Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 39
Capítulo 39: Tudo sempre pode piorar


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Obrigada por todos os reviews!
Boa Leitura!
PS: Recomendo que leiam a página número 12 do livro: "O último Olimpiano" para que possam entender o que houve e assim comparar os dois textos. Vocês compreenderão o porquê disso em breve.



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Annabeth’s POV

 

Estávamos andando pela enorme biblioteca e eu não tinha ideia do tamanho do seu corredor principal, já que me parecia ser infinito. As estantes cheias de livros chegam a 4 metros de altura. E mesmo que houvesse muitas obras em grego, existiam muitos outros livros com títulos em inglês, espanhol, português, italiano, enfim, uma infinidade de idiomas. Isso fazia com que os títulos das obras pulassem para fora das capas e viessem em minha direção, o que sempre acontecia graças a minha dislexia. Mas eu realmente não me importava com isso naquele momento, pra mim era ótimo ficar num lugar tão imenso e cheio de livros como aquele.

A única coisa me incomodando um pouco foi o estranho de que eu não sentia a típica paz que me invadia quando eu entrava numa biblioteca, ao contrário, eu estava mais atenta do que nunca.

De qualquer forma, a cada passo que eu dava podia sentir meus olhos ficando mais pesados, uma consequência de ter acordado tão cedo e ter passado boa parte do dia no Mundo Inferior. Eu estava prestes a sugerir que fôssemos dormir, quando Percy se adiantou:

— É melhor irmos dormir, de manhã podemos vir aqui e...

No mesmo instante, Percy esbarrou em uma das estantes, fazendo com que um estrondo ecoasse pelo local, além de derrubar dezenas de livros no chão, é claro.

— Nossa, Percy! Que bagunça! – disse enquanto me abaixava e o ajudava a pegar os livros caídos – Só você mesmo para esbarrar numa estante tão grande e derrubar tanta coisa.

Percy, Bryan e eu nós abaixamos e começamos a recolher os livros que haviam caído no chão. Como a maioria caíra aberto, eu comecei fechá-los e aproveitei para ler suas capas.

Era engraçado, mas todos os livros que eu pegava pareciam ter nomes como título, por exemplo: "Peter Stuart", "Patricia Hatford" e "Penelope Vanderbilt". Curiosa, abri alguns e folhei algumas páginas por alto. Pareciam ser ótimas histórias, então, tive que resistir ao impulso de ficar sentada ali mesmo e lê-los.

Isso me fez questionar como os livros iam parar lá. Uma pergunta que eu, provavelmente, teria que pesquisar para descobrir.

Meus pensamentos foram interrompidos quando, ao fechar um dos livros, visualizei uma capa azul-marinho com letras prateadas, nela lia-se o título: “Perseu Jackson”.

Perseu Jackson? Hum? Será que aquela história de que cada pessoa tem um livro que conta sua história era... Não, não podia ser, senão a biblioteca não suportaria, considerando que atualmente haviam sete bilhões de pessoas na terra e...

Resolvi arriscar. Abri o livro numa página qualquer e resolvi ler algum trecho, afinal, só poderia saber se era mesmo sobre o Percy se o lesse.

Enquanto eu remexia no livro, os garotos falavam, mas eu não prestava atenção.

Da parte aleatória onde parei, dava pra perceber que o livro era do ponto de vista de Percy, como se ele estivesse narrando, seus pensamentos estavam ali e, pelo que podia perceber, aquilo se passava antes de nossa batalha contra Cronos. A cena se resumia em Percy com Rachel no carro do Sr. Blofis.

A página que em que eu abri o livro começava assim:

— Um assunto que você quer falar comigo? — perguntei. — Quer dizer... é tão sério que precisamos ir a St. Thomas para conversar a respeito?

Rachel franziu os lábios.

— Olhe, esqueça isso por ora. Vamos fingir que somos um casal de pessoas normais. Saímos para dar um passeio e estamos olhando o oceano, porque é legal ficar junto.

Eu podia ver que algo a incomodava, mas ela exibiu um sorriso corajoso. A luz do sol fazia seu cabelo parecer feito de fogo.

Havíamos passado um bocado de tempo juntos naquele verão.

Eu não havia exatamente planejado desse modo, porém, quanto mais séria a situação ficava no acampamento, mais eu tinha necessidade de ligar para Rachel e dar uma escapada, só para respirar um pouco. Precisava me lembrar de que o mundo mortal ainda estava lá, distante de todos os monstros que queriam me usar como saco de pancadas.

— O.k. — concordei. — Apenas uma tarde normal e duas pessoas normais.

Ela assentiu e eu resolvi prosseguir.

— E Então... Se essas duas pessoas se gostassem, hipoteticamente é claro, o garoto poderia beijar a garota sem levar um tapa na cara?

