I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 8
Capítulo 8- A Doença Part II


Notas iniciais do capítulo

E ai? Não falei que não ia demorar?
Pelo visto e pelos reviwens novos, vcs gostaram né?
KiBom!!
Voces com certeza vão adorar o capítulo 8!!!!
Eu tive ataques de kawainisse e noosebleeds,maaais....
Quero agradacer a Clara-chan(eu naolembro seu nome de usuario)por me dar uma dica pra esse cap..
Chega de lenga-lenga...
Boa Leitura!



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///////////// NO CAPÍTULO ANTERIOR ///////////////////

Enquanto isso, meu pai chamou o médico em um canto para conversar.

- O que ela tem...é muito grave?- perguntou meu pai, preocupado. O médico olhou para mim.- Ela é muito importante para ele, né?- perguntou ele triste.- Porque foi a primeira vez que eu senti tamanha tristeza ao dar a notícia ao garoto...

- Sim...Ela é importante para ele. Ela é a vida dele, é a pessoa mais importante e querida que ele tem. Ele realmente a ama de coração.-falou meu pai

- Hum...Vou cuidar bem dessa menina..- falou o médico, sorrindo.- Meu pai olhou para o médico, com o rosto tenso.- O que ela tem?

O Médico olhou seriamente para meu pai, antes de responder.

- Ela....

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- Ela teve um AVC grave. Por sorte seu cérebro não foi prejudicado e continua normal. Mas o caso dela foi grave, e ela chegou aqui já não respirando direito e com falhas no seu batimento cardíaco. Tentamos de tudo mais ela entrou em coma logo após. Só um milagre pode fazer ela sobreviver. – respondeu o médico. Meu pai ficou assustado com a gravidade do problema. Olhou triste para ela.

- Obrigado Doutor por me informar. Voltaremos aqui amanha talvez. Cuide dela.- pediu meu pai. Ele voltou a sala.

Eu estava dormindo, mais ainda estava agarrado as mãos da Rukia. Todos tinham ido embora. Eu tinha apagado pouco depois. Senti uma mão no meu ombro me chamando. Abri os olhos devagar. Olhei para cima.

- Vamos filho?- perguntou ele. Eu murmurei um sim. Me levantei, beijei a testa dela e saí. Só de pensar que eu não vou ver ela...o buraco no meu peito latejou.

Entramos no carro, e enquanto meu pai dirigia, eu olhava pela janela.

Mais só conseguia pensar nela.

Chegando em casa, eu subi direto para o meu quarto e me taquei na cama. Me lembrei que ela tinha dormido aqui ontem. Peguei o travesseiro que ela usou e abracei ele. Ainda estava com o cheiro dela. Senti de novo as lágrimas caindo. Dormi a noite abraçado ao travesseiro.

De manhã cedo, abri os olhos e me espreguicei. Me sentei na cama e passei a mão pelos cabelos.

- Bom dia Rukia!- falei com ninguém. Inconscientemente eu a desejei bom dia, e logo após eu me lembrei de que ela não estava aqui. O buraco latejou. Abaixei a cabeça me sentindo vazio por dentro. Me levantei e fui ao banheiro.

Fui tomar meu banho, e fiquei um bom tempo lá, deixando a água quente tirar essa dor que eu estava sentindo. Me vi chorando de novo.

Fechei a torneira e peguei a toalha. Enquanto eu me secava, olhei meu reflexo no espelho. Eu estava horrível. Meus olhos estavam mortos, sem brilho e vermelhos.  Meu rosto estava sem vida. Suspirei e botei minha calça.

Já no meu quarto, enquanto continuava a me vestir, senti uma coisa pontiaguda no meu pé. Olhei para baixo, e vi o anel que eu tinha dado a ela de presente. Me agachei e peguei ele. O buraco doeu um pouco.

- O anel....ela deve ter deixado cair...quando sentiu a dor na cabeça....- falei para mim mesmo. Sorri e guardei o anel no meu bolso.

- Ichigo! Vamos logo, filho!!!- ouvi meu pai me chamando . Fechei a porta do quarto e desci as escadas. Ele estava sentado  no sofá lendo um jornal. Levantou a cabeça quando me aproximei.

