Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 26
Capítulo 26 - Need You Now!


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente! Como vocês estão?
Então, demoramos um pouquinhozinho, né? Foi mal :x *desvia dos Avadas*
Mas aqui está um cap novinho em folha pra vocês.
Escutem a música "Need You Now" quando ela começar no cap, ook? Assim flui melhor o sentimento ;)
Boa leitura!
ps: leiam as notas finais!



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POV Draco

Tic, tac. Tic, tac. Fazia o relógio de parede no corredor do hospital. 

Andando de um lado para o outro em frente à porta da sala em que Pansy está sendo atendida, sinto o medo crescer dentro de mim. 

Medo por Pansy e pelo meu filho. 

- Draco, acalme-se. Ficar andando de um lado para o outro não vai adiantar de nada. - Diz meu pai. 

Respiro fundo e respondo: 

- É muito simples dizer que não adiantará de nada, uma vez que não é o senhor que está no meu lugar. 

- Isso não é jeito de falar com seu pai. 

Para evitar o começo de uma discussão, apenas calo a boca e volto a andar de um lado para o outro. Então, após alguns instantes em que só os meus passos podiam ser ouvidos, ele diz: 

- Eu já estive nesse lugar. - Meus olhos correm imediatamente para ele. - A gravidez de sua mãe foi de auto-risco. Não posso nem contar nos dedos quantas vezes me vi num corredor de hospital com sua mãe. E, se quer saber, eu estava muito desesperado. 

Relutante, aproximo-me de meu pai e digo: 

- Desculpe-me, pai. Estou muito nervoso. Essa sensação, a de ser pai, é muito nova para mim. Não tenho ideia do que estou fazendo. 

Ele me abraça.

- Calma, filho. Tudo ficará bem. - E, olhando em meus olhos, continua: - Sua mãe está ali dentro com Pansy. Tudo dará certo. 

Concordo com um meneio de cabeça, depois sento-me. 

- E quanto a Hermione? 

A pergunta de meu pai me encabula, me deixa sem ação. Não sei o que pensar, o que dizer. 

Se eu for observar, a culpa de Pansy estar aqui é toda de Hermione. Aquela que eu não conheço. 

- Não sei, pai. Não sei. 

Ele se senta ao meu lado e obriga-me a olhá-lo nos olhos. 

- No fundo do seu coração, você sabe que Hermione não é culpada. 

Sei que ele se refere à suposta surra que Pansy levou, não ao sangramento. 

- Pai, eu não sei de nada. Não posso dizer que acredito em Hermione sendo que nem se quer me lembro dela. 

Então percebo, finalmente, o motivo da preocupação de Hermione: eu não a conheço, não sei quem ela é. 

- Mas conheço Pansy. - Continuo. - Como vou dizer que Pansy está errada sendo que a conheço e não conheço Hermione? 

- Exatamente, filho, é aí que está a diferença: você conhece Pansy, sabe do que ela é capaz. 

Solto um longo suspiro. 

- Pai, você não prestou atenção. Não adianta eu conhecer Pansy sendo que não conheço Hermione. - Passo as mãos pelo rosto, depois continuo: - Por mais que eu saiba do que Pansy é capaz, não sei do que Hermione é. 

Percebendo o quanto minha afirmação faz sentido, ele se cala por alguns instantes. Mas logo volta a falar: 

- E você tem coragem de culpar Hermione olhando no fundo dos olhos dela? Você tem coragem de jogar tudo isso em cima dela sendo que seu coração lhe pede para libertá-la desse peso? 

Sinto a profundidade dessas palavras, o peso que elas têm sobre mim. Percebo, então, que a dúvida é maior do que toda a segurança que eu tinha ao dizer que conhecia Pansy e não conhecia Hermione. 

- Eu. Não. Sei. - Falo pausadamente para que meu pai entenda o quanto estou confuso. 

- O.k., filhão. O.k. - E afaga meu ombro. 

Felizmente - ou não - a porta se abre. 

- Os senhores podem entrar. - A enfermeira diz. 

Papai me lança um olhar que diz "Vá na frente", e é exatamente o que faço. 

Ao passar pela porta, vejo Pansy deitada no catre com as mãos sobre a barriga. Aproximo-me dela e seguro sua mão. 

- Como estão? - Pergunto, referindo-me a ela e ao bebê. 

