Objective escrita por H_S


Capítulo 12
Face to face


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal, tenho aqui para vocês mais um novo capítulo de "Objective".

Espero que vocês gostem, e obrigada a todos que acompanham, leem e comentam.

Bem, talvez eu post mais um capítulo hoje.
Então fiquem atentos.

Boa leitura...



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CAPÍTULO 12

Face to face

“Por que às vezes as pessoas conseguem ser tão más, mamãe?”- a pequena garotinha peteava os cabelos crespos da pequena boneca, enquanto sua mãe fazia a mesma ação, em seus longos cabelos castanhos escuros.

“Eu não sei... Querida... Na verdade, é algo que nunca iremos saber.” – Amélia amarrou uma fita azul marinha no cabelo de sua filha, combinando com a coloração azul do vestido longo de sua filha.

“Mas... Se as pessoas não precisam ser más, por que são então?” – Seline virou seu pequeno corpo para encarar sua mãe.

A jovem de vinte e sete anos esbanjava beleza e cobiça. O longo vestido verde escuro, com um espartilho com alguns drapeados, se realçava com sua pele branca, os cabelos castanhos dourados davam uma grande volta formando pequenos cachos nas pontas, no mesmo estilo que o cabelo de sua filha.

“Querida, o que é importante para uma garotinha da sua idade saber é que... Existem pessoas boas e más nesse mundo. E as más sempre tentarão fazer de tudo para jogar você no chão, ai, você deve contar com a sua parte boa... E com isso aqui...” – a mãe apontou para o coração da filha e lhe mandou um pequeno sorriso.

Seus longos e delicados dedos tocaram levemente o nariz da filha a fazendo sorrir.

“Seja sempre boa querida, por mais que às vezes pareça difícil de ser...”.

“Tudo bem, mamãe.”

“Agora vamos, seu pai e eu temos algo para você.”

As pequenas mãos de Seline foram de encontro com as dá mãe.

Por um breve momento Seline sentiu o toque quente das mãos da mãe.

Seus olhos verdes se abriram com pequenas lágrimas brotando. Ela não possuía essas mistas emoções há tanto tempo, que ela se sentia estranha ao mesmo tempo. Ela estava vulnerável a qualquer coisa agora, mas estava segura e completamente transparente para seu pai agora, acha-la seria uma tarefa mais impossível.

Ela desceu as mãos para seus braços descorbetos passando a mão nas grossas cicatrizes em seu braço esquerdo. Os cortes fundos estavam fortemente marcados em seu braço, sendo mesclado pelas marcas de seringa em seu braço.

Seline passou levemente seus dedos, agora tão frágeis e delicados, ao longo da pele, as lembranças voltavam a sua mente.

Os gritos, a dor interminável. Morrendo lentamente, mas sempre viva.

Ela abriu os olhos novamente e agora fitou seu rosto no espelho.

A imensa perfeição que ela tinha antes sumira.

Seu rosto ainda mostrava sua beleza, mas agora, os traços estavam cansados, com grandes olheiras em volta de seus olhos, ela estava mais humana.

Ela pegou a base liquida e começou a esfregar em seus braços, disfarçando as marcas de seus braços.

Quando conseguiu o efeito que queria, ela passou a fazer a mesma ação com seu rosto.

Teria que parecer que ela era a mesma pessoa de antes.

Mesmo agora, não estando nada parecida com a pessoa que era antes.

O mostro estava finalmente preso em seu corpo.

***

Os painéis de Dany Kings ainda estavam pregados nas paredes, as flores ainda permaneciam e novas velas ainda queimavam rapidamente, tentando não se apagarem com o vento forte.

O assunto Annabelle Fuller ainda corria entre os alunos, estavam todos intrigados com a grande quantidade de sangue que a garota havia vomitado.

Mas apenas uma pessoa carregava consigo tamanha apreensão e preocupação com a grande “estrela” das fofocas que corriam pela escola.

Há três dias Nathan não tirava os olhos de portas, carros ou de qualquer lugar que ela achava que Annabelle Fuller pudesse aparecer.

- Por que não para de olhar essa porta? – Renesmee perguntou brevemente encarando o filho com os olhos entre cortados.

- Qual o problema de eu encarar a porta agora? – Nathan perguntou com um tom meio irritado.

Assim como seu pai, Nathan podia se transformar em um lobo, só que ele era mais forte que os outros, e sua metamorfose era um pouco mais diferente que as dos outros. Mas a capacidade de perder rapidamente a paciência era algo que ele tinha assim como o resto do bando

- Nathan controle esse tom. – Jacob apreendeu o filho de forma baixa.

Nathan se ergueu da mesa e caminhou para fora do refeitório.

Ele estava com raiva do fato de estar começando a se apaixonar por alguém e não poder demonstrar isso.

Nathan tinha quase a certeza de que Annabelle poderia ser seu imprinitng, mas o fato de nada ter acontecido nos meses em que ela estava aqui, lhe tiravam essa pequena ponta de esperança.

Ele já havia se imaginado com ela várias vezes. O fato de sua mente ser bloqueada era algo que ele gostava nesses momentos, agradecia a mãe e avó por terem lhe passado esse dom.

Nathan andava pelo chão de concreto da parte de fora da escola, fitou a garota que ele tanto queria ver a sua frente.

Ela estava diferente para ele, de alguma forma ela agia diferente das ultimas vezes que ele havia á visto.

- Annabelle! – Nathan tentou não mostrar o grande entusiasmo em sua voz.

- Nathan... Oi... – ela disse brevemente com a voz delicada e doce.

Ele olhou seus verdes. Estavam mais vivos, e pela primeira vez, ele podia notar o brilho e as emoções que eles retratavam.

- O Sr. Carter me encontrou e disse que a competição havia sido cancelada, então, eu... Vou devolver esses livros... – Seline respondeu com um grande desconforto em sua voz.

Estar com Nathan agora parecia estranho para ela.

- Quer que eu vá com você? Tenho que entregar os meus também... Tenho que entregar o meu – Nathan falava pausadamente, ele estava muito perdido no verde dos olhos de Annabelle.

- Pode ser... – Seline disse dando um breve sorriso.

Uma vez, sua mãe disse que ela se ela fugisse do amor ela nunca iria encontra-lo. Talvez ela devesse parar de fugir.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Deixem os review's de vocês com as opiniões sobre o capítulo e a história.

E como eu disse lá em cima, talvez novo post hoje, então fiquem atentos.

bjs

H_s



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