Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 66
Capítulo 66: Tudo pode melhorar...


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente! Tudo bem com vocês? ~lê eu correndo das flechas.
Eu demorei muuuito! Na verdade, estou demorando muito! Tanto que até colocaram que o que precisa melhorar na história sou eu(consciência: concordo! N/A Shiu! Ninguém pediu sua opinião). Então... Me desculpem, perdoem está pobre semideus que viciou em THG em apenas uma semana!
Sim, eu já li os 3 livros povo mal que não me deu spoiler! :P Brincadeira, entendi porque acabava com tudo dar spoiler, mesmo assim amei a história!
Okay, nota enorme e eu ainda não falei nem metade, mas me aguentem porque agora é importante!
Este aqui é um capítulo normal, sem hentai, a primeira vez de Percabeth está em outra fic a qual eu colocarei o link no final deste capítulo!
AAh! Peço que comentem aqui e lá, pode ser? Ou pelo menos leiam lá e depois comentem aqui, okay?
Capítulo dedicado a Anna Julia (Annabeth Chase Filha de Atena), pelo simples fato de deixar lindos reviews e ter vindo de outro site até aqui para ler toda a fic! Obrigada linda! E também dedico a uma leitora "nova" (ela se cadastrou recentemente mas lê há um tempããão) que me emocionou com o review: Annie Jackson! Obrigada também amore, quase me derreti aqui!
Sem mais delongas...
Boa leitura e leiam as notas finais antes de ler o capítulo bônus (para ler o capítulo extra, basta clicar em "Moments Percabeth" lá embaixo)!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142547/chapter/66

Percy’s POV

Peguei a carta rosa e com cheiro de perfume de grife das mãos de Annabeth. Eu tinha certeza de que aquela carta era de Afrodite, e algo me dizia que havia uma grande chance de eu ficar zangado quando terminasse de lê-la.

— Por que você está assim envergonhada? – perguntei a Annabeth, antes de ler a carta, reparando em como ela estava corando enquanto me olhava. Na verdade, ela estava assim desde que apareci ali, no terceiro andar, antes me perguntava por que aquilo se era por eu estar sem camisa, ou pelo que quase havia acontecido lá embaixo, mas agora, eu tinha certeza que era por causa da carta da deusa do amor.

— Leia e você saberá. – disse ela me olhando atentamente.

Como eu disse, culpa da carta!

Até aquele momento, sendo que eram seis horas da noite e fazia mais ou menos sete horas que estávamos ali, eu poderia dizer que meu dia estava perfeito, tirando a parte de estarmos perdidos, sem nossas mochilas e com um amigo ferido e que também estava perdido. Fora isso o dia havia sido realmente diferente, surpreendente, acima de todas as expectativas. Afinal, no dia anterior estávamos na Golden Gate, em São Francisco, sendo lançados pelos ares, e então, hoje de manhã Annabeth e eu acordamos numa ilha deserta, perdidos, sem nosso amigo. As coisas pareciam complicadas no início, mas ai achamos essa casa enorme, e as coisas mudaram. Bem, eu ainda me perguntava de quem era aquilo tudo, e tentava ignorar a sensação de me sentir a vontade ali, aquela casa podia ser convidativa, mas não era minha.

Mesmo assim, eu não podia evitar ficar feliz em estar naquela casa, não por ela em si, mas pelo fato de estar a sós com Annabeth. Sim, o que me fazia estar feliz e achar as coisas perfeitas era ter a Sabidinha ao meu lado. Era engraçado como longe dos outros, longe do Acampamento, longe da missão, longe dos problemas, Annabeth era apenas Annabeth, parecendo uma adolescente muito inteligente, mas feliz, engraçada, quando estávamos a sós, ela se soltava, era como se sua armadura caísse. Não, eu não estou dizendo que ela finge ser algo, não! Eu só estou dizendo que devido as circunstâncias Annabeth sempre foi uma líder, se comportando como tal, ela tinha seus momentos descontraídos, mas durante os últimos tempos, por conta da guerra contra Cronos, ela havia ficado um pouco mas na liderança, no ataque, e evitava agir de forma diferente para não perder a posição, acho que até eu fiz o mesmo.

Mas ali estávamos nós, um mês e pouco depois da guerra, em uma ilha, a sós, e tudo aquilo parecia tão distante, tão longe, todas as missões, monstros, tudo parecia mentira ali. Naquela ilha, nós podíamos apenas dois adolescentes normais, claro, tirando o fato de que a ilha pertencia a uma deusa.

