Proibido para Mim? escrita por Peekena


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

me inspirei nesse cap. espero que gostem , mesmo *-* eu gostei (6)



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– Eu .. eu.. – “ eu estava indo atrás de você” era o que eu estava prestes a falar quando lembrei do que Rafa tinha dito : “ você tem que não querer ele.”

- você o que?

- Eu estava indo a cozinha beber água, não posso mais? – Disse ironicamente pois eu e ele sabíamos que eu poderia ir fazer qualquer coisa, menos isso. Definitivamente, eu tinha que melhorar o meu senso para mentiras.

- aaah claro. E o que tem de tão secreto nessa água que o Rafael não pode saber? Já que você estava descendo praticamente de costas, nem viu o ultimo degrau – ele sorriu me olhando de cima a baixo. O fitei por alguns longos segundos tentando descobrir se ele estava mesmo querendo saber onde eu iria, ou se estava apenas me irritando. Ele continuou, e então eu pude ver que era apenas uma irritaçãozinha de criança – Na verdade, você deveria me agradecer por estar aqui, se não você estaria no chão não é mesmo?

- Ai ai Lucas.. – Já que eu não poderia vencê-lo, me juntei a ele, e agora estávamos jogando o mesmo jogo. – Como sempre nesse tom de ironia não é mesmo? – me livrei lentamente de seus braços, sem fazer nenhum movimento brusco, assim parecia que eu estava no controle, o que poderia até ser mesmo. – Sempre tão sarcástico, sempre tão.. egocêntrico, pensando que o mundo gira ao seu redor. – eu sorri- Como se eu precisasse de você aqui não é mesmo?

- E você precisa, sabe disso – como sempre, ele sorria, e como sempre, ele tinha razão.

- Na verdade.. Não mais – menti, acho que estava melhorando com esse negocio de mentiras.. – Ta legal.. você me ganhou, eu não estava indo beber água.

- Eu sabia. – ele riu ironicamente da minha cara.

- Eu estava indo ao quintal, pegar o meu sutiã que sem querer voou pela janela. – eu estava séria, mas ele ainda sorria.

- Aé mesmo? E como você me explica o fato da janela do seu quarto não dar para o quintal?

- Não disse que foi da janela do MEU quarto. – eu sorri e por incrível que pareça, o sorriso de seu rosto sumiu.

- a única janela que dá para o quintal é a do quarto do Rafael.

- Exatamente. – eu sorri e ele deixou transparecer a sua raiva. Sai andando mas ele me puxou pelo braço.

- Eu sei muito bem quando você está mentindo.. priminha.

- Então sabe que agora eu não estou – sorri irônica e tentei me soltar.

- aah então você usa dois sutiãs ao mesmo tempo? – ele abaixou minha blusa. Pequena grande falha.. eu estava de sutiã.

- eu.. eu coloquei esse para não descer sem roupa, por que alguém poderia chegar, tipo.. você

- pois é, eu cheguei.- ele me arrastou para a cozinha e me colocou em cima da pia – e agora é bom você parar com as mentirinhas infantil ok? – ele abriu minhas pernas e ficou entre elas, nossos corpos estavam tão unidos que quase pude sentir o gosto da sua boca.

- Me larga – tentei descer, mas o Maximo que consegui foi colar mais nossos corpos. – você tem um sério problema.- dei um soco nele.

- é.. eu tenho – ele segurou minhas duas mãos para trás e com a outra mão, ele acariciou meu rosto. – e ele se chama Fernanda. – me faltou o ar quando ouvi suas palavras, o mundo parou de girar novamente, vi ele se aproximando de mim, vi sua boca, vermelha, perfeita. Senti seu perfume, aquele que eu mais gostava. Pude ver seus olhos se fechando até que nossas bocas se encostaram. Até que eu pude ver que estava sendo a mesma idiota de sempre, que esse seria o melhor beijo da minha vida de novo, e depois ele me deixaria. De novo.

Deixei nossas bocas se encostarem um pouco mais, até que pude pegar um de seus lábios entre os meus, e mordi , com a maior força que pude, senti o gosto de sangue em minha boca e abri um sorriso.

