Nem Tudo Parece o que É escrita por Suiku_KHR


Capítulo 1
One-short


Notas iniciais do capítulo

Aproveite a leitura. LEIA BEM E DEPOIS SE VOCÊ QUISER FAÇA UMA CRÍTICA.



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Ela chorava em meio à chuva. Lamentava por uma coisa que tinha feito. Ela o odiava, mas no fundo de seu coração ainda amava. Seus belos cabelos loiros estavam melados pelo liquido vermelho. Fechou seus olhos verdes e colocou a mão no peito, bem no local do coração, ele estava mucho e batia pouco. Parecia até que estava morta. Ela andou pelas ruas escuras. Parou em frente a sua casa, ficou ali um pouco mais, mas logo entrou.

Pegou a chave reserva de baixo do tapete e enfiou na fechadura. Entrou na casa com cuidado, fechou a porta.

-Mana?! – Disse sua irmãzinha na beira da escada – O que é isso no seu cabelo?

-Nada. Saia da frente – Disse seca em puxando a pequena para o lado.

Ela subiu, mas quando estava no último degrau ouviu novamente a irmã a chamando.

-Fernanda, porá caso você andou bebendo? – Ela continuava no primeiro degrau da escada.

-Não seja tola – A maior foi para seu quarto e se trancou lá.

Foi para sua suíte e tomou um banho. Pulou na cama, jogou a toalha no rosto e começou a ri. Era a primeira vez que tinha sentido aquilo, ela adorou fazer e adorou como sua vitima tinha lhe implorado para não morre, mas principalmente adorou porque foi a namorada do seu Ex.

No dia seguinte ela continuava seca, desceu um pouco, ouviu vozes na cozinha.

-Você não acha que Fernanda está agindo estranho? – A voz masculina era do seu pai.

-Sim – Disse sua mãe – Ela anda rindo muito estranho e fica trancada quase o tempo todo no quarto.

-Você concordou com aquilo? – Perguntou o homem.

-Com o que?

-De mandá-la para um internato?

-Sim, claro – Respondeu a mulher – Ela esta se tornando uma má influência para a Amanda. 

A menina que ouvia tudo serrou os punhos. Correu até a porta e correu com a mochila nas costas para o colégio. “Eu vou me vingar” Pensou ela “De todos”.

Estava pegando suas coisas no armário, quando uma mão a puxou e a pressionou contra a parede. O ruivo a olhava com ódio e nojo.

-FOI VOCÊ, NÃO FOI?! – Exclamou ele para a loira, ela apenas de um sorriso.

-O quê? – Perguntou ironicamente.

- Você a matou – Disse baixinho serrando os dentes.

Ela aproximou a boca no ouvido do garoto e sussurrou.

-E daí?!

O sinal tocou e ela saiu dali, sorrindo, satisfeita pela reação do garoto. O ruivo serrou os punhos na parede. 

“Que droga” Pensou Fernanda era o dia que ela pegava a menor no primário. A menininha saltitava e cantava a nova música que tinha aprendido na escola. A loira a observava. Estavam passando no parque, ele era muito grande. “Já sei” pensou ela.

-Amanda, vamos brincar no lago? – Disse ela com um sorriso falso no rosto.

-Claro – A pequena ficou tão empolgada que correu para o lago.

O lago era pouco visitado, na verdade o parque inteiro era pouco visitado, havia várias árvores ali. Fernanda olhava para os lados freneticamente. A menor estava acocorada com o dedo na água. A outra também acocorou e colocou sua boca perto do ouvido da menininha.

-Chega mais perto da água, Amanda, quero te mostrar uma coisa – Disse com a voz suave.

- Ta – Ela, sem pensar duas vezes, encostou o rosto perto da água – Assim?

-Sim – Fernanda pegou na cabeça da menina e pressionou na água, a pequena estava de joelhos tentando inutilmente sair dali.

Um tempo se passou e a pequena parou de se debater, a maior percebeu isso e parou de pressiona, tirou a mão da cabeça da menina, que continuou na mesma posição. Fernanda elevou o corpo da menor, andou um pouco na água ate chegar ao joelho, com um impulso jogou o corpo a um metro de distância de si próprio, o corpo tinha caído em uma parte funda do lago. A mesma riu.

Chegou a casa com a mesma expressão de sempre, nem parecia que tinha matado alguém. Ouviu alguém na cozinha. Foi até lá e da porta mesmo ficou observando sua mãe corta uma cenoura. Aproximou-se dela, tirou a mochila e a jogou na cabeça da mais velha. A faca caiu no chão, assustada a mulher se virou, tentou falar algo, mas as palavras não saíram de sua boca, estava chocada pela reação de sua filha.

