Aqui estou eu, voltando para Forks, uma cidadezinha de Washington, que – sinceramente –eu não gostava, mais minha mãe voltou a se apaixonar pelo mau pai – eu ainda não consigo entender – e resolveu voltar a morar com ele, e como eu ainda não tenho idade suficiente para morar sozinha tive que vir com ela. Mas não é tão ruim assim – assim espero –  porque eu ia rever minha irmã que eu já não via há muito tempo pelo fato de ela ter medo de aviões – e eu n gostava muito de vir para Forks – e eu já estava com saudades da minha irmã e do meu pai. Mas eu sabia que o verdadeiro motivo de não querer voltar para Forks era que eu não estava com vontade de rever Edward – o grande amor da minha vida – embora eu saiba que foi besteira a briga que tivemos, ele não gostou do fato de eu dizer que ia morar com minha mãe em L.A – eu disse isso antes dele me falar algo – ele tinha me dado um colar muito bonito – tinha um pingente de coração vermelho e branco – mais isso já fazia muito tampo nós ainda tínhamos apenas 13 anos e agora 17 e ele nem era meu namorado – bem que eu queria – éramos apenas amigos, e eu achei o colar que ele me deu estava dentro do diário que minha mãe me deu,eu o achei enquanto fazia as malas e isso só me trouxe lembranças, mas apesar disso eu estava com saudades dele queria ver como ele ficou depois de todo esse tempo e também estava com saudades dos meus outros amigos. Minha mãe me cutucou.

–– Você esta muito quieta – ela estava com uma expressão confusa – Você esta bem?

–– Não é nada mãe só estou pensando – tentei sorrir pra ela, mas não convenci.

–– Humm - ela me olhou com aquela cara de ‘‘eu sei que você esta escondendo algo’’ - Já estamos chegando.

Eu olhei pela já nela e o botão de apertar os cintos se acendeu e o piloto falou para apertarmos os cintos. Abracei meu pai e me afastei para ele e minha mãe se agarrarem eu e minha maninha, Alice, fizemos um som de nojo quando eles se beijarem eles ignoraram, eu abracei minha irmã.

–– Que saudade eu senti de você – ela disse enquanto me balançava

–– Eu também pirralha – eu baguncei seu cabelo, ela riu.

–– Vamos? – meu pai perguntou.

E lá estava eu no carro do meu pai com minha irmã tagarelando no meu ouvido vendo minha mãe suspirar pelo meu pai e pensando em meus velhos amigos.

–– Isabella você não ouviu nada do que eu disse não é? – perguntou com raiva cruzando os braços no peito.

––Desculpa, o que você disse maninha querida? – eu sorri e ela revirou os olhos

––Papai vai levar a mamãe sei la pra onde no próximo final de semana e ele deixou a gente dar uma festa la em casa... – ela foi interrompida pelo meu pai

––Mas sem bebidas alcoólicas, sem musica alta depois das 11:00 e sem destruição de propriedades. – eu e minha irmã rimos

–– Nós não somos um furacão tá, pai – eu disse

–– Tem certeza? – minha mãe perguntou, eu revirei os olhos e voltei a fingir que escutava tudo o que Alice dizia.

Quando eu terminei de arrumar as coisas desci para o jantar e logo subi para o meu quarto, estava deitada na cama com o colar que Edward me deu na mão, quando alguém bateu na porta.

–– Entra! – gritei

A porta se abril e minha irmã entrou com cara verde.

–– Aaah! Um monstro! – eu brinquei e me escondi debaixo do meu cobertor

–– Idiota – ela revirou os olhos e veio se sentar na minha cama

–– O que você quer? – eu perguntei antes q ela pudesse falar algo

–– Você acha que eu só venho falar com você quando eu quero alguma... – eu a interrompi

–– Desembucha logo vai!

–– Ta bom – ela disse olhando para suas mãos – eu queria que você me ajudasse com a roupa que vou usar na festa – ela me olhou com uma cara que lembrava a do gatinho do Shrek eu revirei os olhos e ri depois fiquei seria e fiz cara de surpresa

–– Eu não acredito! – eu coloquei as mãos na boca teatralmente.

–– Que foi?

–– Uma festa vai acontecer em... – fiz uma pausa pra contar mentalmente – 11 dias e você ainda não tem sua roupa?- sacudi a cabeça – é o fim do mundo!

–– Eu tinha a roupa certa para vestir mais tudo mudou quando eu dei uma espiadinha no seu armário e vi aquele vestido lindo prata com babado – Ela começou a olhar para o nada e suspirou.

–– Oie! – balancei a mão na frente de seu rosto para chamar sua atenção – Você não acha que aqui faz muito frio pra usar um vestido curto? – ela sacudiu a cabeça e eu suspirei – ta pode pegar pra você, eu ganhei ele há uns dois meses mais não gostei... - Ela pulou no meu pescoço e apertou.

