Meu primeiro Amor.. escrita por SQueen


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

* Oi Meus amores fic esta One para o dia dos Namorados, mas o Nyah não me deixou postar no dia do mesmo... Por isso estou postando só hoje!

* Espero que Gostem!



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POV ALICE

O que poderia ser definido como amor? Um sentimento que faz a gente perder o chão? Que faz com que nós mulheres pensarmos 24 horas por dia num cara enquanto ele só pensa 12 horas e olhe lá? Ou seria mais uma besteira do mundo moderno que resolveu que o ‘’amor’’ é uma forma de justificar o afeto mais complexo que sentimos pelo sexo oposto? A resposta para isso? Realmente eu não sei. O Porquê de não saber? Eu também não sei.

Meu nome é Alice Brandon Sullivan, tenho 17 anos e uma vida que poderia ser descrita como perfeita! Tenho uma família que me ama, amigos que eu tenho certeza que me adoram, dinheiro para gastar e gastar... O que eu poderia querer mais na vida? Simples é como é definido: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. Ou seja, o que toda adolescente quer ter na vida: Amor... Não digo amor fraternal porque isso eu tenho de sobra, e sim um carnal onde eu possa tocar, beijar e dizer palavras de carinho quando eu quiser ou tiver vontade de falar. Ah, sei lá! Apaixonar-me! Mas eu não sei se vou chegar a experimentar este sentimento que pelo o que ouço é a melhor sensação da nossa vida! Eu sei que é muito clichê, mas fazer o que se meu maior objetivo no momento e senti-lo?

- Amiga, o que está fazendo?

Rose chegou perto de mim se jogando em minha cama tentando espiar o que eu estava escrevendo. Instintivamente eu fechei meu caderninho que ganhara ontem de minha mãe.

- Nada. – Respondi, me sentando na cama, ela fez o mesmo.

- É claro que estava fazendo! Não quer me dizer o que escrevia?

- Desculpe Rose, não é nada pessoal, mas o que escrevi ali só eu mesma posso ver, entende?

 Ela me olhou com uma carinha triste, mas no final disse que entendia. Depois disso ficamos num silencio incomodo no quarto. Eu não sabia o que falar e pelo visto nem ela. Quando eu ia tentar tocar em algum assunto ela tomou a frente começando a relatar os babados da nossa escola, eu não estava muito a fim de ouvir, mas para não magoá-la ainda mais fingi entusiasmo. Ela me contava que a nojenta da Stacey estava namorando o Chad, que a vaca da Marcelly estava namorando agora o Ex da Stacey e aquele “bla bla bla” de colégio... Depois de algum tempo escutando e já quase atirando em minha cabeça com tanta futilidade resolvi interromper Rose dizendo a ela que estava cansada já que passava das 22:00 da noite.

- Rose, amiga, me desculpe, eu não to te mandando embora, mas é que eu to cansada e amanhã agente tem aula bem cedo.

- Ah! Tudo bem é... – Ela hesitou – eu já vou para casa está tarde mesmo.

 Eu via que eu a tinha magoado, não era minha intenção, eu gostava muito da Rose, mas suas futilidades ás vezes me enchiam! Tentei concertar meu erro, mas ela nem deu chance, se virou, abriu a porta do meu quarto e foi embora. Vendo que ela estava chateada comigo desci as escadas direto para a sala, mas quando eu abri a porta já não havia sinal dela, até andei um pouco pela rua, mas nada dela. Chateada com o que eu tinha feito voltei para casa. Abrindo a porta da sala deparei-me com minha mãe sentada no sofá lendo mais umas de suas revistas. Vendo que eu tinha chegado ela olhou para mim e perguntou se estava tudo bem, eu respondi que sim e que iria para meu quarto dormir. Ela concordou dizendo que já estava na hora mesmo de ir para cama. Dei boa noite a ela e subi em direção a meu quarto. Chegando lá me joguei em minha cama demonstrando minha raiva por ter magoado minha amiga. Depois de algum tempo pensando decidi que amanhã na escola pediria desculpas e com sorte ela me perdoaria. Já com as pálpebras querendo se fechar levantei-me de minha cama indo em direção ao closet, de lá peguei meu pijama e o vesti, depois fui ao banheiro escovar meus dentes e me deitei em minha cama me cobrindo e fechando meus olhos, antes de cair no mundo dos sonhos lembrei-me de botar meu relógio para despertar às 6:30 da manhã, já que amanhã era dia de eu ir ao parque dar minha caminhada matinal. O que eu não sabia era que amanhã seria o dia que minha vida iria mudar.

