Meus Contra-acasos escrita por MikaDM


Capítulo 16
Correndo Atrás


Notas iniciais do capítulo

Pessoas... Mil Desculpas pela demora. Não deu mesmo para postar.

Boa Leitura...



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Como já estava atrasada para próxima aula resolvi matar as ultimas aulas. Sai do banheiro bufando de raiva de Cindy. HAHA! Essa garota só pode ser maluca... Se ela pensa que eu vou aceitar isso... Se ela pensa que eu vou aceitar... – Ri com aquilo enquanto saia de fininho da escola.

 – É melhor você entrar se não vai se atrasar... – Ouvi a voz de uma mulher enquanto estava na saída de escola. Ela estava parada perto do seu carro com... O Matheus na sua frente. Ela me encarou e ao menos tempo Matheus se virou para ver quem era. Eu fiquei estática. Fiquei completamente parada olhando para eles. Matheus sorriu e eu fiquei sem graça, mas continue séria, ele apenas voltou a olhar para a mulher a sua frente.

 – Tudo bem mãe! – disse ele suspirando. Eu queria fugir dali o mais rápido possível. A mulher entrou no carro e pediu para o motorista a levar para casa. Aquela era a mãe do Matheus... Ela até parecia ser uma pessoas boa, diferente do filho... Com certeza Matheus puxava ao pai que deveria ser um riquinho chato.

  Depois de ver o carro partir Matheus olhou para mim e sorriu. Eu o encarei e sai da escola, mas mesmo assim ele ainda continuou me seguindo com os olhos com um sorriso nos lábios como se estivesse me desejando. Ou era só impressão?

 – Preciso arranjar um emprego!  – disse entrando em uma lanchonete que ficava perto da escola. Precisava comer alguma coisa, já que Otavio tinha quase devorado meu bolinho. Sentei na mesa e esperei alguém vim me atender. A garçonete demorou alguns segundos para aparecer e parecia está de mal humor.

 – O que deseja? – perguntou-me com a cara emburrada.

 – Eu vou querer um hambúrguer com fritas e uma coca. – disse largando o cardápio. Ela demorou um século para escrever o pedido e saiu fazendo careta.

  Enquanto meu pedido não chegava tentei pensar em qualquer coisa que eu pudesse fazer. Mas era difícil demais, eu não era boa em nada? Será que não seria uma boa aceitar o emprego de ser a “professora” de reforço de Matheus? NÃO! Não era... Eu não estava precisando tanto assim.

  A garçonete se aproximou com o meu lanche e deixou cair minhas batatas fritas em cima de outro cliente.

 – O que é isso? Ta maluca garota! Olha por onde anda. Será que é tão difícil encontrar uma garçonete competente hoje em dia? – disse o homem aos berros, a garçonete só olhava para ele com cara de desdém. Foi ai que eu tive uma brilhante idéia.

 – Já sei! – disse me levantando e saindo da lanchonete.

  Passei por várias lanchonetes, supermercados e bares, mas nenhum precisava de garçonete ou de ajudante. Mas continue procurando. Encontrei um bar um pouco longe da minha casa, mas ainda tive coragem de entrar. Não custa nada tentar – Pensei entrando no bar.

  O bar estava cheio de homens bêbados e alguns jogavam sinuca. No mesmo instante tive vontade de sair dali, mas logo alguns homens se aproximaram de mim.

 – O que essa gatinha está fazendo por aqui? – Um dos homens perguntou se aproximando de mim.

 – Ela deve está pedida. – disse outro chegando mais perto.

 – Não está mais... – disse algum outro quase me beijando. Eu podia sentir seu bafo de cachaça. Eu o empurrei pra longe.

 – Olha só... A gatinha arranha. – disse ele rindo. Eu tentei sair, mas fui barrada.

 – Aonde você vai? – falou algum deles. Eu estava tão apavorada que nem sabia mais quem estava falando, só precisava urgente, sair dali.

 – Qual é o problema aqui? – Perguntou uma voz grossa atrás de mim. Eu me virei assustada e encarei um homem forte a e alto. Tive que levantar minha cabeça para enxergar seus olhos. Eram verdes como o mar.

 – Não me façam perguntar duas vezes! – disse ele com voz grosseira e ignorando minha presença. Todos os homens do bar abaixaram a cabeça e se afastaram de mim.

 – Nada. – falou algum dos homens bêbados de cabeça baixa.

 – Você está bem? – perguntou ele finalmente olhando para mim. Ele não parecia ser tão velho assim, talvez uns 25 anos.

 – Acho que sim. – disse com a voz tremula. Ele sorriu.

 – Talvez você precise de um pouco de água. – falou ele me levando para perto do bar. Eu estava em choque.

 – Uma água, por favor. – pediu ele ao barman. Eu olhei ao redor e percebi que era a única mulher no local. Ainda não me sentia segura, mas, pelo menos, os homens não olhavam mais para mim.

 – O que você está fazendo aqui? – perguntou-me, mas não consegui definir se sua voz era calma ou grosseira.

 – Hãm... – tentei dizer, mas ainda estava nervosa com aquilo tudo.

 – Tudo bem. – disse ele rindo de mim. Eu o encarei, mas não conseguia definir sue olhar.

 – Aqui está. – disse o barman quebrando nosso olhar. Ele estendeu a água para mim e eu pegue abrindo-a. Depois que tomei tudo me senti mais aliviada.

 – Então... O que veio fazer aqui? – perguntou ele mais uma vez.

 – Vim atrás de emprego. – disse a ele com a voz rouca.

 – Aqui? – perguntou ele mostrando alguma reação.

 – É... Como garçonete ou mesmo ajudante. – falei constrangida abaixando os olhos.

 – Você é maluca garota. – disse ele rindo. – Trabalhar aqui é muito perigoso e como sou o dono do bar não posso deixar uma garota como você trabalhar aqui. – disse ele bebendo alguma coisa que o barman havia trazido. Eu me senti ofendida. Como assim: “Uma garota como você”?

 – O que? Como assim uma garota como eu? Qual é o problema com você? Tem algum preconceito? – O que eu estava fazendo? Eu ainda estava no território dele, ele poderia acabar comigo rapidinho, mas eu estava com raiva... Já não bastava Cindy agora essezinho também?

 – Calma aí... Não é o que você ta pensando. Eu só não posso deixar uma garota tão bonita trabalhar perto desses nojentos. – disse ele com jeito brincalhão. Eu ri e ele também.

 – Como é o nome dessa garota tão bonita? – perguntou ele ainda brincando.

 – Helena. – disse rindo de sua cara. – E o seu? – perguntei enquanto ele dava mais um gole em sua bebida.

 – Arthur. Mas pode me chamar de Tocha... E antes que você me pergunte o porquê, é uma historia bem longa. – disse ele rindo de uma piada internar.

 – Acho melhor você me contar outra hora. – disse olhando à hora em meu relógio. – Já estar tarde. – Ele pareceu entender e me acompanhou até a porta do bar.

 – Agente se ver por ai. – disse ele enquanto eu saia.

 – É. – disse rindo constrangida. – Té mais. – gritei quase no fim da rua. Ele continuou a me observar enquanto eu me afastava.


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Notas finais do capítulo

Desculpa pela demora...
Gostaram?
Mereci Reviews?
Me perdoem xD
Bjão*



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