For Love Everything Is Possible 2 escrita por MandyWithlock


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, aqui está mais um capitulo para vocês.
Espero que gostem...

Mandy.



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POV Lenna

Argh, aqui estamos nós nesse maldito acampamento meio-sangue, cercadas de imbecis que acreditam ser importantes para os seus parentes olimpianos. Estúpidos.

Quíron pediu a Sophia que nos levasse até nossos chalés e assim ela o fez. Deixamos Annia no chalé de Poseidon e fomos para o meu chalé. Pouco antes de chegarmos eu vi o de Perséfone, todo florido e na porta havia uma frase:

“Os poderosos podem arrancar todas as flores, mas jamais poderão deter a primavera.”

Preciso dizer que o meu ser foi tomado de ódio? Creio que não. Essa frase... Argh! Foi um insulto total a minha mãe! Isso não vai ficar assim...

- Ahn... Sophia, essa frase é a mesma do chalé de Demeter?

- Hum... Não, não... No de Demeter está escrito, se não me engano, Insultam-me os homens e ofereço-lhes flores como resposta. Do solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, a esperança brota.”

- Obrigada. – respondi fria.

Pelo visto Demeter teve bom senso ao escolher as palavras.

Não se preocupe, vovó. Pensei com ironia. Prometo não destruir muito suas plantações.

Trovões. Eu ri.

Agora eu estou em frente ao meu. Chalé 30. Uau... Era simplesmente lindo. As flores ao redor estavam mortas, destruídas. O vento era mais frio. O chalé era uma combinação das cores preto, branco e cinza. Na porta havia o desenho de uma rosa negra e logo em baixo os seguintes dizeres:

Em rosas negras

Encontro meu consolo...

Seus espinhos machucam-me com leveza...

Porém, suas pétalas

Afagam-me com carinho...

E seus espinhos

Lembram-me a destruição.

Percebi que a Sophia estava meio hesitante, a alguns muitos passos atrás de mim.

- Está com medo? – perguntei sarcástica.

- Não... É só que, bem, tudo isso é meio triste, não? Sabe, essas flores mortas, essa inscrição...

- É a verdade. – declarei – Você nem ninguém sabem nada sobre a minha mãe. Eu a entendo. Acha que gostamos do desprezo? Do medo? As pessoas pensam que somos as vilãs, e gostamos que seja assim.

- Por quê?

- Porque assim nós sabemos quem as pessoas são realmente.

Virei-me entrei no chalé sem falar mais nada. Ele era lindo por dentro. Havia uma cama de casal no meio e mais duas camas de solteiro ao lado. Numa das paredes havia um guarda-roupa enorme de madeira. O banheiro era preto, com uma banheira enorme, uma pia com detalhes em prata e um espelho cobrindo uma parede inteira. Sorri.

Tomei um banho e coloquei uma calça jeans, um all-star preto, uma regata preta e uma maquiagem escura. Coloquei minha pulseira e sai.

Finalmente cheguei ao refeitório. Todos já estavam ali e me olharam, cochichando entre si. Vi a Annie acenando para mim e acenei de volta. Sentei-me e quando o meu prato chegou, fui em direção à fogueira.

A minha mãe. Por favor, eu gostaria de conhecer quem tem me mandado as cartas e conhecer a ti.

Voltei para a mesa e terminei de comer. Fui para a arena e treinei o resto da tarde. A noite chegou e o sinal da janta havia acabado de tocar. Eu não estava com vontade de ficar perto dos campistas, então fui para um pequeno lago que havia no meio da floresta, no meio de uma clareira cheia de flores.

Olhei para aquele lugar e usei meus poderes, logo as flores morreram. Sorri. O lugar estava quase perfeito. Sentei-me perto do lago e o olhei com intensidade.  Pisque os olhos. Ele estava congelado. Agora sim estava tudo perfeito.

- Tens um ótimo gosto.

Olhei assustada para trás e vi um homem.

- Quem é você? – perguntei.

Ele riu. – Direta e atrevida como sempre.

- Você não respondeu a minha pergunta. E como sabe tanta coisa sobre mim? – eu já estava desconfiada.

- Calma querida. Meu nome é Anitos.

Anitos... Ai meus deuses. Eu não acredito.

- Foi você que adotou a mamãe.

Ele riu novamente. – Isso mesmo querida. E sou eu quem lhe mandava as cartas.

Fiquei estática. Eu não acredito... Apesar de nunca ter visto ele ou a mamãe, eu sempre sentia a presença deles. Senti lágrimas nos meus olhos e corri para abraçá-lo.

- Minha querida, eu te amo tanto quanto amo sua mãe. Vocês são especiais para mim.

Sorri. Nós nos sentamos na beira do lago e conversamos sobre tudo. Ele prometeu que me levaria até a minha mãe. Ele disse que ela estava ansiosa para me ver.

Sorri e agradeci.


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Notas finais do capítulo

E então?? Amaram?? Odiaram??
Deixe um review e faça duas autoras muito felizes.

Próximo capitulo apenas com 4 (quatro) reviews.

Beijinhos...

Mandy.