- Estamos bem. O coração dele continua batendo saudável. - E dá um sorriso fraco. 

Não podendo deixar de notar o uso do masculino, indago: 

- Dele? 

Ela dá um sorriso um pouco mais amplo e anuncia: 

- Sim, é um menino. 

- E já da para saber? - Lanço um olhar ao doutor. 

Ele se aproxima de nós com uma prancheta em mãos e responde: 

- Sim. Parece que suas contas estavam erradas, senhorita. O bebê não está com três meses e meio, e sim uns quatro meses, não sei se inteiros ou um pouco mais, mas é por aí. 

Fico um pouco surpreso com essa revelação, então faço as contas mentalmente para tentar identificar a última vez que transamos. Confundido-me ou não com as contas, constato que esse filho só pode ser meu se ela tiver engravidado quando estivemos juntos em seu aniversário, em 11 de agosto. 

Mas então por que ela não aparentou sintomas no mês de setembro? 

Ou aparentou e eu não percebi ou não fiquei sabendo? 

- Pansy, quando vieram os sintomas da gravidez? - Pergunto. 

Ela demora um pouco para me responder, como se estivesse tentando se lembrar. 

- Logo após você entrar em coma. 

Antecedendo-se à uma pergunta minha, o doutor logo diz: 

- Os sintomas podem se apresentar tanto no primeiro como no segundo mês, senhor Malfoy. - E anota mais alguma coisa na prancheta. 

Mamãe se aproxima de mim e sussurra em meu ouvido: 

- Não amole Pansy. Ela está um pouco fraca e precisa descansar. 

Concordo com a cabeça e apenas fico em silêncio. 

Instantes depois, o doutor diz: 

- Em relação ao sangramento, não é uma coisa normal e muito menos um sintoma. A senhorita deve permanecer em repouso até segunda ordem, uma vez que sua gravidez é de risco. 

- O risco é muito grande? - Papai pergunta. 

- Se ela se cuidar, não. No entanto, isso não depende só dela. Dependerá também da ajuda que vocês oferecerão a ela. 

Pansy o interrompe: 

- Tenho certeza que eles me darão todo o apoio necessário. 

- Isso é muito bom. - Ele diz, com um sorriso no rosto. 

Pouso a mão sobre sua barriga e acaricio um pouco. Depois, brincando, digo: 

- Você deu um susto tremendo no papai, filhão. Não faz isso de novo, não. 

- Deixa de ser bobo. - Pansy diz. 

- Ah, mas é importante falar com o bebê, mesmo ele estando na barriga. - O doutor afirma. 

Após um longo tempo de recomendações e mais recomendações, o doutor finalmente nos libera. 

Para chegarmos de forma rápida e com pouco risco, usamos a Rede de Flu para voltar para casa. Quando chegamos já são quase seis horas da manhã. 

Levo Pansy para o quarto e encontro Blás e Hermione conversando. Eles imediatamente se calam quando veem Pansy em meus braços. 

- Está tudo bem? - Blás pergunta. 

Então, para provar que sim, Pansy é quem responde: 

- Tudo perfeito, pode ficar tranquilo. - E, lançando um olhar para Hermione, completa: - Não foi dessa vez que perdi meu filho. 

Olho para Hermione e digo: 

- E nem irá perder, Pansy. 

Após corar violentamente, Hermione cruza os braços diante de si e olha para o chão. 

Coloco Pansy em sua cama e pergunto: 

- Vai dormir aqui? 

- Sim, a não ser que prefira que eu durma com você. 

Ouço alguém bufar, e sei que é Hermione. Pelo canto do olho, vejo que ela se deita na cama e deixa todo o seu corpo sob o edredom. 

- Acho melhor não, Pansy. O melhor é que você fique por aqui mesmo. 

- Tudo bem. 

Dou um beijo em sua testa e digo: 

- Tente dormir um pouco. 

Ela passa o braço ao redor de meu pescoço e tenta me beijar, mas algo me diz para virar o rosto, então sinto seus lábios encontrarem minha bochecha. 

- Não, Pansy. 

Solto-me dela e gesticulo para Blás para irmos dormir. 

Ele vai até Hermione e puxa um pouco o edredom para olhar-lhe nos olhos, depois diz algo inaudível para ela. Ouço ela murmurar algo como "Uhum", depois desejar-lhe que durma bem. 

