Dia dos namorados em Hogwarts.

Depois daquela que ficou conhecida como A Grande Batalha de Hogwarts, o mundo bruxo aos poucos foi se recuperando das grandes perdas que sofreram em suas famílias e círculos de amigos.

Casais apaixonados se declararam e hoje estão começando verdadeiramente suas histórias de amor. Um desses casais como você deve imaginar NÃO é Ronald Weasley ou Hermione Granger, mais conhecido como o Ronione, não que eles saibam disse claro.

Como você eu também imaginei que agora eles estariam finalmente juntos e felizes, mas este casal sempre surpreende e sempre surpreenderá aos seus espectadores, ainda mais a aqueles que a mais de 7 anos presenciam a novela mexicana de camarote.

Imagine você agora que Harry Potter, Gina Weasley, Neville Longbothon e Luna Lovegood, entre outras figuras heróicas, todos eles sentados como se estivessem em um mezanino de um grande teatro, vendo uma grande e dramática peça se desenrolar diante deles.

Senta que lá vem história *, pois se vou lhes apresentar esta curiosa peça, começando com a data de quatro meses atrás.

4 meses antes...

Várias figuras história entravam pelo grande salão principal de hogwarts, rodeado pelas mesas das quatro casas, que se abriam em um corredor, para receber suas homenagens. Dentre eles Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Neville Longbothon entre tantos outros heróis de Guerra.

Os vários outros personagens secundários desta história estavam dispostos ao redor, apenas observando. A cada passo que nossos heróis davam pelo corredor, pétalas de brancas de todos os tipos de flores do mundo os acompanhavam magicamente como uma nuvem.

Palavras bonitas e emocionantes foram ditas e lágrimas de alegria, tristeza e saudades derramadas, medalhas de honra ao mérito e ordens da primeira classe de Merlin foram entregues.

Depois se seguiu uma grande ceia, sendo acompanhada depois por uma grande festa de arromba até o dia raiar. Os primeiros raios solares iluminaram o lago negro fazendo com que a lula gigante despertasse e que todos pudessem ver seus grandes tentáculos se esticando sobre a água, como se a lula despertasse de seu sono.

Quase todos já haviam ido embora e o silencio do castelo era palpável. Você poderia ouvir Pirraça, o poltergeist, entoando suas cantilenas cheias de grosserias e batendo portas procurando alguém para incomodar pelos corredores do castelo. Lá fora nos jardins, muito longe dali, podia-se ouvir o guarda caça meio gigante entoando uma musica sobre um bruxo chamado Odo. O sol entrava pelas janelas do castelo, iluminando as armaduras que estavam novamente inteiras e polidas, dispostas em seus costumeiros lugares, os personagens dos quadros mágicos fugiam para quadros vizinhos encobertos pela escuridão das sombras a fim de fugir dos raios solares que atrapalhavam em seu sono.

Nas escadarias iluminadas das masmorras havia um casal se beijando calmamente, aproveitando a solidão e o silencio que se encontravam, como se esta fosse à primeira vez que se encontrassem sozinhos. E se você analisar bem, era mesmo a primeira vez, pois em todas as vezes que ficaram sozinhos antes, eles não eram um casal e a primeira vez que se beijaram foi em meio a uma batalha épica entre o bem e o mal.

E lá estavam eles, Ronald Weasley e Hermione Granger, como um casal, sozinhos pela primeira vez.

Rony: Você não sabe o quanto esperei por isso. –disse ele sussurrando com os lábios encostados nos da garota, ainda apreciando a sensação do recente beijo.

Hermione: Eu também. –ela sorriu fraco. –Acho que a gente demorou demais para tomar uma atitude.

Rony: é, mas agora vai ser tudo diferente. –disse o ruivo. –Nunca mais vou te soltar.

E novamente começaram se beijar, apreciando a companhia um do outro. Ficaram ali por mais alguns intermináveis minutos.

Rony: vamos para casa.

Hermione: Rony eu preciso ir atrás dos meus pais.

Rony: tudo bem eu vou com você.

Hermione: Não, quero fazer isso sozinha.

Rony: por quê?

Hermione: sãos os meus pais Rony, eu quero ir sozinha atrás deles.

Rony: e porque eu não posso ir junto?

Hermione: eu já lhe falei, eu vou sozinha.

Rony: ótimo, então vai. –ele cruzou os braços olhando irritado para a grota.

Hermione: ótimo eu vou mesmo.

Ela lhe deu as costas deixando-o ali sozinho nas escadarias, e ele ficou olhando-a sumir de vista e quando deu por si do estrago feito saiu correndo atrás dela em tempo de vê-la atravessar os portões do castelo e aparatar.