Li a carta inteira, desde “Queridos Percy e Annabeth”, até “XOXOXO – Afrodite”. Eu realmente acho estranha essa despedida que faz associação de X com beijos e O com abraços, afinal, não era mais simples escrever “beijos e abraços”? Mas no momento, eu tinha mais com que me preocupar do que a forma de despedida que Afrodite faz em suas cartas.

Okay, relembrando os fatos: antes da explosão na Golden Gate, estávamos Annabeth, Bryan e eu numa missão para recuperar a espada de Athena e impedir algo assustador de se reerguer. Agora, estávamos Annabeth e eu numa ilha, ilha a qual pertencia a Afrodite, e a mesma fez uma casa para nós como um pedido de desculpas por ter nos feito pensar que a noite no hotel fora um sonho, fora que Bryan estava ferido e provavelmente em Ogígia.

Ahn? Você não entendeu muito bem o que eu pensei? Bem, eu gostaria de explicar melhor, no entanto está confuso até para mim! Mas acho que isso quis dizer que além da voz que deseja se reerguer querer nos manipular, também tem a deusa do amor. Afrodite também nos manipulou, no entanto eu posso dizer, sua causa fora nobre, afinal, ela nos salvou duas vezes, ou foi tudo parte do seu plano, mas tanto faz ela nos salvou e é o que importa! E eu não tinha o que reclamar da ilha, aquele lugar era um dos poucos em que poderia ficar a sós com Annabeth, e só de me lembrar que não havia campistas, pais, deuses, amigos, ou inimigos na ilha, eu já ficava feliz e pensava em fazer oferendas a Afrodite e agradecê-la imensamente, mas claro, depois de reclamar sobre a manipulação...

Dobrei a carta ao meio e olhei para Annabeth, que estava sentada ao meu lado e me avaliava intensamente com seus olhos cinzas.

Devo dizer, quando olhei em seus olhos, por alguma estranha razão, foi inevitável não pensar no meu sonho do hotel, acabando por me perder em pensamentos e imagens por alguns segundos, e ainda preso em seus olhos cinzas. Então me toquei, aquilo não havia sido um sonho, havia sido real, mas Afrodite nos fizera pensar que fora um sonho, e eu acabei por só lembrar do “sonho” dois dias depois apenas.

Então, após relembrar dessa informação crucial, de que tudo fora verdade, pude sentir meu rosto arder.

— O que houve? – perguntou Annabeth olhando meu rosto num leve tom de vermelho – O que você leu?...

Ela parou na metade da pergunta, provavelmente se tocando do que eu havia lido, agora eu não era mais o único vermelho ali, a diferença era que Annabeth parecia mais constrangida.

— Ah! Já sei o que você leu. – ela disse colocando uma mecha loira de cabelo atrás da orelha, ela estava nervosa.

— Exatamente. – eu disse sorrindo um pouco e colocando a carta rosa de lado – Era por isso que você estava sem graça quando entrei?

Annie assentiu, mas desviou os olhos dos meus.

— Sim, era. – ela disse ainda corada - Bem, já era meio estranho eu ter achado que havia sonhado aquilo no hotel, ainda mais por conta da deusa ter aparecido na manhã seguinte para querer conversar comigo, agora que eu sei que era tudo real...

Confuso, me lembrei da manhã no hotel e em como Afrodite queria conversar com Annie num café do outro lado da rua.

— Era por isso que ela te chamou para aquela lanchonete? – perguntei surpreso.

— Sim, e me convenceu, ou quase convenceu, de que não teve nada haver com meu “sonho”. Argh, ela me enganou direitinho! – Annabeth parecia frustrada – Me fez pensar que não tinha nada haver, que só estava ali para nos ajudar, e blá, blá, blá!

— Bem, isso explica a visita inexplicável de Afrodite e o convite para o café! – digo me aproximando um pouco de Annabeth– E também explica a forma como agiu de manhã.

Annabeth voltou a mexer nos cachos.

— Sim, eu estava confusa, envergonhada e... – ela parecia decidir se completava ou não, mas acabou por mudar o rumo da conversa - E então, após descobrir os truques de Afrodite e ter me dado conta que tudo fora real... Eu fiquei mais envergonhada, além do mais, eu achava que o sonho que você havia lembrado na carruagem fora esse.

