Um Maldito Renascimento escrita por mylena


Capítulo 14
Papai com ciúmes


Notas iniciais do capítulo

RAAAW, EAAAI, SEUS GOXTOSOS?



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- Mãe, eu vou voltar... – revirei os olhos pela milésima vez

- Eu sei, querida, por favor... Se cuide. – ela disse pela... O que é mais que milésima?

- É sério, mãe. – avisei

- Nico, cuide da Saphira. – minha mãe pediu.

Arregalei os olhos.

- NÃO, MÃE, EU SEI ME CUIDAR. – gritei

- Claro, Sra. Carter. – ele disse com um sorriso – Não vai ser um prazer, mas... Bem, pela senhora, claro. – ele sorriu e revirei os olhos

E percebi que Afrodite ainda estava lá, pelos meus olhos eu jurava que ela tinha ido embora, mas ela estava em uma pose elegante mexendo em seus cabelos ruivos.

Ela deu um mínimo sorriso e piscou para mim.

‘Querida, siga seu coração. O amor te guiará.’, sua voz sussurrou em minha mente, e acho que ela mandou a mesma frase para Nico que me olhou confuso.

- Como assim, Afrodite? – ele perguntou

- Você saberá, Nico. – ela disse e desapareceu deixando um aroma de perfume de grife no ar.

- Eu aposto que é a da Gucci. – minha mãe confirmou

E Afrodite reapareceu. Como isso?

- Ah, sim, Sra. Carter, é a da nova coleção da Gucci. – ela sorriu batendo as mãos – Vou passar mais vezes por aqui. – ela disse e fiquei com medo dela aparecer de surpresa novamente.

- Bem, temos que ir Sra. Carter. – a filha de Atena avisou

- Ah, claro, desculpem... Bem, Saphira, se cuide, querida.- pediu

Saímos da minha casa e Percy olhou para o mar.

- Eu vou falar com a minha mãe para nos mudarmos para cá, tipo, agora, já, neste momento...

- Das próximas férias, cabeça de alga. – Annabeth disse rindo

Tentei rir, mas não foi.

- Onde tem uma estação de trem? – Percy perguntou

- Aqui não tem estação de trem... E bem, se tiver eu nunca vi. – falei

- Vamos pela floresta. – Annabeth disse

- Tem mais monstros. – avisou Percy serio

- Por um lado é mais seguro. – confirmou

- Por que? – Nico disse

- Se formos de trem, os monstros vão machucar pessoas. Pela floresta, podemos nos defender e ainda posso ensinar Saphira a lutar com a adaga.

- Certo. – Percy disse – Mas, aonde a floresta vai sair?

- Em um lago que dá em outro lago perto do acampamento.

- Como vamos atravessá-los? – perguntei

- Percy? – ela sugeriu

- Podemos fazer um barco, eu posso fazer nós pararmos em terra firme antes do anoitecer. – afirmou

- Onde vamos conseguir a madeira? – perguntei aquilo estava ficando confuso demais.

- Comigo. Eu posso arranjar. – Nico afirmou

- A floresta. A floresta que conheço é bastante escura. Minha escola já entrou lá. – falei

- Você vai nos ajudar. – Annie afirmou

- Como isso? – exclamei

- Bem, você é filha de Apolo. Filha da Luz. Você pode fazer isso.

- Como, eu não sei. – bufei.

- Certo. Vamos para a floresta. Eu quero chegar daqui a dois dias no acampamento. – e fomos em direção a ela.

- Já tem um plano, sabidinha? – Percy perguntou

- Claro. Vamos passar a noite na floresta, quando chegarmos ao lago, vamos chegar antes do anoitecer e acampar ao lado do lago. Logo depois, atravessamos o outro lago e chegamos ao acampamento.

- Parece fácil. – dei de ombros

- Sempre parece. – Nico afirmou assim que ficamos em frente a floresta

Nos entreolhamos e entramos. Por instinto , coloquei minhas mãos sobre os amuletos que ganhei do meu pai e da minha tia. A floresta era escura e isso me fazia ficar com medo e arrepios percorriam meu corpo. Me aproximei mais do Nico fazendo nossos ombros se tocarem.

- Com medo? – ele perguntou

- Não. – falei com a voz demonstrando o contrario.

- Tá, vou fingir que acredito. – falou e eu bufei

Bem, eu era filha da Luz. Tinha que conseguir projetá-la. Parei de andar e pensei em calor. Luz. Sol. Em meu pai. Me concentrei o Maximo que pude para trazer a luz. Olhei para a minha mão e vi que Nico me encarava com seus olhos negros, pensei que fosse divertido, mas era algo mais como avaliador.

