A Sala Escondida escrita por lubizinha


Capítulo 1
Capítulo 1 - A lenda


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,
Eu tive essa ideia de repente e ñ pude deixar de escrever a história, espero ter tempo para postar as minhas duas fics. Porque não posso deixar os meus leitores na mão. Mas já que você está aqui lendo isso, então confira a minha outra fiz: Anjos X Vampiros. Enfim, tá ai.
Boa leitura.



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   A Donagon High School poderia ser uma escola normal se não fosse uma certa lenda que rodeava entre os alunos. Conta a lenda que uma garota e um garoto, anos atrás, na década de 50, haviam entrado em uma das salas de aulas do colégio para namorar, porque todo sabem que uma das regras mais antigas da Donagon é a proibição de namorar dentro da escola. Então esse casal foi namorar escondido, e se sentaram em uma das carteiras e começaram a se beijar.

   Ao ouvir o som de passos os dois se separaram e o garoto se levantou e espiava a porta para vê se havia alguém. Quando sentiu que os passos estavam distante, ele se virou, mas na carteira que estava a garota, não havia ninguém. A sala estava vazia. O garoto correu para fora e avisou para a diretoria. Mas desde aquele dia ninguém viu a garota.

   Mas não pensem que os alunos vêem isso como uma lenda ruim, na verdade, foi por causa da lenda que todos os garotos levam a garota para a mesma sala, que hoje em dia não se dá mais aula, para beijar. Ou como todos costumam falar, só para ficar, sem que ninguém veja. Ninguém tem medo de desaparecer, quero dizer, ninguém acredita realmente nisso.

- Isa. – chamou Molly. – Isa!

- Oi. – disse me desfazendo de meus pensamentos.

- Em que mundo você estava? – perguntou Molly. – A professora está ensinando o assunto da prova, presta atenção.

   Molly, é aquela garota que parece CDF, mas disso ela não tem nada. Ela não tirou notas muito boas ano passado, por isso esse ano ela inventou uma tática, as anotações. Ela anota tudo o que a professora diz, até se for uma piada, e no final ela coloca “Hahahaha”. Revirei os olhos, não estava querendo prestar atenção.

   Olhei para a janela, o sol brilhava, o verão estava acabando e o inverno chegava. Era o último dia de sol e mesmo assim a professora de matemática continuava dando sua aula como se não fosse importante. Eu não gosto de chuva, na verdade eu odeio, sempre me molhava no inverno ao sair da escola, sempre pisava em uma poça de lama que espirrava água para dentro de meus tênis.

- Sra. Thompson. – chamou a professora e eu me virei surpresa. – Poderia me dizer a resposta.

   Dei uma rápida olhada no quadro e no meu livro, e me virei.

- 3. – respondi e a professora me olhou boquiaberta.

- Muito bem. – falou a professora se virando para escrever na louça.

- Como você consegue? – perguntou Molly ao meu lado.

- Tinha a resposta no livro. – respondi e Molly olhou pro meu livro aberto em uma das últimas páginas, onde estava as respostas de todas as questões.

- Como diria meu amigo Harry Potter... Brilhante. – disse Molly, uma fã de carteirinha de Harry Potter.

   O sinal tocou, fechei o meu livro e coloquei na mochila enquanto a professora dizia para não esquecermos de fazer a tarefa para próxima aula.

   Sai pela porta principal acompanhada de Molly.

- Olha, é a Alicia! – apontou Molly para uma garota loira de cabelos cacheados e olhos pretos sentada no muro da escola.

   Nós aproximamos dela, que logo nós abraçou e pediu para nós sentarmos.

- Olha quem tá ali. – disse Alicia apontando com a cabeça. Ela apontava para Joe, o segundo garoto mais lindo da sala, com cabelos castanhos claros e olhos mel. Sim, segundo. Seria muito clichê que eu me apaixonasse pelo primeiro, que a propósito é o melhor amigo dele.

- O Joe é passado. – falei, o que não era verdade, meu coração ainda disparava só de pensar nele.

- Vai me dizer que não gostaria que ele te levasse para aquela sala... – disse Molly rindo.

- Não. – falei. – Não gostaria.

- Qual é Isa? Você é apaixonada pelo Joe Lockford já faz dois anos.

- E três meses. – corrigiu Molly o que Alicia dissera.

- Calem a boca. – disse cruzando os braços.

   Senti no meu bolso o meu celular vibrar, o peguei e atendi.

- Alô? Tá mãe, eu já vou. Não, não. Ok. Beijos.

- O que foi? – perguntou Molly.

- Lembra que eu falei daquele primo que mora na Califórnia e que vai vim para a minha casa, para passar um tempo, enquanto os pais deles viajam para a África? – perguntei.

- Ah sim. – respondeu Alicia.

- Ele chega amanhã. – expliquei. – Tenho que ir para casa.

- Ok, tchau amiga! – disse Molly.

- Tchau. - gritou Alicia.

   Virei a esquina, e andei mais quatro quadras para chegar no meu prédio. Um prédio com apenas dois anos, com as cores azul escuro e amarelo, com apenas vinte e quatro andares.

   Passei pela portaria, onde Sr. Augusto, o porteiro, estava sentado na cadeira.

- Boa tarde. – disse Sr. Augusto e eu retribui.

   Depois peguei o elevador e apertei o número catorze. Mas antes da porta se fechar, se abriu de novo e Mike entrou. Ele me olhou de cabeça aos pés o que me deixou desconfortável e apertou o quinze. Eu era muito azarada mesmo, o garoto mais bonito da escola estava comigo no elevador e tudo o que se conseguia ouvir era absolutamente nada, o silêncio reinava e ele não parecia se importa. Mike, o melhor amigo de Joe, bagunçou o seu cabelo loiro e me olhou quando o elevador parou no meu andar.

- Tchau. – disse saindo.

- Tchau. – retribuiu Mike.

   Quando o elevador se fechou eu comecei a dançar, dando aleluia por ter passado aquele momento constrangedor. Mas a porta do meu vizinho se abriu e ele me olhou de cabeça a baixo e eu corei.

   Peguei a chave de casa e abri, correndo entrei em casa ainda corada.

- O que houve? – perguntou mamãe olhando o meu rosto.

- Nada. Só sou a garota mais azarada do mundo. – respondi.

- É o que toda garota pensa, mas não é verdade filha. – disse mamãe, Sra. Ellen Thompson, médica do Hospital Antonieta da cidade.

- O meu caso é diferente mãe. – falei saindo da sala.

   Entrei no meu quarto, bati a porta e tirei a mochila, para me jogar na cama.

- Vai comer filha? – perguntou mamãe atrás da porta.

- Não. – murmurei.


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Notas finais do capítulo

Ia i? Gostaram? Continuo?
Mandem reviews!
Bjuus