Meu Nome não é Katherine escrita por Flanela


Capítulo 18
A conta por favor


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que o capítulo está pequeno, mas eu prefiro fazer assim, porque aí eu posto mais rápido...
Um obrigada MUITO especial a lehesperta, que não abandonou a fic! ;)
Boa leitura!



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     - Katherine? – a voz de Stefan soou, com eco pela mata fechada por onde Katherine passava a passos largos, fugindo de um alguém que nem ela sabia quem era.

Ao reconhecer a voz de Stefan ela diminuiu o passo, parando perto de uma árvore de tronco grosso e raízes que saiam da terra e formavam caminhos no solo.

     - Stefan?

Ao ficarem frente à frente – Katherine apoiada à grande árvore, Stefan com as mãos nos quadris em frente a ela – Stefan esboçou um sorriso pequeno,  torto, algo difícil de ocorrer diante dos fatos que se passavam

     - Então até a grande Katherine dorme em pântanos agora? E foge da primeira sombra? Parece que as coisas não são mais como antes não é?

     - E o que o bom e velho Stefan, o vegetariano assumido faz uma hora dessas por aqui? Porque eu não acredito que Elena esteja em um lugar como este aqui. Pelo menos não à essa hora.

Eles rebatiam um a resposta do outro, ávida e rispidamente. A um telespectador poderiam parecer dois adolescentes apaixonados, mas na verdade tudo não passava de um jogo. Um jogo que se baseava em “não deixar a peteca cair“. Não ficar sem ter a última palavra.

     - Mas Elena não é você Katherine – Stefan teria dito isso. Seu subconsciente estava pronto para dizer isso. Porém a simples menção de seu nome, Elena, o fez lembrar-se do porque estava lá.

     - Nós temos o que é preciso para salvar Elena. Mas, para isso, ela precisa de seu corpo de volta Katherine.

     - E por que eu deveria ir com você querido amigo? Eu você e Damon somos agora os três mosqueteiros? Todos reunidos para salvar Elena? Que maravilha.

Durante um minuto o silêncio se assolou e só se ouvia o farfalhar de folhas secas, que se remexiam sob os pés de Katherine.

     - Vamos.

Em Mystic Falls, uma chuva fina caía, e um vento frio soprava. No centro da cidade, carros de bombeiros se enfileiravam em frente a um prédio bege largo e com uma grande fachada. Um hotel onde, pouco tempo antes, um incêndio se alojara.

O barulho das sirenes ainda soavam, mesmo que o carro já estivesse devidamente estacionado. Metade da cidade pairava na porta do hotel, observando tudo de perto – ou pelo menos o quanto perto eles podiam, visto que havia uma faixa que impedia o avanço da população. A uma distância considerável, em um barzinho comum e não muito freqüentado Katerina sentava em uma cadeira reclinável com forro florido do lado de fora, sem se incomodar com a chuva. Vestia um robe de veludo vermelho e branco por cima de um par de jeans e uma blusa vermelha de mangas bufantes. Tirou o robe, e tomou outro gole de sua bebida, um delicioso suco de cor vermelha. Para visitantes um simples suco de tomate. Para Katerina o sangue do garçom, que ela hipnotizara para dar-lhe um pouco de seu sangue.

Vindo com roupas largas e retalhadas, um homem usando figurino de palhaço chegou até Katerina. Ele carregava uma cartola nas mãos, que logo deixou no chão para voltar a olhar para ela.

     - O que uma linda moça faz a essa hora sozinha nesta chuva? Espera um príncipe encantado? Ou só procura seu guardanapo ?!? – dizendo isso o homem passou a mão atrás de uma das orelhas de Katerina, fingindo procurar algo para depois, esboçando uma enorme surpresa, retirar um guardanapo e estendê-lo a Katerina.

Não por achar engraçado, mas talvez pelo quanto ficara surpresa com a atitude do homem, Katerina riu. Riu como uma criança recém nascida ri. Riu como a mulher mais feliz do mundo.

     - Vejo que por falta de companhia não é – o homem continuou – com uma risada assim qualquer homem você pode conquistar.

     - Mas talvez este não seja meu problema, talvez, se eu tiver sorte, eu encontre é o meu amuleto da sorte – Katerina soou infantil e serena. Não se preocupou em ser engraçada, muito menos em rimar.

Dando uma rápida olhadela em seu relógio o homem pegou então sua cartola e a estendeu para Katerina

     - Senhora, poderia me ajudar? Tenho uma mulher e filhos para criar –  o homem não parava de rimar, talvez tenha se tornado um hábito, já que ele fazia aquilo diariamente.