- Conseguiu? – ele perguntou

- Está vendo que não. – falei brava.

Me encostei em uma arvore. O que era de legal ser filho de Apolo? Nada. Topei no colar do meu pai e vi que ele tinha algumas elevações, como se fosse imagens. Senti um calor percorrer meu corpo e ir direto para minha mão. O calor ficou mais forte, começou a incomodar e tive vontade de gritar. O desconforto passou em minutos e a floresta parecia mais iluminada. Nico sorriu e eu me senti feliz. Não me pergunte o porque. Olhei minha Mao mais uma vez. Estava com uma bola de luz, como se fosse de fogo.

- Parabéns, Saphi. – Annabeth disse, sorri.

- Conseguiu. – afirmou Nico

- Eu sei. – murmurei orgulhosa.

- Não podemos demorar, vamos logo. Aqui deve ter uma clareira por perto.

- Não sei como você sabe tudo isso. – Percy disse balançando a cabeça

- Sou filha de Atena. – disse simplesmente

Andamos por mais um tempo até encontrar a tal clareira. Era muito grande, as arvores as rodearam. Annabeth avaliou o local e balançou a cabeça positivamente.

- Nico e Percy tragam lenha... – mandou – Eu e Saphi cuidamos daqui. – ela falou e os meninos deixaram as bolsas cair dos ombros

- Eu ainda preferia ir pela cidade. – Nico reclamou, abaixei a cabeça. Eu me sentia culpada por isso.

- Desculpa. – consegui murmurar ajeitando minha mochila no ombro.

- Di Ângelo, saía daqui, agora. – Annabeth vociferou

- Ei, eu não queria dizer.. Que... Você.. Sabe, não você não nos atrapalha. – Nico tentou explicar levantando meu queixo fazendo nossos rostos ficarem a centímetros de distancia.

Encarei seus olhos negros e apreciei seu toque frio no meu queixo. Seus olhos olhando o meu e parecendo que nada existisse mais. Absolutamente nada. O Sol pareceu esquentar e deixar o toque de Nico um pouco mais quente do que deveria. Ele se aproximou um pouco mais de mim e...

- Ai. – ele topou nas costas e pulou para trás.

Meu hálito? O que tem de errado? AIMEUDEUS. Oh, desculpa, AIMEUSDEUSES

Percy começou a rir se contorcendo no chão. Annie soltou um risinho leve e bateu no ombro do seu namorado

- Cara... Nem minha sogra era assim. – ele disse no meio de risadas.

Corei. Bem, eu entendi o que ia acontecer, mas ele não precisava fazer isso. Nico coçou a nuca e tirou a camisa.

O que é respirar mesmo? Bem, eu não soube por uns bons cinco minutos. Sua pele era branca, tipo, branca, é ficou estranho, mas era um branco tão fofo. Sua barriga não era muito dividida, mas era malhada. Sua calça estava um nível mais baixo da cintura e dava para ver sua boxer branca. O que achei estranho, já que ele só vivia de preto.

- O que foi? – ele perguntou me encarando.

- Ah, eu.. Ahn... Não, nada demais, estava pensando aqui. – disse mexendo as mãos nervosamente.

- Ahn... Certo. – ele me falou confuso e examinou a blusa preta.

Tinha um pequeno... Não, desculpe, um grande buraco nas costas como se fosse uma queimadura. Ele reclamou algo em outra língua que por incrível que pareça eu sabia que era grego. Ele virou de costas para pegar a bolsa e pude ver uma mancha do mesmo tamanho do buraco nas suas costas.

- Ei, o que foi isso? – perguntei

- Seu pai. – quase grunhiu

- Por que ele fez isso? – perguntei assustada, meu pai parecia ser tão legal

- Porque ele é um psicopata.

- Ele estava certo, Nico. – Percy disse depois da crise de risos.

Ele revirou os olhos e pegou um casaco cinza o colocando.

- Vamos logo pegar a maldita lenha. – reclamou e jogou a bolsa para qualquer lugar da clareira.

Ele e Percy saíram. Annie pegou sua bolsa e tirou um tipo de barraca dobrada, pegou a de Percy e tirou outra do mesmo tamanho.

- Me ajuda aqui, Saphi. – ela me chamou.

