Tem Um Draco na Minha Cama! escrita por Blue Jay Way


Capítulo 1
Misericórdia, você engordou


Notas iniciais do capítulo

Well, os personagens são da JK, mas eu tracei uma personalidade mais bem definida e cômica para eles. É livre mesmo, não é das fics de classificação enganosa. Eu detesto isso >—



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- Oh, céus, vá para casa Malfoy, você não está no seu melhor estado mental – aconselhou o barman dando tapinhas no ombro de Draco.

            - É, John, ele fica bêbado fácil. – disse Blás.

            - EU FICO BÊBADO FÁCIL!! – gritou Draco se levantando e abrindo os braços  para o bar todo ver. – WHOOO!

            - Zabine, não vai levar seu amigo pra casa? – perguntou John, o barman preocupado.

            - Eu não, o problema é dele. Vamos ver o que o malandro consegue fazer sozinho. – respondeu Blás dando os ombros. – Vai embora, Draco Malfoy! – ele mandou com um sorriso malicioso, empurrando Draco para a saída.

- Do inbo, Bláh, deu cusão... – disse Draco virando uma garrafa de uísque de fogo (n/a: é, vai no brasileirão...supertradutor ativar!) e saindo do bar.

 

Bom, Draco saiu cambaleando pela periferia de Londres. As casas eram todas iguais, altas, de tijolinhos e retas. “Quem foi o retardado que arquitetou essa porra de cidade?”, ele pensou apoiando-se num poste. “61, 47, 24, 32...83. 83, é isso, a Pansy mora aqui, definitivamente talvez que mora”. Draco chacoalhou a cabeçae tudo pareceu entrar em foco. Entrou na casa 83 abrindo a porta com magia e se derrubando para frente.

 

 - Nossa, a Pansy mudou a decoração? Ficou esquisito... aquela mesinha de centro não combina com o guarda louças. Desde quando temos um guarda louças?

 

Draco foi subindo as escadas, observando a nova decoração de Pansy. Havia quadros nas paredes, de pessoas que Draco não se lembrava quem eram. Entrou no quarto, tirou os sapatos e se jogou na cama.

- nossa, amor, que colchão duro, parece colchão barato...

- Mhmff... – ouviu-se um gemido em resposta. Era Gina. Porque a casa da Pansy era 38 e não 83. E Gina não brigou com Draco porquê:

1) Estava dormindo.

2) Ela achava que era o Harry, já que Potter, com seu emprego heróico, nunca tinha hora para aparecer em casa.

- Chega mais perto, amoreco... – gemeu Draco puxando Gina pela cintura. Ele também não suspeitava de nada porquê:

1) Estava bêbado

2) Estava muito escuro e Draco não distinguiu o formato deitado na cama.

- Mmm, Harry... – gemeu Gina aceitando a proposta do abraço.

            - Misericórdia, você engordou.

            - O QUÊ? Harry!

            - Harry? Que é que...

            - AHHHHHHHHHHHHHHRG!!!

            - AAAAAHHHHHHHHHHHHRRG!! 

 

Gina pulou da cama, apanhou a varinha e acendeu a luz com um aceno.

            - Malfoy! – exclamou assustada puxando para baixo a camisola lilás transparente com rendinhas.

            - Weasley! – exclamou Draco mais assustado ainda. Ele analisou Gina na camisola, todas as curvas e detalhes. Sua boca abriu ligeiramente. – Vista-se direito, sua indecente. Eu não sou seu amante, sua gorda. – disse finalmente.

            - O que você está fazendo na minha casa? – Perguntou Gina num tom de ameaça, vestindo um robe apressadamente para voltar a apontar a varinha para Draco.

            - Sua casa! Essa é boa! Bem que eu reparei que a decoração estava meio démodé! - Draco respondeu olhando em volta.

            - CAI FORA! – berrou Gina apontando para a porta. Draco se levantou e abriu a boca para soltar um belo “com todo prazer sua pulguenta”. Mas bem aí ele teve um acesso de tontura e tudo que saiu foi um...

            - Uau. Eu acho que eu fico bêbado fácil.

            - Malfoy, você está bêbado?! – perguntou Gina exasperada.

            - Claro, miolo mole, por qual outro motivo eu estaria aqui nessa espelunca? Dá licença, sua mesinha de centro nem combina com o guarda-louças!

