Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 32
Capítulo 32 - Touchè


Notas iniciais do capítulo

Se hoje eu vou encher vocês de notas? Mas é CLARO que sim, hoje tem muita coisa pra falar.
Primeiro: eu e a Gabs agradecemos pelas meninas a seguir terem mandado recomendação,ChibiDeath, YuriHimura e Lilian Castelan. Foram lindas, LINDAS *-*
Segundo: em nome da Gabs, venho dizer que ela não responde reviews porque fica tão emocionada com o que vocês dizem que ela nem acha palavras pra responder. Então, se ela responder, é porque o dedo dela coçou pra isso kkkkkkkkk.
Terceiro: o segundo cap de "O Lado Oculto da Lua" já foi postado e eu escrevi uma fic de Natal chamada "O Presente de Natal de Sirius Black", que já foi postada.
Quarto: vocês precisam ler isso:
Eu digo:
ai, acho que já vou postar '-'
vc se importa?
' gabriela lunetta diz:
Claro que não, de boa
Confio em ti
GEEENTE, A GABS É A PESSOA MAIS FOFA DO MUNDO. Se ela não for fofa com você, desconfie kkkkkkkkk.
Sem mais delongas, vamos à fic.
Boa leitura!
p.s: touchè significa "tocada"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139320/chapter/32

Não muito tempo depois de vê-lo subir as escadas fui para meu quarto. Ali, defronte ao espelho da cômoda, fiquei encarando meu reflexo e pensando no que fazer, no que ele queria. Conclui que, por via das dúvidas, era bom fazer algumas coisas.

Escovei os dentes, passei batom e um pouco de perfume - o.k., eu quase me afoguei no perfume. Fiquei em dúvida se deveria ou não fazer mais alguma coisa. Involuntariamente tentei me lembrar de qual lingerie estava vestindo. Eu não podia estar vestida de qualquer forma, mesmo sendo as roupas de baixo. Olhei por dentro da blusa para o sutiã e vi que estava de bom tamanho - branco com bolinhas vermelhas. 

- Calma, Hermione. Não deve ser nada demais… - Sussurrei para mim mesma. 

Algo me disse para pegar uma coisa que eu não via há algum tempo, uma coisa importante. Mexi e remexi em minha bolsa atrás daquele desenho em que estou… nua. Cada traço do desenho faz com que eu me arrepie até hoje, mesmo já o tendo visto algumas vezes. Guardei-o, acredite se quiser, dentro do sutiã.

Respirei fundo algumas vezes, tentando me acalmar, mas sem obter sucesso. Sai lentamente em direção ao quarto de Draco, quase suando. Antes de colocar a mão sobre a maçaneta pensei inúmeras vezes se deveria bater não. Com o coração batendo incontrolavelmente forte, abri a porta devagar. 

- Draco?

Encontrei-o na janela, olhando para a lua. Ele não se virou para falar comigo, apenas esperou que eu me aproximasse. 

- O que você queria comigo? 

Seus olhos cor de tempestade voltaram-se para mim - eles estavam brilhando. Com um sorriso cálido nos lábios, ele respondeu:

- Decidi o que irei pintar. 

- O que? 

Ele se aproximou e acariciou meu rosto. Seus lábios aproximaram-se dos meus, depois, antes de me beijar, ele murmurou: 

- Você. 

Quando seus lábios tocaram os meus, senti como se nada ao redor importasse mais. Foi com tanta urgência que ele me beijou que poderia assemelhar-se a um beijo de despedida ou de reencontro após muito tempo sem nos vermos. Arfantes, afastamo-nos. 

- Como quer que eu te pinte? 

Pensei um pouco. No fundo eu já sabia como queria, mas ruborizei ao pensar nisso. 

- Draco… 

Virei-me de costas para ele e puxei o desenho. Depois, com os olhos no chão, entreguei-lhe. 

- Foi você que desenhou. 

Ele abriu cuidadosamente o papel dobrado em três partes. Seus olhos se arregalaram ligeiramente ao pousarem sobre o desenho. 

- Eu que fiz? - Ele passou os dedos sobre os traços. 

- Sim. 

Percebi que ele também ficou um pouco vermelho. 

- Nossa, ficou…

- Lindo. - Completei. 

Ele me olhou com um quê de dúvida no rosto, talvez imaginando se eu queria a pintura daquele jeito.