Ela agora olhava em meus olhos, achei melhor dizer a verdade.

— É, eu lembrei dele na carruagem, mas fiquei com medo da sua reação se eu contasse que tive um sonho... Hum... – tentei pensar na palavra certa - Erótico com você. Pensei que bateria em mim, ou brigaria comigo, ou riria, não sei, pensei em várias reações suas.

Annabeth sorriu um pouco.

— Eu não te mataria, talvez te desse um tapa, mas matar não seria um opção. – ela sorriu – Aliás... – Annabeth me surpreendeu me dando um tapa no braço.

— O que? – perguntei sem entender e esfregando o braço.

— Isso foi por ter sonhos eróticos comigo. – ela sorriu triunfante.

Franzi as sobrancelhas, estávamos sentados um ao lado do outro no sofá confortável.

— Não foi sonho, foi a realidade! Mesmo assim, se tivesse sido sonho, você então também o teve, e também merece uma punição, até porque se lembrou dele assim que acordou, e eu só fui lembrar dois dias depois.

Annabeth ficou sem graça.

— Bem, eu, er... Eu não tenho culpa se Afrodite quis que você se lembrasse depois. – diz Annabeth me fazendo rir da sua cara – Pare de rir Cabeça de Alga! – mas ela acabou rindo junto, até que ela parou de repente – Não era para estarmos zangados com Afrodite?

Franzi a testa.

— Por que? Porque ela nos salvou e nos mandou para um lugar legal? Por ter nos feito pensar que aquilo fora um sonho e nos salvado da ira de nossos pais? Bem, eu só tenho que agradecer a Afrodite, fora que ela salvou Bryan também. – eu disse dando de ombros – Suas atitudes foram boas.

— É, tirando a parte da manipulação... – completou Annabeth.

— É, tirando isso... – eu digo, um segundo de silêncio e eu me lembro de um trecho da carta que fala algo sobre gavetas, e aquilo me intrigava – O que você acha que tem nas gavetas que Afrodite disse?

— Não tenho muita ideia... – diz Annabeth sinceramente – Mas pelo jeito que ela é, posso imaginar que tem de tudo!

Sorri.

— Seria a cara de Afrodite. – eu digo por fim – Afinal, ela também nos nomeou, agora somos: Percabeth.

Annabeth faz um barulho de reclamação.

— Eu até achei bonitinho, mas espero que ela não espalhe por ai. – ela faz uma careta.

— Idem! – eu digo, pensando em todos nos chamando assim, é, não seria muito legal – No entanto, ela ainda é Afrodite!

— Exato. Esse é o perigo! – disse Annabeth suspirando e olhando pela enorme janela/parede, uma chuva torrencial caia do lado de fora – E agora estamos aqui, nessa casa, presos até a tempestade passar... Bem, pelo menos Bryan está a salvo em Ogígia, com nossas mochilas, junto com os pedaços da espada e estamos todos vivos!

— Pelo menos isso! – eu digo segurando sua mão – Mas sabe, eu estou feliz de estar aqui com você, e mais ainda de saber que a casa era para gente, assim é desculpável a bagunça que fizemos.

— Verdade! – responde ela – Mas arrumamos tudo, está tudo no lugar, tirando o vaso quebrado. E sabe, desde o início eu senti uma conexão com a casa, como se fosse nossa!

— Eu também! – digo sorrindo – E no final estávamos certos! Bem, não é exatamente nossa, mas enfim... A casa é um ótimo, e perfeito pedido de desculpas!

Annabeth sorriu.

— Concordo! – disse ela, e pareceu ter uma ideia- Então, que tal vermos um filme? – disse olhando a enorme tela – É melhor aproveitarmos o pouco tempo que temos.

Eu ia assentir, até olhar ao redor, reparando atentamente na sala, ou melhor, no andar sem portas e sem divisões, e acabar avistando uma porta. Ela era de madeira, e se confundia com as estantes, mas definitivamente era uma porta.

— Então Percy? O que acha de vermos Jogos Vorazes... Percy? – ela perguntou novamente quando reparou que não prestava muita atenção.

— Hum? – pergunto.

Eu tento adivinhar o que tem atrás daquela única porta, tento pensar, e então sinto algo, como se tivesse uma grande quantidade de água atrás daquela porta. Uma banheira talvez? Uma ideia me passa pela cabeça.