- E ai, vamos?- perguntou ele. Fiz que sim com a cabeça e ele foi pegar as chaves. Me sentei no sofá e vi uma mancha no estofado.

Aquilo parecia sangue. E Estava no lugar onde a cabeça da Rukia estava. Meu buraco latejou dolorosamente. Me abracei. “Rukia...não...me deixe...”

Já no carro, eu estava louco de vontade de perguntar ao meu pai se ele sabia alguma coisa sobre ela.

- Pai...posso ter perguntar...uma coisa?- perguntei a ele, com a voz rouca. Ele fez que sim com a cabeça. Respirei fundo.

- Pai...você... já...sabe o que...a Rukia tem...né?- perguntei. Ele olhou para mim

- Sim, sei filho.- respondeu ele sério.- Você quer que e-

- Não, não quero saber. Porque com certeza deve ser algo grave e...- respirei fundo e abaixei a cabeça- eu não agüentaria....

Ele olhou para mim, sorriu e continuou dirigindo. 5 minutos depois, chegamos ao hospital. Estacionamos na vaga e saímos do carro. Fui andando sem perceber aonde ia, minha cabeça já estava longe.

Entramos no hospital e a recepcionista nos levou ate o quarto. Chegando lá, o médico já nos esperava. Me deixou entrar. Eu me aproximei da cama e beijei ela de leve. Me sentei em uma cadeira próxima.

- Oi, Rukia...Como você passou a noite? Bem..eu espero...- eu suspirei- Eu...senti saudades...eu...dormi abraçado ao travesseiro que você dormiu ontem...- apertei sua mão. – Eu queria te dar de volta o anel...mais eu vou quardá-lo.. e quando você acordar...eu vou ....- senti as lágrimas caindo outra vez.- eu...vou...bo-botar...em v-voce....de-denovo....- chorei outra vez.

Meu pai conversava com o médico do  lado de fora do quarto.

- E o estado dela, melhorou?- perguntou meu pai preocupado. O médico parecia arrasado. – Não...continua na mesma....eu realmente estou preocupado.- respondeu o médico olhando para mim.

Meu pai entrou no quarto e botou a mão no meu ombro. Eu levantei a cabeça. Ele me abraçou e eu continuei chorando.

Pouco tempo depois, ele me levantou e saímos do quarto. Fomos a cafeteria. Eu me sentei na cadeira  Meu pai pediu dois cafés, um para mim e para ele.

Comecei a beber o café, que foi esquentando tudo por dentro. Mais o buraco tomava todo o calor. Ele aumentava minha dor. Fiz uma careta.

- O que foi, filho?- perguntou meu pai. Olhei para ele e sorri triste.

- O buraco...pai...ta doendo...muito...- falei baixinho. Ele botou a mão no meu ombro.- Só não quero...que ela morra..ela vai...mo-morrer..pa-pai?- perguntei para ele, com lágrimas nos olhos.

- Não...filho...Ela ta bem mal, mais ela não vai morrer.- respondeu ele

Suspirei mais aliviado, mais a frase “ ela ta bem mal” martelou meus ouvidos e meu buraco latejou. Abaixei a cabeça, triste.

- Bem...mal...quanto?- perguntei angustiado. Ele sentou do meu lado. Suas feições  se tornaram triste e doloridas.

- Bem....-ele hesitou.- O médico disse que talvez ela....- Senti meu corpo gelar. Não, ele não precisava completar a frase. Eu sabia o que ele diria a seguir. Ela não tinha muitas chances de sobreviver.

Ela talvez não iria sobreviver. Ela iria morrer

 O buraco deu uma pontada de dor. Agarrei meu peito. Não conseguia respirar.  Meu pai viu minha cara e soube o que tava acontecendo. Eu já tinha desmaiado quando ele chamou ajuda.

Acordei 4 horas depois numa cama. Meu pai estava do meu lado. Suspirei e virei a cabeça. Não havia nenhuma felicidade em mim. Tudo o que havia era esse buraco devorando minha vontade de viver.

