Que tédio! Ficar vendo os outros lutando, ou melhor, tentando lutar, é muito chato. A unica coisa proveitosa que tirei disso foi ver a tática de Catarina. Assim eu posso achar um jeito de “burlar” a defesa dela. Ela segue a mesma sequencia, ataque pela direita, ataque pela esquerda, direita, direto...

“Sofia, olhe para mim!”

   A voz de Luna se vez presente em minha mente me fazendo perder a concetranção. Olhei para ela e vi preucupação em seus olhos verdes, não sei como.

- Que foi?

“Seus olhos”

- Oque tem eles?

“Eles estavão brilhando”

- Como assim brilhando?

“Um brilho meio avermelhado...”

- Estranho. – murmurei esfregando os olhos.

- Bem turma a aula acabou! – disse o ‘fessor. Me levantei e fui para os estabulos. Hora de encontrar Meredith e Robert.

~*~

   Tornado parou no mesmo lugar onde eu tinha encontrado Meredith e Robert da outra vez. Desmontei e olhei em volta.

- Me prcurando? – Meredith estava sentada em um galho próximo.

- Cadê Robert? – perguntei.

- Estou aqui. – ele saiu da floresta com empunhando uma espada. Ele percebeu que eu estava olhando para a sua espada e perguntou. – Trousse a espada que eu pedi?

- Sim. – disse lhe mostrando a bainha na cela de Tornado. Ela se virou e viu que Meredith tinha descido da árvore e olhava a espada com um olhar de surpresa, a mesma cara que Robert fazia. – Que foi?

- Essa... Espada... Mas como? - Meredith se virou para Robert esperando uma resposta. – Apenas anjos da noite podem usar uma dessas!

- Olha só, eu sou nova aqui, mas já a segunda vez que me falam que essa espada só pode ser usada por um anjo da noite. Eu não sei o que é isso, mas agora essa espada é minha e ponto final. – falei. Toda essa história já estava me irritando.

- Você sabia que existem dois tipos de anjos, né? – perguntou Meredith. Eu apenas neguei com a cabeça.

- Existem os anjos normais e existem os anjos da noite. O que os diferencia é que os anjos da noite são como se fossem feitos para guerra. Eles lutam melhor, são estrategistas incriveis, são mais rápidos...

- Mais inteligentes. – interrompeu Meredith

- É. Como eu estava disendo, os anjos da noite são garotos. Seus pais também eram anjos da noite. Eles são como celebridades aqui. Não é qualquer um que vira um anjo da noite. Ah! Outra coisa que os diferencia são as asas. – me explicou Robert.

- Os anjos normais têm asas brancas, mas os anjos da noite têm asas pretas. – disse Meredith e no final da frase asas negras brotaram das suas costas.

- Você acabou de diser que os anjos da noite eram apenas garotos. – disse para Robert.

- Bem, Meredith é uma esseção.

- Quantos anjos da noite existem nesse colégio? – perguntei.

- Oito sem contar com Meredith. – respondeu Robert

- Você não fica com eles, não? – perguntei a Meredith.

- Eles não sabem que eu existo. Eu fico com Robert desde que eu me “transformei” – Meredith fez aspas na ultima palavra. Fiquei em silencio tentando absorver tudo o que eu ouvi.

- Vamos treinar! – disse Robert entusiasmado.

- Hã?

- Por que você acha que eu pedi para trazer a espada? Ora vamos, eu não vou te machucar. – Robert levantou sua espada me convindado a atacar.

- Não sou muito boa... – disse esitante. Lutar com um aluno é uma coisa, mas com ele é outra.

- Vamos ver o quanto você é boa.

   Eu não queria lutar contra ele, mas quando ele me atacou foi como se eu estivesse no autatico. Desembanhei minha espada a tempo de poder me defender. Ele não me dava chances de atacar, eu simplesmente defendi. A preça é inimiga da prefeição. Esse ditado veio em minha mente. Ele vai se cansar não demora muito.

   Caraca ele não vai cansar nunca não?! Já estamos a meia-hora lutando e nada! Cansei. Hora do contra-ataque!

- AHHHHHHHHHHHH! – dei um grito e ataquei com toda a minha impaciencia. Direita, direita, por cima, esquerda... Assim eu fui dando os golpes. Robert parecia não ter nem um pouco de dificuldade de se defender, mas mesmo assim continuei lhe atacando.

- Isso está ficando chato. – comentou Meredith.

- Fica quieta na sua!!! – gritei para ela me desviando de um ataque de Robert.

- Se consentre! – advertiu Robert. Mais ataques e defesas. É concordo com Meredith, isso já está ficando chato.

- Cansei! – gritei e coloquei meu poder na espada. Ela começou a ficar com um brilho vermelho. Ataquei Robert e ele tentou defender, mas acabei quebrando a espada dele e o acertei no ombro. Ele largou o que restou de sua espada e colocou a mão no ombro que eu tinha acertado.

- Robert! – gritou Meredith, ela foi ver como estava Robert. Eu continuei em posição de ataque.

- Como você fez aquilo? – perguntou Robert. Ele fez uma careta de dor.

- E-eu não sei. – disse simplesmente. Olhei para minha espada. Aos poucos o brilho avermelhado ia sumindo. – Eu só conseitrei meu poder na espada.

- Isso é estranho. Me reponda uma coisa. Quem é a sua mãe?

- Madalena Sckot. – respondi. É impreção minha ou eu vi Robert arregalar os olhos?

- Já ouvi esse nome em algum lugar... – murmurou Meredith.

- Por que você queria ver como eu luto? – perguntei.

- Queria ver uma coisa.

- Se eu sou boa?

- Mais ou menos isso. – depois disso ficamos em silencio. Meredith estava cuidando do braço de Robert. Parece que eu consegui deslocar o ombro dele e quase quebrar o osso. Não sabia que eu era tão forte assim...

- Desculpa. – disse quebrando o silencio.

- Pelo que? – perguntou Robert olhando para mim.

- Por causa do seu braço. Não queria te machucar.

- Fui eu que te chamei para lutar, lembra? Não tem que se... Ai! – Robert fez uma careta de dor quando Meredith colocou seu ombro no lugar.

- Isso que da chamar os outros para lutar. Você não tem mais quinse anos! – disse Meredith irritada.

- Acho melhor eu ir. – disse indo até Tornado estava. Guardei a espada na bainha e subi na cela.

- Amanhã eu tenho uma surpresa para você. – disse Robert.

- Ainda quer que eu venha aqui?

- Claro.

- Então ta. – bati com meus calcanhares em Tornado. Lá fomos nós, floreta a dentro.