(...)

6:30 da manhã

- Trin Trin

Ainda dormindo escutava um pequeno barulho que parecia vir de perto de mim, mas eu não estava disposta a acordar.

-Trin trin

- Merda, eu vou ter que acordar! – pensei comigo mesma tendo certa dificuldade em abrir meus olhos. Foi só depois de alguns instantes que finalmente os abri de uma forma descente e ao realizar este ato imediatamente olhei para meu relógio que já marcava 6:45 da manhã. Como um raio me levantei de minha cama correndo me lembrando de minha caminhada no parque.

- Droga, eu vou me atrasar!

Peguei uma calça de ginástica preta que ia até abaixo de meu joelho, depois coloquei um top da mesma cor e uma blusa de frio, depois foi só calçar meu tênis dar uma mexida com as mãos em meu cabelo e pronto. Desci rapidamente as escadas indo em direção a porta, mas antes de consumar o ato uma voz bem conhecida por mim me chamou.

- Vai aonde, Alice?

- Ao parque, pai.

Eu e meu pai poderíamos ser definidos como simples pessoas que moram dentro da mesma casa. Eu não sabia o porquê mais agente parecia tudo menos pai e filha.

- Há esta hora?

- Sim pai, é a mesma hora que tiro para ir lá todas as sextas, se prestasse atenção talvez soubesse. Tchau. – Me despedi já abrindo a porta e indo ao meu destino.

Chegando ao parque vi que não tinha ninguém como sempre e então comecei a andar em volta dele com meus fones de ouvidos ligados. Ainda andando o pensamento de que eu peguei pesado com meu pai me veio á mente, mas poxa não pude evitar, ele que procurou isso se esquecendo que tem uma filha!

- Bum.

De pente fui tirada desses pensamentos com algo trombando em mim quando fui ver já estava no chão.

- Oh meu Deus! Me desculpe.

Uma voz grossa falou se aproximando de mim para me ajudar a levantar, eu não tinha visto seu rosto ainda, mas eu já estava decidida xingá-lo de tudo quanto é nome quando eu finalmente pudesse olhar para seu rosto, quando enfim fiquei de pé e olhei para ele meus planos foram imediatamente por água abaixo pois eu não conseguia dizer nada, a única coisa que conseguia fazer era ficar olhando para aquele monumento em minha frente.

- Você está bem?

Ele perguntou, mas eu não tinha forças para responder eu só conseguia olhar para todo o ser que estava a minha frente... Depois de parar de olhar para seu rosto em especifico comecei a reparar em mais detalhes dele. Por exemplo, era da mesma altura que eu, loiro branquinho de olhos verdes: e que olhos! Pareciam duas esmeraldas me fitando com preocupação, e melhor: estava vestido com uma roupa totalmente branca que o deixava mais lindo ainda.

- Por favor, fale alguma coisa!

- Oh desculpe! O que perguntou? – Respondi sendo tirada da visão do paraíso. Oh Deus! Eu nunca tinha falado assim de um homem, mas se o vissem como eu vejo me dariam razão.

- Perguntei se estava bem.

- Ah sim! Estou.

- Que bom, a propósito, meu nome é Jasper. – Estendeu a mão dando um sorriso de matar qualquer uma.

- Ah. Muito prazer Jasper, meu nome é Alice.

- Desculpe se estou sendo indiscreto, mas o que faz aqui a esta hora, Alice?

Ai, lindo, pode ser indiscreto na hora que quiser! – Pensei comigo mesma antes de responder.

- Eu venho caminhar aqui no parque as sextas. A propósito, o que você faz aqui? Nunca o vi aqui antes.

- Ah é porque acabei de me mudar. Morava em Los Angeles e lá eu costumava caminhar pela manhã para espairecer um pouco.

- Ah ta. – Alguma coisa estava me dizendo que eu tinha que ir a algum lugar, foi só depois de um tempo que eu e ele ficamos ali em silencio que eu fui me lembrar da escola. Olhei para o relógio e vi que estava quase na hora de ir para a mesma.

- Jasper, me desculpe, mas vou ter que deixá-lo, infelizmente tenho que ir para a escola. – Falei demonstrando minha tristeza em minha voz. O que eu mais queria naquele momento era ficar ali com ele.

