Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 4
Mansão Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo veio rápido õ/ AHSUAHSUASUA Pessoal, eu vou ficar sem postar aqui por tempo inderteminado porque eu não sei por quanto tempo vou ficar sem meu computador, mas farei o possível para poder postar, já que parte da fic está no pent-driver e é lógico que meu velho não vai querer me pagar lan-house -qEntão é isso gente, aproveitem esse capítulo, boa leitura!



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A cabeça de Mary estava confusa demais para poder raciocinar. Tudo estava girando tão rápido que Mary Jo tinha que piscar rapidamente para poder enxergar direito. Ela apoiou a mão onde deixara sua bolsa para não cair no chão de tontura. Mas o que diabos estava acontecendo?

- O que? – Ela perguntou, ainda não acreditando. Aquela era sua família?

Não. Impossível. Snape dissera que eles não davam a mínima para Mary Jo, e dissera que não era de sua conta o que acontecia ou não com sua família. Mary começara a duvidar. Sentou-se em uma poltrona, cruzou as pernas e os braços e disse:

- Expliquem-se.

E assim se passou meia hora para Narcisa explicar-se. Explicou os motivos de ter deixado Mary no orfanato trouxa, contou-a que Snape é seu padrinho, contou-a sobre toda a história dos Malfoys e sobre comensais da morte. Contou-a o porquê de ter aparecido só agora: fora só esses dias atrás em que Narcisa criara coragem para enfrentar Lucius e Draco para contar a verdade. Lucius ficara espantado, assim como Draco, mas logo os três entraram no acordo de aceitar a pequena loirinha na família, finalmente.

Lucius parecia querer explodir de ansiedade para querer conhecer a filha, enquanto Draco não demonstrava muita coisa, já que já tinha visto a garota na escola algumas vezes. E como ele lidou quando vira que havia mais uma Malfoy em Hogwarts? Revoltado! Mandara cartas e cartas para Narcisa exigindo explicações, embora nenhuma era dada.

 Mary Jo levantou-se surpresa com tudo. E ficara ainda mais surpresa quando sua mãe abraçou-lhe. Retribuiu o abraço ainda não acreditando que aquilo tudo era verdade. Finalmente, depois de 15 anos.

- Filha! – Narcisa exclamara emocionada. – Depois de tanto tempo... Entenda meus motivos, Mary Jo.

Mary saíra do abraço, chocada com todos os acontecimentos. Tudo bem, depois de alguns anos no psicólogo, iria superar, em?

Rira internamente com seu pensamento enquanto ia pegar sua bolsa para guardar em seu quarto.

Com a bolsa na mão, estava indo em direção a porta de seu quarto, quando sentira uma mão agarrar fortemente seu pulso. Virou-se para ver o que ocorria, e se surpreendeu ao ver Luciuis puxando-a para um abraço tão forte de esmagar os pulmões.

Mary saíra do abraço cambaleando e ajustando sua respiração.

- Bom ver você. – Lucius disse e sorrira amarelo.

Um barulho fora ouvido e Mary logo descobrira o que era: Snape batera na cabeça de Draco com algum livro que estava pela sala. Draco logo entendera o recado e se aproximou de Mary, com as bochechas levemente rosadas. Rapidamente estendeu a mão para um aperto, o que fora realizado em alguns segundos.

- Bom, mas então... – Narcisa dissera chamando a atenção dos dois irmãos que se olhavam fixamente nos olhos. – Estamos aqui também para convidá-la para começar a passar as férias conosco. O que acha?

- A senhora acha que depois de quinze anos, é só vocês virem aqui e se dizerem minha família e convidarem-me a passar as férias na casa de vocês que ficaria tudo bem? – Mary perguntou. Como uma Malfoy, tinha o seu lado arrogante também. – Mas como já fui muito incômodo ao Snape, e seria, talvez, uma boa idéia, nós conhecermo-nos melhor, se não for incômodo, eu aceito o convite. – E sorriu.

- Ótimo. Então vamos. – Lucius dissera estendendo o braço para aparatarem.

- Mas e as minhas coisas? – Mary Jo perguntara.

- Já estão arrumadas, meu bem. Vamos? – Narcisa estendera seu braço a Mary.

E então aparataram até a mansão Malfoy. Mary se espantara, era uma mansão extremamente grande, branca, bem decorada, linda. Tinha quadros de antigos sonserinos da família Malfoy acenando e sorrindo, vasos de flores lindas e escadas em forma de espiral.

  - Seu quarto é no segundo andar. – Narcisa disse sorrindo. – Vai saber que é seu quarto porque há uma placa escrita “Mary Jo”, ok?

- Ok. – Respondeu Mary.

Mary subiu as escadas e foi até o segundo andar. Haviam muitas portas e estava deixando-a com dor de cabeça. Ela estava prestes a desistir quando achou uma porta branca com uma plaquinha com “Mary Jo” escrito em vermelho. Só faltara pular de alegria, de tão feliz.

Abriu a porta de seu quarto e entrou, fechando a porta atrás de si. Surpreendera-se com o tamanho do quarto. Era todo branco, com uma cama de casal no centro, uma janela grande atrás e um guarda roupa encostado a parede.

Não pudera usar magia fora da escola, mas daria um jeito de deixar esse quarto do jeito que quisera.

Suas coisas se encontravam em um canto do quarto. Ela arrumou somente metade, já que planejara tomar banho e ir dormir. Arrumaria o resto amanhã.