     - Oh, me desculpe, estou sem um euro aqui – Katerina respondeu

     - Nós usamos o Dólar moça - o homem continuava com a cartola estendida e, quando se virava para sair retrucou – Então como pagará este suco de tomate? Se não tem nenhum centavo não pagará coisa alguma. – O homem não falava por mal, mas precisava realmente do dinheiro, e, pela cara de Katerina, ele sentia que ela não precisava tanto de dinheiro como ele.

     - Aqui – um homem chegou de mãos dadas a uma mulher, por trás do homem-palhaço, parecendo ter vindo do nada, uma nota de cem dólares nas mãos – Bom trabalho. Agora pode se retirar – o homem-palhaço pegou o dinheiro e saiu imediatamente. Não só pelo dinheiro, mas ele não tinha escolha. Estava hipnotizado.

     - Katerina! Quanto tempo! – o homem fez uma reverência a Katerina e beijou-lhe a mão. – Espero que aquele homem não a estivesse incomodando.

Em questão de milésimos de segundo o sorriso saiu dos lábios de Katerina, como um raio que cai na terra.

     - Klaus.

Klaus puxou uma cadeira e sentou-se, sem se incomodar de fazer o mesmo para Elena, que continuou de pé, fato que atraiu o olhar de Katerina até ela. Elas trocaram olhares por milésimos de segundo

      - Sente-se Elena – Katerina disse

Após um período de um silêncio incômodo, Klaus estendeu sua mão na direção da de Katerina. Escorregando suas mãos pela mesa ele parecia prestes a entrelaçar seus dedos. Era isso o que Katerina achava pelo menos, e um arrepio correu todo o seu corpo, impedindo-a de realizar qualquer movimento que porém teria sido desnecessário já que a mão de Klaus passou direto pela de Katerina até chegar à seu copo.

Levando-o até a altura de seu rosto Klaus examinou o copo por alguns segundos antes de voltar-se novamente a Katerina.

     - Katerina, Katerina, Katerina. Bebendo sangue humano escondida? Garotinha má – Klaus esboçou um sorriso malicioso.

     - O que você quer Klaus? – sua voz soou firme e fria, porém agora com as mãos embaixo da mesa, sobre seu colo, Katerina embolava seus dedos em nós nervosos.

Naquele espaço Elena era só uma figurante. Ela tentava controlar sua respiração e olhava com desejo para a comida de uma mesa ao lado, afinal Klaus estava mantendo-a a base do necessário, não o satisfatório. Ela não prestava atenção a conversa.

    - Querida Katerina, como acredito seriamente que você e meu irmão são a mesma pessoa, achei que poderia lhe perguntar o que diabos ele esta fazendo na cidade.

Katerina não podia falar que ele estava se preparando para matar Klaus, mesmo que fosse algo um tanto óbvio. Klaus era muito esperto, porém também um tanto arrogante.

Katerina tentou uma segunda saída.

     - Ele veio atrás de mim

Katerina voltou seu olhar para Klaus. Sabia que, para convencê-lo, teria de soar bastante convincente.

Ainda com o copo de sangue nas mãos, Klaus posicionou-o para fora da mesa e, após um tempo soltou-o no chão, fazendo o copo se diminuir em milhares de pedaçinhos pequenos.

Um garçom apareceu e recebeu um “pedido” de Klaus, que mandou que ele lhes trouxesse três copos cheios de seu sangue.

Katerina teve arrepios. Já Elena vibrou internamente de alegria pois Klaus, além do sangue, havia pedido um exemplar de tudo no cardápio. Só para ela.

     - E por que, ouso perguntar, uma donzela como você viria para Mystic Falls? – Klaus retomou ao assunto.

     - Katherine. Pedi a uma bruxa que a localizasse. Eu guardava uma foto de Elijah com ela que um dia eu achei. Ele nunca soube o destino da foto. Porém algum vampiro à seus serviços o avisou de mim. E aqui estamos nós.

Em cinco minutos Klaus e Elena já haviam desaparecido, e ninguém poderia provar que eles um dia estiveram lá. Katerina havia saído em seguida, não ficaria às vistas de Klaus por nem mais um segundo.

No restaurante o Garçom chegava. O braço direito enfaixado com um pano de cozinha, o esquerdo carregando três copos. Três garçons à seu lado traziam bandejas cheias de todos os pratos do restaurante. No entanto, para tristeza não só dos garçons, mas, principalmente, de Elena, não restava mais ninguém à mesa.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, eu sei que esse cap não tem muita ação, mas adoraria saber da opinião de vocês sobre o capítulo!
Vcs conhecem o nyah, sabem como é bom receber reviews...
então , se puderem, recomendem a fic a seus amigos!
Faria uma certa pesso muito feliz, hihi



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