O Nosso Amor é Verdadeiro e Unico escrita por sophia17


Capítulo 1
INTRIGAS, CONFUSÕES E BRIGAS


Notas iniciais do capítulo

ja escrevi esta historia a algum tempo e so agora quis exprimentar postar...



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Vivo numa zona longe da cidade, mas não vivo no campo. Estudo 10º ano, numa escola não muito longe nem muito perto da minha casa. Tenho que apanhar um autocarro para lá chegar. Na minha escola principalmente algumas raparigas não falam comigo, porque dizem que sou muito agressiva com elas. OS rapazes tentam me enfrentar, mas eu também enfrento – os como tal. Sem diferença, por eu ser rapariga. Aliás eles dizem que sou como um rapaz.

Um dia estava na aula de filosofia, quando a nossa professora disse - nos para nos sentarmos em círculos. Sentam em círculo com a professora nos pedira. Fiquei no meio do Carlos e da Maria que a minha melhor amiga.

Professora – vamos fazer um debate sobre a amizade e a traição.

Marta – que fixe, stora!

Professora - o quê que disseste?

Marta - desculpa, eu queria dizer que é uma óptima ideia.

A minha stora é assim, está sempre a pegar nos meus pés, por causa daquilo que falo.

Professora – como achas uma boa ideia, vais tu começar com o debate.

Marta – tudo bem. Primeiro tenho que pensar.

Começo a pensar, com a cara para cima ver se encontro algumas coisas interessantes para partilhar com a turma.

Sofia - fala sobre o que me fizeste, a final de contas é uma traição.

Devia estar a espera. Sofia e eu éramos amigas, partilhávamos todas as coisas. Até um dia que ela disse que traí a confia dela, ou seja, traí a nossa amizade. Uns tempos atrás a escola inteira ficou a saber de um segredo dela, e ela acha que fui eu que contei o segredo dela a escola inteiro. Mas na verdade não fui eu. Já tentei explica - lá que não fui eu, mas ela pensa ao contrário. Por isso afastamos e ela agora vive dizendo que sou traidora. 

Marta – eu não te fiz nada.

Sofia – agora não te lembras, traidora.

Marta – não me lembro, porque não há nada para lembrar. Eu não te fiz nada.

Sofia – engana outras, porque a mim tu não me enganas.

Marta – eu não estou a te mentir.

Sofia – ah não? Sua mentirosa e traidora.

Marta – eu já te disse que não te traí.

Sofia – traíste – me, pensei que eras a minha amiga.

Marta – e era.

Sofia – tu não passas de uma mentirosa. As amigas não contam os segredos delas para toda gente.

Marta – eu não contei nada a ninguém e eu não sou mentirosa.

Nessa altura, eu e a Sofia já estávamos de pé a discutir e os outros ficaram sentados a olhar para nós.

Michel – uau! Vamos assistir um filme ao vivo. Alguém trouxe pipocas.

Marta – cala – te Michel.

Michel é um parvo da nossa turma. Nunca leva as coisas a séria.

Sofia – então, como é que toda gente da escola ficou a saber do que eu te contei. Era o meu segredo e tu partilhaste com a escola inteira.

Marta – não sei quem contou. Mas sei que não fui eu, por isso estou de consciência tranquila.

Sofia – então, explica quem foi.

Marta – acredita em mim, não fui eu. Eu sou e sempre serei tua amiga.

Sofia – cala – te, eu nunca mais quero ser tua amiga.

Marta – tu é que sabes.

Sofia - pois sei. Eu nunca quero ter uma amiga como tu .

Marta – pessoa como eu?

Sofia – não sabes?

Professora – parem com isso e já.

Sofia – és uma traidora, as tuas roupas são nojentas e os teus cabelos são horríveis.

Marta – tais a ofender – me.

Sofia – ninguém quer ter uma amiga que é pobre.

Marta – tais a pedi-las.

