Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 84
Capítulo 84: Hotel Estrela do Amanhecer


Notas iniciais do capítulo

Hi, guys! Tudo bem com vocês?
Pois bem... Desculpem-me por toda a demora, mas lamentavelmente, esse ano será assim, é o terceiro ano, pessoal! E tudo tende a piorar! Espero que entendam!
Bem, capítulo pequeno, eu vou ver se consigo postar mais capítulos em breve (estou em busca de um aplicativo que dê para escrever textos, porque eu acabei de ganhar um celular novo! *-*).
Okay, nada de encher vocês! Obrigada por tudo, amo vocês!
PS: Eu escrevi uma nova songfic, segue o link no final do capítulo, o nome é "For The Love Of a Daughter". Espero que leiam! *-*
Boa leitura!



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Annabeth’s POV

As únicas duas palavras que poderiam definir resumidamente o saguão a nossa frente, eram: luxuoso e vazio. Palavras que pareciam impossíveis de serem usadas para descrever um mesmo ambiente e, no entanto, esse era o caso.

Nós havíamos terminado de cruzar a belíssima entrada, com Destemido em nosso encalço, então, passamos pelas enormes portas de cristal, em momento algum qualquer funcionário apareceu. Confesso que isso me pareceu suspeito, mas... Tudo era possível num hotel onde o dono era Apolo.

Agora, nós havíamos adentrado do hotel “Estrela do Amanhecer”, e o unicórnio encontrava-se prostrado à porta, parecendo tentar ver algo através dos vidros. Talvez, ele estivesse tentando enxergar o interior, ou só estivesse fazendo o mesmo que nós, tentando encontrar alguém ali.

Bem, o que eu sei é que eu esperava tudo: monstros, lutas, brigas, encantos, e inclusive, um hotel normal, no entanto, em todas as versões do que eu esperava, havia um ambiente cheio, talvez elegante, e não um local deserto onde daria para ouvir uma formiga andando e que o fato de minha respiração e a dos garotos ser audível me parecia extremamente errada, tanto era o silêncio. Sendo honesta, dava até vontade de respirar mais baixo, só para não atrapalhar tudo aquilo, fosse o que fosse.

Pois bem... Voltando ao hotel, eu ao menos acertei na parte do “elegante”.

O enorme ambiente era ladeado por paredes brancas com o mais perfeito acabamento, cada uma delas com belos e valiosos quadros pendurados, acompanhados por sua vez de delicados candelabros de cristais, que obviamente, serviam para iluminar o local. No entanto, isso não me parecia algo muito necessário, considerando os quatro enormes, refinados e pesados lustres que pendiam sobre nossas cabeças. Lustres esses, devo dizer, feitos do mais puro cristal, e tão bem limpos que chegam a brilhar graças a luz que entrava pela gigantesca claraboia. Obviamente, a mesma combinava com as portas, candelabros e lustres, e por isso era de cristal, no entanto, ela possuía entalhes que eram visíveis mesmo de tão distante, havia um padrão ali, um tanto quanto interessante.

A nossa frente: cadeiras e sofás vermelhos acolchoados, com detalhes de ouro; sofás verdes com almofadas entre o dourado sóbrio e um verde mais escuro; e pequenas mesinhas com jarros de flores, preenchiam o local. E quando digo preenchiam, quero dizer que existia tanto disso a nossa frente que eu estava surpresa, e tudo tão bem organizado e arrumado, que absolutamente tudo se encaixava e complementava, a decoração era impecável.

Havia mais disso a nossa esquerda, a diferença era que deste lado, os sofás pareciam maiores e mais refinados, se é que isso era possível, e as cadeiras era brancas, dispostas uma frente a outra, de duas em duas, uma mesinha de centro entre cada uma delas. E assim, ambas as áreas seguiam interminavelmente até onde a vista alcançava. Então, a visão delas era interrompida pela dupla escada, que dava ao local um ar ainda maior de palácio real, era como estar num conto de fadas. E eu poderia apostar, mesmo a distância, que o corrimão era de mogno, com detalhes em ouro e hastes de sustentação em cristal, e que havia um belo, macio e felpudo tapete vermelho cobrindo a imensa extensão da escada, eu tinha certeza!

