POV de Bella

Acordei e olhei para Edward que ainda dormia, dei um beijo em sua testa e fui ao banheiro, quando voltei ele ainda dormia então resolvi deixá-lo dormir e ir para cozinha. Depois do café fui para sala, vi Edward passando para cozinha, vou atrás? Não se não ele vai achar que eu sou grudenta

–– Bella para de fazer careta – olhei para Alice sem entender

–– Não estou fazendo careta

–– Ta sim!

Dei de ombros e olhei para tv, ai que tédio! Ouvi o toque do meu celular, nossa fazia tempo que ele não dava sinal de vida, e agora onde foi que eu deixei ele mesmo? Segui o som e achei ele em cima da mesinha da televisão o peguei e olhei o visor, que milagre aconteceu pra minha mãe me ligar?

–– Oi mãe!

–– Quer dizer que você não me conta mais nada agora né?

–– Do que a senhora ta...

–– Eu tenho que saber tudo pela sua irmã – agora ela não para mais de falar – quando estávamos em L.A você me contava tudo, me dizia quando estava gostando de algum gato, quando estava deprê nós alugávamos filme e assistia comendo besteira, mas me dizer que é apaixonada pelo Edward? Não! Mas ela conta para a irmã e para a amiga, e o pior é que você gosta dele desde antes da gente se mudar né? O que aconteceu Bella? Você não confia mais em mim? O que eu te...

–– Mãe! – resolvi interrompê-la – não aconteceu nada, eu confio em você, só que eu não ia interromper Edward no meio do pedido e dizer: espera um pouco tenho que avisar a minha mãe! Eu comecei a namorar ele ontem

–– Ah! É que a sua irmã não contou os detalhes – olhei para Alice que me deu um enorme sorriso – mas quando vocês voltam?

–– Não sei, mas nós nem passamos duas semanas ainda, pra que a pressa?

–– Estou com saudade de ouvir sua irmã cantando, e de você mandando ela calar a boca – ela fez sua voz manhosa e eu ri

–– Logo, logo nós voltamos mãe

–– Ta bom, manda uma beijo pra todos ai e mandem terem juízo mas não deixarem de aproveitar muito, e manda um beijo especial pro meu genro

–– Pode deixar – dei uma risadinha – beijo mãe

–– Beijo mãe eu te amo – ela me corrigiu

–– Mãe!

–– Fala

Revirei os olhos

–– Eu te amo mãe

–– Agora sim, tchau

–– Tchau

Desliguei e fuzilei Alice com o olhar

–– Desculpa, mas eu não consegui segurar, eu precisava falar com ela, e quando comecei a falar fui contando as novidades

Dei de ombros, eu não fiquei irritada mesmo

–– Ela mandou beijos pra todos e falou pra termos juízo mas aproveitarmos muito – eles sorriram e eu olhei para cozinha e gritei – Edward ela pediu pra mandar um beijo especial pro novo genro dela

–– Ela ainda ta no celular? – ele gritou de volta

–– Não

–– Que pena!

Sorri e sentei de novo no sofá

–– Bellinha! – olhei para Alice e vi sua carinha de “ eu quero uma coisa”

–– O que você quer?

–– Saber quando você vai me ajudar a me acalmar na hora de dirigir

–– Porque você não pede para o seu namorado fazer isso?

–– 1° ele não quer morrer cedo, e 2° você me prometeu – ela fez sua carinha, eu suspirei

–– Ta bom, eu faço esse sacrifício

–– Que sacrifício? – Edward entrou na sala

–– Vou ensinar Alice a dirigir

Ele fez careta

–– Boa sorte! – ele me abraçou – quando você vai fazer isso?

–– Não sei

–– Em aprendeu a dirigir aqui nessa cidade, tem um estacionamento de um ex supermercado que esta sempre vazio, por que você não leva ela lá?

Encarei Edward, mas já era tarde Alice já estava com os olhos brilhando e com vontade de dançar, isso que dá viver na mesma casa que ela só de olhar pra cara dela sei o que ela vai dizer e fazer, tipo agora “vamos Bellinha, você não tem nada de mais importante pra fazer”

–– Vamos Bellinha! Você não tem compromisso hoje vamos? – quase acertei!

E agora, mordi a boca, e se o Edward for comigo nessa aventura? Olhei para ele com um sorriso diabólico, ele franziu o cenho e depois sua ficha caiu e ele começou a negar com a cabeça, eu confirmei com a cabeça

–– Vamos, eu vou trocar de roupa, Em cadê as chaves – Edward disse sem nenhuma animação

–– No chaveiro – Em respondeu

Sorri vitoriosa e dei um selinho nele

[...]