- Ah ta, eu também tenho que ir escola também.

- Ah é? Em qual você estuda? – perguntei com um pontinho de esperança que ele estudasse na mesma que eu.

- Ah, eu não sei bem porque hoje vai ser meu primeiro dia. Acho que é – ele hesitou tentando se lembrar e eu só faltava pular de tanta curiosidade. – Lembrei! Yalle Corse school.

OOMG! OMG! Deus você existe!

- Nossa, que coincidência, é lá que estudo. – Falei num tom calmo mesmo explodindo por dentro.

- Sério? – Ele abriu aquele sorriso de novo. – Que legal, é bom conhecer alguém de lá, talvez a gente possa andar junto... – Disse adquirindo uma coloração vermelha.

Oh Deus, ele estava com vergonha? Que fofo!

- É pode ser. – Tentei passar o mínimo de felicidade que estava sentindo.

- Então está bem, até lá, então. – Ele veio para mais perto de mim e me deu um beijo perto de meus lábios e saiu andando, me deixando lá parada que nem uma doida colocando minha mão onde ele havia beijado.

(...)

Acabava de estacionar meu carro no estacionamento da escola, não havia quase ninguém lá, me atrasei mais do que o previsto já que eu decidira me arrumar de um jeito que todo mundo me reparasse. Desci de meu carro e preparava-me para apertar o botão do alarme quando aquela voz que agora fazia meu coração disparar foi escutada por mim.

- Oi, Alice! Atrasada também?

Virei-me para constatar que era ele mesmo e automaticamente um sorriso se formou quando eu o vi. Dei um pequeno sorriso e respondi.

- Pelo visto sim.

- Você está linda, a propósito.

- Você também - respondi corando.

- Que aula que você tem agora?

- Biologia.

- Espere só um pouco. – ele abriu sua mochila e tirou um papel de lá. Olhou e depois me perguntou:

- Você está no terceiro ano?

- Sim, por quê?

- Hum... Acho que temos a mesma aula.

- Sério?

- Acho que sim.

- Nossa que... legal.

- Muito. – Se aproximou mais de mim e disse:

- Vamos?

- Sim.

Começamos a nadar um do lado do outro indo de encontro á entrada da escola. Não havia mais ninguém a não ser eu e ele. Eu, sempre que dava olhava e de vez em quando dando um pequeno sorriso, eu não tinha certeza, mas eu achava que estava começando a me apaixonar por ele. Eu sabia que era muito cedo, afinal, nos conhecíamos há apenas um dia, mas dentro do meu coração eu não sabia como, mas eu tinha quase certeza que era amor.

- Acho que é aqui. – Ele disse me tirando de meus pensamentos. Vendo que era ali mesmo dei um sorriso para ele e entramos na sala. Dentro da mesma o professor me olhou com cara de poucos amigos, eu pedi desculpas e fui em direção a meu lugar onde sentava com Rose, mas ela não estava lá e sim sentada uma cadeira atrás com a chata da Stacey. Quando me viu fingiu que nem me conhecia. Vendo que não tinha opção sentei-me em minha cadeira sozinha decidida a conversar com ela na hora do recreio. Quando estava tirando meu caderno que fui ver que Jasper estava se dirigindo para onde eu estava sentada.

- Posso me sentar com você?

- Cla... ro.

Ele se sentou do meu lado e começamos a prestar atenção na aula. Quero dizer, ele começou, porque eu tentava de todas as formas ver se não era um sonho.

Depois de algum tempo o sinal tocou e me despedi a contra gosto dele, pois eu teria matemática e ele inglês. Mas o que me deixou mais triste mesmo foi a vaca da Stacey vindo pra o lado dele e se oferecendo para levá-lo para a aula, já que teriam a mesma. E ele foi só sorriso para ela. Presenciando esta cena fui para minha aula sem ter a mínima vontade assisti-la.

Dito e feito: não prestei atenção nas aulas que vieram a seguir, eu só conseguia ficar pensando nele e na Vaca da Stacey juntos.

Merda, eu to Apaixonada!

Foi meu ultimo pensamento antes do sinal pra o recreio bater.

(...)

