Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 51
Capítulo 51: Um ponto de vista diferente


Notas iniciais do capítulo

Hi, guys! Tudo bem com vocês?
Então, ponto de vista da Thalia! Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Thalia’s POV

Após conversar com Annabeth e ter tentado convence-la a me contar como Percy fora solidário (o que ela não me respondeu). Resolvemos retornar ao encontro das caçadoras quando Percy e Bryan fizeram um sinal para Annabeth, chamando-a, provavelmente haviam descoberto algo de importante para a missão deles. Eu disse para ela ver o que eles queriam, pois assim aproveitaria para decidir o que a caçada faria, se ficaríamos ali esperando Lady Ártemis ou se iríamos fazer outra coisa.

Enquanto me dirigia a caçada não pude deixar de pensar no que Afrodite e Eros haviam conversado, mas afinal, como será que o Percy fora solidário?

Ok, eu devo admitir que fiquei surpresa em saber que Annabeth havia usado uma camisola rendada, mas até ai tudo bem, eles eram namorados e podiam fazer o que bem entendiam da vida deles, se bem que... Não, acho que eles não tiveram nada muito íntimo, afinal, tinham apenas 16 anos e namoravam há um mês, certo? 

Sacudi a cabeça e resolvi deixar isso para lá, tinha que resolver assuntos mais importantes.

Já estava entre as caçadoras quando senti uma mão pequena e leve sobre meu braço, me virei rapidamente. Acabei por me deparar com uma Dríade, ninfa das árvores, que usava um leve vestido de verão da cor lilás.

— Thalia Grace? – seus grandes olhos amarelos me olhavam com atenção, talvez questionando se aquele era mesmo meu nome, ao que eu assenti. — Poderia vir comigo?

— Para? – perguntei.

— Venha, por favor! – para minha surpresa, ela segurou minha mão e começou a me tirar do meio das dezenas de caçadoras.

Eu não sabia o que ela queria comigo, mas parecia algo importante. Bem, eu esperava que fosse importante, já que ela estava me afastando da minha caçada.

— Quem é você? – a pergunta saiu de meus lábios assim que paramos a alguns metro de distância de minhas irmãs.

— Sou Peônia. – ela sorriu – Desculpe atrapalhá-la, mas como a senhorita é a tenente das caçadoras, achei melhor avisá-la para que preste atenção em suas garotas, alguns deuses menores, bem... Eles gostam de dar em cima de donzelas, de jogar charme para cima delas e de atraí-las.

Revirei os olhos. "Me conte algo que eu já não saiba."

— Não se preocupe, nenhuma das minhas caçadoras irá dar bola para eles. Mas se é só isso... – eu já estava lhe dando as costas quando Peônia me segurou novamente.

— De qualquer jeito fique de olho, deuses têm muitos poderes e gostam de manipular a vida dos outros, nisso Annabeth tem razão... – logo que disse isso ela cobriu a boca com uma das mãos.

Como assim Annabeth tinha razão? Para ela dizer isso ela teria de ter ouvido a nossa conversa e... É claro, Peônia estava como árvore enquanto eu conversara com Annabeth,e havia escutado tudo.

— Você ouviu minha conversa com Annabeth! – minha voz se elevou algumas oitavas — Não sabia que ninfas eram tão fofoqueiras quanto às filhas de Afrodite!

— Eu não sou fofoqueira! – ela pareceu considerar aquilo um insulto – Não tenho culpa se todos os deuses e semideuses resolvem conversar diante a minha árvore, até parecem que se esquecem que qualquer árvore pode ser uma ninfa, fora que passo mais tempo como árvore do que como ninfa.

— Claro, para ouvir a conversa dos outros. – dei-lhe as costas novamente, quando um pensamento surgiu em minha mente e resolvi dar meia volta. — Você disse que ouve a conversa de outros deuses, e que concorda com o que Annabeth disse sobre os deuses gostarem de manipular a vida dos outros. Por que isso?

Foi a vez dela revirar os olhos.

