Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 19
Marca negra.


Notas iniciais do capítulo

demorei, mas to aqui, rs.
Enjoy it!



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Estava um dia ensolarado. Mary estava deitada no gramado, em frente ao lago da lula gigante, com os olhos fechados e aproveitando seu tempo livre depois das aulas. Acabara de ler um livro e estava com ele em cima de sua barriga, batendo os dedos na capa do mesmo, fazendo um barulho que agradava seus ouvidos.

Mary resolveu levantar e ir até a biblioteca entregar o livro e pegar outro para estudar antes que acabasse caindo no sono. Estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, deixando a mostra sua nuca.

Encontrou Anne na biblioteca estudando História da Magia. Devolveu o livro que havia pegado e sentou-se ao lado de Anne com um livro sobre Poções.

- Hey Mary. – Sussurrou e sorriu. – Eu vou levar o livro para terminar de ler amanhã, você vai fazer o mesmo?

- Vou. – Sussurrou de volta. – Vamos então?

Mary se levantou e foi levar o livro até a bibliotecária para avisar que ia levar o livro e Anne fez o mesmo.

- Mary, tem uma coisa na sua nuca. – Anne disse quando estavam chegando ao salão comunal da Grifinória.

- E o que é? – A loirinha fez uma careta de espanto.

- É como uma tatuagem. Você sempre teve isso?

- Não! – Exclamou, ainda com a careta de espanto em seu semblante.

As duas entraram no salão comunal da Grifinória e foram para seus dormitórios para pegarem espelhos para Mary ver o que havia na sua nuca. E então Mary viu. Era uma marca negra. “Mas... Porque essa marca negra está na minha nuca? E o pior, PORQUE ESSA MARCA NEGRA ESTÁ EM MIM?

- Temos que falar com Dumbledore imediatamente! – Anne disse. – Mas solte esse cabelo. Se algum aluno vir isso... Fodeu.

Encontraram a professora McGonagall ao caminho da sala do diretor. Estavam aflitas. Principalmente Mary.

- Precisamos ver o professor Dumbledore agora. – Mary disse com uma face de extremo desespero.

- Alguma razão específica, senhoritas? – A professora perguntou. – Se acalmem.

Mary não disse nada. Apenas levantou seus cabelos e mostrou a marca negra para a professora McGonagall. A professora levou as mãos na boca e arregalou os olhos. Estava realmente muito surpresa.

- Esse é o problema. – Anne disse. – Ela nunca teve isso, eu acho.

- Vamos subir para a sala de Dumbledore. – A professora disse. – Venham comigo imediatamente.

Então as garotas seguiram a professora, que, aliás, andava mais rápido que o normal. Logo encontraram a estátua que dava acesso à sala do diretor e então depois que McGonagall pronunciou a senha, elas entraram.

- Dumbledore. – McGonagall chamou-o. – Precisamos mostrar algo para o senhor.

- E o que é, professora McGonagall? – Dumbledore respondeu calmo, como sempre.

Mary mostrou a marca negra. Estava tão aflita e...

- Interessante. – Dumbledore se levantou e se aproximou de Mary Jo para ver melhor. – Uma marca negra. Eu já sabia que isso iria acontecer, senhorita Malfoy.

- Que? – Mary virou-se e encarou Dumbledore. – Mas que diabos...? Como o senhor não me avisou antes? Digo, essa marca negra e...

- É uma profecia, senhorita. – Ele continuava calmo. – Eu só não sabia que iria acontecer com você.

Mary estava paralisada. Uma profecia? Simplesmente inacreditável. Quando a loirinha achava que tudo estava indo normal, então... PÁ! Essa marca negra aparece do nada.

- E que... E que profecia é essa, professor Dumbledore?

- Você irá saber na hora certa. – Respondeu.  – Agora aproveitem o resto de seus tempos livres. – Sorriu.

Mary recebeu ordens de andar com o cabelo solto e não dizer isso a mais ninguém até que alguma providência seja tomada. Mary Jo e Anne voltaram ao salão comunal da Grifinória e ficaram conversando por um tempo, até lembrar que tinham que estudar. E quando se deram por si, já tinha anoitecido.

Foram jantar e logo depois Mary foi escovar os dentes e dormir. Seu dia fora tão agitado e sua mente tão cheia de dúvidas, que precisava de uma ótima e longa noite de sono.

Ao passar as semanas, a mente de Mary ficava cada vez mais confusa. Estava sempre pensando em centenas de coisas ao mesmo tempo, o que a deixava com dor de cabeça e a fazia ir à enfermaria frequentemente.

Estavam algumas semanas antes do natal quando Draco a convidou para ir a Hogsmead tomar cerveja amanteigada. Mary aceitou, afinal poderia esfriar sua cabeça e esquecer-se de toda aquela coisa de profecia e tudo mais.

Entraram no Três Vassouras e Mary estava feliz. Estava se divertindo com seu irmão e sentia-se leve, livre de todos os problemas que envolviam Hogwarts, estudo e profecia.

Pediram duas cervejas amanteigadas e foram sentar-se em uma das mesas. Começaram a conversar animadamente sobre como os professores de Hogwarts às vezes são neuróticos e engraçados.

 Depois de alguns minutos conversando e rindo, Harry apareceu no Três Vassouras procurando por Mary.

- Hey, Mary! – Harry exclamou. – Nós precisam-

- Não. – Draco se manifestou. – Minha irmã não irá com você pra lugar nenhum, Potter.

- Cala boca, Draco. – Mary disse normalmente fazendo uma careta. – Continue a falar, Harry.

- Nós precisamos voltar a Hogwarts. É sobre a profecia e...

- Opa, já to indo. – Mary se levantou. Ainda restava um pouco de cerveja amanteigada no canecão, mas tudo bem “depois o Draco me paga outro”. – Até mais, Drácula!

E então Harry e Mary saíram do Três Vassouras em passos rápidos até Hogwarts. Mary estava realmente curiosa para saber do que se tratava. Também estava um pouco triste, afinal, enquanto estava esfriando sua cabeça e se divertindo com seu irmão, surgiram mais problemas.

Puta merda, viu.

- Afinal, o que está acontecendo? – E eles já estavam a entrar na sala de Dumbledore.

- Você tem que ver uma coisa. – Harry disse e puxou Mary pela mão até a penseira.

- E cadê o professor Dumbledore? – Mary perguntou.

- Estou aqui, senhorita Malfoy. – Respondeu o professor.

Mary virou rapidamente para traz, procurando de onde vinha à voz, deixando seus cabelos loiros esvoaçarem lindamente. Achou então Dumbledore e o mesmo estava sentado atrás de sua mesa, tranquilo como sempre, como se nada estivesse realmente acontecendo.


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