Meu, somente Meu Vizinho, Sasuke Uchiha. escrita por heyouitsady
Acho que fiquei meio cega, porque ainda em choque e tenho quase certeza que minha boca estava aberta, me virei e comecei a caminhar – aos tropeços – para onde eu estava indo antes de ver aquilo. Eu continuei meu caminho para a padaria.
– SAKURA!- Sasuke gritou.
Não sei o que houve, hesitei por um instante, mas continuei caminhando, agora de boca fechada e uma big poker face, como se eu não tivesse visto nada.
Ouvi uma voz, que acho que era da vadia da Karin, falando alguma coisa que não consegui saber o que era porque meus ouvidos zumbiam um pouco.
Não muito tempo depois, um pouco antes de eu virar a esquina ouvi passos apressados atrás de mim.
– Sakura! Por favor, me escuta.- Sasuke segurou meu pulso e me forçou a parar. E a essas alturas, eu forçava para não chorar. Não na frente dele.
– Pode falar.- Falei de costas pra ele, que ainda segurava meu pulso, minha voz me surpreendeu, saiu forte e direta, o surpreendeu também, pois senti sua mão se apertar em torno do meu pulso.
– Você sabe que eu nunca faria isso com você, não sabe? Sabe que nunca faria isso, ainda mais com a Karin.- Ele tentava se controlar em meio a afobação de de fazer acreditar.
– Eu sabia, não sei mais.- Soltei meu pulso do dele e continuei a andar, ele me alcançou outra vez e ficou na minha frente. O encarei, ele estava ainda pálido, a testa estava enrugada como se ele estivesse desesperado em conseguir falar a coisa certa. Olhei pro lado, pro nada.
– Não Sakura. Você sabe! Sabe que eu te amo, e a Karin seria a última pessoa com quem eu faria uma coisa dessas.- Percebi que ele estava apertando os punhos.- Olha pra mim.- Tentei, mas não consegui, apenas uma minúscula movimentação de cabeça para seu rosto.- Olha pra mim!- Ele segurou meus ombros e eu o encarei.- Você me conhece a tanto tempo, que sabe mais de mim do que eu mesmo. Olha bem pros meus olhos e me diga se estou mentindo.- Agora estava presa naquele olhar, e estava odiando isso. A imagem dele com a Karin ainda rondava a minha cabeça sem que eu quisesse pensar nela.- Eu amo você. Não te largaria por menina nenhuma. Sempre gostei de você. O que aconteceu lá, não foi nada! Absolutamente nada. Eu saí de casa pra poder ir te chamar, mas então ela gritou meu nome e parecia estar chorando, fui ver o que era e quando cheguei lá, ela se jogou pra cima de mim. Muita coincidência que você estivesse saindo na hora.
Fiquei olhando pra ele. Era muita informação, respirei fundo, passei a mão nos cabelos e a outra coloquei na cintura, olhando pro lado. Comprimi a boca e olhei pra ele.
– Tá, então você saiu, ela estava lá. Você achou que ela precisava de ajuda, foi lá ver o que era, ela tascou um beijo em você bem na hora que eu estava saindo.
– Foi exatamente isso.
– E você não fez nada? Deixou ela te agarrar?- Minha voz estava subindo a nota e eu já desconfiava que poderia chorar a qualquer momento.
– Fiz! Quero dizer, fiz quando você apareceu. Na hora eu não entendi o que estava acontecendo, me assustei.
– Você devia saber disso! Devia estar acostumado! Você tem... milhares de fã-girls loucas por você que fazem esse tipo de coisa! Você não iria deixar que isso acontecesse!- Falei e senti meus olhos enxerem de água.
Nesse momento Sasuke me olhou como se suplicasse que eu não chorasse.
– Nenhuma delas nunca fez isso Sakura! Nunca me agarraram! Eu não sabia o que fazer.
Coloquei a mão na frente do rosto, tentando engolir o choro e a raiva, respirei fundo mais uma vez e olhei pra ele.
Percebi que ele estava muito tenso, apertava suas mãos em punhos tanto quanto eu, havia suor em sua testa e seu peito subia e descia como se tivesse acabado de tomar o maior susto da sua vida.
– Juro, isso não vai mais acontecer.- Disse de repente.- Eu não quero perder você, é muito pra mim.- Achei que ele ia chorar e isso me deu ainda mais vontade de chorar, usei todas as minhas forças pra segurar. Eu senti que era verdade.
Não aguentei, o abracei e comecei a chorar. No início ele pareceu ser pego de surpresa pelo meu abraço, mas depois me enlaçou e me apertou muito forte, como se tivesse acabado de me puxar da ponta de um precipício onde eu estava prestes a cair.
– Eu amo você.- Sussurrou no meu ouvido.- Nunca faria nada pra te magoar, sabe disso.
