Juntos, Eles Poderiam Mudar o Mundo. escrita por Giovanna
Notas iniciais do capítulo
Ai! Eu to ansiosa. Espero que gostem.
Algum tempo atrás...
— Garoto, você é irritante.
— Façam-se minhas, as suas palavras.
Tempos de hoje...
Os seis rebeldes haviam combinado de irem até a casa de Roberta ensaiar durante o fim de semana.
Roberta havia acabado de se sentar no sofá, até que a campainha tocou. Murmurou coisas indecifráveis, e se levantou. Vai se arrastando até a porta e a abre.
— Sentiu minha falta? — Disse Diego beijando-a.
— Não.
— Então tá. Vou embora.
— Bobo. Claro que eu senti.
— Eu amo você, sabia?
— Eu também te amo.
Roberta puxou o menino que havia chegado sozinho. Os dois foram se beijando até o sofá. Roberta amava muito aquele garoto até mais que ela mesma, e demorou muito para a garota perceber isso, mas ele era o homem de sua vida.
— Você tá tão linda hoje.
— Você tá lindo todos os dias.
A menina encostou a cabeça no ombro do amado, enquanto ele fazia cafuné na cabeça da mesma.
Novamente a campainha tocou. Agora, ela tinha certeza que era seus amigos.
— Poxa, tava tão bom aqui.
— Ai Diego. — Roberta deu um selinho nele. — Precisamos ensaiar.
— Tá certo, tá certo.
Roberta levantou e caminhou, dessa vez sem preguiça, até a porta. Abriu-a e encontrou quatro rostos irritados.
— Tava fazendo o quê?
— Te interessa?
— Chaaata.
— Fica quieta, Alice.
Os quatro entraram e encontraram Diego na sala. O mesmo segurava a risada.
— Ei, Thomás. Agora eu sei por que ela demorou. Olha quem até ai. — Pedro.
— Oi pra vocês também.
— Eu acho que vocês dois então muito melosos. Cadê a Roberta e o Diego de antes?
— Igual você e a Alice. Pedro, quando se está apaixonado, você não consegue evitar. — Diego.
— Que orgulho! — Roberta disse e beijou Diego.
— Parem com isso agora. Vem, vamos ensaiar.
Bem, o grupo passou a parte inteira ensaiando. Não existia quase nenhum erro, estava se tornando tudo perfeito.
“O amor está em jogo...”
— Meu celular.
A menina viu quem era: Mãe. Rapidamente atendeu, pensando que podia ser alguma coisa importante.
Ligação on:
— Mãe?
— Roberta! Tudo bem?
— Tudo... Porque você tá me ligando?
— Uma mãe não pode sentir saudade da filha?
— Pode, mas não é normal você ligar, e... — Roberta olhou a hora em seu celular. — Você deveria estar fazendo show.
— Exatamente sobre isso que eu queria falar com você. A banda que ia abrir meu show de sábado que vem, não irá poder. Parece que tiveram um problema com o vocalista, e ele perdeu a voz. Então... O que vocês acham de tocar?
— O quê? Claro, claro. Não te deixaríamos na mão, mãe.
— Obrigada, filha. Bem, eu já vou. Beijos.
— Beijos mãe.
Ligação off.
— E aí? — Diego.
— É Roberta, e ai? — Pedro.
— Vai falar ou não, caramba? — Thomás.
— Dá pra calar a boca? Vamos abrir o show da minha mãe sábado que vem.
— O quê?
— Isso daí, Carla.
— Gente, precisamos ensaiar.
— Não, Cinderela. Não precisamos.
— Ah, cala a boca, Roberta.
— Fiquem quietas as duas. Até parece que não conseguem ficar um minuto sem brigar.
— Argh. Você é muito chato, sabia Pedro?
O grupo ensaiou mais um pouco. Até que o celular de Alice tocou, e ela precisou ir embora, sendo seguida por Pedro, Thomás e Carla.
— É ficamos com a casa para nós de novo.
— Dorme aqui hoje? Vou ficar sozinha.
— Não trouxe nada, Roberta.
— Mas quem disse que para dormir precisa de alguma coisa?
— Roberta...
— Que é?
— Tá bom, tá bom. Eu durmo.
Roberta e Diego subiram para o quarto da menina. No lugar, existia uma cama de casal, para maior conforto da garota.
Os dois começaram a conversar sobre todos os assuntos existentes. Roberta ligou a televisão e deitou no colo de seu namorado.
— Roberta, posso perguntar uma coisa?
— Pode...