— Eu tenho uma ideia melhor. – digo lançando um olhar malicioso para Annabeth – Muito melhor...

— O que você vai fazer? – ela pergunta com o pé atrás, ela me conhecia muito bem, sabia quando eu ia aprontar.

Sem dar tempo de ela pensar, me levantei do sofá e a joguei por sobre meu ombro, a fazendo ficar de ponta cabeça.

— O que? – ela começa a perguntar.

— Ora, eu tive minha punição por conta do sonho, você também merece a sua! – eu digo como se fosse algo simples.

— Eu apenas te dei um tapa, que nem doeu considerando o fato de que você tem a maldição de Aquiles. – ela disse esperneando, tentando sair, mais eu conhecia seus truques, e ela não conseguiu se soltar – O que você pretende fazer comigo?

— Você verá. – digo, mas nem eu mesmo sei, a única coisa que tenho certeza é que quero aproveitar cada minuto antes que tudo isso acabe.

Vou em direção a porta de madeira, mas como Annabeth esta de costas, não pode vê-la, e nem vê o que tem por trás dessa mesma porta.

— UAU! – eu digo, e sinto Annabeth tentando enxergar o que vejo, mas sem sucesso, ela só sabe que passamos por uma porta.

— Onde estamos? Que lugar é esse? O que você vai fazer Percy? – ela pergunta, e como não a respondo, ouço-a bufar como uma criança.

Eu não a respondi pelo simples fato de que estava hipnotizado com a visão do local.

Sim, a casa já era perfeita para mim há 7 horas atrás, agora, era o paraíso!

Atrás daquela simples porta de madeira escondida entre as estantes, estava uma grande área em formato, quase de, caverna, pois seu teto era curvo e de madeira, e eu não fazia ideia de como aquilo era possível, mas naquela área havia uma enorme piscina, com água cristalina ondulando, e devido aos aparelhos eu apostava que era aquecida. Ali parecia o lugar mais confortável do mundo!

Minha vontade era de pular dentro da piscina.

— Percy, eu agradeceria se me colocasse no chão e me deixasse ver o que tem aqui! – disse ela com a voz controlada, achei melhor coloca-la no chão.

Ela soltou um sonoro – Uau! – quando finalmente viu a piscina. No entanto, voltei a pegá-la no colo, mas dessa vez da forma correta.

— Percy, novamente, eu adoraria que você me colocasse no chão!

— Calma, primeiro eu tenho que te dar sua punição! – e fui caminhando lentamente em direção à piscina cristalina que parecia me chamar.

— Você não está pensando em nos jogar na piscina certo? Lembre-se, meu vestido é branco...– e foi isso o que ela disse antes de eu pular e nós dois irmos parar na água da piscina aquecida.

Dentro de poucos segundos Annabeth eu subimos novamente, eu continuava a segura-la pela cintura, a verdade é que eu poderia ter ficado lá embaixo por bastante tempo, na água quente e cristalina, mas eu ainda segurava Annabeth, e ela precisava respirar. Sabe, bolhas de ar nem sempre dão certo nas piscinas...

— Deuses! Você sempre tem que arrumar um jeito de me jogar água! Ou melhor, na água! – disse ela, mas não parecia realmente zangada, era mais como se segurasse um sorriso.

E foi impossível não sorrir ou deseja-la após ver seus cachos molhados caindo sobre seu rosto, ou seu vestido branco molhado tornando visível todas as suas curvas.

— Bem, por sorte, ou melhor, graças a Afrodite, todas as roupas dão em nós. – eu digo dando de ombros e não conseguindo deixar de olhá-la.

— É, graças a ela! – diz Annabeth sorrindo e olhando ao redor, minha mão ainda pousava em sua cintura. – Eu estou me perguntando como ela conseguiu fazer isso, não querendo desmerecer Afrodite, mas isso me parece muito com alguns modelos arquitetônicos de Athena! Bem, pelo modelo eu acho parecido, afinal, já vi alguns desenhos de minha mãe... Mas, Di Immortales! Essa casa está perfeita! E essa piscina aquecida que parece estar numa caverna... Sensacional! – ela disse com olhos brilhando – Como você descobriu isso aqui?

Ela me encarava com seus olhos cinzas e eu dei de ombros, segurando uma de suas mãos.

