as Crônicas Ocultas de Konoha escrita por Hiryuu


Capítulo 20
Infiltração




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          Como previsto, em cerca de 6 horas o grupo chega a uma região montanhosa perto da fronteira sul do País do Fogo. Okami ordenou então que parassem.
          - Certo. A cidade fica a cerca de dois quilômetros daqui, mas primeiro vamos verificar a região ao redor, se encontramos algum sinal dos nukenis. Taka, use seu jutsu para criar um pássaro e circule sobre a região, vendo se acha algo suspeito. Kitsune, vá pela esquerda, com cuidado. Eu irei pela direita. Nos encontramos em uma hora, a um quilômetro da parte sul da cidade. Caso descubram alguma coisa, avisem pelo rádio.
          - Entendido.
          - Não faça nada idiota, certo? – diz Okami para Kitsune.
          - Eu sei disso, não se preocupe.
          - Vamos então.
          Uma hora depois, os 3 se reúnem em uma clareira ao sul da cidade.
          - Não avistei nada, tudo calmo. – diz Taka.
          - O mesmo comigo.
          - Encontrei duas minas abandonadas, mas nenhum sinal de uso recente. – completa Okami – Eles devem manter a base na cidade mesmo. Vamos nos disfarçar como comerciantes e entrar na cidade, procurar uma hospedaria e investigar durante a noite.
          - Certo. Henge no Jutsu! – e os 3 se transformam. Okami em um senhor de longas barbas, Taka em um jovem forte e queimado de sol, e Kitsune em... uma garota?
          - K-Kitsune-kun... Acho que não foi uma boa escolha...
          - Por que não, Taka?
          - Como assim “por que não?”? O plano é não chamarmos atenção, e você se disfarça de uma garota? Eu sabia que trazer você junto ia ser problema...
          - Certo, certo, calma. Vocês sabem que meu Henge funciona melhor como garota, já que eu sempre usei o Sexy no Jutsu. Mas, tudo bem. Henge no Jutsu! – e dessa vez ele se transforma em um senhor idoso de cabelos brancos.
          - Melhor assim... vamos indo agora.
          Depois, em uma das hospedarias da cidade:
          - Obrigado pelos quartos, minha jovem. Hoje só queremos descansar da nossa viagem, mas amanhã queremos dar uma olhada nas lojas. Poderia indicar uma que faça boas armas por um bom preço?
           - Claro, senhor Hoan. Meu tio é um ótimo armeiro, ele tem uma pequena loja do outro lado da cidade. É segredo – diz a atendente baixando a voz – mas ele encontrou um veio de um ferro muito puro há alguns dias, e está fazendo armas excelentes, e o preço dele é muito bom. Podem conferir amanhã que não se arrependerão, é a loja do velho Sun.
          - Obrigado. Papai, filho, vamos comer alguma coisa para descansarmos, o dia amanhã será corrido. – diz o homem de longas barbas para os outros, enquanto se dirige para a porta.
          Depois, no quarto:
          - Ai minhas costas...
          - Não mandamos se disfarçar de velho, Kitsune.
          - Verdade.
          - Certo, certo, e agora, que faremos?
          - Dormir um pouco, em 4 horas vamos dar uma volta na cidade.
          - Reconhecimento?
          - Sim. Vamos dar uma olhada na loja do velho Sun, pelo que ouvimos ele faz ótimas armas e pode bem ser um alvo.
          - Certo então. Boa noite. – diz Kitsune deitando na cama.
          - Humpf... e o preguiçoso sou eu. Mal deitou já dormiu... Bom, vamos dormir um pouco também, Taka.
          Depois, na madrugada...
          - É aquela?
          - Pela placa, sim.
          Os 3 vultos descem dos telhados, ocultos pela lua minguante, e em instantes Taka destranca a porta.
          - Então, o que estamos procurando? – pergunta Kitsune.
          - Só vamos dar uma olhada por qualquer coisa suspeita.
          - Tipo isso, Okami?
          - O que achou, Taka?
          - Sangue. Não é muito, mas com certeza é sangue.
          - O senhor Sun se cortou, será?
          - Se fosse o caso, Kitsune, ele provavelmente teria limpo depois. Parece que o caso é outro.
          - Ao invés de roubar decidiram forjar suas próprias armas?
          - É uma possibilidade, Okami. Explicaria por que todas as armas continuam aqui.
          - Nem todas. – diz Kitsune apontando para um mostruário.
          - Tranca arrombada. Pelo tamanho, deveria ser uma espada.
          - Mas por que levariam apenas o ferreiro e uma das espadas?
          - Boa pergunta. Pena não termos um rastreador conosco...
          - Já resolvo isso. Kuchyose no Jutsu! – e com isso surge, no meio de uma nuvem de fumaça...
          - Pakkun?
          - Isso são horas de me invocar? Hum? Naruto? Foi você então?
          - Kitsune! Me chame de Kitsune.
          - Certo, certo... O que é tão urgente pra me chamar a uma hora dessas?
          - Resumindo: rebeldes, nukenins, roubo de armas, ferreiro sequestrado, espada desaparecida. Precisamos saber aonde levaram o ferreiro.
          - Esse sangue é dele?
          - Provavelmente.
          - Desde quando você consegue invocar o Pakkun?
          - Faz algum tempo que Kakashi-sensei me passou o contrato com os Ninkens, pro caso de ser preciso. Como agora.
          - Um problema a menos essa noite.
          - Certo. Peguei um rastro. Por aqui. – e Pakkun sai da loja, seguindo para o sul da cidade.
          - Atrás dele. Mas com cuidado. Podem estar por perto ainda.


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