Pegou algumas roupas e toalhas e entrou no banheiro de seu quarto para tomar banho. Nunca vira banheiro tão grande como aquele. Era branco e bem decorado como o resto da casa; havia uma banheira gigantesca, que lhe atraíra muito, mas no momento Mary só queria tomar uma ducha relaxante e ir jantar com sua família.

Mary Jo estranhara quando o pensamento passara pela sua cabeça. E ir jantar com sua família... Parecia impossível, parecia estar vivendo um sonho e não queria acordar dele nunca.

Ela tirou suas roupas e jogou em um canto do banheiro, ligou o chuveiro na esperança de relaxar seu corpo em baixo de água morna. Enganou-se ao molhar seus cabelos na água gelada. Pulou de frio e soltara um grito agudo e irritante.

Fechou a cara e cruzou os braços tentando entender aquele chuveiro, não sabia como esquentá-lo.

Olhou ao redor do banheiro e teve uma idéia. Arrastou um banquinho de madeira até o chuveiro. Subiu no banquinho e vira que não havia nenhum botão indicando morno ou frio. Estava apenas indicando “você vai congelar” e “você vai derreter”. O botão estava virado em “você vai derreter”, então mudara para “você vai congelar”.

Colocou a mão na água para ver como estava e surgira um grande sorriso ao sentir a água quente tocar sua pele.

Voltou o banquinho no lugar e finalmente pode relaxar embaixo da água morna. Tomara seu banho feliz, já que sabia que ali era seu lugar. Iria demorar a de acostumar, mas era seu lugar.

Desligou o chuveiro e tomara um pouco de choque, mas segurou sua raiva. Se secou e colocou uma calça jeans, uma camiseta da banda trouxa Ramones e colocou meias. Secou seu cabelo com a toalha deixando-o bagunçado, pegou suas coisas e saiu do banheiro e voltou ao quarto.

Colocou as roupas sujas em um cesto que havia ali e pendurou as toalhas na janela para secar. Estava penteando seus cabelos – que estavam muito embaraçados, já que bagunçara-os enquanto secava-os com a toalha – quando ouviu um chamado de sua mãe “O jantar está servido, Mary Jo!”

Gritara um “Já vou!” E continuara penteando os cabelos. Tirou algumas roupas que estavam em cima de sua cama e dobrou-as novamente e colocou-as na mala que estava no chão. Queria a cama arrumada para dormir depois de ler um bom livro depois do jantar.

Abrira a porta para ir jantar quando deu de cara com Draco. Seu irmão. Nunca tivera uma conversa com esse garoto, e sentia que ele sentia extrema raiva dela. Não por ser irmã mais nova que nunca havia visto antes, mas por ser a irmã mais nova que nuca havia visto antes que chegara em Hogwarts com o sobrenome Malfoy sem dar satisfação a ninguém, e muito menos a ele.

Ambos quase bateram suas testas no encontro.

- Me desculpe. – Ela disse, olhando para ele e logo desviando o olhar.

Draco estava prestes a xingar Mary Jo loucamente, porque pensara que havia batido a testa e logo pensara que isso iria lhe causar um galo enorme na cabeça. Mas ficara quieto, apenas observando sua irmãzinha com vergonha do próprio irmão, fitando os sapatos e com as bochechas rubras.

- Você estava demorando. – Ele disse, o que fez Mary olhar novamente para ele. – Vamos logo, pirralha. – E saiu em direção às escadas.

Mary fora logo atrás, andando em passos rápidos para acompanhar o irmão, já que não sabia e não tinha idéia de onde era a sala de jantar.

Desceram as escadas, viraram a esquerda e foram reto, até dar de cara com uma mesa com quatro lugares, toda enfeitada, com muita comida – e algumas comidas estranhas – e encontrou Lucius e Narcisa olhando para os dois.

Narcisa estava feliz de ter sua filha novamente em sua casa depois de tanto tempo, estava feliz de como os dois filhos estavam se lidando – achara que iriam se liquidar à tapas.

Lucius estava orgulhoso de como Draco estava agindo, não estava fazendo birra e nem tendo discussões inúteis sobre a nova Malfoy na família. Lucius, de primeira, adorara Mary Jo; achara educadíssima e confiante em si como os Malfoys. Só ficou decepcionado ao saber que se encontrava na Grifinória.

Mary estava achando tudo estranho. Achara, de primeira, que Narcisa era esnobe, chata e fresca, mas descobrira que não, descobrira que Narcisa era carinhosa e aparentava ser uma bo mãe. Achara também que Lucius era grosso e ríspido, e na verdade era, só que nunca tratara sua família mal. Achara também que os pais e principalmente o irmão a odiavam.

Draco achara que não era obrigado a gostar de sua irmã – e realmente não era – e tentava não formar nenhuma opinião sobre a garota, só sabia que iria a tratar como trata (arrogantemente) todos, independente de Mary Jo ser de sua família ou não. Não ia deixá-la abusar da bondade de seus pais de ter deixado-a ficar em casa, iria ser ríspido quando precisara e quando quisesse. Mas ás vezes o sorriso dela chegava a sua mente e logo era banido com raiva.

Draco se sentara ao lado de seu pai na mesa. Mary se sentou ao lado de Narcisa e um silêncio enorme se instalara na mesa, o que deixara Mary desconfortável.


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Notas finais do capítulo

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