Minha Musa de Mármore escrita por LadyMaar


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Primeiro e Único capitulo.
Fanfiction também posta no AnimeSpirit, mas de minha autentica autoria.



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“Aquele... aquele desgraçado! Aquele MONSTRO! Como ele pode? E, porque...? Porque ele fez isso? Ele não podia ter feito o que fez. Era... era a família dele também. Ele os amava também, não amava...?”, pensava o rapaz de cabelos e olhos negros como a noite que o cercava. 
Estava aos prantos. Correndo sem parar, com todo seu corpo dominado pelo desespero. Sentindo que o coração ia explodir, e que toda sua dor, a profunda e mais intensa dor que seu coração guardava ia explodir junto. Voando livremente ao mundo. 
E toda a dor queria ser expressa em lagrimar. Lagrimas que não saiam. Lagrimas do seu coração que queriam expressar e tentar ajudar ele a desabafar. E não reprimir-se. Mas mesmo que ele quisesse elas não vinham ao seu encontro. E isso o deixa mais desesperado. 
Suas pernas, que corriam pelo parque escuro sem rumo, já não aguentavam mais. E elas ficaram bambas, e se renderam. E ele caiu de cara no gramado escuro do parque. Sentindo o forte odor de orvalho que saia da terra úmida. E com isso ele não consegui si controlar. Quando caiu as lagrimas vieram junto, e caíram junto com ele. Ele chorava. Chorava tanto que não conseguiu si controlar. 
E com as lagrimas vieram o ódio. O ódio carregado e guardo no seu coração. Ele chorava, gritava, soluçava e socava o chão com uma fúria incandescente, que parecia não ter fim. Todos seus sentimentos vieram a tona. Nem ele mesmo sabia o que sentia. Mais era algo ruim, rancoroso, magoado e sofrido. 
Depois dessa explosão de sentimentos, suas energias si esgotaram, e ele começava a render-se ao sono. Mas antes que seus olhos molhados fechassem, ele vislumbrou uma forma. A forma de uma donzela. Uma donzela inteiramente de mármore. Em cima de um pedestal, numa linda fonte de águas claras. Sua expressão era serena, e em uma mão ela segurava a ponta de seu vestido e na outra ela estendia a mão levemente para o nada. “Musa... musa dos infelizes... dos sonhos dos desconsolados...” 
E ele adormeceu. Levado pelos sonhos, ou quem sabe, pelos pesadelos...

Depois de horas e horas, ele despertou. Com os sons do trovão que enchiam seus ouvidos de estrondos fúnebres e com a umidade que estava seu corpo. Ele então começou a abrir os olhos lentamente... Mas ao abrir completamente os olhos, desejou jamais tive-se feito isso. Ele levou um susto tão grande que sentiu seu coração ir parar a boca. 
Viu um raio.
Mas não um pequeno raio livre brilhando no céu. Nem um raio falso mais nítido de cinema. Mas um enorme, elétrico e mortal raio a pequenos centímetros de distancia de si. Seus olhos si arregalaram, e ele tentou si levantar do gramado molhado. Parecia que os raios estavam sendo atraídos por ele... ou por alguma coisa perto dele. 
Ele já estava de pé, e planejando correr, para procurar qualquer lugar seguro. Foi ai com um grande espanto que ele notou que estava de baixo de uma arvore. Uma arvore gigantesca, que ele não lembrava o nome. Mas o que isso importava? Ele poderia morrer eletrificado a qualquer momento e estava tentando lembrar o nome de uma arvore? Ele fez um esforço e conseguiu dissipar todos os pensamentos sobre a arvore que estava pensando. 
Já estava prestes a correr por todo o enorme parque procurando qualquer lugar seco e segura pra ficar, quando ao dar cinco passos corridos ele escorregou no barro molhado, e antes que pudesse pensar em qualquer forma para si segurar, ele bateu a cabeça num galho, que nem repara, da grande arvore. Bateu com tanta força que acabou caindo inconsciente no chão.