Rachel ficou com o rosto mais vermelho do que os seus cabelos, eu não sabia direito de onde eu tinha tirado coragem para dizer isso a ela, mas quando eu estava com ela... Esquecia todo o resto. Era tão mais fácil ficar na companhia dela do que na de... bem, do que na de algumas outras garotas que eu conhecia. Eu não precisava me esforçar, nem tomar cuidado com o que falava, nem queimar o cérebro para decifrar o que ela estava pensando. Rachel não escondia muito. Ela demonstrava o que sentia.

— Poderia. – ela disse sorrindo – Mas só se o beijo for bom!

Aproximei-me lentamente dela, até que nossos lábios se tocaram, e posso dizer: com certeza, aquele foi o melhor beijo que eu poderia receber .“

Eu não podia acreditar no que eu estava lendo, quer dizer, eu já sabia que Rachel havia gostado do Percy e que ele gostava da companhia dela, mas saber que ele a beijou... Isso me feriu mais do que uma faca atravessando meu peito, a sensação era pior. Pois, seu eu fosse pela lógica, não havia como ele gostar dela antes da batalha e depois começar a gostar de mim, a não ser que ele não gostasse de mim tanto quanto gostava dela.

Sacudi esse pensamento da minha cabeça, eu estava zangada com o Jackson, queria mata-lo.

Levantei a cabeça olhando em sua direção, seus olhos já estavam em mim antes disso, e por esse motivo nossos olhos se encontraram. Lancei-lhe meu melhor olhar de fúria.

— Você beijou a Rachel?! - disse me levantando do chão e espalhando os livros ao meu redor, minha voz acabou levantando algumas oitavas.

— Hum? Oi? – Percy se levantou do chão fazendo uma cara de confuso que só ele sabia fazer.

— Está escrito no seu livro! – mostrei-lhe o enorme livro de capa azul-marinho que possuía seu nome como título.

Ele olhou a capa do livro com atenção, ficando assustado por um momento, e isso só me fez ficar pensando mais no que eu havia lido.

— Meu livro? Como assim? Annabeth, deixe-me explicar!

Eu olhei nos seus olhos. Suas palavras só confirmavam o que eu acabara de ler, afinal, se ele não a tivesse beijado teria dito: “Annabeth, eu não beijei a Rachel!”, mas ao invés disso, ele queria me dar explicações.

— Não quero suas explicações, Percy! Não preciso delas, vá falar com a Srtª. Dare Perfeita, pois ela é “mais fácil de se conviver” do que eu!– repeti as palavras escritas no livro e o abri, passando-lhe para Percy e mostrando-o a exata parte do livro em que ele pensava aquilo.

Eu não conseguia evitar de ficar confusa e morrendo de ciúmes com a hipótese de que Percy poderia realmente algum dia ter achado que a Rachel era melhor do que eu, se é que ainda não pensava isso. 

Virei-me e comecei a correr pelo enorme corredor de estantes, sendo seguida por Percy e por Bryan.

Eu ignorei completamente ambos, mesmo que eles gritassem meu nome, eu não queria falar com nenhum deles, minha vontade era de ir para o meu quarto, não o do hotel que eu dividia com o... Com o Perseu. Mas sim o da minha casa, em São Francisco. Atualmente, eu podia chamar aquele lugar de casa, de lar. Bem, eu queria ir para lá, deitar e chorar.

“Deitar e chorar não, Annabeth! Você não tem motivos para isso, o que você realmente precisa é de uma boa luta, para que possa acabar com alguns monstros.”

Repeti essa frase em minha mente enquanto corria pelos corredores da enorme biblioteca, que era maior do que se pode imaginar.

Percy e Bryan ainda me berravam e eu ainda estava correndo, tentando despistar os dois. O.K. isso pode parecer idiotice, querer despistar os dois, mas eu precisava de um tempo sozinha, para pensar no que eu havia lido. Eu, honestamente, não queria falar com nenhum deles.

Ao longe ouvi o som de algo se arrastando, algo muito grande e pesado. Virei na primeira curva que encontrei, me escondendo entre duas estantes.

Minha respiração estava ofegante, eu havia corrido tanto que nem notara, deixara os garotos muito atrás. Me controlei, não podia ficar triste ou zangada, tinha de ficar concentrada. Aquele barulho de algo se arrastando era muito alto e sobrenatural, o que significava que estávamos prestes a ser surpreendidos por algo, só era uma questão de tempo.

Respirei profundamente, tentando me acalmar e raciocinar.

Percy e Bryan passavam em frente ao meu esconderijo, gritando por meu nome, quando eu os puxei em minha direção, tapando suas bocas.

Por um momento eles ficaram atônitos por terem sido puxados, mas no segundo seguinte suas expressões mudaram para o alívio, e sendo assim, os soltei.

