So Sick escrita por Annie Chase


Capítulo 25
Pensamentos...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, esse cap é o meu xodó, sei lá como exlicar, que dizer eu fiz ele assim, e meio que me apaixonei por ele, como se fosse um cachorrinho. -kkk
Sem mais conversa, espro que gostem deste cap, eu tive uma ajudinha do migo Diego que adora se meter na minha fic.



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 Pov: Autora.

As mãos dela tremiam, ela mal sabia o que pensar, era ele! Podia sentir como se ele mesmo lesse a carta para ela, conseguia ouvir sua voz na mente. Podia sentir a insegurança dele na carta, a forma com que mal sabe onde e como colocar as palavras. Ao guardar a carta na bolsa, com lágrimas nos olhos e mãos tremulas, ela se levantou, virou para Annie e disse:

-Acho que não vamos mais viajar.

-Vamos para casa?

-Na verdade, vamos para um lar.

-Legal. –Disse a menina animada.

Sara se levantou, pegou a bagagem de mão que levava, falou com algumas pessoas e pegou sua mala e de Annie, estava feliz, mas ao mesmo tempo confusa, mas esse era o efeito dele sobre ela, voltou ao aeroporto, estava com o coração na mão... Não sabia para onde dar o primeiro passo... Mas então, ela viu um certo alguém...

Continua no próximo capítulo. Imperdível.

Pov: Autora.

Por um ou dois segundos ela se jugou louca,  achou que estava delirando ou que estava simplesmente vendo coisas, afinal, não seria a primeira vez que ela se confunde, que sonha com coisa e imagina momentos impossíveis. Tudo é capaz de acontecer quando ele é o assunto. Quanto tempo um coração partido pode esperar? Quanto tempo uma dor reprimida pode se manter dentro do peito de um apaixonado? Sara passou a ter as dolorosas respostas destas perguntas. Mas tudo que aconteceu a deixou confusa e cansada, ela sabia que tudo poderia acontecer, sabia que nunca teria a certeza  se estaria tomando a decisão certa, mas o que ela poderia fazer? Quando a razão briga com o coração surgem dois caminhos opostos, um que dá segurança e outro que dá amor, mas quando nem um desses caminhos é acessível ocorrem às dúvidas. Muitas dúvidas.

Ela se entregou uma vez, e corpo e alma, a algo que ela não conhecia direito, em São Francisco, ela ainda podia vê-lo falando sobre insetos, tão fascinado pelo assunto. Ela ainda se lembrava de como ele estava bonito, e parecia um deus. Mas então ela descobriu o quando ele era enigmático, e isso em vez de afasta-la, a aproximou mais, ela sempre gostou de um desafio e ele era o mais difícil que ela encontraria. Ela tentou, se aproximou e eles tiveram um breve relacionamento, se é que posso falar assim, afinal, nada de mais aconteceu, certo? Quem sabe, não posso dizer ao certo, mas ela deixou seu coração com ele, e ele o levou de volta para Vegas. Sara nunca se esqueceu daquele homem, e nem poderia, como esquecer algo tão incrível? Não sabia quando e onde o veria de novo, será que poderia esquecê-lo? Claro que não, achou que nunca mais o veria, foi quando recebeu aquela ligação...

Muitas vezes ela pensou o quão seria fácil sua vida se ela simplesmente não parasse de fazer tantas perguntas, simplesmente não quisesse que tudo fizesse sentindo literal para ela, mas não podemos controlar a mente, ás vezes pensamos em coisas que não queremos pensar... Era assim com ela, quantas vezes ela não tentou pensar nele, mas inutilmente ela acabava mergulhada em muitos pensamentos e com Grissom em sua cabeça. Era sempre assim.  Quanto tempo ela passou tentando treinar o coração para não disparar quando o visse, sem falar nas longas horas que ela implorou para a respiração na parar quando ele chegar um pouco perto... Bastante tempo, não acha?

“Seja forte Sara”, ela dizia para si mesma. Toda vez que algo a chocava ou a abatia ela tinha em mente aquele pensamento, deveria ser cordial com o coração, não deveria mostrar fraqueza, isso nunca! Deveria sempre ser uma sobrevivente, sabia disso, era sempre assim, a estranha no formigueiro, a menina cujo pai foi morto a facadas pela mãe, a menina que nunca soube se integrar direito, mas isso mudara, não é? Teria uma família e amigos que a acolheram e fizeram Vegas não ser um monstro, mas ele estragara tudo isso. Reanimou nela o instinto de caça, de tentar sempre ser a melhor, fez com que ela se confundisse e sentisse como se sempre faltasse algo, ela nunca seria a melhor, mas de certa forma aquilo a fez crescer, de qualquer modo, ela aprendeu muito com tudo aquilo, e cada experiência ruim fez sentido um dia. Seria uma história perfeita se ele não estivesse envolvido, fazendo com que o coração dela se destroçasse a cada palavra de a dispensasse, ela não queria ser mias uma na vida dele, e não queria vê-lo com outras, afinal e ele sempre parecia mais feliz com elas, mas quanto tempo pode-se aguentar calada?