Edward saiu do carro e trocou de lugar com Alice que estava no banco dianteiro do passageiro

–– Droga! – Edward praguejou

–– Que foi? – Alice perguntou antes de mim

–– Esqueci o capacete – vi seu biquinho e sorri, ele levou um tapa no braço de Alice

–– Já acabou a piada?

Ele sorriu e confirmou com a cabeça, colocou o sinto e olhou para Alice

–– O que você tem que fazer assim que entra no carro?

–– Ligar o radio em uma musica boa! – ela sorriu

–– Não, a musica é uma distração a mais pra você, você tem que colocar o cinto de segurança e checar os espelhos – Alice arrumou o espelho até poder ver seu rosto, e arrumou o baton, Edward bufou – você tem que conseguir ver os carros que estão atrás do seu carro, não sua maquiagem – ela ajustou os espelhos e olhou pra ele – agora você liga o carro e dá a partida, mas lembre que esse carro é automático, então não precisa de muito esforço para tirá-lo do lugar

Vi Alice revirar os olhos, ela sabia dirigir só ficava muito nervosa quando estava sobre a responsabilidade de não matar ninguém. Ela respirou fundo e pisou no acelerador, o carro deu um solavanco e se eu não estivesse de cinto teria saído voando

–– FREIA, FREIA! – eu e Edward gritamos, ela freou e de novo o carro deu um solavanco

–– O que eu disse sobre não precisa fazer esforço para tirar o carro do lugar? – Edward parecia apavorado

Ela encostou a testa no volante

–– O que foi? – perguntei

–– Eu não levo jeito pra isso! – ela tinha uma expressão tão triste – eu tenho medo de atropelar alguém, ou de ferir alguém que esteja comigo

–– Alice se você estiver sóbria isso dificilmente vai acontecer – Edward reconfortou ela – agora você precisa acreditar em você, dirigir é fácil e eu sei que você sabe fazer isso, agora respire fundo e acelere um pouco

Ela fez o que ele disse, e estava dirigindo bem, sorri ao ver que ela não estava com sua expressão de pânico

–– Agora vire com calma para a direita – Edward disse, e ela virou para esquerda segurei o riso ao vela sorrindo – muito bom, agora vire para sua outra direita

Dei uma risadinha e ela também, e o resto do passeio foi tranqüilo, nós paramos em uma sorveteria para comemorar e Alice estava tão feliz que não parava de agradecer a Edward

–– Muito obrigada – sorri pra ele

–– De nada – ele beijou minha testa – agora chama seu chaveirinho e vamos

Olhei para Alice que estava admirando a paisagem

–– Alice! – ela olhou e eu fiz um gesto para ela se aproximar, assim que ela chegou eu abracei seus ombros – hora de irmos

[5 dias depois...]

Está decidido é hoje! E eu não to nem ai se ele me achar uma fácil! Ele não vai pensar assim de mim né? Afinal eu o conheço desde que tínhamos 3 ou 4 anos, e eu gosto dele a tempo demais e eu o amo, ele me ama – pelo menos é o que ele me diz – e eu quero fazer isso, mas por que eu estou tão nervosa? Não era pra mim estar assim, eu não sou mais virgem não tenho o que “proteger”... Bom tenho sim, mas isso não vem ao caso...

–– Bella? – Edward sacudiu a mão na minha frente – o filme acabou, você quer assistir outro?

–– Não – eu quero outra coisa

–– Você esta com sono? – neguei com a cabeça – eu quero te mostrar uma coisa, vem comigo – uui! Com você eu vou a qualquer lugar! Deixei ele me puxar para as escadas

Passamos reto na frente da porta de seu quarto e seguimos até o fim do corredor, ele abriu a porta e puxou uma corda que fez uma escadinha descer, o que ele quer fazer no sótão? Ele soltou minha mão e subiu, ligou a luz

–– Bella?

–– Fala

–– Sobe

–– Não

–– Por que?

–– Ratos

Nossa que conversa, ele apareceu e estendeu a mão pra mim

–– Não tem mais ratos aqui

–– O que você quer me mostrar ai?

–– Suba que eu te mostro

Suspirei e subi, ele me puxou até uma janela a abril e saiu

–– Quer se matar louco? – puxei sua camisa

–– Não! – soltei sua camisa e ele saiu – Bella, você confia em mim?

––Claro que não

Ele abaixou e me encarou eu dei uma risadinha

–– Confio

–– Então feche os olhos e vem aqui comigo

Fiz o que ele pediu, senti suas mãos em meus braços me ajudando a passar pela janela, fiquei em pé ainda de olhos fechado

–– Só abra os olhos quando eu disser – ele sussurrou em meu ouvido

–– Ta

Ele me fez andar e depois me virou

–– Senta

Me agachei, mas que droga eu não gosto de ficar de olhos fechados, assim que estávamos sentados – ele atrás de mim me abraçando – ele se aproximou do meu ouvido

–– Agora você pode abrir os olhos!