- Ta se sentindo melhor, filho?- perguntou meu pai preocupado. Olhei para ele.

- Não....estou...vazio.- respondi sem emoção na voz. Meu pai parecia a beira das lágrimas. Ele só queria me ajudar. Só que toda hora vinha o eco das palavras dele : Ela talvez não irá sobreviver. Ela talvez ira morrer.

- Se a Rukia te visse assim, o que ela faria?- perguntou ele. Dei de ombros.

- Ela iria te ajudar. Iria tentar fazer você rir. Ela nunca desistiria de você. Ela nunca quer ver você assim. Sabia que quando você se machucava, ela só ficava no seu quarto e toda hora perguntava por você?- virei a cabeça. Isso eu não sabia.- Ela realmente se preocupava. Até enchia o saco as vezes, de tanto que ela perguntava : Tio ele ta melhor? Tio o que ele tem? Tio, Tio!.- Eu senti meus lábios sorrindo. Meu pai viu. Ele botou a sua mão na minha.- Ela só quer ver esse seu sorriso filho. Ela não iria gostar de ver você assim, deprimido e acabado.

- Eu sei que ela é assim..ela é sempre assim....mais...e se ela morrer? O que eu faço sem ela?- perguntei angustiado.

- Ela não vai morrer. Eu sei que não. Ela não deixaria eu, a Yuzu, Karin o pessoal da escola..-ele fez uma cara safada- e nem você, principalmente.

Corei e virei a cara pro outro lado. Ele tinha razão. Ela que sempre me animou, me botou pra cima...ela não gostaria de me ver assim.

Me decidi. Vou fazer de tudo para ajudá-la. Quem não quer ver ela doente sou eu agora. Me virei e olhei decidido para meu pai.

- Obrigado pai. Eu não vou deixá-la morrer.- falei com um sorriso. Meu pai riu. Conversamos alegres. Me sentia vivo e determinado.

Rukia...não se preocupe minha baixinha. Eu vou cuidar de você.

 O Sol lá fora Ficou mais forte.

Já se passou dois dias desde que a Rukia entrou no hospital.  Nesses dois dias, eu já não era mais aquele garoto deprimido. Claro que eu ainda estava triste, e as palavras de que ela poderia morrer ainda estavam na minha cabeça, mais eu desta vez, iria ajudar. Fiquei o maior tempo possível com ela, sempre contando coisas boas.

Até o médico estranhou essa súbita mudança. Mais eu mesmo conversei com ele e falei que não iria chorar. Iria ajudar. Ele ficou muito impressionado e falou que isso ajudaria na sua recuperação.

Na manhã do terceiro dia, amanheceu chovendo. Logo após acordar, em casa, tive um mal pressentimento e fiquei com o coração apertado. Meu pai não estava em casa, ele tinha ficado lá no hospital. Fui ao banheiro tomar meu banho.  Quando terminei meu banho e me vesti, desci para tomar café.

Enquanto tomava meu café, sentia meu coração ainda apertado. Botei a mão no peito. Ele batia devagar, mais parecia que estavam apertando ele.

Lembrei de uma vez que a professora tinha tido, que quando sentimos o coração apertado, é uma coisa ruim que irá acontecer.

Eu hein? Que coisa horrível de estar pensando! Claro que nada de ruim vai acontecer....Para de pensar essas coisas, Ichigo!”

O telefone toca. Levo um susto desgarrado e quase caiu da cadeira. Xingando o telefone até sua próxima encarnação, fui atender o telefone.

- Moshi Moshi...Oi pai.... – falei despreocupado.

- Venha rápido! Ela teve uma parada cardíaca! Rápido filho venha! – meu pai gritou no telefone apreensivo. Meu coração falhou uma batida. Ela teve parada cardíaca!

Joguei o telefone de volta e corri para as chaves. Peguei-as e saí pela porta, batendo ela com força. O buraco voltava.

Já no carro, eu dirigia totalmente alterado. Respirava arfando e quase chorando.

.....Ela teve parada cardíaca....

....Ela talvez não sobreviva.....