— Você já pensou quando fizermos aquilo pela primeira vez?
— Eu procuro não pensar nisso. Depois do que meu antigo namorado contou para toda a escola que tínhamos ido além.
— E vocês foram?
— Claro que não! E eu tinha prometido não me apaixonar nunca mais. Mas olha o que você conseguiu. Estou COMPLETAMENTE apaixonada por você.
— Eu também, Roberta. Eu também.
Diego beijou Roberta. No começo, foi um beijo calmo. Mas foi ficando selvagem e quando os dois foram ver, só estavam com a roupa intima.
— Tem certeza?
— Mais do que certeza.
Bem, aquela seria a primeira vez dos dois. Algo muito mágico, e era para ser tirado por alguém especial, e nada mais justo do que com quem ama. Naquela noite, nosso casal preferido se amara pela primeira vez. Havia sido algo muito especial.
O dia amanhecera e com ele, trazia um belo Sol, que parecia que estava brilhando para esse casal.
Roberta acordara primeiro e foi tomar banho. Diego escutara o barulho do chuveiro e levantara para tomar banho com sua amada.
O banho havia sido normal, com apenas beijos, sem coisas a mais.
Uma semana depois...
— Vocês viram o Diego por ai?
— Eu acho que ele está no camarim, amiga.
— Obrigada, Carla.
Roberta saiu em direção ao camarim dos meninos. Naquele momento, sua vida estava a um passo de mudar completamente.
— Posso entrar?
Ninguém respondeu. Talvez não tivesse ninguém. Roberta decidiu entrar. Grande erro.
— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
Diego largou a garota que estava beijando.
— Roberta, não é o que parece.
—EU VI. COMO VOCÊ TEVE CORAGEM?
— Roberta! — A menina nunca havia visto um garoto chorando por ela, mas naquele momento, era o que Diego estava fazendo por ela.
— Não adianta chorar. EU NÃO VOU VOLTAR ATRÁS.
Roberta saiu dali, e foi falar com suas amigas.
— Eu to indo embora.
— Como? Você não pode!
— Tanto posso, quanto estou indo.
A menina pegou suas coisas e foi em direção a saída. Depois ligaria para a sua mãe, e explicaria toda a história. Já sabia o que fazer. Ligaria para seu pai, e pediria para morar com ele. A menina não podia chorar, tinha que se mostrar forte. Mas não conseguia.
Cinco anos depois...
Todos chegavam à mansão Albuquerque. Aquele seria o casamento do ano, o casamento de Pedro e Alice.
Uma mulher linda, loira chegava com uma menininha de cinco anos. A mulher vestia um longo vestido vermelho, e sua filha estava com um belo vestido florido.
— Hianca, se comporte.
— Está bem, mamãe.
A mulher levou sua filha para conversar com os amigos, os quais não via há muito tempo.
— Mais esse noivo está lindo!
— O quê?
— O que não. Quem.
— Roberta!
— Ei, calma ai. Que saudade de você, Pedro!
— Quem é a menina?
— Hianca. Minha filha.
— Sua... Filha...? Você se afasta, e volta com uma filha?
— Longa história.
— Que eu não tenho tempo de ouvir, não agora.
— Tá certo. Vai lá, arrasa, tira muitas lágrimas da Alice.
— Pode deixar.
Pedro se dirigiu ao seu devido lugar. Aquele era um dia muito especial para seu casal de amigos.
— Vamos, filha? Vamos sentar.
Roberta pegou a menina pela mão, e se dirigiu até o banco. Não demorou muito, e Alice entrou acompanhada de seu pai.
Quanta saudade Roberta sentira de toda aquelas pessoas. Era como no dia que a mesma deixou sua cidade, uma parte de si ficou, e agora, ela estava procurando, mas sabia que estava em outra pessoa.
O casamento passara rapidamente, e quando Roberta se dera conta, já estava indo até a festa. Não era muito longe dali, o salão. Na verdade, era na outra quadra.
— Mamãe, eu vou brincar.
— Vai lá, filha.
Hianca se dirigiu a uma fila de crianças. Para a idade dela, ela era muito inteligente, até mais que muitas crianças mais velhas que ela.
— Parabéns, Alice.
— Roberta?
— Acho que sim.
—Você tem muito que me contar.
— Certo. Eu conto. Vamos sentar.
— ROBEERTA?
— CAAARLA?
— Caramba, que saudade de você!
— O mesmo digo eu!
— Roberta, cadê sua filha? — Disse Pedro se sentando ao lado de sua esposa e Thomás sentando ao lado de sua namorada.
