Casalzinho Meigo: Rola ou não Rola? escrita por Laris Neal
Liv ficou ali parada, tentando digerir aquelas palavras, com um sorrisinho no rosto. Sim, aquilo realmente era verdade. Ela sentia-se muito bem por ouvir tudo aquilo. Ultimamente estava sentindo-se um lixo, alguém que ninguém liga, sozinha. Achava que tudo o que fazia não tinha valor. Ninguém dava valor. Mas, aquela simples pessoa a percebia, dava para ela aquela singularidade. Um alguém. Seu valor.
O faxineiro percebendo o silêncio geral na sala, olhou para trás e espantou-se com a detetive parada atrás dele.
- Oh! Desculpe senhorita Benson, eu... Eu não pretendia...
Liv balançou a cabeça dizendo:
- Não tem problema. Obrigada por tudo o que você disse! Fez-me sentir melhor.
E olhando para tanta gente naquela sala, perguntou:
- E o que está havendo aqui? Faz tempo que me pergunto para onde vão as pessoas que somem de lá das mesas misteriosamente!
- Então já encontrou! – John não pode deixar de comentar.
- Liv, cadê o Elliot?
- Está na mesa dele, Casey, por quê?
- Chama ele lá e fala para ele vir aqui?
- Claro. – Liv saiu da sala e John foi o primeiro a falar:
- Você está doida? Quer acabar com a nossa festa?
- Não querido amigo! Só acho que chegou á hora deles se desenrolarem de vez, vocês não acham?
- Sim! – todos disseram ao mesmo tempo. Liv voltou com o Elliot.
- O que você queria Casey?
- Venham aqui, os dois. – eles foram para frente de modo que ficassem no meio da sala, á visão de todos. O faxineiro fechou a porta.
- O que está havendo? – perguntou Elliot, ao qual Liv respondeu:
- Também não faço a menor idéia.
- É o seguinte. – disse John. Nós iremos contar uma história e queremos que vocês ouçam. Esses dias estávamos nos reunindo aqui para ouvir essas histórias, e achamos que já é hora de vocês ouvirem também.
- E dessa vez, será uma história contada sobre um cara, que tentou enganar a todos... Comparando-nos á ovelhas... Principalmente o Elliot. – comentou Casey.
Aquilo fez com que memórias voltassem aos dois detetives. Memórias e lembranças únicas. E assim, eles começariam a abrir o jogo.
Elliot e Liv, um de frente para o outro, com todos á volta.
Eles começaram a contar... Primeiro Casey:
- “Naquele dia, eles estavam á postos na estação, já que o cara estaria lá. E do nada, uma manifestação começou, e várias pessoas ficaram paradas como estátuas, independente do que estavam fazendo. Foi só o cara tocar um apito, que todos voltaram ao normal. Elliot tentou achá-lo no meio da multidão, mas não conseguiu.Já Liv, conseguira localizá-lo, e de longe, viu sua parceira sumir com o cara.”
- Por que você foi Liv?
- Porque eu precisava pegar aquele desgraçado, Ell. – eles se olhavam nos olhos, sem desviar por nada. John continuou:
- “Elliot, quando perdeu sua parceira de vistam ficou desesperado. E só conseguiu a fita do lugar graças ao pessoal da tecnologia e do computador. Descobrira que Liv havia deixado seu celular e sua arma. Descobrindo que ela estava em um armazém ao qual era o antigo estúdio do cara.”
- E você foi sozinho, Ell?
- Lógico meu raio de sol. Não esperei ninguém. A idéia de ter te perdido para aquele maluco era impossível e constante. Casey continuou:
- “Elliot chegou correndo e entrou em uma sala, encontrando o cara.
- Detetive Stabler.
- Cadê a Liv?
- Ela está num lugar bem melhor. – Elliot fez menção de se mexer e sair correndo. – Nem pense detetive, se não quiser vê-la sofrer.
Elliot parou, desesperado.
- Pelo amor de Deus! Onde ela está?
- Acalme-se. – ele ligou uma televisão e Ell a viu amarrada á uma cadeira de choque elétrico, em uma sala em algum lugar.”
- Eu precisava te achar, te ver, saber que você estava bem.
- Mas ele não fez nada a mim.
- Mas não era isso que eu sabia, e que eu ouvia. – John deu continuidade ao relato:
- “O cara levantou-se e fez Elliot sentar-se numa cadeira, dizendo:
- Ela está amarrada em uma cadeira de eletrochoque, e se eu apertar esse botão, ela levará choques. O ambiente é a prova de som, e se tentar abrir a porta, uma bomba explodirá.
- Duvido! – ele disse cheio de esperanças. A luz ambiente de Liv apagou-se.
- Então, pois duvide. – ele apertou o botão e o que se ouviu foi um grito agudo de dor.
Elliot sentiu seu coração apertar cada vez mais.
- Agora eu quero que você aperte o botão.
- Não!
- Eu aumentarei a intensidade se você não fizer!
- Não! Eu não posso! – ele apertou o botão, e ouviu-se um grito forte de dor, mais prolongado. – Obedeça Stabler! Eu quero ver até onde você vai por ela”.
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