— Eu apenas vi a porta e senti que havia bastante água aqui. Resolvi arriscar.

Annabeth sorriu.

— E ai me jogou na água. – ela completa.

— Nos joguei! – a corrijo – E me molhei junto, viu?

— Claro que vi! - diz ela assentindo e sorrindo, saindo dos meu braços.

— O que é? – pergunto em dúvida.

— Nada! – ela diz, e então, pega um punhado de água na mão e joga em mim – Absolutamente nada! – grita.

Então, ao invés de continuar com a batalha, peguei-a novamente pela cintura, segurando-a firmemente contra mim. Até que ela encara meus olhos e por fim apoia sua cabeça em meu peito.

Ficamos assim um pouco, até que ela ergue a cabeça e trocamos um beijo doce e calmo, no entanto, o beijo fica mais quente, urgente, nossas respirações ficam descompassadas, mas não nos separamos.

Encosto Annabeth contra a lateral da piscina, a água quente só nos faz sentir mais a vontade, o beijo só fica mais urgente.

Annabeth entrelaça fortemente seus dedos em meu cabelo, enquanto minhas mãos passeiam por sua cintura, sobre o vestido encharcado.

Acabamos nos separando, por falta de ar, mas Annabeth solta um som de reclamação quando me afasto um pouco dela.

Eu me separei dela porque sabia o que aconteceria se continuássemos, e sabia que se começasse, não poderia parar. No entanto, eu seguro uma de suas mãos.

Isso não parece suficiente para ela.

— Annabeth, você não tem que fazer nada que não queira, mas se continuarmos... Bem, eu não vou conseguir parar. – digo por fim, até que ela se aproxima e cola nossas testas.

— Quem disse que eu vou querer parar? – ela pergunta com uma voz sedutora que me era desconhecida.

Eu estava ficando louco, literalmente.

— Annabeth, não faça algo que possa se arrepender, não faça algo por que Afrodite insinuou que tem que fazer. – eu digo convincentemente, pois conhecia muito bem a Sabidinha, e não queria que ela fizesse algo que pudesse se arrepender, eu não queria apressar as coisas, o que não queria dizer que eu não a desejava – Eu te amo, você sabe!

— Eu também te amo Cabeça de Alga! E eu não vou me arrepender de nada, e nem estou fazendo isso por Afrodite, estou fazendo isso porque quero! E eu não ligo para quantos anos temos Percy, isso não me importa! – diz ela por fim – E estou certa disso, porque eu te amo Percy, e eu preciso de você. Só não sei se... – sua voz falhou, ela olha para baixo – Se você precisa de mim como eu preciso de você.

Meu coração martela no peito, ela parecia indefesa assim, e mesmo eu sabendo que ela não era, a vontade de protege-la só aumentava.

Apertei-a em um abraço.

— É claro que eu preciso de você Annabeth! Você é minha vida, a única pessoa que eu confio completamente nesse mundo! – eu digo segurando seu rosto entre minhas mãos, olhando seus olhos cinzas líquidos.

— Verdade? – ela pergunta.

— Claro que é verdade! Eu te amo Sabidinha! – digo me aproximando mais.

— Eu te amo Cabeça de Alga! – ela sussurra, acabando com nossa distância, e selando um beijo intenso.

Seguro-a firmemente, grudando nossos corpos na água, encostando-a novamente contra a lateral da piscina.

O beijo fica urgente e rápido, minha mãos deslizam e puxam sua perna para meu quadril, trazendo-a mais para mim. Paramos o beijo por falta de ar, mas não solto Annabeth, ao contrário, começo a espalhar beijos por seu pescoço, e isso a faz soltar pequenos gemidos.

Era engraçado, eu sempre havia pensado que quando chegasse a hora, da primeira vez minha e de Annabeth, que eu iria me atrapalhar, ficar perdido, mas agora, parecia que eu sabia exatamente o que fazer, e por isso mesmo, achei que a piscina não era o melhor lugar para isso.

Segurei Annabeth no colo, ainda na água, enquanto ela beijava meu pescoço, e me direcionei a escada. Quando ela reparou o que eu fazia, parou de beijar e me olhou em dúvida.

— Não acho que queira que algo especial seja na piscina não é? – pergunto a ela enquanto subo as escadas, saindo da piscina, ela sorri.