            - Eu adoro aquela mesinha! Agora CAI FORA!

            - Ora, claro que caio... – ele respondeu se levantando. Voltou a admirar a decoração do quarto e parou os olhos num armarinho de vidro. Ignorou Gina e abriu o armarinho, tirando e analisando garrafas do seu interior.

            - Draco, tira a mão daí. – mandou Gina.

            - Isso é rum? – perguntou Draco ignorando a ruiva.

            - É. Bebida de pobre, pode guardar, por favor?

 

Draco abriu a garrafa na mesa e virou tudo de uma só vez. Soltando um gemido de satisfação, o rapaz caiu dormindo no carpete. Gina fez uma careta de nojo e levitou o corpo de Draco até a sala, onde largou no sofá. Então ela voltou a dormir no andar de cima, em sua cama de colchão barato.

 

***

 

            - Mas que dor de cabeça da po... – começou Draco.

            - Pronto, Malfoy, agora que já abusou da minha boa vontade, vai embora. – interrompeu Gina. Ela estava na mesa da cozinha tomando café com leite.

            - Mas eu...ai! – Draco tentou se levantar do chão, mas acabou batendo a cabeça na (tão focada nessa história) mesinha de centro. – Pelos calções de Merlin, porque você não joga essa mesa fora?

 

Gina fez a melhor (e muito eficiente) cara de raiva que conseguiu, foi marchando até a sala, afastou a mesinha, ajudou Draco a se levantar com um puxão e disse:

            - Pronto! Agora já fiz mais do que a minha obrigação! Agora, pelo bem da pátria que nos cerca, SOME DAQUI!

            - Tá legal, eu sumo, eu sumo, só que... isso aí é café com leite?

            - É.

            - Legal...

E assim, Draco  se desviou de Gina e foi para a cozinha.

            - Ei... – chamou Gina. Mas ele continuou abrindo portas, armários, gavetas, caixas e potes.

            - Ah, as canecas, achei – disse ele calmamente – nossa, que canequinha furreca... – continuou. Draco foi até a pia e passou uma água na caneca de Gina. Se sentou na mesa e se serviu de café com leite. – eu parei de usaur canecas de plástico com...não, eu nunca usei canecas de plástico.

            - Você não acha que está sendo um pouco folgado, não?! – perguntou Gina colocando as mãos na cintura.

            - Eu acho que eu estou com fome, e isso não é jeito de se tratar um hóspede. O que você tem aí? – respondeu Draco sem se abalar.

            - NADA QUE VOCÊ POSSA COMER OU TOCAR! – berrou Gina.

            - Ahn...deve ter alguma coisa. Quer dizer, com o pouco de dinheiro que você tem, , já reparei que nos móveis você não investiu...nem em roupas. E olhando para você, só me resta como opção, a comida.

 

Gina bufou e foi marchando até um armário, abriu o dito cujo e mostrou para Draco como ela tinha comida.

            - Viu?

            - Vi. Então eu quero um sanduíche.

Gina encarou Draco com uma cara de “vou cuspir no seu sandhíche" deixando seu rosto marcado por ruguinhas de raiva (N/A: ignore isso). Ele respondeu um olhar que significava “anda, to com fome, sua pé-rapado”.

 

Gina foi até a geladeira (N/A: é! Bruxos modernos têm geladeira porque eu não consegui pensar em nada melhor pra substituir), tirou um pote de algum AFNI (alimento feio não identificado), esparramou seu conteúdo em  uma fatia de pão, tacou outra fatia em cima pôs indelicadamente num prato e largou na frente da Draco.

            -Que diabos é isso exatamente? – perguntou Draco com cara de nojo.

            - Pasta de atum, ora. – Gina respondeu como se fosse óbvio. Draco fez uma cara enjoada jogou o sanduíche pra traz, que grudou na parede.

            - MALFOY!

            - o quê?

            - Por-que-fez-isso?

            - Não fale entre dentes porque eu não entendo nada do que diz.

            - Porque fez isso?

            - Porque sou v-e-g-e-t-a-r-i-a-n-o. Gente que só come vegetais. Mas aceito suas desculpas. Bem, agora que já sabe, quero um sanduíche de ricota temperada no pão sírio.