—  Depois eu sou a fofoqueira. – sussurrou — Eu não deveria dizer, mas... Thalia, os deuses sempre estão de olho na vida de seus filhos e dos seres humanos, se você soubesse quantas mortes e batalhas poderiam ter sido evitadas por um simples estalar de dedos de um deus. Thalia, muitos dos seus amigos mortos, eles poderiam estar vivos se os deuses não ficassem brigando entre si e planejando a vida dos outros.

Eu começava a reparar que Peônia falava demais, o engraçado é que ela não parecia falar de propósito, como as filhas de Afrodite, ela parecia mesmo uma daquelas pessoas que falavam tanto que acabavam deixando escapar detalhes.

— Como assim? Fala de Afrodite se metendo com os casais? De como eu acho que ela tem alguma coisa haver com a tal camisola da Annabeth e... – perguntei sem entender muito o que ela havia dito.

— Não, não falo só de Afrodite, mas talvez ela seja a que mais gosta de ajudar e atrapalhar a vida dos outros. No entanto, em geral ela tenta fazer o bem, como por exemplo, os casais que ela e Eros formam, graças a esses dois o amor continua a existir no mundo. Claro que eles e seus filhos às vezes passam dos limites, na verdade, outros que passam dos limites são os filhos de Ares, esses são terríveis também. – eu já ia interromper a tagarelice de Peônia quando ela prosseguiu – Seu amigo Percy sabe disso. Deixar ele sem roupas de dormir, coitado!

Pude sentir meus olhos e arregalando.

— Sem roupas de dormir? – perguntei engasgando e rindo — Então foi por isso que Annabeth não quis me dizer nada? Ele ficou pelado?

Foi a vez de Peônia engasgar.

— Não, não foi nada disso! Pelos deuses! Eu e minha boca grande! – Peônia parecia desesperada, chegou a olhar em volta para ver se alguém nos ouvia, logo depois colocou as mãos na testa — Ai, eu falei demais! E lá vou eu ficar mais 15 dias sem poder virar ninfa e tendo que permanecer como árvore! Sempre o mesmo castigo, sempre!

— Castigo? Quando você fala demais os deuses de castigam?

 Sim, 15 dias sem poder deixar de ser árvore! – seu tom era tristeza enquanto quase deixava uma lágrima verde lhe escapar dos olhos.

— Não chore! Eu mesma já fui uma árvore por vários anos, então, entendo o quão triste isso pode ser. – fiquei ao seu lado —  Mas me diga, se o Percy não ficou nu, usou o que então?

 — Não posso dizer! – agora ela soluçava.

— Ai, vamos me conte, se não me contar vou pensar que ele ficou mesmo pelado.

— Não, ele não ficou pelado, ele ficou só de cueca! E eu ficarei de castigo de novo! – agora Peônia chorava e soluçava, e eu estava começando a ficar com pena, mas a pena logo foi embora quando me toquei o que ela havia acabado de falar.

— Percy só de cueca? – perguntei entre risadas, até que gargalhei. Sério, tentar imaginar a cena de Percy de cueca e Annie de camisola rendada, me fez gargalhar, se bem que... Argh! Porque eu pensei nisso? Que imagem horrível!

— Eu vou virar uma árvore logo antes que alguém veja que falei demais! – disse Peônia chorando – Não se esqueça Thalia, fique de olho em suas caçadoras.

Ok, eu nem prestei atenção em para onde Peônia fora, tudo o que pude fazer foi voltar a gargalhar.

Mas então, a situação não me pareceu mais tão engraçada quando um pensamento me veio a minha mente. "Se Percy e Annabeth haviam ficado assim, será que eles haviam..."

"Calma Thalia, Annabeth tem 16 anos, ela namora o Percy, pode fazer o que quiser da vida dela, você não é sua mãe."

É, eu pensara isso mais cedo, quando aquilo era só uma teoria, mas agora que parecia mais real, eu me assustava e pude sentir minha expressão mudando e ficando séria.