— Eu não estava ligando muito para o fato de estarmos na água... Mas concordo com você, Cabeça de Alga! Só não acho que seja muito bom sairmos por ai molhando tudo. – sussurra ela no meu ouvido – Talvez devamos ficar um pouco aqui e... Aproveitar. – suas palavras, com duplo sentido explícito, me arrepiaram, e serviram para me deixar excitado.

Aquela era uma Annabeth que eu não conhecia.

— De que forma pretende aproveitar? – pergunto da mesma forma enquanto a coloco de pé no chão.

— Não sei... – diz ela pensativa – Que tal com beijos?

— Como eu poderia dizer não? – pergunto rindo.

E então, trocamos um beijo, dessa vez nada de delicadeza, apenas o fogo nos consumindo, era algo como uma fome, é, eu poderia dizer isso. Eu precisava dela, mais e mais, os beijos serviam para aumentar a sensação de estarmos em chamas, e como carvão, aumentavam o fogo.

Fome, carvão, fogo. Tudo isso servia para aumentar o desejo, a necessidade que um precisava do outro, que eu precisava de Annabeth. Amor e paixão, acho que Afrodite diria isso.

Nos separamos para recuperar o fôlego.

— Isso foi... – disse Annabeth arfando – Incrível!

Sorri.

— É, eu costumo ter esse efeito sobre as garotas.

Ela me lançou um olhar fuzilante e divertido.

— Sobre as garotas?— ela diz dando ênfase e depois me puxando para ela – Jura?

— Okay, talvez eu esteja mesmo mentindo. Sobre a garota, sobre você! – eu digo rindo e segurando-a pela cintura, selando nossos lábios em outro beijo ardente.

Mas dessa vez, enquanto nos beijávamos ferozmente, a peguei no colo, sem interromper o beijo.

Sem palavras, apenas dando continuidade ao beijo enquanto Annabeth segurava meu cabelo e eu a mantinha no colo, de alguma forma eu consegui sair da área da piscina, e mesmo que ainda estivéssemos molhados, passei pelo terceiro andar, até descer as escadas e chegar à suíte principal.

Não pergunte como fiz isso, eu estava tão perdido no gosto de mel que tinha a boca de Annabeth e em suas mãos em meu cabelo, que caminhar até a suíte foi apenas algo automático.

Olhei em seus olhos cinzas, estávamos na suíte, ela ainda em meu colo.

— Você tem certeza disso? – perguntei uma última vez, antes de coloca-la na cama.

Seus olhos brilharam.

— Completamente! Certeza absoluta. – eu conseguia ver que ela falava a verdade, possuía um pouco de medo do desconhecido nos olhos, mas tinha certeza de que queria prosseguir. E a verdade, eu também queria.

Mesmo ela estando com o vestido branco molhado (o que fazia o mesmo grudar em seu corpo e mostrar suas curvas), coloquei-a delicada e ferozmente na cama, continuando com nosso beijo.

E eu sabia, aquela seria a melhor noite de nossas vidas.

Moments Percabeth


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então pessoal! Gostaram?
Enfim... Explicando demora de postagens: no meu colégio agora minha vida é fazer redação, são pelo menos 3 por semana, e agora começaram os testes, então, mas demora nas postagens! Me desculpem, vou tentar postar pelo menos uma vez por semana, talvez dê mais certo de me incentivarem com reviews... ~lê olhos piscando ~. Sério, mais de 170 leitores e 20 (lindos e divos) me deixam reviews. Mas amo esses 20, são meus lindos e fofos *---*
Mas voltando, tenho que fazer 3 redações por semana, e agora minha professora quer que eu faça uma redação para um concurso, então, tentando pensar no que escrever para a redação, algumas ideias já tenho...
AAAAh! Também tem o fato de eu estar pensando em como ganhar ingresso para o show da Taylor dia 13 aqui no Rio (tudo promoção cultural). Ai, ai, a pessoa espera anos por um show e quando finalmente chega é fechado :'(
Okay, eu acho que é só isso... AAAh, só mais uma coisa: estou apaixonada por Peeta Mellark! Sério, o garoto perfeito! Mas ainda não esqueci o Nico...
Beijos com sabor de néctar e ambrosia!
PS: Algum de vocês têm alguma fanfic de THG? Sim, eu quero ler, mas só se for de algum de vocês meus leitores okay? É que eu demoro a deixar reviews e tals, e vocês me conhecem pela loucura, é melhor assim!