Cheguei no hospital e meu pai me esperava na recepção. Ele estava angustiado e seus olhos estavam vermelhos.

- Pai....ela....Rukia...tenho...ver.....ela...- falei alterado. Ele me abraçou e falou baixinho.

- Eles estão tentando reanimá-la filho...eles estão tentando...- ele falou com a voz embargada. O mundo caiu. Eu senti as lágrimas vindo, e todo minha tristeza voltou. Ficou lá, pai e filho sofrendo. Pai e filho chorando.

Horas e Horas a fio....Tentando receber notícias...eu me sentia cada vez mais angustiado...meu peito parecia que tinha sido esfaqueado....

Uma hora....nada de notícias..

Duas....nada ainda...

Comecei a pensar no pior....

Três horas depois, o médico nos chamou. Ele se aproximou.

- Foi bem difícil reanimá-la, mais conseguimos. Infelizmente ela esta com os batimentos fracos, e não sabemos se ela vai agüentar.- ele falou triste.

 Me sentei na cadeira, mais arrasado que antes. Ela não tem chance mesmo. Senti o médico botando a mão no meu ombro.Olhei para ele.

- Quer ir falar com ela?

- Sim....quero muito.

Seguimos  ele até o quarto, e eu vi ela. Totalmente intubada, recebendo oxigênio, e seus batimentos fraquíssimos.

Entramos no quarto. Eu me aproximei dela. Peguei sua mão e apertei.

- Posso falar com ela?- perguntei. Ele deu um sorriso triste.

- Sim, claro. Ela pode ouvir ainda. Quem sabe isso não a ajude.- ele sentou no outro lado da cadeira.

Eu me aproximei dela e dei um beijo na sua testa.

Cheguei perto do seu ouvido e sussurrei:

Eu te amo, Rukia. Aceita se casar comigo?

Um milagre aconteceu. Ouvimos o seu batimento cardíaco acelerar e ficar normal. Seus dedos se mexiam devagar. Eu fiquei atônico, e comecei a sorrir. Olhei seu rosto. Ela abria os olhos devagar.

-  O que quer que seja o que você disse Ichigo, funcionou. Ela voltou.- o médico disse surpreso.

Olhei para ela e seus olhos azuis olhavam meu rosto. Eles brilhavam. Sorri como não havia sorrido a muito tempo. Ela levantou a mão devagar e a botou no meu rosto. Eu a segurei ali.

Eu abracei ela feliz.

O médico tirou os tubos e ela ficou só de repouso. Fiquei o tempo todo com ela, segurando sua mão.

Logo após ele tirar tudo, tivemos nosso tempo sozinhos.

- Ah...Rukia..Como é bom ver você acordada de novo..- falei feliz. Ela sorriu.

- Desculpa te preocupar...Quanto tempo eu fiquei desacordada?- ela perguntou. Eu sorri e passei a mão pelos cabelos.

- Hum..acho que 6 dias...- respondi despreocupado. – É bom ter você de volta, Rukia.

- Também é bom ver você...Ichi.- ela falou sorrindo.

 Me aproximei dela e a beijei.

- Quer que eu fique aqui?- perguntei. Ela rolou os olhos.

- Não...vai tomar um banho e descansar...Você ta fedendo.- ela falou brincalhona. Eu ri.- Mais vem amanhã, tá?

- Claro baixinha.- Me aproximei e a beijei.

- Amanhã tenho uma surpresa pra você..- falei enquanto saía. Ela olhou para mim curiosa.

- O que é?- ela perguntou. Eu me virei.

- É segredo.- Falei e saí do quarto. Passei pela janela e vi ela com cara de tacho. Eu sorri e deu uma risada.

O buraco no meu peito não existia mais.

Pela primeira vez em muito tempo, me senti vivo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Gostaram?
Olha, talvez os sintomas que ela teve podem não bater com os do AVC...mais essa foi a única doença que eu achei, ou melhor eu a clara-chan achamos, que é séria o bastante.
Prometo não demorar no próximo....
O Próximo Capitulo sera muuuuito especial para os nosso casalzinho.........
Deixem reviews, okay? Pleeeese?



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