Talvez você não me entenda, só que eu conheci Annabeth quanto ela tinha sete anos e eu  doze, quando a conhecera ela era uma garotinha sozinha e assustada, que precisava de carinho e atenção. E mesmo depois de todos aqueles anos, às vezes eu ainda a via como aquela menina frágil e ao mesmo tempo forte. Talvez isso seja culpa dos 6 anos que passei como pinheiro, talvez não tê-la visto mudando com o passar dos anos seja um dos fatores que ainda me fazem vê-la assim.

Não importa o motivo, eu considero Annabeth minha irmã mais nova e sempre será assim.

Ainda não consegue me entender? Se ponha no meu lugar, você tem uma irmã mais nova, ela tem apenas 16 anos, namora há um mês um garoto e você têm fortes indícios de que eles já transaram. Duvido que você não vá ficar zangado, chateado ou estressado. Ainda mais quando você e esse garoto na maioria das vezes tentam matar um ao outro.

Fui em direção ao banco onde Annabeth, Bryan e Percy conversavam, não sei dizer qual expressão estava em meu rosto, mas tenho certeza de que não era nada amigável.

Passei por todas as caçadoras e cheguei onde eles estavam. Percy cochichou algo para meu irmão, só que resolvi ignorar.

— Podemos conversar, Annabeth? – perguntei, minha voz controlada, no entanto, não pude evitar de lançar um olhar irritado para Percy, em parte por saber o que ele e Annabeth podiam ter feito, por outra, ainda estava zangada por ele ter me chamado de Cara-de-Pinheiro.

Annabeth pareceu pensar um pouco, como se estivesse em dúvida se vinha comigo ou não, por fim disse:

— Claro que podemos, Thalia! – disse ela se virando para os garotos – Encontro você daqui a pouco!

Não dirigi uma palavra aos garotos, em vez disso dei a volta, passando novamente pelas caçadoras enquanto Annabeth me seguia. Parei diante a uma das fontes do Olimpo, respirei fundo e me sentei na beirada dela.

— O que houve, Thalia? Você está com uma cara como se quisesse matar alguém. – Annabeth sentou-se ao meu lado.

Olhei para ela e não pude ficar zangada, mesmo que eu a visse como uma irmã, a vida era dela. E, afinal, se ela e Percy haviam mesmo feito algo, eu não devia implicar, apenas... Aceitar! Nossa, que fácil pensar isso, mas fazer...

Olhando para Annabeth, não pude evitar de lembrar de tudo que havíamos passado juntas, não pude deixar de pensar no que poderíamos ter feito juntas se eu não tivesse “morrido” e virado um pinheiro, e pensei também em tudo o que Annabeth havia passado durante sua vida: o desprezo do pai, ter sido rejeitada pela madrasta e por ele, ter fugido, encontrado Luke e eu, ter me visto morrer, ter visto Luke virar um inimigo, ter me visto ressuscitar. Ter passado por tudo isso não deve ter sido fácil. Annie havia visto o mundo dela desmoronar muitas vezes, e em parte eu me sentia culpada por não ter estado lá quando ela precisou.

Respirei fundo antes de responde-la.

 Annabeth, você pode me responder uma coisa? – perguntei-lhe - Você e Percy... Vocês já...? – parei a frase no meio do caminho, sem ter tanta certeza se queria mesmo saber a resposta, mesmo tendo ciência de que era tarde demais para voltar atrás.

— NÃO! – Annabeth praticamente berrou ao entender minha pergunta.

As caçadoras que estavam mais perto de nós viraram as cabeças em nossa direção, porém, fiz um sinal e elas nos ignoraram novamente.

Por um momento me senti um pouco aliviada em ouvir essa resposta. Mas não pude evitar de perguntar outra coisa.

— Quase? – perguntei séria

Era difícil admitir, no entanto, eu era protetora com Annabeth, eu me sentia na obrigação de não deixar que mais ninguém a iludisse, enganasse ou a magoasse. No meu interior, eu sabia que queria que ela dissesse não. Não por eu ser uma caçadora, mas pelo fato de não querer vê-la fazendo algo que fosse se arrepender depois. Eu também sei que Percy não a magoaria, mesmo porque se ele fizesse isso iria se ver comigo, mas ainda sim...