            - Não tenho ricota nem pão sírio.

            - Ah, compre, oras.

            - Comprar?! – exclamou Gina.

            - Ah, desculpe, você não tem dinheiro... pega aqui, 3 galeões devem dar. – respondeu Draco jogando três moedas para Gina. Ela ia responder, mas a porta se abriu e Potter entrou distraído.

            - Oi, Gina, eu vim para...Malfoy? – disse Harry desviando o olhar para Draco na mesa da cozinha.

            - Harry, você pode ir comprar ricota? – perguntou Gina indo até Harry e o abraçando pela cintura.

            - Ricota?

            - É um queijo, Potter, um queijo que... – começou a explicar Draco.

            - Eu sei que é um queijo, Malfoy. – esclareceu Harry impaciente.

            - Então não se esqueça do pão sírio.

            - Gina, porque eu tenho que ir comprar ricota e pão sírio? – Harry cochichou confuso.

            - Porque eu to com fome, rapaz, agora vai lá comprar queijo para o meu sanduíche. – respondeu Draco abanando a mão.

            Harry olhou para Gina pedindo uma explicação. Gina devolveu o olhar com uma cara de desespero e sussurou:

            - Harry, vai comprar ricota, acho que é o único jeito dele sair daqui.

 

E assim, Gina enfiou o dinheiro na mão de Harry e empurrou o namorado para fora da casa. E Potter, sem mais muitas escolhas, foi comprar ricota e pão sírio.

            - Pronto, Malfoy, sua ricota está a caminho. – disse Gina fechando a porta.

            - Bom mesmo... – murmurou Draco – assim sobra tempo... – continuou ele se levantando. E foi caminhando até Gina com um olhar selvagem.

            - Malfoy, eu...

Mas ele continuou se aproximando com aquele olhar tarado.

            -...estamos sozinhos agora, Weasley...só eu e você, ninguém vai ouvir nada, Harry nem vai ligar... podemos fazer algo que eu estava realmente precisando...

            - ...ah...Socorro! – Gina gritou desesperada. Draco colocara uma mão em sua cintura.

           

 

 

CONTINUA...

 

 

 

 

IMEDIATAMENTE!

 

 

- Sai da frente, Ginevra. – falou Draco empurrando Gina para o lado e indo até a sala.

            - Malfoy, que diabos você pensa que está fazendo? – perguntou Gina confusa.

Draco abriu a janela que dava na rua, levantou a mesinha de centro da Weasley com muito esforço e se aproximou bufando do parapeito.

            - DRACO MALFOY! LARGUE A MINHA MESA! COLOQUE-A NO CHÃO! – gritou Gina. Mas Draco não deu ouvidos e jogou a mesa pela janela.

            - Uff. Infeliz escolha de palavras, Weasley.

            - Ma-m-Malfoy! Minha mesa!

            - É. Era sua mesa. Eu pensei em fazer isso com magia, mas sem a varinha me pareceu mais engraçado...

Draco foi até a janela ver o que tinha sobrado da mesa. Puxou a varinha e fez seus restos sumirem.

            - Pronto, sua sala está muito mais limpa e sofisticada, ainda que brega. Não precisa agradecer. – ele disse se virando para Gina. Ela estava branca.

            - Gina, cheguei, com a ricota e...nossa, a sala tá diferente. – disse Harry chagando e olhando para a sala.

            - Não é mesmo, Potter? Acho que sou bom decorador, poderia ganhar muito mais dinheiro com isso – disse Draco orgulhoso, indo até Harry para ver a sala daquele ângulo.

            - Você jogou aquela mesa fora, Gina? – perguntou Harry. Gina não respondeu e apontou para Draco, que confirmou sorridente.

            - Bom...ficou muito... bom. – concordou Harry muito constrangido. É, tavez elogiar fosse desnecessário, mas a alma de herói de Harry Potter não resistiu.

            - BAAAAAHRG, HARRY! Vai fazer sanduíche! – berrou Gina furiosa. Harry foi para a cozinha assustado e começou a montar o sanduíche de ricota. Ele terminou e enfiou na mão de Draco.

            - Agora pode ir, Draco. – Disse Harry.

            - Teria um guardanapo? – perguntou Draco mordendo o sanduíche. Harry deu um guardanapo de papel para Draco e repetiu.