- Sim, eu quero que reproduza o que fez nesse pedaço de papel na tela. 

Draco soltou o ar com intensidade, depois disse: 

- Não sei se consigo, Hermione, é muito complicado ficar olhando pra um desenho pequeno e trazê-lo para a tela, sem contar que…

Interrompi sua fala: 

- E quem disse que você terá que copiar do desenho? 

Ele me olhou instantaneamente, quase sem acreditar no que eu estava dizendo.

- Será que você consegue fazer isso utilizando uma modelo viva?

Suas mãos foram para minha cintura, deixando o desenho cair no chão. 

- Não sei se posso… - Ele pigarreou, depois fez um enorme esforço para admitir: - Não sei se posso pintar uma mulher tão linda e me controlar, ainda mais…

- Despida? - Sugeri. 

Apenas um meneio de cabeça. 

- Hermione, é difícil fazer isso.

- Eu confio em você.

Segurei seu rosto entre minhas mãos, obrigando-o a olhar-me nos olhos. 

- Confio no seu dom, Draco. 

Ele sorriu, o sorriso que eu tanto amo, depois disse: 

- Tudo bem. Mas você está mesmo preparada pra isso?

Assim que ele conclui a pergunta todo o meu corpo se aquece. Se eu disser que sim, este será o momento mais erótico da minha vida - até agora. Sem mais delongas, respondo:

- Sim. 

Seus lábios se juntam aos meus por aproximadamente um minuto. Depois:

- Tudo bem. 

Ficamos nos encarando por alguns instantes constrangedores, sem saber o que fazer.

- Então… hum… - Comecei. - Você poderia me emprestar seu robe? 

- C-claro… - Ele tropeçou um pouco na palavra. 

Após receber o robe, olhei uma última vez para ele e entrei no banheiro. Pode parecer estranho eu optar por vestir um robe logo depois de me despir sendo que terei que ficar completamente nua para a pintura, mas isso torna tudo mais fácil.

Tirei a blusa cuidadosamente para não bagunçar meus cabelos. Senti algo em meu estômago, uma sensação do tipo "borboletas voam dentro de mim".

Meu Merlim, isso só pode ser loucura. 

Sem blusa, sem saia, sem nada. Apenas meu corpo nu, é assim que estou vendo meu reflexo no espelho.

Esperando sentir menos vergonha, visto seu robe azul de seda italiana.

- Coragem, Hermione. Não precisa ter medo. - Sussurro antes de abrir a porta.

Assim que a abro, vejo Draco preparando seus materiais. A tela já está sobre o cavalete e ele está organizando as tintas sobre uma mesinha.

Antes de começar a caminhar em sua direção, sinto meu coração acelerar sob minhas costelas.

Que diabos estou fazendo? 

Há um ano atrás eu não poderia imaginar uma situação como essa. E hoje estou aqui: tentando criar coragem para me livrar desse robe e esperar que ele me pinte… NUA! 

Espantei o pouco de razão que havia em mim e obriguei minhas pernas a funcionarem. 

- Hum… - Murmurei. 

Seus olhos dirigiram-se para mim, quase sem acreditar que eu realmente estava ali.

Ele pegou a varinha e transfigurou sua cama em um lindo sofá de veludo vermelho com almofadas douradas. Lindo.

- Deite-se aqui.

Suas palavras saíram com tanta naturalidade que quase acreditei que ele não estava nervoso. Quase. Se suas mãos não estivessem trêmulas.

Antes de fazer o que ele pediu, percebi que precisava tirar o robe.

Concentrei-me em algo dentro de mim. A pouca coragem que ainda estava ali. 

Vamos, Hermione, vamos. 

- Hermione? - Ele me chama. - Está tudo bem? Tem certeza disso?

- Claro que tenho. 

Aproximando-me do sofá - e de costas para ele -, comecei a deslizar o robe dos ombros para os braços. Senti todo o meu corpo se aquecer com o olhar de Draco às minhas costas. Quando o robe finalmente chegou ao quadril, percebi que não havia mais volta. Então virei-me para ele e permiti que toda a seda azul caísse no chão.

Ele piscou algumas vezes enquanto olhava para mim. E olhava de verdade. Não da forma como nos outros dias, como uma garota, mas sim como uma mulher.

- Hum… Você já pode deitar no sofá. 

Enquanto me ajeitava no sofá, olhei de relance para a aliança em meu dedo - a única coisa em meu corpo. 