Annabeth desviou o olhar para o chão, seu silêncio sendo um ótimo indício de uma afirmação.

O engraçado é que eu não estava mais tão irritada, só preocupada.

No entanto, quando Annabeth olhou para o chão, eu também desviei os olhos dela e encarei o lugar onde Percy e Bryan estavam. Mas foi algo atrás deles que chamou a minha atenção.

Caitlin, uma das mais novas caçadoras, estava conversando com um deus menor, só que ela não me parecia muito confortável com a conversa. Ele a segurou pelo braço.

"Como esse idiota ousa segurar alguém assim? Principalmente, como ousa segurar assim uma caçadora de Lady Ártemis?"

Pude sentir minha expressão ficando feroz, sem pensar duas vezes, me levantei, minha mão voou em direção ao meu arco e logo em seguida também alcançou uma flecha.

— Thalia...? – Annabeth levantou a cabeça rapidamente, sem entender o que eu iria fazer – O que você vai fazer?

— Nada! – disse eu girando a flecha numa mão – Mas diga, vocês realmente quase fizeram...? – eu estava tentando manter nossa conversa, mas ao olhar para Caitlin, um pressentimento ruim tomou conta de mim e eu tremi.

Pelo canto de olho, percebi que Annabeth estava mais vermelha que um tomate.

— Sim! – disse ela e logo se apressou a continuar - Mas não fizemos nada! Percy foi muito educado!

Revirei os olhos. Foi um ato mais automático do que qualquer coisa, mas é que eu já havia visto tantas garotas usarem o mesmo discurso do "ele foi muito educado" como se isso fosse algum tipo de elogio, o que era idiotice, considerando que em tese todos deveriam ser educados.

— Imagino! – não consegui controlar o sarcasmo em minha voz – Garotos são garotos, todos uns pervertidos, Annie, eles não mudam, até mesmo o Jackson!

Está bem, eu falei igual a Ártemis e isso se deve ao convívio. Porém, essa resposta também era uma certa consequência do que eu estava vendo: a interação entre Caitlin e o tal deus menor. Ela tentou se livrar dele, mas ele segurou com mais força. A mão dela foi em direção a faca que guardava no bolso da calça prateada, eu realmente esperava que ela tomasse alguma atitude, pois sabia que nem todas as caçadoras gostavam quando se metiam em seus problemas, no entanto, eu também sabia que ela era novata e que eu deveria ajudar. 

— Thalia, pare de pensar isso, os garotos não são assim. Não todos ao menos.

— Isso é o que você acha. – isso foi mais uma referência ao que eu via do que ao Percy na verdade.

Quando vi o deus tirar a faca da mão de Caitlin com um simples movimento, eu soube que era hora de agir. Saquei minha flecha, coloquei-a no arco com rapidez e a enviei em direção ao maldito deus menor.

— O que você fez? – perguntou Annabeth, pálida, me encarando. Mesmo assim, ela parecia pronta para me dar um soco.

A flecha passou entre Bryan e Percy que olharam na minha direção intrigados, até meio perplexos. O que eles achavam? Que eu tinha tentando acertá-los? Por favor!

Enfim, a flecha segui seu curso e atingiu certeiramente a mão do deus, que urrou de dor e deixou a faca de Caitlin cair no chão. Rapidamente ela recuperou sua faca e um chute tão forte nas partes íntimas dele que o imbecil nem conseguia se mexer. 

Caitlin me lançou um olhar de gratidão ao perceber que a flecha foi lançada por mim e eu sorri, ela também parecia bastante satisfeita consigo mesma enquanto voltava a se juntar à caçada. 

— Acertei um deus que estava dando em cima de uma das novas caçadoras. – por fim, respondi a pergunta da Annie – Por quê?

Annabeth pensou um pouco e olhou em direção ao deus.

— Nada, é só que eu pensei que você tinha mirado no... Deixa para lá! – disse Annabeth sacudindo a cabeça.