            - Agora pode ir, Draco?

            - Não.

            - NÃO?! – exclamou Gina - PORQUÊ NÃO?!

            - Eu não sei chegar na minha casa.

Gina escondeu o rosto nas mãos e foi se jogar no sofá da sala.

            - Não sabe o endereço da sua própria casa?

            - Não.

            - Mas sabia o da Gina?

            - Não.

            - Então como veio parar aqui?

            - Eua achei que fossa a casa da Pansy.

Gina se levantou e foi até Draco.

            - Então você sabe onde é a casa da Parkinson?

            - Lógico.

            - ENTÃO PICA A MULA E PULA FORA DAQUI, SEU ANIMAL! TÁ ESPERANDO O QUÊ?!

            - Uff...sei lá...o que você tinha na cabeça quando escolheu essas cortinas? Não têm nada a ver com o piso...

            - GRRRRRRR...! – e Gina quase partiu pra cima de Draco, mas Harry a segurou.

            - Você deve estar esquecendo que ele é um Malfoy ...não vai sair daqui até tudo estar do jeito que ele gosta – cochichou Harry.

            - Então vai, se você é o “fodão”, tira ele daqui! – gritou Gina nervosa, fazendo aspas com os dedos ao dizer “fodão”.

            - Não tenho tempo, amor, só vim pegar aquelas papeladas que deixei aqui semana passada, tenho que voltar pro Ministério...

            - Vai me deixar aqui com...com isso? – questionou Gina num sussuro choroso.

            -Ahn...desculpe, Gina, mas à noite eu volto...aliás, comprei uma coisa para você. – Harry disse beijando a bochecha da namorada desesperada e correndo para o andar de cima. Cinco minutos depois ele estava de volta com uma pasta.

            - Tchau, Gi, boa sorte – ele disse baixinho para Gina antes de ir embora. Gina bufou.

           

- Então, Draco? Não vai  embora? Vai ficar namorando a minha cortina? – Gina perguntou já impaciente.

Draco sorriu e foi andando até a cortina, alisou o tecido com a mão.

            -Não tenho pressa, Ginevra.

E deu um puxão na cortina feia, rindo escandalosamente.

            - Há! Só vejam isso! Muito menos poluído! – ele ia gritando enquanto corria para sala – Eu sou demais! Quem é o fodão? Hein? Hein? Eu sou... – acendeu a lareira com a varinha.

            - Draco, NÃO! – Gina saiu correndo atrás de Draco, saltou o sofá, deslizou no tapete e pulou em cima das costas de Draco.

            -Ahhg! Saia, Weasley, está me sujando... – Draco cambaleou, mas abraçou a cortina determinado.

            - Larga a minha cortina! – Gina se balançou para o lado e os dois caíram no chão, Gina em cima de Draco, deitado de bruços.

            - Saia de cima de mim, sua bola fofa, não quero que quebre minhas costelas agora...

            - Devolva minhas cortinas e posso pensar em não te quebrar nada! – Gina berrou nervosa, botando mais peso nas costas de Draco.

            - AHHHRGH! – Draco gemeu de dor e fez uma careta. Mas ele não ia desistir tão fácil. Fez uma bolota com a cortina e arremessou no fogo.

            - DRACO! – Gina exclamou deseperada. – Você é uma dor de cabeça loira e idiota, ta me ouvindo? – E Gina começou a pular em Cima de Draco.

            - Ai, ai...ai, pára, sua primata acima do peso, eu te fiz um favor e...

            - Cala a boca! Cala a boca! – e Gina pegou Draco pelos cabelos e começou a esfregar o nariz do rapaz no tapete.

            - AAAAAHHHRGH! AAHHHHHFF! SAAAI! AHHHHRG! – Draco começou a berrar. Ele deslizou a mão até a coxa da Gina e deu um beliscão forte.

            - Ai! – era gritou se levantando de um salto.

            - Você é louca? – indagou Draco também se levantando, o nariz vermelho e os olhos lacrimejando.

            - Não, você está me deixando louca! VOCÊ! Vai pra casa, Malfoy, você já me tirou do sério!

Draco soltou um gemido de frustração e se sentou no sofá.