Sinto algo crescer em meu peito, uma enorme vontade de brigar com meu melhor amigo. Ciúme. 

No entanto, não é algo recente. Não. Parece ser de longa data, de um tempo um pouco mais atrás. 

Mas por quê? 

- Vamos, Blás. - Apresso-o. 

- O.k. 

Ele vem até Pansy e diz: 

- Durma bem. 

- Você também. 

Algo em meu peito diz para eu ir até Hermione, então obedeço minha intuição. Sinto o olhar enfurecido de Pansy em minhas costas, mas não posso deixar de seguir meu coração. 

Ao aproximar-me dela, puxo levemente o edredom afim de ver seu rosto. Vejo que ela seca rapidamente uma lágrima, depois digo - contra minha vontade: 

- Teremos uma conversa séria depois. Muito séria. 

Ela se senta na cama e diz: 

- Por que não tem essa conversa séria com Pansy? Por que não usa o Legilimenti nela, ou até mesmo em mim, e descobre a verdade? 

Suas palavras soam tão grosseiras que mal acredito que vieram dela. Sinto como se ela tivesse jogado inúmeras adagas contra mim. 

Meus olhos a fitam, conflitantes. Percebo a ira formar-se dentro de suas maravilhas castanhas, então percebo que não tenho forças para sustentar esse olhar. 

- Durma bem. - Murmuro, depois dou as costas a ela e saio rapidamente do quarto. 

Ouço Blás fechar a porta atrás de nós e tentar acompanhar meu passo. 

- Ei, cara, está tudo bem? 

- Não enche o saco, por favor. 

Chegando ao meu quarto, jogo-me na cama. Blás faz o mesmo. 

- Desculpa, irmão, mas não dá pra ficar calado sabendo que você está tão mal. O que está acontecendo? 

Sinto que preciso compartilhar meus sentimentos com alguém. Logo percebo que meu melhor amigo é uma excelente opção. 

- Simples, Blás: minha vida está de cabeça para baixo desde o acidente que, aliás, eu não me lembro de como aconteceu. 

Primeiramente penso que falei a segunda parte sem pensar, mas logo percebo que realmente faz sentido. Eu não me lembro de nada do que houve. 

Continuo a falar: 

- Não sei se devo acreditar em Hermione ou em Pansy. 

- O que seu coração diz? 

Percebo seus olhos me encarando de uma maneira que me deixa envergonhado. 

- Cara, você sabe que eu não consigo compartilhar esse tipo de coisa. 

Ele se levanta e vem até mim, sentando-se à beirada da cama. 

- Draco, tira essa armadura. Fala, pelo menos uma vez, o que seu coração está dizendo. Nem sempre o melhor é guardar para si.

Fecho os olhos por um longo minuto. Após perceber que ele tem razão, digo: 

- Meu coração diz para eu confiar em Hermione. 

- Então confie.

- Mas eu nem se quer sei quem ela é! Não posso me jogar de cabeça nisso, sabe? Não posso me deixar levar pela emoção. Eu sou um Sonserino, e Sonserinos não agem primeiramente pela emoção.

Ele examina um pouco minhas palavras, depois rebate: 

- Eu até poderia concordar com você. No entanto, além de ser um Sonserino nato, você é um ser humano. Pense nisso. 

Depois, sem me dar chance para rebater, ele se deita e não demora a dormir.

Quando acordo, o sol já está alto no céu, mas a luminosidade é pouca. A neve ainda cai com intensidade, impedindo a passagem dos raios solares. 

Levanto a cabeça do travesseiro, procurando por Blás. Mas não encontro ninguém, apenas uma cama vazia e arrumada. 

Após fazer minha higiene pessoal e vestir uma roupa melhor, desço as escadas e vou até a cozinha. Ali, encontro minha mãe ao fogão. 

- Olá, filho. - Ela deixa as panelas por um instante e dá um beijo em meu rosto. 

- Bom dia, mãe. Como a senhora está? 

- Muito bem. 

Bebo um pouco d'água, depois começo a comer uma maçã. 

- Draco, tenho um assunto muito sério para tratar com você. 

Enquanto espero que ela inicie o assunto, ocupo-me em mastigar minha maçã. 

- Filho... - Ela levanta os olhos para mim. - Antes de mais nada, quero te fazer uma pergunta. 

