Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 75
Capítulo 75: Esperança


Notas iniciais do capítulo

Oiiii Leitores que eu amo! Tudo bem com vocês?
Esse capítulo aqui não era para ser postado porque tem mais coisa, porém, eu recebi 3 lindas recomendações, de 3 lindas leitoras. Então, o capítulo de hoje é totalmente dedicado a Cecília Chase (você sabe que se tornou uma grande amiga sua doidinha, obrigada por tudo e por sempre!); Thais Chase (obrigada pelas suas lindas palavras! Mesmo, eu fiquei encantada!); e Thalia Di Angelo (amore, obrigada, mesmo, você sabe que eu amei cada palavra!). Obrigada vocês 3, mas não só vocês, eu tenho que agradecer a todos os leitores! Obrigada, obrigada, obrigada! AAAh! E esse capítulo também vai para Maria Clara Guimaraes, que fez 15 anos dia 18 de fevereiro, parabéns amore! Te desejo tudo de bom, saúde, paz, amor e mais livros! hihihihi
Bem, capítulo pequeno como a tanto tempo eu não faço, mas... Eu não queria os deixar esperando mais! Espero que gostem! ^^
AAAh! Em breve vou responder os reviews pessoal!
PS: Capa nova, feita pelo sunsetpoisoneditions, uma pena que o site fechou, mas a capa tá linda! *---*
PS2: Meu ask vai estar no fim do capítulo!
PS3: Obrigada a todos por tudo!
PS4: Estavam com saudades dos PS's
PS5: Chega de PS, bom capítulo!
Boa leitura!



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Percy’s POV

Eu não conseguia... Não! Eu não podia aceitar o fato que Annabeth estava morta. Ela era tudo que eu realmente conhecia, era quem eu amava, quem eu confiava, ela era... Era não, ela É, em resumo, meu mundo, e sem ela, nada mais fazia sentido para mim.

Eu permanecia ajoelhado ao lado de seu corpo inerte, e a verdade era que eu estava chorando e soluçando feito uma criança, mas eu não estava tentando controlar isso, porque naquele momento chorar era o de menos, pois tudo que eu queria era trazê-la de volta, no entanto, a única coisa que eu realmente conseguia era olhá-la através de minhas lágrimas.

Sabia eu que Bryan estava sentado em algum lugar próximo de mim; que os dragões voavam a alguns muitos metros de altura sobre minha cabeça; e que a plataforma continuava ruindo sob meus pés. Mas para mim, aquilo não era nada, o mundo poderia acabar agora, porque tudo que eu iria fazer era continuar chorando e olhando-a.

Mais próximo dela, eu via o que antes não notara. Uma enorme quantidade de sangue saia de grandes perfurações em sua perna esquerda e em seu tórax; queimaduras e feridas graves se estendiam por todos os seus dois braços, e um grande roxo na cabeça. E então, havia mais: seus olhos cinza tempestade sem vida, olhando o nada; a pele pálida como a neve; o coração sem bater; nenhuma respiração presente. Tudo isso só me despedaçava mais, me fazia sentir impotente e culpado. Se eu estivesse ali, nada disso teria acontecido, ela não teria morrido. Se eu não tivesse ido pegar o estúpido terceiro pedaço da espada de Athena, ela estaria viva, porque eu estaria lá para ajuda-la. E agora, se eu pudesse ter escolhido, eu preferia que a situação fosse inversa.

Verifiquei o pulso novamente, talvez eu estivesse enganado, mas não, nada batia ou pulsava lá. Então, ainda chorando, encarei seus olhos cinzas.

Eu não conseguia suportar a ideia de nunca mais vê-los brilhando como quando ela falava de arquitetura; ou mudar dos azul mais claro para o marrom mais escuro. Não conseguia imaginar um mundo sem sua voz; sua risada; suas broncas. Eu não viveria sem seus toques, seu cheiro, sua loucura, ou sua ironia.

E assim, todos os momentos que passamos juntos, desde nossos 12 anos de idade, passaram como num mini flash em minha cabeça, e no fim disso, eu havia tomado uma decisão.

Não, eu não a deixaria ir tão facilmente. Nós não passamos por aquilo tudo para ficarmos separados no final. Ela era minha, por mais egoísta que isso possa soar, é a verdade, eu não ia desistir assim.

— Você não pode me deixar! – disse entre dentes, minha voz rouca por causa do choro.

Obviamente eu não tive nenhuma palavra de volta, mas eu podia sentir os olhos de Bryan sobre mim. Eu sabia que ele estava mal, tanto por estar ferido, como pelo que ocorreu com Annabeth, mas também sei que ele se preocupava com um possível contra-ataque dos dragões, mas como eu disse anteriormente, eu estava num momento egoísta, e só o que me importava agora era Annabeth. E mesmo querendo, com todas as minhas forças, matar aqueles dragões, primeiro, eu precisava salvá-la.

— Você vai voltar! Entendeu? – eu gritei, mas dessa vez agi também.

Tirei o cinto de minha bermuda e com ele fiz um torniquete em sua perna, a fim de parar o sangramento. Em seguida, rasguei um pedaço de minha blusa e coloquei sobre seu tórax, como numa atadura, com a intenção de estancar o sangue que saia. Logo, minhas mãos se encontravam entrelaçadas uma na outra, pressionando abaixo do peito de Annabeth, exatamente como eu havia aprendido nas aulas de primeiros socorros do Acampamento.

