Pov. Elle

Eu chorei até a inconsciência me atingir aquela noite, tudo parecia tão errado, o que aconteceu com o amor que deveria ser eterno, eu tinha o perdido, ele havia se esvaído como fumaça me deixando ali, como um barco a deriva.

Eu me levantei na manha seguinte um caco, não podia imaginar que o amor pudesse doer tanto confesso que senti raiva de mim por alguns instantes talvez o fim fosse minha culpa, decidi parar com tudo aqui, passei todo o dia no antigo quarto de Edward na minha janela preferida eu não conseguia fazer nada, pensar e nada tudo me lembrava ele, a dor invadia meu peito e por aquele estande desejei que tudo sumisse até sentir a onda de calor invadir meu peito ele parecia sarar as feridas era como uma brisa fresca em um dia de sol forte me deixei dominar pela sensação. Olhei para a porta e Jasper estava parado encostado nela.

—Como se sente Elle?_ sua voz era suave. Eu não era muito próxima a ele mais me sentia bem na sua presença.

Olhei para ele mais uma vez e sorri fracamente, era muito boa a sensação que ele me causava mais ela não iria durar pra sempre, pensei em como seria difícil quando ele parasse de usar sua influencia sobre mim, provavelmente doeria mais do que agora e eu não conseguiria conviver com isso. 

— Você pode parar com isso_ eu pedi mesmo meu corpo querendo aquele alento.

—Tem certeza?_ele perguntou.

—Sim_ minha foz saiu mais alta agora_ tenho que passar por isso sozinha, eu vou ficar bem, pode ter certeza_ eu não acreditava nas minhas palavras.

—Nem você acredita nisso_ ele disse simplesmente.

—Vou acreditar uma hora_ eu respondi_ só tenho que ocupar minha cabeça com outras coisas.

—Como preferir_ ele disse e eu senti o calor me deixar, era como cair em uma água muito gelada a dor me tomou de novo eu respirei puxando o ar com força. 

—Obrigada_ eu disse ele suspirou.

—Tente ficar bem_ ele respondeu e saiu do quarto me deixando sozinha de novo.

Depois de um tempo decidi ocupar minha mente como tinha dito para o Jasper peguei as caixas de com os diários e procurei o livro de magia achei um ele parecia velho a capa era de couro marrom e havia uma estrela de cinco pontas e vários detalhes em prata, haviam dois fixos  eu os abri o livro não estava trancado a primeira pagina havia uma apresentação.

Eu me Chamo Ana Vittorelli e se você está com esse livro em mãos deve ser minha herdeira de sangue, use os encantos com sabedoria e cuidado.

Abri á primeira pagina e comecei a ler.

Em três horas lendo aquele livro eu achei feitiço para tudo, velocidade, força, levitação, morte, decidi testar o de levitação.

 Eu me sentei com as pernas cruzadas estilo indiozinho e comecei a ler as palavras.

Corpus meum leve
natat anima mea
gravitas extinguitur

De repente meu corpo perdeu o peso e eu comecei a flutuar eu já estava a dois metros do sofá e a sensação era boa meus olhos estão fechados mais eu sabia que o livro também flutuava na minha frente.

—Elle_ a voz assustada me fez quebrar a concentração e cair sentada com violência.

—Ai_ eu disse batendo no sofá.

—Querida você está bem?_ minha mãe perguntou me ajudando a ficar de pé.

—Estou mãe por que você gritou?_ eu perguntei.

—Porque você estava levitando a dois metros do chão_ ela disse; me olhando_ como fez aquilo?

Eu peguei o livro que havia caído no chão e mostrei pra ela.

—E o livro de feitiços da minha bisavó_ eu abri e mostrei as paginas pra ela_ tem feitiço pra tudo aqui, eu até posso ficar com a velocidade e a força de um vampiro.

—Pode?_ ela disse meio desconfiada eu ri.

—Sim é só eu falar as palavras olha só vou fazer pra você ver_ eu disse e escolhi o feitiço de velocidade.

Aliquam agilitas
Donec a felis
moveor.

Eu corpo tremeu em um segundo eu está atrás da minha mãe fazendo ela se assustar

—Como?_ ela disse.