Chegando ao refeitório peguei só uma maçã e um suco e fui em direção a mesa onde eu e Rose costumávamos nos sentar, mas ela estava vazia, foi ai que me lembrei que ela estava com raiva de mim. Sem alternativa me sentei à mesa sozinha e comecei a comer minha maça, já no final dela que fui reparar que Rose estava sentada com a vaca da Stacey em outra mesa, e, pior, junto deles estava ele, Jasper. A raiva era tanta que foi só depois de ter chegado à mesa deles que fui ver que tinha me levantado e me dirigido a mesma. Rose vendo que eu estava lá tentou fingir que não me via, mas eu não me importei, tinha que falar com ela.

- Rose, a gente precisa conversar.

- Quem é esta coisa? – Stacey falou me olhando com nojo.

- Alice! – Jasper me cumprimentou, mas fingi que nem o ouvi, estava muito magoada com ele. Voltei a olhar para Rose para ver se ela demonstrava o mínimo de vontade de conversar.

- Alice? Quem é Alice? É você coisinha?

- Sou, por quê? – a encarei demonstrando toda a raiva que sentia dela.

- Queridinha, aqui é a mesa dos populares, por favor, se retire.

Foi aí mesmo que minha raiva explodiu, eu já ia voar nela, mas Rose finalmente se levantou de onde estava e me levou dali em direção ao pátio.

- O que pensa que está fazendo?

- Eu só iria dar uns bons safanões naquela vaca!

- Ah ta! Você iria era apanhar, Alice! Já viu seu tamanho? Ela dá três de você!

Olhei indignada para ela. – Ei! Está me chamando de anã?

- Não é nada disso, Alice. Af, quer saber? Eu vou entrar e aproveitar o resto do meu almoço.

Foi só ai que minha raiva deu uma pausa e a interceptei.

- Rose, espera...

- O que foi? – me encarou com cara de poucos amigos e na hora a culpa se abateu em mim.

- Eu queria te pedir desculpas por ontem.

- Ah sim, deixa para lá. – Recomeçou a andar e eu aparei de novo.

- Não, não vou! Sei que ficou magoada comigo. É serio, me desculpa, prometo que não faço de novo.

- Você me magoou muito, Alice! Poxa, eu nem te fiz nada e você me deu aquela resposta ontem.

- Eu sei, me desculpe! É que eu não agüento escutar o que acontece na vida da Stacey e de seus seguidores! Eu a odeio, você sabe disso...

- Ta desculpe pó isso então. Mas não foi só isto! Poxa, sou sua melhor amiga por que não deixou que eu visse seu caderno? Era como se eu o lesse e saísse espalhando para todo mundo o que estava escrito.

- Me desculpe! Eu – hesitei um pouco – prometo que assim que sairmos daqui você irá à minha casa e poderá ler tudo! Mas, por favor, vamos voltar a ser amigas?

- Eu não sei... – ela fez aquela carinha de aceito, mas quero que você sofra um pouco mais.

- Por favor! – fiz a carinha do gatinho do Shrek, ela não resiste, e eu sabia me aproveitar disso. Foi só depois de alguns segundos que ela abriu o sorriso e nos abraçamos selando nossa amizade.

(...)

- Nossa Alice, o que você escrever aqui é lindo! Poesias, músicas, mas o que mais me impressionou foi este último aqui onde você fala sobre o amor.

 Eu nem a estava escutando, pois desde que chegara em casa eu não parava de pensar um segundo sequer no Jasper. Porque ele tinha que se juntar logo com a Stacey e seu grupinho? Achei que ele era diferente! O pior é que tenho certeza que estou apaixonada por ele! E agora?

- Alice!

Por que, meu Deus? Logo meu primeiro amor vira minha decepção?

- Alice! – gritou.

- Que é, criatura? – Respondi deixando meus pensamentos de lado.

- Estou te chamando há horas e você não responde!

- Me desculpe Rose, estava pensando em outras coisas.

Ela que estava sentada em minha cama veio para meu lado.

- Amiga, o que foi?

- Nada.

- Como nada? Eu sei que há algo, você esta quase chorando, Alice! Me diz, o que houve?

Depois disso eu não agüentei e comecei a chorar contando a ela sobre Jasper. Contei tudo inclusive que estava apaixonada por ele.

- Own amiga, não fica assim... O que eu posso fazer para te ajudar?

Levantei-me de seu colo ainda com lágrimas nos olhos e disse:

- Só fica aqui comigo, está bem?

(...)