Em nenhum momento eu havia pedido ajuda de Bryan, eu via que ele estava fraco demais, mas eu também sabia que ele queria fazer algo para ajuda-la, embora me olhasse como se eu fosse o maníaco do parque.

— Bryan! – gritei entre dentes, chamando-o, mas sem parar de tentar salvar Annie – Consegue ficar de pé?

Eu sei que, mesmo ele querendo ajudar, podia estar pedindo muito, mas, já que eu não iria sair do lado de Annabeth, Bryan era a única pessoa que eu podia contar agora,

— Acho que sim. – ele disse, tentando se erguer – Por quê?

— Preciso que pegue uma das nossas mochilas no iate, agora! – eu disse rispidamente, sem parar de tentar reavivar o coração de Annabeth, eu não podia parar.

Pelo canto de olho vi Bryan se levantar, caindo no chão em seguida. Quase me arrependi de pedir sua ajuda, ele estava fraco demais, no entanto, não desistiu, voltou a ficar de pé, cambaleando. E em seguida olhou para o céu.

— Eles não vão atacar agora, estão se divertindo com o sofrimento alheio. – eu disse de forma rude, e não me importava se estava sendo nenhum pouco educado.

Não me pergunte como o iate estava inteiro, mas ele estava, eu havia visto. Pena não poder dizer o mesmo da plataforma. Eu sabia que Bryan , que não estava nada bem, teria que passar por ela para chegar ao iate, mas era a única forma de salvar Annie e dele mesmo se salvar, considerando o fato de que eu não iria sair de onde estava.

Enquanto Bryan ia pegar uma das mochilas, eu continuei fazendo, diversas vezes, o mesmo movimento de bombear o coração, só que agora com mais força, deixando a raiva e a frustração me dominarem, me prendendo ao último fio de esperança. Então, intercalava esse movimento com respirações boca-a-boca, sem parar por nenhum momento.

Se passou algum tempo, não havia nenhum sinal de que o que eu fizera surtira efeito, mas eu iria continuar tentando. Por fim, Bryan apareceu, basicamente se jogando ao meu lado, carregando sua própria mochila, ele parecia exausto, eu não o culpava, eu sabia que ele tinha feito muito.

— Por que você precisa da mochila? – ele perguntou, a voz meio fraca, eu estava ficando extremamente preocupado com ele.

— Para pegar néctar e ambrósia e tentar dar a Annabeth. – eu disse enquanto continuava com minha missão de salvá-la – Aliás, você poderia pegar para mim?

Bryan assentiu um pouco, eu via em seus olhos que ele tinha pena de mim, e que achava que todas as minhas tentativas fracassariam. Eu não poderia julgá-lo, se visse outra pessoa na mesma situação que eu me encontrava agora, também pensaria o mesmo.

De qualquer forma, ele me passou o néctar e a ambrósia, mas não pareceu se tocar de que também precisava.

— Obrigado, cara. – eu disse pegando o alimento divino – Mas acho que seria bom você comer um pouco também, vai te fazer ficar melhor.

Pelo canto de olho o vi comendo um pouco de ambrósia, sendo assim, eu sabia que logo ficaria bem.

Então, peguei o néctar e a ambrósia que ele havia me entregado, e com todo cuidado, comecei a tentar colocar na boca entreaberta de Annie. Devo dizer que não é algo muito fácil, principalmente porque com minha mão tive que fazer sua boca mexer, como se mastigasse a ambrósia, e da mesma forma tive que fazê-la engolir, é foi complicado, mas no final eu consegui.

Logo em seguida voltei com o procedimento de primeiros socorros, mas nada acontecia, e dessa vez eu sentia raiva junto com a falta de esperança. Eu provavelmente teria desistido naquele momento, não fosse uma voz em minha cabeça que disse:

"Não desista! Continue tentando! Você nunca desistiu de ninguém, não desista de minha filha, Perseu Jackson."

Sim, era a voz de Athena, eu tinha total certeza disso. Pelo seu tom de voz, eu podia dizer que estava meio... hum... desesperada. Será que ela se encontrava como eu? Com a diferença que não podia interferir em nada?

Suas palavras em minha mente foram um combustível extra de esperança e perseverança, eu iria continuar tentando.

Voltei a posicionar minhas mãos debaixo de seu peito, bombeando-o de forma ritmada, alternando com respirações boca-a-boca.

E assim, tudo aconteceu ao mesmo tempo, primeiro eu ouvi os dragões voando mais baixo e mais rápido, eu podia sentir que se preparavam para o próximo bote. Depois, veio a luz azul que irradiava de Bryan, um raio sobre sua cabeça, melhorando sua aparência e o deixando mais temível, aquilo era uma benção. E então, percebi que uma luz verde também irradiava de mim, eu me sentia mais forte, mais poderoso, é, aquilo era uma benção, provavelmente de meu pai, assim como Bryan recebera do seu. Mas, foi então que a coisa mais importante aconteceu, a única coisa que poderia me deixar feliz, que poderia me fazer sorrir naquele momento: o som abafado e falhado da respiração de Annabeth, seguido do seu coração que batia vagarosamente, mas de forma crescente.

Sorrindo, percebi que meu mundo havia voltado, e sendo assim, poderia vir um exército em minha direção que eu acabaria com todos.









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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Não? Sim? Mais ou menos?
Espero seus comentários pessoal, apareçam no ask: http://ask.fm/NickMeiraB
O que acharam da capa?
Agora deixa eu ir, aula cedo amanhã! Beijooooos! Obrigada por tudo!
Amo vocês!!!!