— Bem, acho que eu já te perguntei o que eu queria, Annie.

É, eu não estava mais zangada, e acho que nem antes, tudo aquilo fora uma reação a algo que eu não esperava. Eu ficara surpresa, pois a verdade é que eu nunca pensara em que Percy e Annabeth iriam fazer isso, na verdade, preferia continuar não pensando.

— Não está zangada? – perguntou ela em dúvida.

— Não, só estou um pouco surpresa. Mas fui eu que fiz votos de castidade, não você. Fora que, você é a filha da deusa da sabedoria, sabe o que faz. Só tem que se lembrar de ter juízo!

Annie assentiu em resposta e me abraçou. Era tão estranho ela estar um pouco mais alta do que eu!

Quando nos soltamos ela me olhou calmamente.

— Vai socar o deus que estava jogando charme na sua caçadora? – perguntou Annie olhando para onde o deus desconhecido estava caído, cheio de dor.

— Não, acho que ela já cuidou disso. E acho que eu já te perturbei o suficiente e fui protetora o suficiente por um dia. Me desculpe se me irritei, Annie, só que para mim você sempre será a minha irmãzinha, e talvez por isso, eu tenha agido de forma estranha.

— Tudo bem! – ela sorriu enquanto colocava atrás da orelha uma mecha de cabelo loiro. – Você também é como minha irmã mais velha.

Puxei o braço de Annabeth de leve.

— Venha, acho que temos que falar com o meu irmão e com o cuequinha sobre o motivo de eu ter mandado aquela flecha porque algo me diz que eles acham que era pra acertá-los.

Annabeth e eu andávamos lado a lado agora.

— Cuequinha? – indagou ela em dúvida e eu ri.

— Ué, se o Percy não gosta que eu chame ele de Cabeça de Alga, então vou chama-lo assim agora, afinal, não é ele que gosta de ser solidário e ficar de cueca?

Annabeth me encarou pasma.

— Como você soube?

— Tenho minhas fontes. – disse piscando, o que fez Annie rir.

— Sabe que esse apelido é péssimo, não é?

— Sei sim, ainda vou pensar em um melhor, mas só vou poder fazer isso depois que descobrir alguma coisa mais vergonhosa sobre o Jackson!

Depois de uns segundos, Annie se virou para mim.

— Não vai chama-lo mesmo assim, vai?

— Não, não vou!- respondi enquanto andávamos - Acho que fica melhor eu chamá-lo de Cabeça de Alga mesmo, é divertido irritá-lo!

Annabeth revirou os olhos, mas também sorriu.

É, minha irritação de mais cedo fora desnecessária, Percy e Annabeth se gostavam, uma prova disso foi o olhar que eles trocaram quando Annabeth se aproximou, era como se estivessem fascinados um com o outro. O que era meio patético, só que de um jeito fofo. 

Então, acho que Ártemis estava errada, eu havia me esquecido como alguns garotos podem ser legais e confiáveis, eu havia me esquecido do quanto Percy parecia fazer bem para Annie e havia me esquecido que apesar de tudo, ele era meu amigo, meu primo e praticamente meu cunhado.

Sorri.

É, alguns garotos podem sim valer a pena.


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Notas finais do capítulo

PS: Thalia mandou um recado:
" -Todos pensaram que eu tinha atirado no Percy, né? Até me chamaram de maluca por causa disso! Por que vocês pensaram que a autora seria tão óbvia? E por que pensaram que eu ia atirar naquele lerdo? Francamente, eu não sou burra, ok? O Percy tem a maldição de Aquiles, se eu quisesse matar ele eu dava um choque, porque ia acabar acertando o ponto fraco dele. Se a flecha tivesse acertado ele, nem ia doer, não muito. "
Ok, já te entendemos, Thalia!
Agora, eu estou tentando entender algo: a maioria estranhou a Thalia atirando no Percy e a atitude do Percy. Resultado: eu recebo mais reviews que o normal (não estou reclamando, eu amo isso).
Que conclusão eu tiro disso? Que capítulos polêmicos rendem mais reviews. Interessante...