Capitulo 4 – Explodiu uma luz

- Qual problema Dumbledore? - perguntou Lilian segurando o filho mais firme, que dormia em seus braços.
- Comensais, eles sentiram que seu mestre falhou, não demorarão a chegar - disse o velho diretor.
         Vários vultos pretos apareceram de repente.
- Tem razão Dumbledore - falou uma voz esganiçada. Bellatriz Lestrange.
         Atrás dela, Rosier, Nott, Avery, Goyle e mais três Comensais, que eles não puderam ver exatamente.
- Mataram nosso milorde! Vão pagar caro! - falou Avery, seco.
  E uma chuva de feitiços começou. Tiago duelava com Bellatriz, ficando na frente de Lílian. Bellatriz queria o bebê. Lílian duelava mais ou menos com um Comensal gorducho e baixinho. Ele era bem lento e estabanado, o que facilitava para Lily, que já estava bem difícil, pois ela estava segurando Harry. 
  Dumbledore duelava com Rosier e outro Comensal mascarado. Dumbledore era muito superior e melhor do que eles. Sirius lançava feitiços contínuos em Nott e Avery. Goyle e um outro Comensal atacavam pelas costas dos outros "não-Comensais".
         Harry estava acordado.

POV's Harry:

         Eu estava olhando aquelas pessoas. Minha mãe me segurava firme em um de seus braços enquanto duelava com um homem. Ele era bem baixinho e gorducho, muito lerdo para se defender dos feitiços que minha mãe lançava.
         Meu pai duelava com uma mulher que parecia louca. Ela ria descontroladamente e seu cabelo caia nos olhos e era meio em pé.
- Crucio! - gritou o homem que batalhava com minha mãe. Ela não foi rápida o suficiente para desviar, caiu se contorcendo no chão, e eu fiquei ao seu lado, também caído no chão.
         Meu pai virou-se por uma fração de segundo para ver minha mãe e eu, e nesse momento a "louca" lançou um feitiço. Ele caiu como minha mãe, se contorcendo de agonia e dor.
         Era difícil olhar aquela cena, meu choro saiu.
- Ora, ora, ora - falou aquela mulher meio louca se aproximando de mim, mas a varinha ainda apontada para meu pai, o torturando, impossibilitando de andar até mim - bebezinho Potter, não chore. Logo, logo você vai morrer, não vai precisar ver essa cena de tortura.
         Meu choro passou para berreiro e minha raiva veio com suas palavras.
         Uma luz branca, transparente, prateada ou algo do tipo, eu não sabia, saiu de dentro de mim e explodiu naquela mulher. Ela voou muito metros para trás e caiu inconsciente.
- Estupefaça! - falou meu pai quando se levantou e apontou a varinha para o homem que torturava minha mãe. Ele voou para trás como a outra mulher.
         Meu pai correu até mim e me pego no colo, ajudou minha mãe a se levantar.
- O que foi aquilo? - perguntou minha mãe confusa.
- Não sei - respondeu meu pai.
         Aquela luz que explodira de mim, agora cobria minha pele como um tipo de escudo.


POV's Autora:

         Lilian olhava para a pele de seu filho. Tinha uma camada prateada o envolvendo, como um escudo como uma proteção.
- Encarcerous! - gritou Lilian. Bellatriz e o Comensal caido ficaram presos em cordas.
         Chegando mais perto, ela pode ver ser Rabicho.
- Seu traidor! Nos entregou a Voldemort! Espero que apodreça em Azkaban! - falou ela nervosa, mas Rabicho ainda estava inconsciente.
- Calma, meu amor - pediu Tiago - já passou.
         Tinha passado mesmo. Os Comensais com que Dumbledore e Sirius batalhavam também estavam inconscientes e amarrados.
- Muito bem. Vamos levá-los ao Ministério, para prenderem eles em Azkaban - falou Dumbledore.
- Sim, sim. Mas e Harry? - perguntou Lilian - já está fora de perigo? E o que foi tudo aquilo?
- Eu lhes explicarei depois, agora estamos sem tempo. Fiquem na casa de Sirius enquanto eu não volto.
         E aparatou levando os Comensais.
- Estou realmente chocado que Rabicho seja o traidor - disse Tiago.
- Eu não, nunca confiei nele - disse Lily fazendo um cafuné na cabeça de Harry, que estava no colo de Tiago.
- Bem, não vou dizer que Harry é um caso sério de poder - falou Sirius mudando totalmente o assunto.
- Pois é, o Tio Dumby vai ter que nos explicar direitinho essa história - falou Tiago.
- Agora não, vamos para a casa do Sirius - e aparataram.