- Deixe o rosto suave, Hermione, se conseguir. - Draco pediu.

Ele sentou-se perante a tela e perguntou:

- Importa-se se eu desenhar a lápis para passar a tinta outro dia? Tintas a óleo requerem muito mais tempo do que algumas poucas horas.

- Tudo bem. Faça como achar melhor. 

Ele pegou o lápis e começou seu trabalho. Cada movimento maestral de seu pulso me encantava. Desde os mais singelos aos mais abrangentes. 

- Relaxe a expressão facial, Hermione. 

- Desculpe.

Claro que é difícil ficar relaxada numa situação como essa. Imagine-se sendo pintada - nua - e, ainda por cima, pelo homem mais lindo do mundo mágico, quiçá do mundo inteiro?!

Ter seus olhos azuis sobre meu corpo só deixa tudo mais difícil. E vê-lo sorrir em alguns momentos é pior ainda. Afinal, do que ele está sorrindo?

- Que sorriso é esse? - Pergunto.

- Nada. - E sorri novamente. - Você é linda.

Sinto meu rosto enrubescer e vejo que acontece o mesmo com ele. 

- Chega de conversar, Mione. Eu preciso me concentrar. 

- Tudo bem, desculpe-me. 

Ele concentrava os olhos na tela e em mim, revezando. Quando senti aquela imensidão azul sobre meu busto, foi como se fosse uma carícia. De repente, senti que precisava daquelas mãos em meu corpo.

Draco corou, o que me fez deduzir que estivesse desenhando meus seios. Ele estava parcialmente tranquilo, as mãos não tremiam mais; Mas eu podia realmente ver seu coração batendo sob o tecido fino da camisa branca. 

Algo começou a se mexer dentro de mim - meu estômago estava inquieto. Essa sensação de desejo absoluto vai deixando a pessoa absorta em pensamentos, mas também a enlouquece por não poder saciá-lo. Draco é como a maçã no Éden, ele é o fruto proibido - e eu o quero, eu desejo-o. 

Seu rosto adquiriu uma coloração parcialmente normal, o que me fez crer que ele já havia concluído os seios. 

Argh! E essa vontade de beijá-lo, de tocá-lo, de tê-lo, que não se esvai… Por que diabos eu estou sentindo isso logo agora? 

Draco é, decerto, tentador. Até mesmo quando está tão concentrado em uma tela, até mesmo quando está traçando linhas e contornos perfeitos. E como consegue?! 

A verdade é que, observando melhor, eu sempre senti isso. Desde mais nova - catorze ou quinze anos - que eu o queria por perto. Mas eu realmente era apaixonada por Ron, o que encobria essa vontade. No quarto ano, quando Draco sem querer lançou aquele feitiço em Harry que me atingiu, fiquei completamente zonza de vergonha. Quando meus dentes cresceram desenfreadamente devido àquele feitiço, fiquei sem saber onde enfiar minha cara. (nota/Gabis: quem leu o livro sabe do que estamos falando.)

Sempre que eu brigava com ele eu me arrependia. E às vezes até o defendia de Harry e Ron, como no segundo ano, quando eles disseram que Draco era o herdeiro de Salazar Slitheryn. 

E agora ele é meu namorado e está me pintando. Essa é uma grande prova de que não só as coisas e as circunstâncias mudam, mas também as pessoas. Mas talvez Draco sempre tenha sido assim e a influência das forças das trevas não permitia que ele demonstrasse isso. Não só Draco, como também Narcisa e Lúcio, que são pessoas excepcionalmente maravilhosas.

- Está ficando lindo. - Ele murmura, quase para si mesmo. 

- Tudo que você faz fica lindo. 

Ele ergue os olhos para mim e, com um sorriso de orelha a orelha, diz: 

- E é por isso que nossos filhos serão infinitamente lindos.

Assim que ouço essas palavras saírem de sua boca, sinto uma vontade quase incontrolável de correr para ele e abraçá-lo e beijá-lo. Minha visão fica um pouco embaçada e um sorriso desajeitado se forma em meu rosto. 

- Pare de me olhar com esses olhos cheios de lágrimas, Hermione. Eu preciso me concentrar no desenho. E, além do mais, você não precisa chorar, por mais que seja de felicidade. - E dá um sorriso tão bonito quanto o anterior. 