Sofia – vais me bater, é? É por isso que não tens amigos. És pobre, traidora e suja.

Não aguentei os desaforos dela e dei um estalo bem na cara dela. Depois ela agarra – me nos meus cabelos e também agarro na dela. Depois era as bofetadas que não pararam e os nossos gritos e dos nosso colegas que encheram a sala. A minha cabeça começou a doer – me tanto puxam de cabelos., mas para me escapar dou um murro na barriga da Sofia. Depois faço com que ela caía no chão e sento – em cima dela e encho ela de bofetadas. E

Marta – eu disse que estavas a pedi - las.

Ela conseguiu escapar. Levantamos as duas e dois dos nossos colegas rapazes agarram - nos para parar.

Sofia – suja, traidora.

Marta – não me provoca.

Sofia – traidora.

Marta – eu vou acabar com a tua raça.

Solto – me do Pedro, o rapaz que estava a assegurar – me, vou com toda minha força e volto a agarrar nos cabelos dela e deito – a no chão. Ia dar - lhe mais bofetadas, mas duas mãos muitos fortes agarraram os meus braços, que fez com levantasse por cima da Sofia. Eram dois seguranças que a stora foi chamar, juntamente com a directora. Que pela cara dela estava furiosa com aquilo que estava a ver.

Directora – o que se passa aqui? Algum de vós pode me explicar.

Sofia – foi...

Directora – calada.

Marta – ahahaha.

Sofia – tu também. Para minha sala, agora.

Fomos atrás da senhora directora até a sala dela. Quando lá chegamos, a senhora directora sentou – se a cadeira dela e mandou – nos sentar nas duas cadeira que focava em frente da secretaria dela.

Directora - muito bem. Agora fazia um favor de me explicaria o que se estava passar na sala?

Sofia – foi a Marta, senhora directora. Foi ela que começou com as bofetadas.

Marta – que lata.

Directoras – vão começar outra vez?

Marta – não, senhora directora.

Directora – acho bem! Agora dizem me a razão dessa briga.

Sofia – são coisas nossas.

Directora – se são coisas vossas, porquê que não foram resolver isso lá fora da escola ou então a conversarem. Mas não, resolveram bater bocas e andar as pancadas.

Marta – desculpa senhora directora. Não volta a acontecer.

Directora – verdade?

Marta – sim.

Directora – ainda que pensas assim, porque já recebi muitas queixas sua e não quero dar suspensão. És uma boa aluna mas muito traquina.

Sofia – e eu?

Directora – em relação a ti, não tinha nada a dizer até hoje.

Sofia – foi ela que começou.

Directora – não me interessa, quem começou. Que me importa é saber se estão arrependidas ou não?

Marta – arrependida?

Directora – sim.

Sofia – eu estou.

Que patetice, dizer se estou ou não arrependida. É a coisa mais pateta que já ouvi.

Directora – e tu, Marta?

Marta – também.

Directora – ainda bem. Agora levantem – se e peçam desculpas um a outra.

Marta – o quê? Tenho que pedir desculpa a ela?

Directora – porquê, não queres?

Sofia – ela assim mesmo.

Levanto – me e olho para Sofia o cara de desafio.

Marta – eu não sou como tu.

Ela levanta e olha para mim do mesmo jeito que olho para ela.

Sofia – nem eu sou como tu.

Directoras – agora dêem as mãos e peçam desculpas.

Ok, isso já é demais.

Sofia – desculpa.

Diz ela estendo a mão dela, e eu não tive que não dar a minha mão também.

Marta – desculpa.

Directora – extraordinário! Agora podem ir – se embora buscar as vossas coisas.

Fomos até porta da saída juntas, eu a direita e ela a esquerda.

Marta – nem pense que esqueci da humilhação.

Sofia – muito menos eu.

Directora – estou a ouvir – vos, meninas.