2 Semanas Depois..

Duas semanas haviam se passado e eu andava como um zumbi. Não comia direito, não prestava atenção nas aulas. Nada! A única pessoa que sabia o que eu estava passando era Rose, eu via como ela sofria em me ver deste jeito, mas eu não podia evitar. Mesmo querendo muito eu não conseguia.

Neste momento andava em direção ao meu carro quando aquela voz veio mais uma vez atormentar minha vida. Sim, porque mesmo eu o amando eu sofria em ouvi-lo já que eu não podia ter seu amor, então depois daquele dia no refeitório passei a ignorá-lo toda vez que vinha falar comigo, e hoje não seria diferente. Se ele soubesse como me fazia sofrer.

- Alice, por favor, espere. – ele pegou em meu braço me virando para ficar em frente a ele.

- Por favor digo eu, Jasper. Me deixe em paz. – Me desleixei de suas mãos e voltei para meu carro tentando abri-lo, mas ele não deixou.

- Não, eu não deixo, agora você vai me ouvir! – Praticamente gritou atraindo a atenção de todos que estavam no pátio. – Desde aquele dia no refeitório que você não fala comigo! O que foi que te fiz? Que eu saiba nada! Tento há duas semanas falar com você, mas você me evita! Eu não sei o que eu fiz, mas me desculpe ta legal? Eu gosto muito de você para perder sua amizade.

Este foi o ponto para eu perder o controle e a raiva vir com toda a força. Joguei minha mochila no chão e não me importando com todos olhando para nós, soltei tudo que estava sentindo.

- Você quer saber o que me fez? Então tá! Você apareceu! Desde aquele dia no parque que não paro de pensar em você! Desde que você chegou minha vida virou uma bagunça! Eu pensei que a gente poderia ser amigos e talvez até depois namorados, quem saberia? Mas você tinha que estragar tudo se envolvendo com aquela vadia da Stacey que dá para deus e o mundo! Eu pensei que você era diferente Jasper! Me descubro apaixonada por você, mas sei que nunca serei correspondida! É por isso, Jasper, que te evito porque eu te amo e sei que nunca ficaremos juntos, porque pelo o que você mesmo disse, não quer perder a aminha amizade! Mas dane-se eu não quero ser sua amiga, Porra! Eu quero você de uma forma que não chega nem perto disso! – Terminei gritando e chorando ao mesmo tempo.

- Alice... – Ele me encarava perplexo. – Por que não me disse antes?

- Por que diria?

- Porque sua Idiota! – ele chegou perto de mim. – Eu também te amo, sua cabeça dura! Desde aquele o dia em que trombei com a menina mais linda que já vi na minha vida! Não há Stacey nem outra garota para mim, só você! – Diminuiu a distancia que havia entre nós me dando o meu primeiro e melhor beijo, um beijo de amor...

(...)

1 mês Depois

20:45 da Noite

- Jazz, você tem certeza que quer isso?

- É claro que sim, amor. Nada mais normal do que pedir sua mão em namoro aos seus pais. Por quê? Você não quer?

Bobinho, era tudo que eu queria naquele momento. Eu só estava receosa em reação aos meus pais, afinal, nunca tinha trago um namorado!

- É claro que quero, Jazz! Só estou um pouco nervosa.

- Eu também estou. Mas não se preocupe, vai dar tudo certo.

- Promete?

- Prometo.

- Seja o que deus quiser! – Foi o último pensamento que tive antes de entrar com ele em minha casa.

(...)

- Não falei que tudo daria certo?

Jasper e eu estávamos sentados na cadeira de balanço de minha casa e estávamos nos beijando, a felicidade poderia ser vista de longe já que agora somos oficialmente namorados. Sim, porque depois de entramos em minha casa tudo deu certo! Ele pediu minha mão aos meus pais. No início meu pai ficou meio assim, mas depois que viu como eu ficava feliz do lado do Jazz aceitou de bom grado, e foi bom também porque eu vi que finalmente a gente poderia ter uma relação de pai e filha. E então, junto de minha mãe, deu a permissão para eu namorar o Jazz.

- O que está pensando, amor?

- Em como estou feliz por ter te encontrado.

Ele deu aquele sorriso que me fazia quase desmaiar e respondeu: - Eu também estou muito feliz. Eu te amo, Alice.

- Eu também te amo, Meu Primeiro Amor...

Fim!


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Notas finais do capítulo

* Espero que tenham Gostado!

* Por favor Comentem!



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