Piorou a situação, chorei mais ainda. Se me conheço bem, devo estar parecendo um pimentão e se eu me arriscar a falar, acho que começo a soluçar pelo choro.
– Não... Não acredito que aquela... aquela... ick.- Comecei a soluçar.- Aquela bisca fez isso... não deixa ela... ick. Não deixa ela chegar....ick. Perto de você mais... tá?
– Mas é claro que não, meu amor.- Passava a mão nos meus cabelos e deu alguns beijinhos na minha cabeça.- Fico feliz, muito feliz em saber que você confia em mim.
O soltei e olhei pra ele. Ele riu, eu devia estar medonha.
– É, acho que confio mais do que imaginei que confiava... ick.
– Isso se chama amor.- Ele disse, todo meigo.
– É, sei lá. Acho que pra perdoar tão rápido assim, tem que ser.- Enxuguei as lágrimas.
– Você não perdoou nada.- Ele disse e limpou uma que estava próxima ao meu olho.- Você viu que era verdade, sabe quando estou mentindo.- Sorriu.- Não acho que você iria perdoar.- Fez careta.
Fiquei olhando pra ele.
– Fato.- Falei pensando.- Acho que eu não ia querer ver mais a sua fuça.
– Poxa, quanto carinho.- Me puxou e me deu um selinho.
Senti como se alguém nos observasse e por algum motivo, que me encarava como se quisesse abrir um buraco na minha cabeça. Daí lembrei que a Vakarin ainda estava lá.
Me separei de Sasuke, olhei pro lado e lá estava a mal-amada. Olhando pra nós, com cara de nojo, mas essa cara eu acho que é culpa da genética.
– Onde você estava indo?- Sasuke perguntou.
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– Na padaria, comprar um doce pra minha mãe. Vai lá pra mim? Olha a minha cara.- Apontei pro meu rosto que estava todo vermelho e fiz bico, ele revirou os olhos, pegou o dinheiro e foi. Tomara que compre o doce certo, porque ele nem perguntou qual era.
Voltei minha atenção à Karin que ainda me encarava. Comecei a caminhar até ela e ela parecia hesitar em correr, mexia uma perna, mas continuava no mesmo lugar. Fui chegando perto e ela fingia cara de raiva, enquanto eu achava que ela estava mais era tentando esconder a cara de medo.
– Sakura, quanto tempo.- Disse com seu tom sarcástico.
– Bastante.- Falei, sem nenhuma emoção.- Não te vejo desde quando você tentou me matar.
– Ah, é verdade! Bons tempos.- Riu.
– Ah sim, claro. Foram naqueles tempos que comecei a namorar com Sasuke.- Falei, colocando a mão no queixo e fazendo cara de pensativa.- Quando ele me disse que sempre tinha gostado de mim.
O sorriso dela desapareceu, dando lugar a uma carranca. Parecia querer voar no meu pescoço a qualquer hora,queria que voasse mesmo, eu não iria começar uma briga de tapas se ela não desse motivo.
– Uma pena, com todas aquelas garotas, ele escolher logo você.
– Se todas elas forem como você. Acho que ele fez um bom negócio.- Ela tricou os dentes.- Cuidado, com todos os seus defeitos, o que você menos precisa agora é ficar banguela.- Apontei pros dentes dela e ela virou uma fera, partiu pra cima de mim.
Agarrou meus cabelos e puxou com força, cravei minhas unhas nas suas mãos e ela gritou e prendeu ainda mais forte a mão no meu cabelo.
Nunca fui de bater, então eu não sabia bem o que fazer, eu só queria sair das mãos dela. Pisei forte no pé dela e ela soltou, levantei e lancei um soco no seu rosto. Ela cambaleou e deu passos pra trás com a mão no rosto, olhou pra mim completamente fora de si, veio pra cima de mim outra vez e caimos, as duas, no chão, ela ficou por cima e dava tapas frenéticos em direção ao meu rosto, eu batia nas suas mãos pra que elas não encostassem em mim.
Então aconteceu, o que me deu um branco de repente. Senti que a Sakura realmente nervosa, tinha finalmente aparecido.
Karin cuspiu na minha cara.
Assim que o cuspe me atingiu, ela cessou os tapas, me encarou e se assustou por um milésimo, acho que a cara que ela viu, ela nunca devia ter visto antes, não em mim.
Com um só braço eu a empurrei pro lado, ela gritou e caiu. Subi rapidamente em cima dela, ela colocou as mãos na frente do rosto, com uma mão eu tirei as duas dela e dei um soco no seu nariz, ela gritou alto, o nariz começou a escorrer sangue e ela colocou a mão na frente, saí de cima dela, virei ela de costas e segurei um braço dela. Limpei o cuspe na manga da minha blusa.
– Para! Por favor! O que você vai fazer?!- Ela falava alto e em pânico.
