O Herói Romano escrita por whocares


Capítulo 11
11.Remoto


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem a demora para postar, é que fiquei sem tempo, escola, curso de inglês, informatica...em fim, finalmente postei e espero que gostem.



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Droga, parece que perdemos a chance de um ataque surpresa, mas em compensação eu ganhei mais perguntas que agora eu sabia que poderiam ser respondida pela garota que agora esquadrinhava todos os cantos que seus olhos cinzentos podiam ver, a tal Annabeth, um nome estranhamente familiar.

-Agora! –gritei, minha voz logo sendo substituída pelo som dos galhos e plantas que foram arrasadas no momento em que o batalhão romano munido fortemente com espadas, lanças e arco e flechas avançou contra as forças do acampamento meio-sangue que não tiveram tempo de apanhar suas armas, e os poucos que conseguiram não tiveram opção a não ser recuar, toda a tropa grega fez isso, recuou.

Admito que o ataque romano foi ainda mais feroz do que eu imaginei, vi os gregos perecerem de forma brutal antes de se desfazerem em fumaça. Será que era isso que os deuses viam como torneio? Pois eu não achava, mas parecia ser o único a pensar assim, pois tanto gregos quanto romanos avançaram uns contra os outros de forma assustadora, e devido ao numero esmagador de soldados romanos, os inimigos foram obrigados a recuar morro acima, e nisso eu perdi de vista a garota, Annabeth.

Do alto da colina Meio-Sangue pude ver as silhuetas dos inimigos que batalhavam contra a tropa que atravessou o pai por terra surgindo sob um plano de fundo alaranjado pelo sol poente, logo, as duas tropas gregas iriam se chocar, e então seria uma questão de tempo até a vitória romana prevalecesse como nos era de direito. Espera ai, esse pensamento realmente veio da minha cabeça?

Não houve tempo para buscar uma resposta, o cheiro de ozônio que invadiu minhas narinas tomou meus pensamentos e então eu percebi.

 -Espalhem-se!-minha voz fez-se audível no meio do caos apenas dois segundos antes de dezenas de raios despencarem do céu e se chocarem contra a terra onde muitos dos meus companheiros não tiveram sorte e acabaram sendo atingidos, mas a maioria graças ao meu aviso conseguiu quase que por milagre se safar.

Como podia? Como pesadas nuvens de chuvas poderiam ter se formado em tão pouco tempo? E como dezenas de raios certeiros poderiam ter ido de encontro às tropas? Mas era incrível comoo as respostas para minhas perguntas nunca surgiam, mas desta vez por motivos diferentes. Meu cérebro e pelo que parecia o de todos os guerreiros romanos estava ficando sem oxigênio, e embora eu tentasse puxar o ar, ele simplesmente não vinha. Como não havia sido treinado para isso, fui o primeiro a cair de joelhos na íngreme subida da colina e segurar minha traqueia em uma tentativa desesperada e inútil de respirar. Minha visão periférica se tornou inexistente, e logo qualquer vestígio de visão que tinha também se foi enquanto meu rosto se encontrou com o gramado molhado pela chuva que começara a cair sem que eu notasse.

Eu já havia perdido o controle sobre todos os meus sentidos, e isso incluía meus poderes, mas mesmo assim foi um grande choque quando descobri que agora eu podia respirar, mas quando olhei ao redor vi que poderia ser o único a poder, pois eu havia perdido todo o controle a ponto de contra minha vontade fazer com que uma onda tão grande quanto a que passou o Grande Bellun sob o canal do Panamá desabasse sobre o acampamento meio-sangue, o que de certa forma foi bom, já que eu consegui respirar a através da agua e suas preciosas moléculas de H²O, mas por outro lado agora eu tinha centenas de crianças e adolescentes de ambos os lados deitados no chão, alguns inconscientes, outros regurgitando água. Acho que a causadora da chuvas e dos raios repentinos também havia sido atingida já que em questão de segundos o céu voltou a ficar limpo, embora agora com uma coloração violeta que sucede o por do sol que havia sido encoberto com as pesadas nuvens de chuvas que haviam se desfeito como em um passe de magica.

Ainda com a visão turva, me ergui sob meus joelhos a fim de avaliar a situação que não parecia muito melhor sob esta nova perspectiva, na verdade era ainda pior. Lentamente, em reação em cadeia, como naquelas peças de dominó que quando derrubamos uma todas caem em seguida, vários dos combatentes foram retirados do “jogo” deixando para trás um rastro de fumaça. Se passou quase um minuto em que essa cena se repetia constantemente, mas essa lembrança assolaria minha cabeça por muito mais tempo. A raiva havia sido drasticamente substituída por culpa.


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Notas finais do capítulo

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