–– Te amo, te amo, te amo, Bells – Ela disse enquanto me lambuzada daquele troço que ela tava no rosto

–– Você ta me sujando! - eu a soltei de mim e ela deu uma risadinha

–– Foi mal – deu um sorriso amarelo e começou a ir em direção a meu armário

–– Ta vai logo antes q eu mude de idéia

Lavei meu rosto e fui dormir.

No meu sonho eu relembrava o momento em que disse a Edward que eu ia me mudar...

–– Oi Bells – Edward sorriu pra mim e me abraçou - eu tenho uma coisa pra te falar e uma para te dar – ele sorriu ainda mais e esse sorriso sempre me tirava o fôlego

Eu sorri com sem saber como dizer a ele q eu ia embora dali a três dias.

–– Eu tenho que te falar uma coisa também Ed – eu disse e ele ficou serio

–– Vamos fazer assim eu te dou uma coisa ai você diz o que tem pra me dizer, e eu encerro dizendo uma coisa muito importante. Esta bem?

Eu suspirei e ele sorriu.

–– Esse é meu presente pra você! – ele deu um sorriso torto

–– Mais ainda é março meu aniversario esta muito longe – eu disse confusa

–– Eu sei mais depois eu te explico, abre o seu presente vai – ele parecia emocionado.

–– Ta – eu abri a caixinha e dentro dela havia um colar muito lindo com pingente de coração, eu arfei – é muito lindo Edward, mas porque você esta me dando ele?

–– Não, você tem uma coisa pra me dizer, lembra?

Eu suspirei de novo.

–– Edward, minha mãe vai se mudar para L.A daqui a dois dias e eu vou com ela e... eu não vou mais voltar para forks – eu disse tudo de uma vez de olhos fechados, quando os abri ele estava com uma expressão de desapontamento – me desculpa não ter dito isso antes Ed mais eu... – ele me interrompeu

–– Mais nada, você devia ter me contado quando você ficasse sabendo! Não acredito nisso, e você ainda tem coragem de dizer que eu sou seu melhor amigo Bella?- ele estava com os olhos cheios de lagrimas, e eu já estava chorando assim que ele começou a falar

–– Edward... – fui interrompida de novo

–– Se você resolver voltar pra cá, mesmo que para visitar seu pai, nem pense em me visitar entendeu? – ele apontou o dedo pra mim – eu não quero mais ver você Isabella, nunca mais!

Ele se virou e saiu correndo, eu estiquei o braço, mas ele já estava longe demais para eu poder alcançá-lo, cai de joelhos e comecei a chorar’.

Foi ai que eu acordei, e percebi que estava chorando ainda era 4 da manhã então tentei parar de chorar e voltar a dormir. Fui acordada por uma pessoinha pulando na minha cama.

–– Acorda, acorda, acordaaaaaaaaa – ela gritava enquanto pulava – Se não vamos chegar atrasadas!

–– Que horas são? – perguntei me escondendo da pouca luz que eu vi sair da janela

–– 6:00 da manhã – ela parou de pular – se você quiser tomar café antes de ir é melhor levantar agora, ou nós podemos pegar carona com o papai na...

–– To acordada – eu me levantei ela deu risada e saiu de cima da minha cama

Ninguém merecia ir para escola de carona com seus pais, ainda mais se seu pai for chefe de policia e te levar na viatura. Eu tomei meu café e quando ia subir para meu quarto para me arrumar meu pai deu um pigarro para chamar a atenção.

–– Bella eu e sua mãe temos um presente para você – ele olhou para Alice que parecia um pouco triste e sorriu para ela – Que vai beneficiar você também querida, vamos la fora?

Eu dei de ombros e Alice deu pulinhos de alegria, quando cheguei la fora avia um carro a minha espera, ele era vermelho – eu não entendo muito de carros então era assim que eu o descrevia “vermelho”. Eu não sabia o que falar, meus pais me olhavam esperando algo, então fui até eles e os abracei.

–– Muito obrigada, é lindo de mais, amei – eu sorri e olhei para o carro de novo Alice veio para meu lado.

–– Ela quis dizer que nós amamos – ela sorriu e eu sabia q dali em diante eu seria sua motorista, tudo por que ela não tirou sua carteira de motorista ainda – Mais eu tenho uma pergunta quando eu tirar minha carteira eu vou poder dirigir também né. pai e mãe?

–– Claro, querida – ela sorriu gentilmente e olhou para mim – Se sua irmã concordar.

Ela me olhou com aquela carinha esperando minha resposta, e como eu poderia dizer não para ela? Eu revirei os olhos e acenei que sim com a cabeça mais antes que ela pudesse começar a pular e fazer a dança da alegria dela, eu ergui um dedo de advertência.

–– Mas, você tem que me pedir permissão antes de sair por ai dirigindo esta bem?

–– Sim – ela sorriu e começou a dar pulinhos e dançar

Eu e meus pais demos risadas e começamos a ir na direção da casa.

–– Vamos tampinha – eu gritei sobre o meu ombro – Se não nós vamos nos atrasar.