Engulo a maçã e digo: 

- Pode fazer. 

- Você realmente acredita que Hermione bateu em Pansy? 

A pergunta dela não é exatamente uma surpresa para mim, mas me deixa sem fala. 

Penso por um instante no que responder, chego até a cogitar a possibilidade de não dizer nada, mas mamãe precisa saber o que está se passando. E eu preciso de seu auxilio. 

- Mãe, eu realmente não sei. Não sei se devo acreditar em Pansy ou Hermione, não sei. - Dou um longo suspiro. - As coisas estão acontecendo tão rápido. Eu acabei de sair de um coma e já estou cheio de coisas para resolver, e o pior: sem ter presenciado os acontecimentos do último mês. 

Seus olhos me olham piedosamente, o que me incomoda. 

- Não sei o que está acontecendo comigo, mãe. 

- Já teve algum lampejo de Hermione em sua mente? 

Largo a maçã sobre a pia. 

- Nada. Nem um sopro...

- Mas você sabe o que sente por ela? 

Passo um longo instante em silêncio, depois respondo enraivecido: 

- Como posso amar alguém que não conheço, mãe? Como? 

Mamãe me observa de forma cautelosa, como se estivesse pensando em cada possibilidade de resposta. Então, por fim, ela simplesmente diz: 

- Converse com Hermione. 

- O quê?! - Minha voz sai tão aguda que quase não me reconheço. 

- Ela chegará aqui com Blás em 3, 2, 1...

- Bom dia, dona Narcisa! 

No momento que a voz de Hermione toca meus ouvidos, sinto uma enorme onda de luz me envolver. Olho para trás e me deparo com seus maravilhosos orbes castanhos. 

Seu sorriso se esvai quando nossos olhares se encontram, deixando o ambiente um pouco tenso. 

- Bom dia. - Digo. 

- Bom dia. - Ela responde com a voz trêmula, mas sem deixar de sustentar meu olhar por momento algum. 

Sinto os olhos de Blás em nós, então reparo melhor nele: seu braço está sobre os ombros dela, da minha garota. E por que diabos ele está abraçando ela? 

Ah, é claro! Porque o idiota aqui não consegue enxergar o que está a um palmo do seu nariz: Hermione não é Pansy, ou seja, ela jamais seria capaz de fazer mal a uma grávida. 

- Mi, nós podemos conversar? - Pergunto. 

- Por favor, me chame de Hermione. 

Olho rapidamente para minha mãe, mas ela não diz nada, apenas me lança um olhar que diz "Vá em frente". 

- Hermione, podemos conversar? 

Ela dá um suspiro entrecortado, depois responde hesitante: 

- Bom... Acho que sim. 

Caminhamos silenciosamente até a sala de música - onde fica meu piano e mais alguns instrumentos. 

Percebo que seus olhos se fixam em meu piano, então ela pergunta: 

- Ainda se lembra de como toca? 

- Acho que consigo tocar. 

Sei que ela quer ouvir-me tocar, então por que não? 

Vou até o piano, sento-me e respiro fundo. Concluo que tocar uma música trouxa seja o mais adequado no momento. 

Need you now... Perfeita. 

Antes de iniciar, dou uma olhada para ela. Sei que ela prestará atenção em cada acorde e em cada palavra que eu disser - sim, cantarei enquanto toco. 

Picture perfect memories,

(Memórias perfeitas)
Scattered all around the floor.

(Espalhadas por todo o chão)
Reaching for the phone 'cause

(Alcançando o telefone porque...)
I can't fight it anymore.

(Eu não consigo lutar mais)
And I wonder if I ever cross your mind

(E eu me pergunto se já passei pela sua mente)
For me it happens all the time.

(Para mim isso acontece o tempo todo.)

Olho para ela. Mesmo sabendo que não me lembro de nada, olho em seus olhos e sei que várias coisas estão se passando por sua mente. 

It's a quarter after one,

(São uma e quinze)

I'm all alone and I need you now.

(Estou completamente só e preciso de você agora)

Said I wouldn't call

(Eu disse que não viria)

but I lost all control and I need you now.

(Mas perdi completamente o controle e preciso de você agora)

And I don't know how I can do without,

(E eu não sei como sobreviver)

I just need you now.

(Só preciso de você agora.)