Abri e me deparei com a linda vista, e foi impossível não arfar diante de tanta beleza

–– Incrível né? – eu estava sem palavras mas concordei com a cabeça – eu sempre vinha aqui quando vínhamos para esta casa, só que de dia eu tinha medo do sótão, só vim aqui a noite uma vez com a minha mãe

Me virei e o beijei, fiz força para que seu corpo se deitasse e me deitei ao seu lado olhando o céu, a lua estava linda, seus dedos se entrelaçaram aos meus, eu tenho certeza, é hoje que vou ter minha noite com Edward. Me apoiei em seu peito e o beijei minhas mãos foram para seus cabelos puxando-os enquanto suas mãos deslizavam debaixo da minha blusa acariciando minhas costas, fiz um caminho de beijos até sue ouvido

–– Eu quero você – sussurrei

Ele me olhou e depois sorriu se levantando, seguimos para o quarto e a cada passo que dávamos sentia meu coração palpitar mais rápido, engoli seco quando passamos pela porta e ele a trancou, ele se virou pra mim

–– Você tem certeza? – ele molhou os lábios

Senti uma onda de deja vu, mas a ignorei e confirmei com a cabeça, ele me empurrou contra a parede colando nossas bocas e deslizou as mãos por minha cintura levantando a minha blusa, ele se afastou um pouco e tirou sua camisa sem pensar duas vezes deslizei a mão por seu peito, ele me puxou pela cintura colando nossos lábios e de novo me prensou contra a parede, fiquei sem ar mas ele pareceu ter de sobra pois desceu fazendo um caminho de beijos até meu pescoço, sua mordida me deixou ainda mais excitada, arranhei suas costas, ele me pegou no colo e quando dei por mim estava na cama com seu corpo em cima do meu, ele fez um caminho de beijos até chegar em minha barriga puxou minha calça e ficou em pé e se livrou de sua calça, eu o devorava com os olhos e quando ele me olhou sorriu torto antes de tirar sua ultima peça, me sentei e arremessei o sutiã em algum lugar e tirei a calcinha, nossos lábios se colaram e ele nos deitou, ele parou por um instante e me olhou nos olhos, eu que já estava perdida por ele fiquei ainda mais olhando naqueles olhos verdes que são tão sinceros e sedutores, ele me beijou com delicadeza e fez outro caminho de beijos e esse me lembrava meu sonho pervertido, mas ele parou quando chegou em meus seios e enquanto uma mão massageava um seio ele chupava o outro, e a sensação era boa então não reclamei, ele continuou a descer, será que vai ser tão bom quanto eu sonhei que foi? Bom ele é experiente... fui interrompida quando ele chegou lá. Puta que pariu, é melhor!

–– Ai. Meu. Deus! – praticamente gritei

–– Que foi? – ele me olhou

–– Não para!!!

Ele riu e sua respiração em meu sexo fez eu me arrepiar, puxei seus cabelos sem ter onde me apoiar, preciso de alguma coisa agora, vi o travesseiro que tinha caído da cama e o puxei para cima do meu rosto, e soltei meu grito/gemido que estava preso, tirei o travesseiro e olhei para ele que me olhava com seu olhar maléfico

–– Para de me torturar, por fa... – não consegui terminar de ofegar a frase, arqueei as costas

Ele se levantou e subiu sobre meu corpo, se encaixou entre minhas pernas e ainda me olhando nos olhos me penetrou, mordi seu ombro e ele gemeu apertando minha bunda e mordendo meu pescoço, to vendo que vou ficar toda marcada. Eu delirava enquanto ele estocava, desci minha mão até sua bunda e a apertei, ele ofegou uma risada e nos girou para que eu ficasse por cima, passei a calvagar em cima dele com a sua ajuda, fechei os olhos me concentrando nas sensações, eu estava fora de mim e ele também rebolei e ele gemeu meu nome, ele nos girou de novo, e dessa vez seu rosto estava perto do meu ouvido e ouvir ele sussurrar meu nome era excitante.

Eu estava completamente entregue a ele, e eu que pensava já ter vivido várias experiências sexuais, estava surpresa ao estar sentido sensações que eu nem imaginava que existiam. Senti meu corpo estremecer e o dele em um tempo perfeito também, meu corpo se contraiu em sua volta e me libertei dentro dele sussurrando seu nome e ele dentro de mim ofegando meu nome, ele deitou seu corpo sobre o meu e eu comecei a acariciar suas costas, seu pescoço e seus cabelos

–– Vou ficar mal acostumado – ele murmurou

–– Essa é a intenção – beijei sua testa, mas apesar de estar amando ter seu corpo ainda em cima do meu não podia negar que seu corpo era bem pesado para meu corpo – bebê, deita do meu lado

Ele riu e se deitou ao meu lado com o corpo virado pra mim, ficou me olhando e acariciando meu rosto, agora que não estava mais com fogo senti frio, ele percebeu meu corpo tremendo e puxou a coberta e nos cobriu, senti minhas pálpebras pesarem, mas tentei lutar e não consegui

–– Bella

–– Humm?