-Sua vadia – Disse a garota sentando violentamente na cadeira – Faz um sanduíche de atum, AGORA.

A mulher ainda estava apavorada, a loira se levantou da cadeira e foi ate a mãe, pegou o cabelo da mulher e em seu ouvido sussurrou.

-Faz um sanduíche de atum para mim, AGORA – Ela jogou a mais velha para o lado e começou a chutá-la.

Ouviu a porta se abrindo. Pegou a faca no chão. Ela andou, mas sua perna foi forçada a para. Sua mãe a segurava pela perna. Fortes lágrimas caiam de seu rosto todo vermelho.

- Não, por favor, ele não –Disse desesperadamente – Ele é seu pai.

A menina sem se importar com a mais velha sacudiu a perna e a jogou contra os armários. Escondeu a faca atrás de seu corpo e com muita falsidade sorriu, parecia normal novamente.

-Fernanda – Disse o homem abrindo os braços para abraçá-la, ela contribuiu com abraço, mas com a mão enfiou a faca nas costas do homem.

-Fernanda, por quê? – O homem caiu morto nos braços de sua filha, que com frieza jogou o corpo para o lado.

Voltou para a cozinha, pegou o óleo debaixo do armário e começou a espalhar pela casa. Sua mãe ainda chorava, ela estava incapaz de se levantar. Quando terminou de espalhar, foi ate o corpo do homem e pegou de seu bolso um isqueiro, foi ate a porta e acendeu o objeto, o jogou para uma parte cheia de óleo, saiu pela porta com passos rápida, a parte de baixo da casa começou a pegar fogo.  

Ela ainda possuía em uma de suas mãos a faca. Já era por volta da meia-noite, ela estava toda melada de sangue de seu próprio pai, a mesma estava parada em frente à outra casa. Com muita cara-de-pau tocou a campainha. Um jovem ruivo atendeu a porta, ele arregalou os olhos para a loira, ela tinha um sorrisinho no rosto.

-Voltei, querido – Disse partindo para cima dele com a faca.

O ruivo segurou o pulso da loira, ela estava em cima dele colocando toda a sua força para baixo.

-Fernanda...

Ele a jogou para o lado fazendo de suas mãos a faca sair para perto da porta, os dois se olharam, ela engatinhou no chão desesperadamente, mas foi puxada para trás, o menino pegou a faca, a garota novamente pulou em cima dele, a faca novamente tinha escapulido de sua mão e parado bem no seu lado, a loira tentava arranhá-lo com as unhas, ele segurava seus pulsos, com uma só mão prendeu seu braços, a menina ainda se debatia,  ele pegou a faca e com um movimento rápido enfiou na barriga de sua ex-namorada, ela sorriu para ele e caiu sobre seus ombros.

-Estou feliz – Sussurrou ela em seu ouvido – Por você se meu assassino.

Ela morreu ali mesmo, o pobre garoto só ficou ali, aterrorizado. Uma sirene soava na frente de sua casa, a porta abriu violentamente, homens de coletes e armas apareceram.

-Jonal Betherfes, está preso pelo assassinato de Fernanda Coler, Diana Coler, Amanda Coler, Carlos Coler e Julia Morais– O menino não estava acreditando, ele estava sendo condenado pelo assassinato de sua ex e sua família e pelo assassinato de sua namorada falecida. Foi ai que ele tinha se ligado, a mesma tinha armado aquilo tudo para se vingar.


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Notas finais do capítulo

Pra quem não entendeu vou explicar. Primeiro: o namoro de Fernanda acabou e ela entrou em um estado de loucura, isso fez ela matar a nova namorada do ex(Jonal Betherfes) dela. Segundo: Depois de sentir o gosto de matar (Que obviamante ela gostou)a mesma queria sentir denovo. Terceiro: Depois que soube do plano dos pais, sua loucura chegou ao limite e ela concluiu que todos a sua volta estavam contrar ela, ela matou a irmazinha afogada(pois foi um dos principais elementos para ela ir para o colégio interno), depois matou o pai esfaquiado, queimou a casa(que matou a mãe queima) e depois que percebeu que tudo o que aconteceu, ela se arrependeu e tentou matar o principal elemento que fez ela matar todas essas pessoas,mas no fim ela foi morta por Jonal que foi culpado por todos os crimes que a ex cometeu.Espero que tenha entendido, se não e só pergunta a mim por meio de um review e eu responderei. Tchau...