—Mãe eu posso fazer muitas coisas basta eu querer_ eu disse ela me olhou pensativa.

—E quanto tempo dura isso?_ ela perguntou.

—De acordo com as anotações da minha avó uma hora, e claro que varia de bruxa pra bruxa mais e esse o tempo estimado_ eu respondi.

—Hum , a senhora podia usar a sua super velocidade para arrumar seu quarto não é_ minha mãe disse eu dei um risinho.

Era ótimo dar risada eu me sentia mais leve.

—Como está querida?_ ela disse eu sabia sobre o que se tratava.

—Por favor, mãe não quero falar sobre ele_ eu disse a dor voltou.

—Vamos falar do seu pai então, você tem noção do quanto o magoou ontem?_ ela perguntou eu a olhei seria.

—Ele me magoou primeiro, estou cansando de sempre está errada_ eu disse fria.

—Elle sabe que não e assim_ ela disse passando as mãos no meu rosto.

—É assim, sim _ eu respondi_ vamos parar de falar sobre isso.

—Ok_ ela disse_ sobre o que quer falar?_ ela perguntou.

—Nada eu acho_ respondi me sentando de novo.

—Nos vamos treinar amanha com os Quileutes..._ a voz dela sumiu e a visão me atingiu.

Visão on:

—Eles estão se preparando meu senhor_ uma garota de pálida de olhos cor de mel disse olhando para Baltasar_ sua filha viu o que planeja.

—Como?_ele disse batendo na mesa a sua frente furioso_ Temos bruxos poderosos aqui eles não conseguem cegar uma menininha?_ ele perguntou passando as mãos nos cabelos nervosamente.

—Ela parece imune_ a garota disse com receio.

—Que seja ela saber ou não, não ira alterar o resultado disso eles não serão fortes o bastante_ ele disse convicto.

—O que o senhor deseja que façamos?_ ela perguntou.

—Vamos atacá-la onde dói minha queria Monique_ ele disse se levantando_ tragam o lobo pra mim.

Visão Off.

—Elle filha você está me ouvindo?_ minha mãe perguntou_ está tendo uma visão.

—Seth_ eu disse.

—Como?_ela perguntou

—Ele quer o Seth, ele pretende; me atingir_ eu olhei para minha mãe desesperada_ Fale com Sam, diga pra ele não deixar o seth sozinho, ligue agora.

Ela desceu e ligou para Sam, seth havia saído á 5 minutos, depois de explicar a situação os lobos foram procurá-lo depois de rodar toda a Forks não acharam nada era como se o cheiro dele houvesse sumido. Eu me concentrei nele precisava vê-lo saber se ela estava bem á dor acima dos meus olhos veio junto com a visão.

Visão On:

Seth estava preso com correntes de ferro ele parecia estar dentro de algum baú de caminhão ele se mexia começando a acordar até que as portas do caminhão foram abertas.  

—E você e o Seth_ a mulher que eu reconheci na hora disse_ nossa senhorinha tem bom gosto, ele e lindo.

—Sabrina o deixe em paz_ o rapaz alto de olhos e cabelos negros e pele branca; disse.

—Não seja chato Lucas_ ela disse se aproximando de Seth ele rosnou pra ela que riu.

—Está bravo Seth_ ela disse debochada_ por que não vira lobinho, há lembrei; eu joguei um feitiço em você não pode se transformar.

Seth rosnou mais alto.

—O que você quer?_ ele perguntou.

—Você já sabe a resposta meu querido_ ela passou a mão nos cabelos dele_ Ela vai vir atrás de você será mais fácil matá-la matar a todos_ ela disse batendo com a ponta do dedo no nariz de Seth.  

—Se tocá-la eu juro que mato você _ ele disse com ódio.

—Por que toda essa preocupação ela nem é mais sua namorada, e além do mais eu não vou matá-la_ ela riu_ Baltasar e quem vai.

Ela se aproximou dele e com habilidade aplicou uma injeção em seth, ele caiu na inconsciência em seguida.

—Durma bastante cachorrinho, por que amanha há essa hora você estará conhecendo seu sogro.

Visão Off.