–– Eu te amo – não tinha como não sorrir pra ele, mesmo de olhos fechados

–– Que bom! – riu e me deu um beijo na testa – eu também te amo Edward

–– Eu sei!

–– Convencido

Me virei para ficar mais confortável e senti seu corpo me abraçando, minha mente viajou enquanto caia em sonho profundo. Acordei de madrugada com beijos de Edward no meu pescoço e ele fazendo carinho em minhas costas, e por culpa dos meus hormônios de adolescente nós nos atracamos de novo, mas dessa vez não pude beijá-lo por causa do mal hálito matinal. E depois de dormimos de novo foi minha vez de acordar com desejo por seu corpo de novo, me virei pra ele fiz carinho em seu abdômen definido e beijei seu peito, ele ainda sonolento se animou e me atacou, dei uma risadinha que logo foi substituída por meu ofegar ao dizer que o amava.

Abri os olhos sorrindo e vi Edward ainda dormindo, ai como é fofo essa boquinha fazendo biquinho, não me agüentei e dei um selinho nele antes de ir tomar banho. Sai da ducha me vesti escovei os dentes e fui pra frente do espelho pentear os cabelos, enquanto me olhava não podia esconder o sorriso ao lembrar da noite passada. Opa, a gente não usou preservativo, ainda bem que eu tomo anticoncepcional, espero que ele nunca tenha transado sem camisinha antes. Voltei para o quarto e ele ainda dormia só que agora com um braço em cima dos olhos, ele não seria tão irresponsável né?

Fui para cozinha tomar café, e todos já estavam lá menos Jasper e Edward, me sentei e comecei a preparar meu café, podia sentir os olhos de Emmett em mim mas tentei ignorar.

–– Você deu, né? – olhei pra ele que tinha um sorriso na cara

Fiquei de boca aberta sem reação, senti uma mão no meu ombro e vi que era Alice

–– Ai Em não enche vai

–– Mas eu só estou perguntando se ela deu

–– Tomate cru Emmett – Rose entrou na conversa

–– Tomate cru é vitamina, como tu e tua prima!

Não consegui não rir, ainda mais quando Rose saiu correndo atrás dele

–– E então você deu?

–– Alice!

–– Só queria saber – ela fez bico

–– Sim

–– Ai que emoção, bem que eu falei pro Jasper que escutei uns barulhos suspeitos, mas ele não deixou eu me levantar para ver o que era, ainda bem por que imagina como eu ia ficar traumatizada quando visse ou ouvisse algo – ela colocou a mão no queixo e depois estremeceu, dei um tapa nela e voltei minha atenção pro meu café – e que marcas são essas no seu pescoço?

Sabia que iam ficar marcas, ri e olhei para ela

–– Ah ta, entendi tudo, seus safadinhos!

Eu e Alice ficamos conversando sobre besteira quando Edward apareceu na cozinha de cabelos molhados, ele se aproximou de Alice que estava mais perto dele do que eu e beijou sua testa

–– Ei não faz isso – ela limpou a testa, Edward estava tão confuso quanto eu – vai saber onde você estava com a boca ontem né?

Será que se eu matar minha irmã e alegar legitima defesa eles vão acreditar? Edward riu e veio até mim me dar beijo

–– Eu estou tomando café, dá pra parar de fazer isso? – Alice disse, mas eu e Edward a ignoramos – Vão pro quarto – ela gritou

Eu e Edward separamos nossos lábios sorrindo

–– Bom dia dorminhoco

–– Dorminhoco nada, eu estava acordado esperando meu café da manhã na cama, mas como você não apareceu resolvi descer

–– Desculpa bebê

–– Eu to brincando

Terminei de tomar meu café e continuei na cozinha com Edward, fomos para sala juntos e todos estavam conversando e parecia coisa seria

–– O que vocês estão discutindo? –Edward perguntou

–– Vamos voltar pra casa mais cedo – Em respondeu – a mãe de Rose esta mal, ela foi para o hospital então vamos ter que voltar

Olhei em volta e não vi Rose, soltei sua mão e fui atrás dela Alice me seguiu e a encontramos sentada na cama chorando

–– Rose não fica assim, ela vai ficar bem – eu abracei e Alice fez o mesmo

Ficamos ali consolando Rose, enquanto os garotos arrumavam algumas coisa antes de irmos embora.