— Sua filha? — Disseram Carla e Alice em uníssono.
— Está brincando. E sim, minha filha.
— Você some, e volta com uma filha?
— Mais ou menos isso.
— Estranho...
— Qual é, Alice? Tudo você acha estranho.
— Cala a boca. Gente cadê o... Diego?
— Deve estar chegando. Curiosidade em, Roberta?
— Me erra, Alice.
— Incrível como as duas adoram brigar...
Em outro lugar ali mesmo...
Hianca brincava com as outras crianças. Estavam brincando de pega-pega. Até que a menina se afasta das crianças, e acaba esbarrando em um homem.
— Desculpe...
— Menina educada. Qual o seu nome?
— Hianca.
— Belo nome. Chamo-me Diego. Cadê sua mãe?
— Está sentada.
— Vamos até ela.
Era incrível como Hianca parecia com Diego, parecia até mais do que com sua mãe.
— Mãe?
— Oi? — Roberta olhou para a sua filha, e teve uma gigante surpresa, mas não. Tinha que ser só conhecidência.
— Mamãe, ele é o Diego.
O susto de Roberta estava completo. O amor da sua vida estava ali, parado e ela não conseguia falar nada. Olhou para o lado e encontrou Pedro balançando a cabeça positivamente.
— Di-diego?
— Roberta?
— Vocês já se conhecem?
— Ér... Hianca, vamos brincar com a tia Carla e tia Alice?
— VAMOS!
— Vem Thomás. Vamos deixá-los conversar.
Pedro, Thomás, Alice e Carla se afastaram, deixando o casal.
— Você sumiu...
— Depois daquilo eu decidi ir morar com meu pai.
— E deixou tudo, a banda, nosso namoro, sua vida aqui, sua mãe...
— Fiz isso por sua causa.
— E nem me deixou explicar.
— Vamos, tenho bastante tempo agora. Tente explicar.
— Aquela garota, era uma fã e entrou lá. Ela era maluca, ela me beijou. É difícil acreditar em mim?
— Diego, já passou muito tempo...
— Tanto, que você já tem até uma filha.
— Sim, tanto que eu já tenho até uma filha de cinco anos.
— Viu?
— Diego, quanto tempo fazem que eu saí daqui?
— Sei lá, uns quatro ou cinco.
— Quantos anos minha filha tem?
— Cinco...
— Com quem eu tive minha primeira vez?
— Comigo...
— Eu te digo, eu não namorei e nem fiquei com ninguém.
— A menina é... — Roberta afirmou.
— Parabéns, você tem uma filha. E meu coração também.
— Céus, meu dia não podia ficar melhor. — Diego beijou Roberta.
— Nem o meu. — Disse Roberta com os lábios colados nos de seu amado.
— VOCÊS VOLTARAM? — Disse uma voz fina atrás do casal.
— Qual é, como ela sabe?
— Mamãe, tia Alice me contou que vocês namoram, estou certa, papai?
— Papai? Ela me chamou de papai!
— Chamou, chamou sim. — Disse Roberta sorrindo.
— Minha filha, como é bom fala isso. — Diego pegou Hianca no colo. A menina abraçou o pescoço da mãe. Agora aquela família estava feliz.
Três anos depois...
A família de Roberta não poderia estar mais perfeita. Estava casada com o homem de sua vida, tinha uma filha maravilhosa e inteligente. Alice estava grávida de um menino e Carla havia acabado de casar com Tomás.
— Hianca! Vem comer!
A menina desceu, e encontrou seus pais sentados na mesa, esperando por ela. Os dois tinham um sorriso no rosto, e estavam ansiosos.
— Filha, temos que falar algo para você.
— Fala pai! Estou curiosa...
— Você vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha.
— Tá brincando?
— Sérissimo, filha.
— Eu também tenho que falar algo...
— Fala!
— Eu to namorando!
— O quê? — Diego olhou para a filha.
— Deixa, Diego. Ela tem direito de ser feliz. Como a gente, não é?
— Tá certo, tá certo. Quem é ele, filha?
— Vocês conhecem! É o Hotto.
— Filho da Vitória e do João?
— Isso!
— Nossa filha! Bem, que você tenha uma boa história de amor ao lado desse menino. Talvez você não tenha o conhecido na escola, o odiado a primeira vista, se apaixonado, separado e foram reunidos pela filha. Mas tenho certeza que será uma linda história de amor. E que seu novo irmão ou irmã, também tenha uma maravilhosa história, e que prove dessa coisa maravilhosa, que é o amor.
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