Fomos para nossa sala procura as nossas coisas. A campainha tinha acabado de tocar e os alunos estavam todos a saírem.

Arrumo as minhas coisas o mais rápido que poder e saiu da sala.

Maria – espera Marta.

Marta – o quê que queres?

Maria é uma amiga minha. Ela não é como a Sofia, mas é a minha melhor amiga.

Maria – não ligues ao que a Sofia diz. Eu gosto de ti e gosto de ser tua amiga.

Marta – e eu de ti.

Maria – M.A?!

Marta – sempre.

Demos um abraço.

A Maria é a única amiga que eu tenho agora, desde que deixei de ser amiga da Sofia. Apesar de eu e a Sofia brigarmos, eu gosto dela na mesma e sou capaz de esquecer dessa acusação que ela anda sempre a me fazer.

Maria – vamos almoçar?

Marta – vamos.

Fomos para a cantina da escola. Aqui na minha escola cada grupo senta numa mesa a sós. Grupos de parvalhões, dos sem noções, dos mais inteligente da escola, dos que acham mais importantes que os outros e dos que não se importem com nada. A Sofia está no grupo das convencidas. Elas são 5 e acham que são mais linda que todos nós as raparigas.

Como não tinha almoço marcado, alias eu só marco almoço quando é de urgência. Os outros dias trago a minha comida de casa. Fui sentar – me na nossa mesa vazia onde me sento todos os dias que venho almoçar cá. A Maria foi esperar a vez dela na fila dos alunos que marcaram almoço. E enquanto eu espero por ela, tiro o meu almoço da mala e meto em cima da mesa, com os talheres e tudo.

Maria – voltei.

Marta – ainda bem, porque eu ia comer sem ti.

Maria – já vi que está mais calma.

Maria – senta e vamos comer. Estou com muita fome.

Começamos a comer, até que de repente chega o Carlos com a sua bandeja a frente

Carlos – posso me sentar com vocês?

Marta – porquê? Foste abandonado?

Carlos – não.

Marta – então, porquê que queres sentar connosco?

Carlos – olha, se vocês não querem que me sento aqui, eu vou para outra mesa. Agora não é preciso falares assim comigo.

Maria – não Carlos, tu podes sentar connosco. Marta pára com isso, ele não tem culpa, se estas assim.

Marta – ok, desculpa Carlos, podes sentar.

O Carlos sentou, e começou a comer, mas não parava de olhar para a Maria, que nem se nota.

Marta – já terminei, vamos Maria.

Maria – espere eu terminar também.

Marta – está bem, mas não demores.

Arrumo as minhas coisas outra vez na mala. O Carlos começou ainda a comer ainda mais rápido, que quando viu que a Maria estava a terminar.

Maria – já acabei.

Marta - então vamos embora.

Maria – vens também, Carlos?

Carlos – queres que eu vá?

Maria - não sei. Tu não queres?

Carlos – sim, mas eu não quero atrapalhar – vos.

Marta – por favor Carlos, podes ser burro e parvo, mas tímido é que não és.

Maria – Marta?

Carlos – eu vou.

Marta – então, levanta te e vamos, porque se não perdemos o autocarro.

A Maria e Carlos foram levar a bandeja e depois saímos da cantina a correr para a estrada a espera do autocarro. Aqui em cabo ver não temos paragens certas para parar o autocarro. Mas não podemos subir em qualquer carro. Temos o nosso autocarro que nos leva e nos trás a escola. É tipo carro dos alunos da escola. Mas apenas alguns alunos. Ao chegar a estrada vimos o nosso autocarro a passar com muita pressa, que nem deu para parar.

Marta – a culpa é toda tua, seu parvalhão.

Carlos – minha?

Maria – Marta pára já com isso. Já vai passar o outro.

Ficamos cerca de 10 minutos na estação do autocarro a espera que vem o outro. Até que o Carlos levantou – se e disse.

Carlos – vem uma.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado...



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