- Ahn que tédio... – Reclamava Sieghart enquanto andava pelo centro da cidade. Havia acabado de fugir de uns belos murros da Elesis. – Até que parar no hospital não seria coisa ruim...

- E aí, moranguinho. – Fala uma garota de cabelo preto e comprido, olhos prateados e pele branca, um pouco mais alta que o moreno.

- Moranguinho... Ah, oi Sabrina Boing boing. – Fala Sieg, mantendo a última gota de paciência.

- Sabrina Boing Boing é você seu mauricinho gay. – Fala a garota.

- Hahaha, vê se sou eu que uso sutiã tamanho GG. – Fala o moreno, debochando da garota.

- Uhum... E pelo que percebi você entende de sutiã hein Moranguinho. – Fala a garota debochando do Sieg.

- Dá um tempo, Yuna.

- Tá assim por que tá sozinho no dia dos namorados?

- Não, por que encontrei uma chata irritante metida á besta.

- Cadê aquela ruiva que vive correndo atrás de você?

- Não sei e nem quero saber. – Fala e sai andando.

A cidade estava incrivelmente enfeitada, além do mais, era dia doze de junho, dia dos namorados. Muitos cantores tocavam seus violões animadamente com rits românticos, garotas ficavam á sonhar com uma cartinha de amor e alguns rapazes levavam vassouradas na cara. E lá estava Sieghart, andando sem rumo pelas ruelas bem enfeitadas até dar de cara com uma loja de eletrônicos.

- Que linda... – Seu coração agora estava acelerado, encontrara o amor de sua vida.

Logo saiu em busca de alguma loja que tivesse um presente ideal para sua paixão. Passaram-se meia hora e lá estava ele de volta na pequena lojinha. Felizmente sua amada ainda estava lá, tão bela quanto á uma meia hora atrás. “E agora? O que eu faço?!” o moreno se interrogava, já que nunca havia se interessado por esse dia tão ‘inútil’. Resolveu entrar e ficou á encarar sua amada.

- Er... Como eu posso lhe dizer... Sabe, acredita em amor á primeira vista? Pois eu comecei á acreditar depois que vi você. Você é tão linda que toda vez que lhe encaro meu coração fica acelerado como uma harpia á voar, você é tão resplandecente que meus olhos chegam á lagrimejar...  – É interrompido.

- Com licença senhor, a loja já vai fechar você vai comprar a guitarra? – Pergunta um funcionário, um pouco pasmo pela declaração de amor do moreno. – Ela está na promoção. Um modelo clássico bastante atraente não acha?

- Não fale assim com ela! Ela é tão bonita... Enfim, ignorando a interrupção, você quer sair comigo? – Sieg pergunta, se ajoelhando diante da guitarra preta com detalhes em chamas roxas.

- Ela custa 300.000 GP. – Fala o funcionário já perdendo a paciência.

- Tá, vou levar ela. – O moreno fala, piscando para a guitarra. E então ele volta para o acampamento e fica á olhar a guitarra recém-adquirida. – Como você é linda... – Fala, passando cera na pintura da guitarra.

- Vai ficar namorando a guitarra? – Elesis fala, observando o moreno mimar a guitarra.

- Vou sim, e daí? – Sieg fala, se levantando para encarar a ruiva.

- E daí que isso é estranho.

- E daí?

- Af... – Elesis sai, derrotada.

            Logo, Lire e Arme chegam perto do Sieghart.

- Então é verdade... Você se apaixonou por uma guitarra... – Fala Arme, pasma.

- Que fofo! – Fala Lire, emocionada. – Mas ainda não descobri de quem é essa carta e o quê tá escrito aqui... Sinceramente, é uma letra horrível. – Comenta, mostrando a carta.

- Meus pêsames... – Sieg fala, colocando a guitarra na cama.

- Ah! Hoje vai ter um luau, uma boa oportunidade para você tocar a sua guitarra. – Fala Arme.

- Tá. Vou ir nesse luau.

            Chegada a noite, a praia estava bem decorada, com tochas e grinaldas de flores. Havia alguns alunos e algumas pessoas que haviam topado ir na festa.

- Infelizmente, a professora de ciências não pode vir no luau. – Anuncia Lire. Enquanto isso, Sieg se preparava para tocar sua guitarra.

- Adoro você. – O moreno fala, dando um selinho na guitarra. – Já volto, só vou tomar água, tá? – Assim que ele sai, uma pessoa chega e coloca a guitarra com o amplificador.

- Sieghart.

- Que foi peste. – Fala Sieg.

- Sua guitarra tá com o amplificador.

- Há tá, bem capaz de ela me trair, Yuna.

- Então, por que não vai verificar?

- Hump, só pra provar que você está errada. – Sieg volta para onde havia deixado sua guitarra e se depara com ela encostada ao amplificador. – Você... Me traiu... E com um amplificador de som... Eu não sou bom o suficiente para você? – Fala e sai correndo, com lágrimas nos olhos.

- Háhaha, sua guitarra idiota, bem feito! – Fala Yuna, zombando da guitarra. – Sieghart! – Sai correndo atrás do garoto e encontra-o embaixo de uma árvore se lamentando.

- Por que... Por que ela me traiu... – Fala abraçado com as pernas.

- É só uma guitarra idiota. – Fala Yuna, se sentando do lado do Sieghart.

- Ela foi mais que isso para mim... Ela foi... Ah, á quem eu quero enganar... Foi só uma paixão...

- Isso mesmo seu panaca.

Momento autores e personagens --~--~--~--~--~--~--~--~--~--~--~

Dark – Eu hein...

Jade – Eu hein...

Cielo – Traição é traição, romance é romance, amor é amor e romance é romance... *cantando*

Jade – VOLTA AQUI SEU MALDITO! *correndo atrás do Cielo*

Cielo – AAAAAAAAAHHHHHH! Eu não quero morrer! Pera, pera aí! Por que eu estou correndo da minha morte se eu nem sei a causa da minha morte?

Jade – Por causa dessa música idiota! *joga um tijolo na cabeça do Cielo e o coitado desmaia*

Dark – Eu hein...

Jade – Muito bem... O amor supera todas as barreiras, mesmo se for por uma guitarra e... Por que eu estou falando isso?!

Dark – E eu sei?

Jade – Bem... Até o próximo capítulo!