POV Camila

Apolo me abraçou. Eu me sen tia segura naquele abraço. Haviamos feito as pazes. Graças a Afrodite. 

- Você está gripada? - Apolo perguntou.

- Não sei. Acho que estou ficando, estou assim desde manhã. Acho que é porque está muito frio.

Apolo me encarou por um tempo, depois disse:

- Você está pálida e seu rosto está vermelho.

- Ahm. - fiquei sem resposta.

De repente, senti uma pontada de dor na barriga. Uma pontada forte.

Provavelmente, eu gemi ou demonstrei dor, pois ele me soltou e ficou me observando.

- O que foi? - Apolo perguntou.

- Nada. - garanti.

- Sei... Você sentiu dor, né?

- Senti. Mas não sei bem porquê.

- Onde sentiu?

- Aqui. - coloquei a mão no local.

Ele levantou minha camiseta... Ele colocou a mão exatamente no local. Droga de deus da medicina!

- Está super inchado! - ele exclamou.

- O quê? - observei. A área do meu umbigo tinha triplicado de tamanho. Estava inchada e muito vermelha. - O que é isso?!- perguntei.

- Calma, pode ser algo inofensivo, mas pode ser um apêndice. Você tem de ficar em observação.

- Ah ótimo. - suspirei. Apolo levantou minha cabeça delicadamente, e se sentou, me fazendo ficar com a cabeça em seu colo. Ele puxou o cobertor que estava no topo do sofá e me cobriu. Eu me aninhei lá e dormi, mesmo sentindo muito frio.

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- Camila, eu quero mesmo te pedir desculpas. 

- Por quê? Afrodite está te obrigando?

- Um pouco. Mas é sincero!

- Aham. - revirei os olhos. - Conta outra, pai. 

- Camila eu amo demais você pra deixá-la partir sem dizer nada. Por favor, me perdoe. Eu fui um trouxa.

- Sim, e covarde. Mas aceito suas desculpas.

- Isso é ótimo. - ele se aproximou e beijou o topo da minha cabeça. - Eu te amo.

- Sabe... Ultimamente eu ouço tanto isso. - sorri maliciosamente. 

- Argh. Odeio aquele loiro, ele roubou minha filha.

- Ele não roubou. Eu fiz uma escolha.

Mas a minha conecção foi interrompida por uma pontada ainda mais forte do que a anterior, que me fez gritar. 

Senti a mão de Apolo em minha testa, depois pelo meu pescoço. Comecei a tremer, muito. Sentia frio - e olha que este cobertor é superquente.

- Camila, você está ardendo em febre! 

- Está... Frio! - foi a única coisa que consegui dizer, entre uma pontada de dor e outra.

Agora, além da dor, eu tinha frio, febre, e uma ânsia de vômito. Ótimo, eu estava igual a Ártemis, que madrugava no banheiro. 

Corri para o banheiro do meu quarto - com muita dificuldade. -, e lá fiz a mesma coisa que Ártemis estava fazendo. 

Quando levantei, tudo parecia girar.

Pergunta: O quê está acontecendo comigo?

- Camila. - Apolo disse. Ele me segurou para eu não cair. - Precisamos ir para um hospital, agora! Seu apêndice...

- Você é o deus da medicina, me ajuda, não fica falando. - gritei. Estava com muita dor e eu não racíocinio nessas situações.

Apolo estava preocupado comigo, visivelmente preocupado... Ele me levou num hospital. Não me pergunte o nome, a dor era tanta que eu não vi, e também não interessa saber, Apolo sabe o que faz... 

A última coisa que ele me disse, antes de eu entrar na sala de cirurgia foi "Vai ficar tudo bem!", ele entrou comigo e depois, eu só lembro de ver uma agulha e apagar geral.