            - Se eu chegar tarde de novo em casa, a Pansy vai brigar comigo e adiar o nosso casamento mais ainda... – ele falou triste.

Gina massageou as têmporas. Ele parecia inofensivo, agora que triste. Ela se adiantou e se sentou ao lado dele.

            - Não sei como essa mulher te aguenta. Você ainda quer casar com ela? – Gina perguntou. Draco demorou para responder. Franziu o cenho, levantou as sobrancelhas, coçou o queixo, massageou o nariz e fez mais milhares de caretas.

            - Lógico, qual é a sua, quer se meter na minha vida amorosa agora? Ora, eu estou com a  Pan desde o 4° ano, me dê motivos para largar ela agora! Você é louca; louca, gorda e brega. – concluiu Draco se levantando e indo até a cozinha, completamente recuperado do acesso de tristeza.

            -Ah é? – Gina questionou se levantando emburrada.

Draco fez uma pausa e coçou a cabeça.

            - É. – respondeu abrindo a geladeira e pegando uma lata. – que é isso? Co-co..cocá? Cocá-Côla, como?

            -Bebida trouxa, seu ignorante, não é pro teu bico. – Gina respondeu se sentando novamente.

            - Com certeza. Olha, macarrons! – Draco percebeu fechando a geladeira e desviando o olhar para uma estante. – É MEU!

Draco deu um pulo e pegou a lata, ainda lacrada, de macarrons coloridos.

            - Não, Draco, larga, foi um presente do Harry e... – Gina foi correndo até Draco.

            - Já era! Esse aqui é dos bons, seu namorado tem bom gosto, é meu, nem vem! – Draco falou correndo até a porta. – E você está acima do peso, não pode ficar com isso, sua tosca, vai malhar que você ganha mais! – ele continuou, abraçando a lata.

Draco abriu a lata e cheirou.

            - AAHHH! PÁRA! –Gina gritou correndo até Draco.

            - NÃO! MEU! LARGA! – Draco disse dando uma pirueta e erguendo a lata acima de sua cabeça. – PANSY ADORA ISSO!OU EU DOU ISSO PRA ELA, OU ELA ME QUEIMA VIVO! SAI! – e ele abriu a porta e pulou para fora da casa.

            - DRACO, VOLTAA! – e Gina soltou as palavras que não esperava soltar.

            - Não! Já consegui o que queria! Me larga, bolota ruiva... – Gina agarrara o Braço de Draco, mas ele se desvencilhou e saiu correndo pela rua.

            - NÃÃÃÃO! VOLTA COM OS MEUS MACARRONS! – Gina gritou, mas Draco provavelmente não ouviria, estava correndo tão rápido que poderia correr até a Suécia.

Ouviu-se um estalo.

            - Gina? Conseguiu? – era Harry aparatando na casa de Gina. A moça se virou fungando para o namorado.

            - Conseguiiii – ela falou chorando se jogando em cima de Harry.

            - Que bom, amor...então porque está triste? Nem perguntou sobre o seu presente... – ele continuou com mais malícia.

            -Ah, é mesmo...que presente, Harry? – ela perguntou com um sorrisinho, fechando a porta.

            - Vai descobrir lá em cima – Harry respondeu correndo escada acima, segurando uma sacola.

***

            - Draco! Isso são horas? – Pansy exclamou abrindo a porta para Draco.

            - Pansy, amorzinho, eu trouxe um presente pra você! Passei a noite toda procurando uma loja decente. – Draco foi se prevenindo. Deu a lata de macarrons para Pansy.

            - Ohm, Draco! Que fofo...eu também tenho um presente para você... – ela disse risonha.

            - De que tipo? Que é pra mim, mas você usa, ou pra mim que é pra mim mesmo? – Draco perguntou desconfiado.

            - Ah, pros dois... eu que fiz. – Pansy respondeu indo até a cozinha ampla e bem decorada. Abriu a geladeira e pegou uma tigela.

            - Mousse de chocolate! – ela anunciou.

            - Ah, Pansy, você é a melhor namorada do mundo!

           

FIM


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Notas finais do capítulo

ps. Minha irmãzinha feliz (Paups) me ajudou com várias idéias construtivas, como a da cortina feia e do sanduíche de ricota.
pps. Macarron é um doce francês muito bão, joguem no google se não conhecerem ;D