Pisco os olhos algumas vezes para desmanchar as lágrimas, depois fixo-os em Draco. Reparo o movimento suave de seu peito enquanto ele respira, na forma como ele corre os olhos pela tela e por mim, na maneira agradável como ele me olha nos olhos em alguns momentos. Vejo, então, que não só à sua maneira, mas de qualquer forma ele é um homem encantador. 

Então, de repente, seus olhos fixam-se em mim levemente arregalados. 

- O que houve? - Pergunto.

Ele não responde. Apenas fica me encarando como se nunca tivesse me visto na vida, como um cego que vê a lua pela primeira vez. 

- Hermione. 

- Sim, sou eu. Vai me dizer ou não o que houve? 

Draco se levanta rapidamente, vem até mim e me obriga a sentar, depois me abraça. 

- Ah, meu amor, me desculpa? 

- Pelo quê? 

Ele beija meu ombro e sussurra em meu ouvido:

- Por me esquecer de você. Me desculpa, isso nunca mais vai acontecer. Eu prometo. Eu…

- Você se lembrou. - Interrompo-o com lágrimas nos olhos. 

- Claro que sim, meu amor. 

Então, sem hesitar, ele me beija como se nunca houvesse me beijado - não, isso não é exagero. Ele realmente me beija como se fosse a primeira e última vez. Cada toque faz com que eu me sinta mais feliz, mais viva. 

Percebo que meu desejo ainda não foi embora quando começo a desabotoar os botões de sua camisa. 

- Preciso voltar ao desenho. - Ele murmura contra os meus lábios.

- Esqueça isso. 

Um sorriso malicioso brota em seus lábios.

- Eu queria poder me encarregar de tirar suas roupas, mas essa parte já foi feita. 

Sua risada rouca ecoa pelo cômodo, fazendo-me soltar uma risada levemente maliciosa, por incrível que pareça. 

- Então deixa eu cuidar das suas. - Sussurro. 

"OMG, eu estou muito safada hoje." 

Chegando na metade dos botões de sua camisa, roço os dedos por sua barriga, fazendo-o se arrepiar. Assim que concluo, coloco seus braços atrás das costas e retiro a camisa branca, tendo visão para seu peitoral impecável. 

- Espera só um instante. - Ele diz após beijar minha testa. 

- O que vai fazer? 

- Trancar a porta. 

Ele não só tranca a porta à chave como também enfeitiça a porta. Depois, com um gesto amplo de varinha, diminui a intensidade da luz - deixando apenas uma pequena claridade - e, para completar perfeitamente, várias pétalas brancas e vermelhas de rosas aparecem no chão. Ele me puxa cautelosamente do sofá e faz ele voltar à forma normal, sua cama. Então surgem pétalas sobre ela também. 

- Você não achou que iria ser de qualquer jeito, achou? - Estremeço ao toque de suas mãos em minha cintura. 

- Você sempre me surpreende. 

Ele me puxa para si me beija meu pescoço, depois vai descendo pela minha clavícula, meu tórax e refaz o caminho, até chegar em meus lábios, provocando tremores em meu corpo. 

Talvez ele não esperasse por isso, mas comecei a tirar o cinto de sua calça vagarosamente. Ele encolheu um pouco a barriga quando minhas unhas roçaram a região sob seu umbigo - o que me deixou com um quê de satisfação. O cinto caiu no chão produzindo um barulho devido a fivela, mas nem nos importamos. 

Draco me puxou delicadamente para a cama, deitando-me de forma gentil, sem deixar de beijar meu pescoço. Ele deu uma mordida leve em meu ombro, que me fez arfar. 

Em um momento qualquer - não sei qual -, tudo o que restava de tecido em nossos corpos sumiu. 

Seus lábios foram escorregando de meu pescoço para meu tórax novamente, mas ele fez diferente. Dessa vez não recuou. Ele seguiu até chegar entre meus seios, fazendo-me suspirar de prazer. Um gemido baixo emergiu de minha garganta, e senti seu sorriso contra minha pele. 

Nem as pétalas das rosas entre nossos corpos puderam competir com a maciez de seu toque. Nem um sonho poderia se comparar ao que estava acontecendo aqui. 

Enterrei meus dedos em seus cabelos levemente úmidos e o puxei para um beijo nada tímido. Suas mãos correram para minhas coxas de forma ousada, depois me puxou para ainda mais perto. 