Esse foi o numero um dos inúmeros desentendimentos deles, houve muitos outros, claro, milhares mesmo. Quando tudo parecia que estava indo bem entre os dois, começavam tudo de novo. O namoro entre eles parecia mais um iô-iô, eles terminavam, voltava; brigavam; se beijavam; voltavam, brigavam de novo e voltavam a se beijar; não necessariamente nesta ordem.

Hoje quatro meses depois do episódio das masmorras o casal ternurinha estava na mesa para o café da manhã emburrados, Harry e gina entre os dois, sentados bem na linha de guerra, correndo sérios riscos de serem azarados.

Era dia 12 de fevereiro, o dia dos casais apaixonados, a alegria e o romantismo estavam impregnados nas paredes cheias de história do milenar castelo da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Aqui e ali casais apaixonados trocavam caricias um com o outro, entregando presentes aos seus parceiros. Fadinhas coloridas voavam entre cabeças de alunos e funcionários espalhando coraçãozinhos dourados que se multiplicavam no ar.

Como você já deve saber apenas duas pessoas não estava contagiadas pela magia e romantismo do dia em questão, recentemente emburrados pela briga do dia anterior onde se envolvia Ronald Weasley sentado em frente a lareira babando enquanto dormia esperando por Hermione, sendo desperto por um Lilá cheia de risinhos histéricos demais para o lado dele. Não me pergunte como, mas Hermione apareceu como que por instinto naquele mesmo instante e o resultado é Lilá Brown na enfermaria cheia de furúnculos estourando em seu nariz e dois corações magoados um com o outro.

Como em todos os dias dos namorados em hogwarts, haveria o passeio ao vilarejo bruxo de Hogsmead.

Gina: Jorge abriu uma filial das Gemialidades aqui em Hogsmead. –comentou a ruiva. –Mamãe disse que agora ele só quer saber de trabalhar, acho que ele ainda não aceitou.

Harry: ele vai ficar bem, essas coisas demoram em serem aceitas mesmo. –ele acalentou a namorada.

Gina: eu sei, mas Fred faz muita falta. –todos ali não tinham mais nada para dizer.

O resto do café da manhã se passou em silencio, e Rony e Hermione ainda não haviam trocado palavra.

Harry: Nós vamos aos 3 Vassouras e vocês? –ele perguntou aos amigos.

Rony: quer ir madame Pudfoot? –ele olhou indeciso para Hermione.

Hermione: a casa dos gritos é uma opção melhor. –ela disse para Rony que sorriu aliviado.

Rony: também acho. –ele disse e sorriu para Hermione mais uma vez, que lhe devolveu o sorriso.

Os dois ficaram ali envoltos em uma bolha de sorrisos tão apaixonados que nem perceberam a mínima movimentação ao lado.

Gina: cuidado Harry, não faça movimentos bruscos. –ela pegou na mão de Harry e ambos foram se afastando lentamente do casal ternurinha. –Devagar Harry.

Quando eles deram certa distância dos amigos começaram a andar o mais rápido possível para longe deles. Enquanto isso...

Hermione: para onde eles foram? –ela olhou a sua volta procurando pelos amigos.

Rony: então aonde vamos?

Hermione: prefiro ficar aqui no castelo mesmo.

Eles passaram o dia dos namorados passeado pelos jardins, abraçadinhos na sala comunal, cheio de beijinhos pra lá e pra cá, como um verdadeiro casal de namorados.

As pessoas firam voltando do passeio ao vilarejo bruxo e foram entrando na sala comunal da grifinória e deparavam-se coma cena mais bizarra do mundo. Deitados em frente à lareira e abraçados pacificamente estavam Ronald Weasley e Hermione Granger. Todos passaram encarando achando a atitude deles, além de bizarra muito suspeita, mas ninguém ousou questionar se sabiam o que era bom para eles.

Rony havia acabado de subir para o dormitório dos garotos para tomar banho deixando Hermione sozinha na sala comunal lendo um livro e quando voltou encontrou a sua namorada de conversinha com Dino Thomas.

Ouve gritos, muitos deles e os alunos da grifinória souberam naquele instante que a vida voltava ao normal e eles puderam respirar aliviados, nada de bizarrices como o Ronione abraçadinhos, eles gostavam mesmo era de encrenca bagunça e barraco e aquele casal prometia ainda muitas doses de risos aos seus companheiros de casa.

Em algum momento Ronald disse algo que magoou Hermione, o que lhe rendeu uma sonora e dolorida bofetada na cara e quando a garota se virou para ir embora o garoto a puxou de volta para si beijando-a com paixão.

E mais um dia dos namorados em Hogwarts chega ao fim com direitos a tapas e beijos, gritos e palavras de carinho. Com o tempo as brigas foram diminuindo suas proporções apoteóticas e passaram a ser briguinhas normais... O casal ternurinha ainda teve muitos dias dos namorados, mas estes são fatos para outros contos de dia dos namorados!

Happy Valentine Days!

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