Não estou mentindo, e ela sabe disso. Tudo o que eu preciso é dela. 

Another shot of whisky,

(Outra dose de uísque)

can't stop looking at the door

(Não consigo para de olhar para a porta)

Wishing you'd come sweeping

(Desejando que você entrasse arrebentando)

in the way you did before.

(Da maneira que fazia antes)

And I wonder if I ever cross your mind.

(E me pergunto se já passei pela sua mente)

For me it happens all the time.

(Para mim isso acontece o tempo todo)

Sinto um certo medo de que ela saia correndo e não termine de ouvir a música. Então, quando meus olhos encontram os dela novamente, vejo lágrimas prateadas escorrendo por suas bochechas. 

It's a quarter after one,

(São uma e quinze)

I'm a little drunk,

(Estou meio embriagado)

And I need you now.

(E eu preciso de você agora)

Said I wouldn't call

(Eu disse que não ligaria)

but I lost all control and I need you now.

(Mas preciso de você agora)

And I don't know how I can do without,

(E eu não sei como sobreviver)

I just need you now.

(Eu só preciso de você agora)

E agora, mais do que nunca, sinto que é dela que eu realmente preciso. Que ela jamais faria nada contra Pansy. Que ela estava falando a verdade o tempo todo, só eu não vi. 

Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all.

(Sim, eu prefiro sentir dor do que nada)

It's a quarter after one,

(E são uma e cinco)

I'm all alone and I need you now.

(Eu estou completamente só)

And I said I wouldn't call

(E eu disse que não ligaria)

but I'm a little drunk and I need you now.

(Mas estou um pouco embriagado e preciso de você agora)

And I don't know how I can do without,

(Eu não sei como sobreviver)

I just need you now,

(Eu só preciso de você agora)

I just need you now.

(Eu só preciso de você agora)

Oh, baby, I need you now.

(Oh, amor, eu só preciso de você agora.)

Um último acorde. E fim. 

A única coisa que ouço após o término da música são seus soluços, nada mais. 

Levanto-me e vou até ela rapidamente. Tento abraçá-la, mas ela me empurra e esbraveja: 

- Então você acha que é só tocar a porcaria de uma música e pronto? Pimba!, ela se esqueceu de tudo! É isso que você está pensando? 

- Mi, não é nada disso! 

- HERMIONE, EU DISSE PARA ME CHAMAR DE HERMIONE! - Ela grita. 

- O.k., o.k. Agora dá pra se acalmar? 

Ela começa a rir de forma seca, sem sombra de alegria. 

- Você acha que tem como eu me acalmar?  

Seus olhos me fuzilam, então ela parte para cima de mim e começa a me bater compulsivamente. 

- Seu idiota... insuportável... estúpido... imbecil... Draco Malfoy! 

Sem esperar por mais um tapa, seguro seus pulsos com firmeza e aproximo-a de mim. Percebo seu rosto adquirir uma coloração avermelhada e, quer saber, eu gosto disso. 

- Olha aqui, Hermione Granger, pode ter certeza que eu preciso de você, eu quero você, eu amo você. E, se você não me quiser, pode ter certeza que tem muitas garotas nesse mundo que querem. Mas é bom que saiba que você é a única que eu quero. 

Então, sem mais nem menos, beijo-a. 

Há momentos em que palavras não são o suficiente. Precisamos agir para provar. 


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Notas finais do capítulo

-----Nota especial da Gabrielaa on -----
Leitores lindos do meu ♥, vim dizer que estou querendo fazer duas songfics: uma BlásPansy e outra RonLuna, mas não sei que músicas colocar :x
Eu tive umas ideias pra BlásPansy, mas elas não contêm exatamente o que eu quero, aliás, elas não combinam tanto assim com eles.
Será que vocês poderiam me recomendar músicas para ambos os casais???
Muito grata!
-----Nota especial da Gabrielaa off-----
Então, galeres, gostaram???
Será que alguma boa alma poderia escrever uma indicação? Hem? Hem?
Draco: Poxa, gente, isso não faz cair o dedo. Sou eu quem está pedindo. Escreve, vai? *Carinha super pidona*
AAH, gente, não acredito que vocês vão recusar um pedido do Draco T.T
Aguardamos vocês :D
Beijos sabor... Hum... Dessa vez vamos inovar:
BEIJOS SABOR SCORPIUS MALFOY O////