Depois, minhas unhas traçaram as linhas de seu abdômen, fazendo-o gargalhar de satisfação. 

E a cada beijo, cada carícia, cada toque, cada ousadia, chegamos onde sempre quisemos. Fizemos nosso próprio paraíso. 

E eu nunca fui tocada dessa forma, nunca imaginei que um dia poderia ser. 

Touchè… 

A palavra em francês ficou ecoando em minha cabeça depois que já estávamos exauridos e resfolegastes. 

Ele repousou a testa na minha e sussurrou:

- Eu te amo, sempre te amei e sempre vou amar. 

O fogo em meu peito cresceu. Mas eu estava tranqüila, suave, calma. Tê-lo comigo é e sempre será o suficiente. 

Draco ajeitou os travesseiros e me puxou para si. Aconcheguei minha cabeça próximo ao seu pescoço, sentindo aquele perfume que tanto me faz bem. 

- Agora eu consigo me lembrar de tudo, Hermione, de cada detalhe. Desde os mais cálidos aos mais soturnos. 

O sono começou a me rondar, mas não deixei de prestar atenção em suas palavras em nenhum momento. 

- E me arrependo amargamente de ter chamado você de sangue-ruim tantas vezes, meu amor. 

Seus braços se apertaram ao redor do meu corpo. 

- Tudo bem, Draco. E, se quer saber, tenho muito orgulho do que sou. E, mais ainda, tenho orgulho de você. 

Ele deu uma risada agradável, depois perguntou: 

- Posso saber por quê?

- Você mudou. - Bocejei.

- Acho que você precisa dormir.

- Também acho.

Ele me deu um beijo, depois inclinou-se para o lado oposto para pegar a varinha. 

- Accio edredom. 

A porta do guarda-roupas se abriu e um lindo edredom verde saiu de dentro dele, depois pousou sobre nós. 

- Eu te amo, baixinha. 

Dei um leve tapa em seu peito.

- Me chame de baixinha de novo pra você ver.

- Baixinha! - Ele provocou. 

A verdade é que eu estava com muito sono para fazer alguma coisa. 

- Você é insuportável, Draco. 

- Nossa, muito obrigado. Depois de tudo o que acontece você diz que sou insuportável. - O resultado foi uma tentativa frustrada de fazer cara de choro. 

Comecei a rir imediatamente.

- Pare com isso, Draco. Você é um péssimo ator. E eu te amo mesmo assim. 

Beijei-o novamente. 

- Agora durma, Mione. Você precisa descançar. 

Acomodei-me novamente ao lado dele. 

E assim adormecemos, um nos braços do outro. As imagens de tudo o que aconteceu aparecendo em meus sonhos. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se eu tenho mais coisa pra falar? Mas é CLARO que sim!
Galera, gostaríamos de dizer que a gente realmente se esforça pra postar logo, mas é difícil. A gente tem vida social, não passamos o tempo todo escrevendo. E, por mais que a gente goste de trocar ideias sobre a fic, nem sempre a gente quer realmente escrever, porque até pra isso precisa de vontade, né? Sem contar que, reparem: nas recomendações, nos reviews, nós vemos muita gente dizendo "ah, eu amo a fic, é minha favorita, é linda, é perfeita", mas pensem bem... Vocês acham que a gente consegue fazer tudo isso em dois ou três dias? Eu diria que uma semana ainda é pouco. A Jô Rowling, por exemplo, não escreveu 7 livros de Harry Potter em dois anos, ela levou mais de 7 anos pra fazer isso. Levando em consideração nosso esforço, acho que é legal da parte de vocês entender quando a gente demora um pouquinho mais. E tem mais um detalhe: eu e a Gabs moramos a quilômetros e quilômetros de distância uma da outra, então não tem como a gente se encontrar pra planejar a fic, a gente só se fala por msn e de vez enquando por sms; E é muito importante uma ter a opinião da outra antes de postar, por isso ela é minha co-autora: somos uma dupla. Ela deixou eu postar esse cap sem que ela lesse porque estava sem tempo, só por isso, e também por causa daquele trechinho de msn que vocês leram lá em cima. Nós realmente não nos arrependemos de dizer isso. Muito gratas pela atenção.
Beijos sabor Draco Malfoy :*)
ps: me perguntaram por review como estava meu casamento com o Draco. está ótimo *-*