— Annabeth! – falaram os dois ao me verem.

— Graças aos deuses! – disse Percy me segurando – Fiquei preocupado com você, senti que algo estava... Errado.

Mantive minha expressão o mais inflexível que pude.

— Não tinha por que se preocupar, sei me virar sozinha. – disse eu rudemente – E sim, algo está errado.

Fuzilei-o com o olhar.

— Annabeth, deixe-me explicar! – suplicou ele.

— Não temos tempo! – disse eu sussurrando e virando meu rosto de seus olhos verde mar para focar nos azuis de Bryan – Algo está se aproximando de nós.

De novo ouvi o barulho de algo se rastejando, só que dessa vez, parecia estar bem próximo.

— Vocês ouviram? – perguntou Bryan ao que Percy e eu assentimos – Parece o som que uma cobra faz quando se rasteja.

— Uma enorme cobra então, pois isso foi um estrondo. – disse Percy já colocando a mão no bolso e puxando Anaklusmos, que ainda estava tampada. Bryan já remexia seu anel no dedo, minha mão já havia corrido até o bolso da calça jeans, onde mantinha minha adaga.

— O que fazemos agora? – perguntou Bryan.

No mesmo momento avistamos uma enorme cobra de mais de dois metros de altura e pelo menos 70 metro de comprimento, passando pela fileira ao lado. Sim, ela era monstruosa. Se eu pensava isso enquanto ela estava a quase 15 metros de nós, não queria ver como seria quando tivéssemos que lutar com ela.

Congelamos no lugar.

— O que fazemos agora? – perguntou Percy sussurrando – É claro que acabamos com esse monstro!

Percy já ia destampar Contracorrente quando segurei sua mão. Por um momento, uma corrente elétrica percorreu nossos corpos e trocamos olhares. Por sorte, eu estava zangada demais com ele para me perder em seus olhos, então, afastei-me dele instantaneamente.

— Não podemos atacar assim! Não é uma cobra comum!

— Que não é comum eu sei, senão não teria dois metros de altura.

Revirei os olhos.

— Ela quer dizer que esse é um basilisco! – disse Bryan sussurrando.

Olhei em sua direção, ele me surpreendia cada vez mais. Percy estava completamente confuso, pedia por explicações. Passei minhas mãos pelo cabelo enquanto decidia mentalmente se o explicava ou não. Achei melhor o explicar, antes que estragasse tudo.

— Basilisco é uma serpente-rei, um dos maiores predadores da mitologia grega, responsável pela morte de milhares de seres e pessoas. Basta uma olhada e ele te mata.

Percy pareceu preocupado e Bryan engoliu em seco.

— Que ótimo! – disse Percy ironicamente – Uma cobra enorme e eu nem posso olhar para ela direito, porque senão eu morro. Realmente é pior que a Medusa!

Encarei-o.

— É muito ruim enfrentar algo sem conhecer, mas o pior mesmo, é acharmos que conhecemos algo ou alguém, e descobrir que de fato não fazemos ideia de quem realmente sejam!

— Annabeth! Se entendi certo... Pode parar de mandar indiretas-diretas para o Percy agora, por favor? Acho que temos que matar um certo basilisco antes – disse Bryan ao meu lado.

Suspirei.

— Entenda como quiser, Bryan. Digo o mesmo para você, Jackson!

Bryan deu de ombros e Percy parecia querer falar comigo.

— Acho melhor formarmos um plano. –disse Percy roubando minha fala, começando a dizer suas ideias malucas, mas eu queria lutar agora e eu tinha um plano. Só não havia falado para eles.

Olhei ao redor, o bicho não deveria estar muito longe, deveria estar nos farejando, provavelmente nos cercando. Já havíamos perdido muito tempo, era a hora de agir.

— Quietos. – disse eu.

— Tem algum plano, Annie? – perguntou Bryan.

Encarei-o.

— Quieto.

Tirei um pequeno livro da estante que estava ao meu lado, podia sentir os olhares confusos sobre mim. Arremessei o livro o mais longe possível. Na mesma hora o basilisco voltou a rastejar, indo na direção do livro.

— O quê? – perguntou Percy – Pensei que era para ficarmos quietos.

Dei de ombros.

— Ele estava nos cercado. Eu tinha que despistá-lo. – disse simplesmente – Vamos nos separar, cada um vai para um lado. Nós vamos o cercar. Para mata-lo é só atingir a espada em seu coração, que fica mais ou menos uns quinze metro abaixo da cabeça. Aconteça o que acontecer, não o olhe nos olhos. Agora corram!

Empurrei cada um em uma direção.

Saí correndo pelo corredor que havia em frente, minha adaga em punho, tirei o boné dos Yankees do bolso e o coloquei na cabeça.

Invisível, tive que percorrer alguns metros até chegar onde o basilisco estava.