Mas era ele, não era? Ali parado, olhando para um quadro com os horários de embarques dos voos, e o que dizia “Saída de Las Vegas com destino á São Francisco”, estava indicando que o mesmo já havia partido á 30 minutos, ou seja, se ela não tivesse lido a carta, estaria no céu uma hora destas. Mas as coisas mudam, tomamos muitas decisões e como esta que ela tomou agora, como á alguns anos atrás quando deixou tudo e veio para Vegas, descera do avião decidiu dar mais uma chance aquele coração maluco que saltava do peito só de ouvir o nome de Grissom, seria a coisa certa? Ou ela simplesmente estava prolongando a dor? Quem sabe isso não seja apenas mais um engano? Quem sabe essa foi a pior coisa que já fez na vida? E se voltasse tudo do mesmo jeito que estava? E se ele apenas escreveu a carta por pena, ou num súbito ataque psicótico? Como saber a verdade numa hora destas?

Tinha um jeito, ela deveria confronta-lo, afinal ele estava ali, não e? Poderia falar com ele, falar não arranca pedaço, mas e o sofrimento, a dor e as lágrimas? Ela conseguiria aguentar mais uma vez? Estava tão cansada de vê-lo sempre pelas costas, nunca podendo saber o que se escondia dentro daquele coração aparentemente de pedra, precisava dele agora, deveria ser forte e ir até lá, sua vida sempre estaria interligada á dele. Então simplesmente ela sempre se perguntaria o quê ele estaria pensando agora. Essa seria uma chance, um pedido desesperado de “fique”. Quem sabe, ela deveria ir lá, tomou uma dose de coragem que nem sabe de onde tirou, respirou bem fundo e com calma para não assustar a menina ao seu lado, que mesmo Sara não sabendo, já entendera o que se passara com aqueles dois, não precisa ser um génio para entender que eles não são apenas colegas de trabalho... Mas ela teve uma pequena revelação:
Flashback on:

Annie estava deitada na cama de hospital, conversava sobre tudo que acontecera naquela noite para Grissom, que mesmo  fazendo-a falar da noite mais horrível de sua vida, trazia uma estranha segurança, era bom falar com ele, parecia-lhe compreensivo e uma boa pessoa para se conversar, era bom ouvinte. Depois, passando-se um tempo, eles conversaram sobre coisas muitas outras coisas e ela já estava feliz com a companhia dele, ele agiu como um pai para ela gostava disso. Já o considerava um bom amigo. Então, o mesmo solta esta pérola:

-Você gosta da Sara e do John?

-Sim, eles são bem legais!

-Acha que a Sara e ele forma um casal bonito?

-Sim, eles se dão bem juntos...

-Como você sabe?

-Sou observadora. –a menina gabou-se. –Só quem tem uma coisa...

-O quê?

-Bom, ela não parece ama-lo...

-Como assim?

-Eu vi a forma como ela olhar para outra pessoa...

-Que pessoa? Que forma?

-E você ainda diz que é um CSI.

-Hum...

-É você! Não vê o jeito como ela te olha? Ela quase pulou em você quando chegou.

-Mesmo?

-É.

-E você deveria dizer a ela.

-Dizer o quê?

-Que gosta dela também.

-Como sabe?

-Bom, sou observadora, e vi como olhou para ela quando estava com o Tio John.

-...

-Sei que você não deve ser muito bom nisso, mas... Devia tentar falar com ela.

-Vou tentar.

-Ela não vai esperar para sempre. –e assim Annie mostrou como seria perfeita para ser a próxima CSI do turno da noite.

Flashback off.

E agora a menina estava  lá, com um sorrisinho no rosto e uma cara de sapeca, sabia que poderiam finalmente se entender e ela finalmente teria uma família de novo, seria perfeito! Mas antes, aqueles dois cabeças-duras deveriam se entender.

Pov: Sara.

Espero que saiba Grissom, eu não vou esperar para sempre. Não posso, essa pode ser a última chance, o ultimo erro, não que eu precise saber o que pensa ou deixar de pensar, seja honesto comigo, quero apenas saber se realmente me ama? Estou cansada de esperar por você, mas agora, é a hora de encarar a verdade. Mesmo assim, eu continuo te amando... E isso nunca vai mudar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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