Ele foi despertando com uma tremenda dor de cabeça. Sua cabeça latejava muito e rodava sem sessar. Ele levantou e ficou sentado no gramado ainda molhado. Foi olhando pra os lados procurando... alguma coisa que nem ele mesmo sabia. Mas a única coisa que ele conseguia ver era a lua. A imensa lua cheia que brilhava no céu, como uma grande bula de cristal luminosa. 
Mas então ele olhou novamente para baixo. E algo de repente lhe chamou a atenção.
A fonte... a musa de mármore, perfeitamente esculpida a luz da lua.
Ele olhou profundamente nos seus olhos de pedra, admirando a bela obra de arte. Deu um profundo suspiro, um suspiro meio cansado mais também admirado. Ele já estava si virando para sair dali quando algo começava a cair do céu. Ele si afastava com medo do que poderia ser, mas não tirava os olhos.
Parecia... uma estrela.
E a intensa luz branca caiu sobre a estatua. Era tanto brilho que ele não conseguiu ver direito, seus olhos ardiam com tamanha luminosidade. Ele então desviou os olhos, colocando o braço na frente. E quando notou que a luminosidade já estava a menos, voltou a olhar. Mas a luminosidade não havia sessado... não completamente.
A estatua da linda mulher começava ainda brilhava. E não era a única coisa diferente que acontecia no ambiente. 
A musa de mármore si mexia.
Como si acorda-se de um sonho, ela saiu da sua constante posição e impressionada também olhou para todo o seu corpo. Deu um sorriso maravilhado e alegre e foi descendo do seu pedestal. Nem tocou na aguá ao descer. Deu um pequeno pulinho e já estava no chão. 
Olhou a volta e viu o rosto pálido e impressionado do rapaz. Foi si aproximando de vagar, mas nem um pouco exitante. Ela chegou perto um suficiente para lhe lascar um beijo, mas em vez disso pegou lhe a mão e o puxou com delicadeza para mais perto dela e para de baixo da lua.
A musa colocou a mão dele em volta da sua cintura de mármore. E pegou na outra mão dele, enquanto sua outra mão ela colocava no ombro esquerdo. Ele deixava ele o controlar com suas mãos brancas como um boneco de pano. Estava tão impressionado com a estatua incrivelmente bela que si mexia que não conseguia nem raciocinar direito. “Como é possível isso?” , pensava ele quase de boca aberta.
Ela começou a conduzir ele a dançar, mas no começo ele estava tão duro que ele mal saia do lugar. Mais uma pequena felicidade tomou seu coração, e ele aceitou dançar com a musa, esquecendo todas as “impossibilidade”. Agora ele que a guiava, e os dois começaram a dançar no meio do parque, sem musica alguma. Só o som da aguá da fonte que caia com perfeita harmonia, e sobre a luz da lua, tão brilhante e branca como a pele da linda estatua de cabelos longos. 
Ele olhava com uma admiração os olhos brancos da estatua, e seus olhos brancos começavam a tomar uma cor, cor que parecia ser conhecida para o jovem. E enquanto os dois dançavam numa lentidão harmônica, uma nova pergunta pairou na cabeça do menino. “Porque... como eu posso estar dançando com uma... estatua? E... a estatua tem... tem olhos verdes. Verdes como os olhos, dela...” 
Ela de repente parou de dançar. O observava com prazer, como um artista olhando sua obra de arte. Mas então abaixou a cabeça, meio triste e exitante. Ele não gostou de vê-la assim, mesmo sendo uma estatua se senta mal por ela. Então colocou uma de suas mãos no queixo de pedra dela e o levantou com delicadeza. Ela estava com um rosto triste e magoado. Lagrimas queriam cair, mais não caiam. Como uma estatua poderia chorar?
Ele fechou os olhos e respirou fundo. E ainda de olhos fechados sentiu os lábios gelados dela encostarem nos seus. Sentia aquele gosto de água mineral da boca dela. E ela foi colocando as perfeitas mãos de mármore em volta do pescoço dele. E eles beijavam-se como dois apaixonados.
Ele então abriu os olhos, mas o que ele viu não foi o rosto da mulher de mármore. Foi o rosto de seu irmão. Itachi. E uma surpresa misturada de ódio tomou conta do corpo dele, e ele empurrou-o com tanta força que ele caiu no chão. E foi ai que ele notou que não era o irmão. Era a bela musa. “Uma ilusão?!”
E ela com a queda si espatifou. O rosto tinha uma enorme rachadura. Estava jogada estendida no chão, com rachaduras em todo o corpo. Como si estive-se a beira da morte, ela o chamou. Com a voz falhando, mas ainda assim com uma doce voz de sereia. 
– Sasuke...
Ele foi até ela e si ajoelhou ao seu lado. Colocou uma de suas mãos em sua nuca e a outra em volta de sua cintura, segurando-a. Ele podia ver a cor de seus olhos sumindo. E seu corpo começando a rachar mais ainda. Ele estava a vendo sumir da existência. E sentia algumas novas lagrimas começarem a brotar em seus olhos.
– Sasuke, eu não sou real. Nunca fui. Mais você é. Tem uma vida pela frente. E não si tormente pelos fantasmas de seu passado. Continue lutando... sempre, sempre, sempre...
Automaticamente ele encostou seus lábios nos dela. E a beijou. Como si fosse seu ultimo beijo. O beijo de toda a sua vida. E ela correspondia ao beijo dele. Suas lagrimas caiam sobre o rosto branco dela, enquanto os dois compartilhavam um amor, que talvez não fosse existente, mas que não o impedia de sentir um amor indescritível e uma dor sincera.
De repente, ela explodiu. E vários cacos si espalharam em volta dele. E como borboletas, voaram para os céus. Indo em direção a lua. A brilhante lua cheia que observava os dois amantes.
Ele não aguentou e deu um estridente berro para o além.

– Sasuke-kun? Você está bem? – uma voz doce, preocupada e conhecida o despertou.
– Sakura? O que... o que você faz aqui? – ele perguntava surpreso olhando tudo a sua volta.
Já era de manha quando ele acordou. Sentindo o cheiro de orvalho, e ouvindo os passarinhos cantando e saindo de seus ninhos de pois de uma noite de chuva. Ele olhava para todos os lados procurando alguma coisa. Foi ai que ele notou que estava no parque. “Então... foi tudo um sonho?” Ele olhou para cima e viu o galho de arvore que batera na noite anterior. E sentiu a grama ainda úmida.
– Estava passando pelo parque e vi você deitado ai. Está bem? Estão todos preocupados com você.
– Ah, sim, sim, estou bem. E, Sakura...
– O qu... – ela não pode terminar de falar. Pois Sasuke puxara sua cabeça e lhe dera um doce beijo.
Sakura levou um enorme susto, mas não recusou o beijo. O aceitou com muito prazer. E os dois si beijavam apaixonadamente. Sakura o amava tanto quanto sua própria vida, mas ele nunca demostrava corresponder. Sempre a tratando mal. E com esse beijo, ela notou que ele realmente a amava, tanto quanto ela por ele. 
Eles si beijavam com ela por cima dele, e ele por baixo dela. Mas não por muito tempo, pois ele os virou ficando por cima dela, a beijando suavemente.
Sasuke havia esquecido seu passado. E principalmente, seus fantasma. Graças a Sakura, e a sua doce amante. Linda e bela... Musa de Mármore.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Espero comentários!! ^^

Beijos.



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