E quando eu digo que a escadaria é imensa, é porque, olhando para o alto, eu era capaz de ver os vinte andares sobre nós, e eu também tinha certeza que a escadaria levaria a cada um deles, e que ela permaneceria dupla durante toda a subida. Ainda olhando para cima, notei algo que me chamou atenção e me fez invejar a criatividade do arquiteto do local: todos os andares tinham aquela área aberta, que resultavam em qualquer hóspede que estivesse em um dos andares conseguindo ver o saguão ali embaixo. As grades de proteção dessas áreas eram uma mistura de madeira e ouro, que me encantavam olhando dali debaixo; os candelabros pendurados nas laterais brilhavam cintilantemente.

Era genial, conhecido e inovador ao mesmo tempo, pois eram poucos hotéis que usavam isso, e menos ainda os que usavam e dava certo! Olhar tudo aquilo... Era incrível!

No meio de tudo isso, havia colunas de sustentação, mas não fora isso que me chamou a atenção nelas, e sim que ao redor de cada uma das colunas, havia vigas rodeando, as mesmas espécies de vigas que se encontravam no Olimpo: brancas com suas extremidades em ouro. E aquele detalhe se encaixava tão bem na arquitetura do saguão! E havia ainda os tapetes vermelho e caramelo espalhados pelo salão de entrada, que cobriam o piso de mármore branco e davam vida a pássaros e flores em seu bordado. Inclusive, havia um sob nossos pés, ele parecia tão macio que qualquer um parecia ser capaz de deitar ali e pegar no sono, eu estava tentada a tirar os sapatos e sentir a maciez do material, ou até mesmo, a me abaixar para poder passar as mãos.

Eu sabia que isso era loucura, mas...Ver tudo aquilo, aquele local, estava me enlouquecendo. Tudo era absolutamente perfeito, eu não sabia mais para onde olhar, eu queria capturar cada detalhe, analisar, memorizar, se eu tivesse uma câmera naquele momento, eu estaria tirando fotos a todo instante. Por quê? Bem, o hotel era arquitetura pura por dentro, uma mistura entre o clássico e o contemporâneo, que me fazia sentir em um palácio real; cada pequeno detalhe se encaixava, como em um quebra-cabeças gigante, cada objeto exalava bom gosto, capricho e luxo. A pessoa que projetado o local o fizera com maestria, e eu permanecia chocada com isso, gravando cada detalhe e tentando notar tantos outros que me cercavam.

Por fim, eu acabei notando o que eu deveria ter notado no começo: um balcão de atendimento se projetava a nossa direita, novamente, a dupla: mogno e ouro, entravam em ação, dando o acabamento perfeito ao local. De qualquer, o mesmo estava vazio, assim como todo o enorme e luxuoso saguão. Nem um funcionário, nem um hóspede, apenas nós três.

Eu ficara tão concentrada em minhas observações arquitetônicas, que nem me dera conta das reações dos meninos. Ambos pareciam em estado de choque ao meu lado, creio que a arquitetura era tão surpreendente para eles quanto para mim, ou quase isso.

Através de um espelho próximo, visualizei as expressões de espanto de Bryan e Percy: olhos arregalados, boca aberta; mas não posso julgá-los, a minha estava bem pior, considerando que meus olhos dançavam de um lado para o outro, sem se focar em uma coisa de cada vez, querendo ver tudo ao mesmo tempo.

Nós permanecíamos parados no mesmo lugar desde que havíamos entrado, exatamente na mesma posição: eu no meio e cada um dos meninos ao meu lado.

Talvez eles estivessem em choque ou não tivessem notado que estavam parados, já eu, estava querendo desesperadamente tocar em tudo, olhar cada detalhe minuciosamente. E ao mesmo tempo... Eu temia dar um passo e estragar toda a situação de admiração.

— É! – disse Percy, quebrando o misterioso silêncio — Parece que o lugar está abandonado, nenhuma alma viva.

Sem pensar muito, poderia se pensar que Percy estava certo, o lugar resplandecia, porém, o silêncio devastador assustava e demonstrava que ninguém estava hospedado ali.

— Esse silêncio está me dando medo! – sussurrou Bryan para ninguém em especial.

— Então, por que você está cochichando? – retrucara Percy, embora ele também murmurasse.

