando-lhe uma pancada no peito que o fez ir para traz, enquanto o segundo já pulava em cima dele para mordê-lo. Mas ele conseguiu segurar o que estava em cima dele para jogá-lo em cima dos outros, quando ele arremessou o lobo, conseguiu acertar dois outros. Então a única saída que ele viu foi correr em direção a todos, para tentar fugir dali, foi o que ele fez, começou a correr, batendo em todos que tentavam pará-lo. Quando ele estava quase saindo dali foi surpreendido por um que o atacou pelo lado, fazendo-o rolar pela floresta, quando ele levantou-se, estava meio tonto, e viu que o lobo pelo qual ele havia sido atacado era um pouco maior do que os outros e vinha correndo em sua direção, todos os outros o seguiam, pelo seu lado o caminho estava totalmente livre, então ele começou a correr para fugir. Enquanto corria, viu-se perseguido por todos aqueles Lobos. Ele continuou correndo rapidamente, viu que estava quase sendo alcançado, então ele chegou em uma estrada e a atravessou e para sua sorte, quando os outros foram atravessar, passou um enorme caminhão pela estrada, fazendo com que eles se escondessem, dando assim, tempo o suficiente para Cebola fugir. Quando ele parou de correr, tentou escutar algo, nada, farejou para ver se sentia o cheiro de outro Lobo, nada também. Ele se sentia exausto, sentia fome, sentia sede, estava ferido. Andou um pouco e avistou um pequeno lago, bebeu um pouco de água e deitou-se. Ele estava perto da cidade quando ouviu um barulho, levantou-se e ficou atendo, presas preparadas para qualquer perigo, ele olhava fixamente para alguns arbustos, de onde vinha o som, de lá saiu uma vaca, provavelmente havia fugido de um sitio por perto, e agora estava perdida. Ele sentia fome, muita fome, então em um único e certeiro salto ele atacou a vaca, matando-a com uma mordida no pescoço. Sem perder tempo ele começou a alimentar-se dela. Comeu até saciar seu bestial apetite. Seu corpo estava repleto de sangue, assim como local onde ele se encontrava. Ele ficou algum tempo de guarda para ver se realmente não havia mais nenhum Lobo pelo local. Não ouviu nada. Adormeceu.

 

 

Continua no Próximo Capitulo.


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