Não respondi, só puxei ainda mais seu braço e ela disse vários “ ai,ai,ai, para , por favor “, ela começou a chorar, fiz mais força e senti que se eu desse só mais um puxão, iria quebrar.
Não sei como aconteceu tão rápido, mas senti duas mãos me enlaçando pela cintura e me tirando de cima da Karin, me senti fraca depois disso. Queria ter batido mais.
– Sakura! Ficou louca?- Sasuke disse me segurando.
– Me solta! Eu vou deixar ela irreconhecível!- Gritei me debatendo pra sair do abraço de Sasuke.
Karin nessa hora levantou, com o nariz sangrando, um lado da bochecha roxo e segurando o braço. Saiu correndo.
Parei de me debater e Sasuke me largou. Percebi que tinha algumas pessoas em sacadas, olhando pra rua, pra onde nós estávamos. Sasuke pegou uma sacolinha no chão, que eu julguei ser o doce da minha mãe.
– O que foi que aconteceu?- Ele me perguntou.
Respirando fundo, eu não sabia nem por onde começar, a adrenalina ainda estava correndo, só balancei a cabeça.
– Eu vou te levar e casa e você me conta tudo lá tá?
Acenei que sim com a cabeça e ele me levou de volta pra casa.
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– Ai, seu grosso.- Falei enquanto Sasuke passava um algodão no meu rosto com um produto que não-sei-o-nome, mas que é forte, porque faz meus olhos arderem quando chegam perto.
– Se você não se mexer, eu acabo de passar isso nesse arranhão.- Ele fez uma careta enquanto passava o remédio.
– Tá tão feio assim?- Falei.
– Sim, mas não tanto como a Karin ficou.- Eu ri, mas ele não.
Fiquei olhando pra ele, ele me encarou e eu olhei pro lado. Ele está bravo. Mas por que? Porque eu bati na bisca-Karin?
– Pronto, o resto das coisas então aqui.- Minha mãe entrou no quarto com uma maleta branca com uma cruz vermelha na frente. A maleta de primeiros-socorros. Sempre vi muito minha mãe com essa maleta, trazendo pra perto de mim. Sabe qual é... Parece que a confusão me caça (?).- Pode ir Sasuke, eu resolvo aqui.
– Tem problema se eu ficar aqui dona Suzumi?- Ele falou.
– Dona não. Só Suzumi.- Minha mãe fez uma careta.- Claro que pode.
Ela pegou um spray, jogou nos meus arranhões. Esse não ardeu. Depois pegou band-aids e foi colocando em cada lugar onde tinha espirrado o spray.
Sasuke não falou nada, só ficava observando minha mãe. Nem minha mãe quis falar alguma coisa, ela não perguntou nada, isso significa que ela ia perguntar mais tarde, o que significa que é mais espaço de tempo pra ela elaborar mais perguntas do que o necessário.
– Pronto. Sakura, eu não sei o que você fez, mas pelo menos dessa vez você não foi pro hospital.- Disse juntando as coisas e se levantando.
– É porque dessa vez foi uma pessoa só.- Dei joinha.
– Tsc.- Catou o resto das coisas e saiu do quarto.
Ficou tudo em silêncio, um mortal e incômodo silêncio. O que ele quer que eu diga? Aliás ele quer que eu diga alguma coisa? Continuei encarando a porta.
– Pra que aquilo tudo?- Ele começou.
– Você não estava lá.- Falei ainda olhando pra porta.
– Eu estava sim! Só saí pra comprar o doce da sua mãe.- Franzi as sombrancelhas.
– Você não estava lá quando começou.- Minha voz estava muito baixa, extremamente mais baixa que a dele.- Não fui eu.
– Não importa quem começou Sakura!- Ouvir ele falar meu nome assim, me deu um frio na barriga. Acho que ele notou, porque diminuiu o tom de voz.- Olha como você está.- Pegou meu braço, que também tinha arranhões, e marcas dos tapas de Karin.
– Eu tô bem.- Soltei meu braço.- Quer parar de dizer que o que eu fiz com a Karin foi errado?
– Eu não estou brigando com você pelo que fez com a Karin, e sim o contrário. Não queria ver você desse jeito. Eu disse que não ia deixar nada acontecer a você.
– O que eu levei não foi nem metade do que ela levou!- Olhei pra ele.- E se você não tivesse chegado naquela hora...- Parei. O que eu estava dizendo? Se ele não tivesse chegado naquela hora, eu teria quebrado o braço da Karin, e por mais que seja a Karin, não merecia isso. Olhei pra baixo.
– Se eu não tivesse chegado naquela hora...- Me insentivou. Cretino, quer que eu diga em voz alta que foi a coisa certa a se fazer.
– Eu sei o que teria acontecido tá?- Me escorei na cama e abracei minhas pernas.- Eu fiquei cega tá? Eu não sabia o que fazer. Só... agi.