Peguei a barraca dela e comecei a fazer o que ela estava fazendo, seguindo cada passo. Perguntei sobre o tal acampamento e ela começou a dizer como era lá, como são as pessoas e que eu tinha muitos irmãos. O dia ia terminando aos poucos dando lugar a lua cheia. Sorri. Era minha tia que estava ali.

Depois de algum tempo ajudando a Annie, senti que podia confiar nela. E que ela poderia ser uma grande amiga.

- Por que meu pai fez aquilo com o Nico? – ela riu

- Bem, seu pai estava com ciúmes. É normal. – deu de ombros

- Como assim? Ciumes? – perguntei

- O Nico ia te beijar. – ela falou como se fosse obvio.

Bem, eu sabia que era obvio.

- E daí? – falei

- E daí que você é a nova filhinha dele. – ela disse

- Eu não entendo. – murmurei

- Olha, você parece gostar do Nico. – afirmou – Parece não, gosta, por isso que Afrodite veio até vocês. – ela falou

- Também não entendo isso. – admiti

- Bem, o Nico e você é como eu e o Percy. Um casal que todo mundo acha que nunca vai se dar bem. Você é filha do deus da luz. Nico do deus das trevas. Ao contrario, entende? – ela falou colocando os dois últimos colchões na barraca.

Ela se levantou e limpou as mãos na calça desgastada.

- Os opostos se atraem. – falei simples

- Essa é a frase que Afrodite adora falar. – ela sorriu – Vamos esperar os meninos chegarem. Eles demorarão muito. Ah, bem, tem duas barracas. Se você quiser, eu posso dormir com você. Mas, bem eu queria dormir com o Percy. – ela corou colocando o cabelo em um rabo de cavalo

- Ah, claro, não se preocupe, Annie. – disse sorrindo – A noite vai ser boa hoje. – disse maliciosa.

Ela corou mais ainda.

- Bem, vamos treinar. – ela disse pegando uma adaga não sei de onde. – Pegue o amuleto de Apolo. – pediu, topei no pingente percebendo novamente suas elevações. – Está sentindo, não é? Aperte. Segure. – falou

Apertei as elevações.

- Afaste do pescoço. – avisou rapidamente a tempo de afastar do meu pescoço e ver uma adaga do mesmo tamanho que a de Annie.

Ela era em um tom dourado e detalhes em prata com uma linha fina no meio dela da mesma cor. Peguei a adaga e a coloquei firme na minha Mao. Parecia ter feito sobre medida para mim.

Valeu pai, agradeci

E fiz uma coisa que não devia ter feito, primeiro porque eu sou nova nisso, mas juro que foi impulso. Eu a rodei na minha mão como aqueles caras fazem na TV com a espada. E o bom é que eu consegui fazer. Sorri triunfante.

- Parabéns. – Annie falou sorrindo – Bem, siga seus instintos agora. – ela começou a me atacar com a sua adaga.

Ela começou pelo meu flanco direito. Fazia golpes perfeitos, mas sempre conseguia me defender. Uma de suas investidas rasgou a lateral de minha blusa, consegui atacar seu flanco esquerdo. E entendi sua tática. Ela atacava três vezes pelo lado direito e depois no meu flanco esquerdo. Quando ela fez as suas primeiras investidas no meu flanco direito e virou para o esquerdo, me joguei para o outro lado e coloquei minha adaga em suas costas. Pude ouvir um riso seu.

- Parabéns, Carter. – ela falou

Bem, eu sabia que não ia vencer mesmo, mas não esperava que ela continuasse a luta.

Mas, ela continuou. Abaixou rapidamente me dando uma rasteira e pegando minha adaga da minha mão apontando para mim as duas adagas, no mesmo momento, a minha adaga se transformou no colar. Sua adaga ainda estava no meu pescoço e qualquer movimento podia fazer cortá-lo. O colar estava na sua mão e ela o olhava confuso como se nunca tivesse visto aquilo.

N/A: Vocês não vão acreditar com o que eu sonhei? Hm? Adivinhem, muahuahua. Não, eu sonhei com a bunda de Logan Lerman porque eu tinha assistido Os Três Mosqueteiros em 3D e tal, e tem uma parte q ele ta voando no ar e tipo: eu tive uma visão privilegiada dele e sua bunda voando... Muuuito lindo, mas enfim. Gostaram do capítulo? Podem deixar reviews? Podem me culpar pela minha demora tmb, mas tive um bloqueio criativo, mas quem gosta de ação, se preparem q tá vindo MUITOS momentos pra aqui. Beeeijos *-*


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