- Aaaai – ele gritou comigo – Você está maluca? Me mordeu.

- É priminho.. as coisas mudam. – Eu sorri, me levantei da pia e fui em direção ao quarto.

- VAGABUNDA, volta aqui agora.

Corri o mais rápido que pude pois sabia que ele estava atrás de mim, entrei em meu quarto e bati a porta com tudo, mas ela não se fechou, havia algo entre ela e a trinca, um pé, de Lucas. Ele abriu a porta com tudo, que teria batido em mim se não tivesse dado um pulo para trás caindo sentada na cama. Ele estava quieto, e eu também, observei ele entrar em meu quarto e fechar a porta. Estava pronta para gritar quando ele tapou a minha boca com a mão.

- Rafael não sabe que eu estou aqui, e não precisa saber entendeu? – ele segurou em meu pescoço apertando quase me fazendo ficar sem ar.

Não conseguia falar por conta da mão dele em minha boca, apenas balancei a cabeça assentindo, já que não tinha outra opção. Mas já estava pronta. Quando ele tirasse a mão, eu berraria o mais alto que pudesse.

Mas Lucas não era idiota.

- Eu vou tirar a mão, e se você gritar, você está ferrada, MUITO ferrada . entendeu? – ele apertou mais o meu pescoço fazendo uma lagrima descer de meus olhos. – Não.. na verdade, vou falar aqui mesmo.. assim, sem você poder se manifestar, só ouvindo. É isso o que eu preciso, que você ouça. – ele me olhava, sério – então.. vamos começar com uma perguntinha.. Sua mãe não gostaria nada de saber que você e o Rafael andam.. você sabe não é mesmo? Se comendo pela casa enquanto a titia está fora.

Arregalei os olhos e tentei tirar a mão dele para falar, o que deu certo, ele já sabia que eu estava em suas mãos, que eu não iria gritar. Ele tirou a mão.

-  Não é justo isso Lucas, você não pode contar pra minha mãe nada, e alem do mais, eu não fiz nada com ele.- mas eu já tinha contado pra Lucas, ou melhor, inventado, que tinha perdido a virgindade com o Rafa.

- Eu sei.. – ouvi dele o que jamais pensei ouvir.

 -Você sabe? – arregalei os olhos. – Como assim.. você sabe?

- Eu sei.. eu sei que você nunca ficaria com ele, que ele não te da TESÃO como eu dou – ele sorriu, - e também, ele nunca faria isso na primeira vez que fica com uma garota.

- Então você sabe que eu não fiz nada, você não vai mentir para minha mãe..

- Eu sei.. mas ela não sabe. – Aquele sorriso, aquela forma de falar. Eu ODIAVA aquilo, ele não podia fazer isso comigo, ele nem tinha provas.. é isso.. ele não tinha provas.

-  Você não tem como falar para ela – eu sorri , como vitoriosa.

- E porque não.. – ele se aproximou e ficou de frente pra mim, sério, me olhando.

- Você não tem provas. É a minha palavra contra a sua – eu sorria.

- Aé? E se eu te falar que eu gravei a nossa conversinha daquela noite? Que eu gravei cada palavra. Uma menina.. obcecado pelo primo mais velho, perde a virgindade com o mais novo. Tsc tsc.. a mamãe não vai gostar nada de saber disso..

- VOCÊ NÃO FEZ ISSO..

-fiz. – ele sorriu – eu sabia que alguma hora você iria fazer isso.. mentir para me impressionar, mas como eu já disse antes.. esse jogo é meu, e eu dito as regras, assim, eu sempre ganho.

- Lucas, por favor – me levantei e fui até ele, eu nem conseguia mais ver perfeitamente, já que meus olhos foram tomados em lagrimas. Eu não podia perder o Rafa, agora que a gente estava bem.  – por favor... se você falar para minha mãe, ela nunca mais vai deixar eu ver o Rafa.. nunca mais eu venho aqui.

- Eu sei. – ele sorriu


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Notas finais do capítulo

nao deu tempo de reler, se tiver algum erro me desculpem
beijs lindas minhas s2