Ele estava cheirando o livro que eu havia jogado e ele parecia ferido, como se tivesse sido atacado, mas parecia ter sido há algum tempo, pois já estava cicatrizando. De onde eu estava conseguia ver que Percy se preparava para atacar, Anaklusmos em mãos. Do outro lado, Bryan (também com a espada em punho) parecia analisar cada movimento da serpente, mas cometeu um erro, deu um passo a frente, fazendo com que o monstro captasse o movimento.

Instantaneamente, o basilisco se preparou para um bote. Rastejando e se enrolando, ao mesmo tempo em que levantava a cabeça para Bryan, que fechou os olhos fortemente enquanto empunhava sua espada.

Percy e eu demos um passo em direção ao monstro, eu sabia que Bryan não conseguiria matá-lo e muito provavelmente sairia ferido. Mesmo assim, Harpper, num golpe de sorte, enfiou a espada na boca aberta do bicho e isso só fez o mostro fazer um chiado e se irritar ainda mais. Bryan ( de olhos fechados) preparou-se para correr, mas Percy foi em sua direção, tentando desviar a atenção do basilisco, espetando-o, furando-o e cortando-o. Eu também fazia o mesmo, só que de nada adiantava, considerando que sua pele era bastante grossa.

Num ímpeto de adrenalina, pulei em cima da cobra, que ao me sentir começou a se sacudir. Eu continuei a esfaqueá-la, sua couraça era muito dura e eu desconfiava de que era necessário acertá-la por baixo para poder machuca-la.

Enquanto eu era sacudida de um lado para o outro e tentava me segurar na superfície escorregadia que era a pele da cobra, meu boné acabou caindo no chão e meu elemento surpresa fora perdido. Sendo assim, eu era o novo alvo do monstro, que me olhava atentamente.

— Annabeth! – berrou Percy – Cuidado!

A cobra começava a se enroscar, tentando me sufocar no processo, mas por sorte consegui pular a tempo de cima dela. Saí em disparada pelos corredores, sendo seguida pelo monstro. Os garotos entenderam que eu seria a isca.

Só de ouvi-la se rastejar eu sabia que estava próxima, por isso tentei empurrar uma das estantes em seu caminho, mas era muito pesada e perdi mais tempo do que eu pensava que gastaria.  Mesmo assim, consegui derrubar o móvel pesado no chão, derrubando junto centenas de livros, o que atrapalhou a serpente.

No entanto eu não fiquei para ver o que aconteceu, continuei correndo por um tempo por um caminho que não parecia fazer sentido, mas que eu sabia era o certo, porque me sentia sendo atraída para ele. Eu corria sem parar, me perdendo cada vez mais na biblioteca, me confundindo no meio dos livros.

Eu ainda conseguia ouvir o basilisco, mas não parecia tão perto quando antes. Quanto fui me virar para ver onde estava, um brilho chamou minha atenção pelo canto dos olhos, foi aí que avistei um livro de capa branca e dourada com o título em grego de “Armas” na parte mais alta da estante. Eu não sabia o motivo, mas sabia que precisava pegá-lo, que era importante e tinha certeza de que não o acharia novamente.

Subi numa enorme escada e cheguei ao topo da estante onde estava o livro, aproveitei o local onde estava para olhar ao redor. Conseguia ouvir o som de espadas em algum lugar, mas parecia um pouco mais distante, não sabia o quanto havia corrido, só sabia que eu deveria estar ali.

Analisei a capa, procurando o nome do autor, a única coisa que se via era um delta.

— Esse livro deve ter sido escrito por Dédalo! – sussurrei para mim mesma.

Revirei suas páginas, lendo sobre algumas espadas e outras armas gregas, na maioria, armas muito importantes, o que significava que ali deveria haver algo sobre a espada de Atena.

Após alguns instantes folheando, achei uma página que falava sobre a espada de minha mãe. Mencionava que fora um presente de Hefesto, que era o símbolo da deusa, mas nada além disso.

Eu estava extremamente desapontada e prestes a fechar o livro, quando algo me chamou a atenção. Havia uma nota de rodapé indicando a leitura da página 500, não só naquela página era possível ler isso, mas também em outras que haviam armas muito poderosas ou importantes.

Apressadamente, segui para a página 500. Na mesma havia uma passagem que dizia que armas extremamente poderosas poderiam não ser extintas facilmente, apenas, repartidas em vários pedaços, mas não mais que quatro. 

—Então existem quatro partes? Mas onde estão?

Ouvi um barulho, dessa vez mais perto. Peguei o livro e desci a escada.

E mesmo exausta, zangada, surpresa, magoada e triste, corri em direção ao barulho, segurando o livro firmemente ao meu corpo. Aquela era a única pista que tínhamos para o começo da missão.


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