Senti Bryan encolher os ombros ao meu lado.

Confesso que estava parcialmente ciente da conversa que ocorria entre os garotos, digo parcialmente porque era impossível eu deixar de observar cada acabamento e refinação do saguão diante de nós. No entanto, havia algo mais prendendo a minha atenção no lugar, algo que estava errado ali. Eu sabia que estava próxima de descobrir o que era, porém, toda vez que eu chegava perto da resposta, era como se ela fugisse de minha mente e então, outro detalhe da esplendorosa arquitetura dominava meu pensamento.

— Pelo mesmo motivo pelo qual você me respondeu murmurando. – prosseguira Bryan, nenhum deles parecera notar meu olhar calculista e observador – Porque eu odiaria interromper esse silêncio, me parece extremamente errado.

Foi nesse instante que percebi, tardiamente, algo: o local não podia estar abandonado, era impossível isso ser verdade: não havia nenhuma pequena partícula de poeira a vista, ou sequer, algo fora do lugar.

Instintivamente, saquei minha adaga dos meus shorts esfarrapados, segurando-a firmemente entre os meus dedos. Nenhum dos rapazes pareceu notar, eles estavam concentrados em sua conversa.

— Parem de falar vocês dois! – eu acabara dizendo entre dentes - Não conseguem notar? Isso aqui não está abandonado, é praticamente impossível! Está impecavelmente arrumado e limpo, e para isso acontecer é porque tem algo ou alguém cuidando daqui, e não tenho muita certeza de que seja Apolo.

Como se o que eu houvesse dito fosse uma deixa, um estrondo preencheu o local, o que fez os meninos sacarem suas armas e entrarem em formação de batalha.

E eu, que pensei já ter visto de tudo, acabara por ser surpreendida: algo descia rapidamente a colossal escadaria de mogno e ouro, ao final do saguão, eu permanecia observando, minha boca aberta. Não era possível dizer o que era, ainda estava um pouco distante de nós e desfoque também, mas era possível ouvir, e só o fato de ouvir algo quebrando o silêncio, já estava me assustando.

Com toda certeza, os meninos estavam tão surpresos e assustados quanto eu. Todos nós segurávamos nossas armas.

— ROAAAAAR! – fora o som que tivéramos de resposta e que fizera o pelo de nossos braços se eriçarem, bem, ao menos, os meus se eriçaram. A adaga firme em minha mão.

E então, eu nunca estivera em estado de choque como estava naquele momento, enquanto nossa “companhia” descia velozmente pelo corrimão da escada, o rugido fugindo dos seus lábios e chegando aos nossos ouvidos.

Troquei um olhar urgente com os garotos, armas em punhos.

É, nós não fazíamos ideia no que havíamos nos metido.

For The Love Of a Daughter


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Notas finais do capítulo

Pessoal, desculpem-me pelos erros de português, irei corrigi-los em breve, mas eu estou com uma MEGA dor de cabeça. Desculpem-me!
Hum... Eu também irei responder TODOS os reviews, porque, agora que eu estou com o celular novo, eu posso responder por ele! Tão feliz! *-*
Bem, desculpem-me por tudo!
PS: Não me abandonem, amo vocês!
PS2: Eu tive uma ideia bem interessante para comemorar os 3 anos de fanfic em maio. Peço a ajuda de vocês, desde já! Eu irei fazer um vídeo (vergonha!), e embora eu não saiba onde eu irei postar, bem... Eu quero responder as perguntas de vocês, sejam sobre a fanfic ou sobre a minha vida. Basicamente, vocês tem que mandar perguntas (não darei spoilers), sejam aqui pelo Nyah (no caso, seja por MP ou por review, peço que coloquem a pergunta que vocês querem respondida no vídeo de forma separada. Como assim? Bem, de preferência, escrevam no final da mensagem e falem que é para o vídeo), ou pelo ask (o mesmo funciona para lá, vocês devem me informar que é para responder pelo vídeo), peço também que deixem o nome de vocês ou um Nickname de vocês, tanto faz. Enfim... Eu explico melhor depois, mas que já entendeu, pode perguntar! ~ansiosa ~ .
Beijoos! Amo vocês!
Nikki! *-*
http://ask.fm/NickMeiraB