Vi ele se mexendo e vindo pra perto de mim, me abraçou e passou a mão nos meus cabelos. Ele tá tentando me fazer chorar? Outra vez?
– Tá, tudo bem. Eu só não queria ter visto você assim... Desse jeito.- Levantou meu rosto e vi um sorriso na sua boca.- Você realmente deu uma surra nela, isso ela merecia.
Sorri tão espontâneamente que o sorriso dele aumentou e ele chegou perto pra me dar um beijo.
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– MAS É CLARO QUE VOCÊ TINHA QUE TER FEITO ISSO! Se fosse comigo eu não tinha deixado ela sair sem o braço quebrado.- Essa “ pessoa “ é Ino Yamanaka demonstrando com gestos “ amigáveis “ como ela iria terminar a minha briga.
– Como é que ela pôde? Mesmo fora da escola e ainda tem a cara-de-pau de fazer isso?- Naruto agora falava.- Sakura-chan, se eu estivesse lá, acho que eu bateria no Sasuke.
– EM MIM?- Sasuke aumentou o tom de voz, isso é raro meninas ~.- MAS POR QUÊ?
– Ah, nem vem. Ela agarrou você lá e você não fez nada!- Todos olharam pro Naruto, primeiro com cara de “ cala boca mongol “, mas depois pareciam que estavam refletindo sobre o assunto. Na verdade, eu também estava. Mas como eu já tinha resolvido o barraco com o Sasuke, fiquei na minha e nem olhei pra cara dele.
– Eu me assustei e quando dei por mim, Sakura já estava olhando. Parecia que a Karin tinha até cronometrado.
Ficou um silêncio depois disso, até que Ino se pronúnciou.
– Não duvido nada.
Todos começaram a comentar coisas, juntamente misturadas até que o professor chegou e pos fim no tititi.
Depois de quase morrer sem água no corpo, de tanto babar em cima dos livros, deu o sinal do intervalo.
Cavalos trotam, lê-se, alunos saem da sala e eu também.
Ino tinha ido se agarrar com Gaara por aí.
– Então, já se decidiu?- Sasuke me perguntou, me tirando do meu devaneio. Provavelmente eu estava com cara de monga olhando pro nada.
– An? Sobre o que?
– Sobre a viagem.
– Ah, sobre isso. Bom, eu não sei ainda... Por isso estou meio que pedindo opiniões sabe...
– Entendo.- Ficou calado.
– Então... Já está arrumando as coisas pro baile? Sabe, a roupa e tudo mais.
– Ah, ainda não.
– Mas está quase chegando!
– E você está?- Abri a boca pra falar e depois fechei, na verdade eu não estava fazendo nada.
– Eu não, mas minha mãe sim.- Fiz joinha com a mão, ele revirou os olhos, sorriu, me abraçou e me deu um beijo.
No final da aula, eu não poderia ter uma surpresa melhor. No portão de saída, Ranny estava me esperando e com Itachi ao seu lado.
– RANNY!- Saí correndo e a abracei.
– SAKURA!- Ela me segurou.- Como você tá? MAS POR QUE VOCÊ NÃO VEM MAIS FALAR COMIGO?
– TEMPO, TEMPO É DINHEIRO. E infelizmente eu não tenho nenhum dos dois.
– Caham.- Ino pigarreou e Ranny me soltou. Sinto que pode ser ciúmes... Ou não.- Oi pra você. E quem é você mesmo?
– Ranny, namorada do Itachi.- Todos congelaram.
– Namorados?- Sasuke perguntou.
Olhei pro Itachi, não sei porque mas uma coisinha me cutucou por dentro, senti que Ranny tinha me tirado alguma coisa, e na verdade tinha mesmo. Mas eu estava muito mais feliz por eles do que o ciúmes poderia estragar, eu estava realmente, muito feliz. Itachi seguiu meu concelho.
– Bom, depois que nós começamos a nos falar mais, logo depois que a Sakura saiu da nossa casa.- Olhei pro lado porque senti todos os olhares em mim.- Ficamos mais próximos e resolvemos que seria bom se tentarssemos ficar juntos.- Ele abraçou Ranny a trazendo pra perto. Eles eram lindos juntos.
– Awn.- Falei.
– Viemos buscar vocês.- Ranny disse.
– Nos buscar na escola? Parece até que temos 4 anos outra vez.- Olhei pro Sasuke e ele acenou com a cabeça.
– Claro que não.- Ranny disse e eu sorri.- Na verdade, mentalidade de 2 e meio.- Cadê o sorriso? Cadê? Acho que saiu andando pela calçada.- Vamos logo.- Ela disse rindo e começaram a caminhar.
Despedimos do resto do pessoal e seguimos caminho para home, sweet home.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enjoy It ♥