Pavé Au Chocolat escrita por dust-box


Capítulo 1
one




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         Rui estava praticando no violão ainda sozinho no sofá do Studio. Há pouco tempo começara a praticar acústico, o que deixou seus amigos surpresos. Ficou dedilhando as cordas suavemente, porém seu pensamento estava focalizado em algo mais além.

         White Day. Conhecido por ser a época em que se retribuem os chocolates que foram ganhos no Dia dos namorados. Uma tarefa aparentemente simples, mas apenas aparentemente.

         No dia dos namorados, seus companheiros de banda fizeram uma pequena brincadeira, graças à Tohya. O baterista insinuou que queria chocolates de cada um, e para que não o chateasse os demais combinaram de sortear seus nomes entre si, em uma espécie de amigo secreto com chocolates.

         Rui tirou Umi. Não foi problema dar algo para o guitarrista mais velho, já que ele não ligava muito pra esse tipo de coisa. Tomo tirou Rui, e deu-lhe uma barra de chocolate escrito “Suki da yo” com uma cobertura de baunilha. O baixista ficou envergonhado com o presente, mas não quis interpretar de forma errada, afinal a troca de chocolates fazia parte da brincadeira.

         Agora é a parte em que o White Day entra na história. Rui não tinha a obrigação de retribuir o chocolate que recebeu de Tomo. Ele o presenteou porque combinaram entre amigos, algo bobo sem importância. Tomo provavelmente não teria lhe dado nada se não fosse a insinuação de Tohya para ganhar chocolates.

         Provavelmente.

         Apesar de ter a plena consciência disso, Rui queria retribuir o presente. E daí que foi uma brincadeira? Nutria um enorme afeto por Tomo, o que nunca foi capaz de demonstrar quando estavam às sós, longe das câmeras e dos outros. Tomo talvez nunca tenha reparado, o vocalista era afetuoso com todos e sempre estava fazendo brincadeiras divertidas, nada que se suspeitasse.

         Deixando as dúvidas de lado, o problema agora era decidir o quê e como dar o chocolate. Rui nunca fora bom em escolher presentes, pior ainda entregá-los. O baixista é visivelmente do tipo tímido e recuado, o que atrapalharia muito os seus planos. A melhor saída era enviar o presente ou mandar alguém entregá-lo para Tomo.

         Enquanto pensava no que fazer, Rui nem percebeu Tomo entrar no Studio. O loiro ao notar a distração do amigo aproveitou para andar silenciosamente como um felino, chegando por trás para sussurrar-lhe algo na orelha.

         – Você ainda não desistiu do violão? – falou baixinho, dando um susto no moreno.

         – Caramba Tomo! – Rui jogou sem querer o violão para o lado do sofá com o susto – Não chegue assim de repente, você sabe que eu sempre me assusto.

         – Desculpa, mas você parecia tão concentrado... Não resisti. – Tomo deu um sorriso, o que sempre amolecia o temperamento difícil de Rui.

         – Não resistiu em interromper minha concentração? Obrigado Tomo, também gosto de você.

         Ainda rindo, Tomo sentou-se ao lado de Rui, colocando o violão jogado para longe dos dois. Rui observou atentamente, sentindo-se um pouco tenso com a aproximação. Não que fosse algo raro, ambos eram muito próximos, mas o baixista ficou nervoso com a idéia de presentear o loiro no White Day e agora não conseguia disfarçar seu nervosismo.

         – Pelo visto chegamos cedo demais ou os outros estão atrasados demais.

         – Sim, é verdade... – respondeu para Tomo, desviando o olhar para qualquer outro ponto fixo da sala.

         – Está tudo bem? – Tomo perguntou, notando o desconforto do outro.

         Rui abriu a boca para respondê-lo, sem ao menos ter certeza do que responder, mas por sorte não foi necessário. A porta abriu repentinamente, Umi e Tohya chegaram carregando seus pertences. Tomo levantou para cumprimentar os outros deixando Rui aliviado no sofá, pois não precisou mentir para o companheiro de banda. Ainda não era hora para contar o que pretendia.

         Yuh chegou depois de alguns minutos e finalmente o ensaio pode ser começado. Mesmo com a desconfiança de Tomo em relação ao comportamento do baixista, o resto do dia correu sem maiores problemas. O ensaio terminou mais cedo que o costume, já que todos estavam cansados demais para continuar.

         Cada membro foi para sua casa, exceto Tomo e Tohya, que saíram para beber. Rui sentiu-se enciumado, mas era uma ótima oportunidade para colocar seu plano em prática. Aproveitaria sua tarde livre para cozinhar ele mesmo o presente de Tomo.

         Pegou um livro de receitas emprestado de Yuh e correu para seu apartamento. Aliás, Yuh questionou-lhe diversas vezes o que teria motivado Rui a cozinhar. Depois o guitarrista lembrou-se do White Day e aproveitou para zoar o amigo, insinuando que Rui iria dar um presente para alguém.

         E como negar? Era a mais pura verdade.

         Na cozinha, o moreno parecia estar lutando em uma guerra mundial, mas com os próprios ingredientes. Colheres espalhadas, chocolate em pó pelo chão, avental sujo de creme de leite...  Rui ficou se perguntando se iria mesmo conseguir terminar tudo a tempo, ou se o chocolate não intoxicaria Tomo.

         Desistiu da primeira receita e partiu para outra. Viu “Trufas de chocolate branco” e se encantou com a foto que tinha no livro de receitas. Imaginou a expressão feliz que Tomo faria ao ver as trufas, feitas especialmente para ele.

         “Para mim? Ruisu, você é maravilhoso”, veio em sua mente Tomo lhe dizendo essas palavras, e lhe aqueceram internamente mesmo que fosse fruto da sua imaginação.

         Primeiramente fez as trufas seguindo as instruções, com cuidado para que nada desse errado. Depois de 4 horas esperando que os doces tomassem forma, Rui levou-os para uma assadeira forrada com papel manteiga e em seguida até a geladeira.

         Rui ficou muito tempo preparando o presente secreto de Tomo.  Sentia-se cansado, mas não podia desistir agora. Teve que piscar algumas vezes, já que sua visão estava cansada demais para prosseguir.

         – Certo, agora vem o... Chocolate derretido. – repetiu o que estava escrito no livro, já com boa parte das trufas em formato ideal.

         Depois de alguns minutos, Rui preparava-se para retirar as trufas e banhá-las no chocolate derretido, até que ouviu alguém bater na porta. Saiu apressado largando os ingredientes e foi até a entrada do apartamento, ainda com o avental.

         – Surpresa! – Tomo exaltou assim que Rui abriu a porta.

         O moreno não conseguia acreditar. Tomo tinha que aparecer em uma hora tão importuna com essa? Ironia do destino.

         Ou do azar.

         – Você?! – não conseguiu esconder o susto em ver o vocalista, deixando escapar um tom de surpresa na pergunta.

         – Claro que sou eu. Estava esperando mais alguém? – acostumado a invadir o apartamento de Rui, Tomo foi entrando sem nem pedir licença.

         – Não, eu não esperava ninguém. Esse é o problema. – afirmou desconcertado enquanto via Tomo entrar sem mais nem menos. – Você não foi beber com Tohya?

         – Fui, mas não demoramos. – Tomo parou para observar Rui de cima para baixo, estranhando o “acessório” que não combinava em nada com o mais alto – E esse avental? Não me diga que... Ruisu, você está cozinhando?

         “Não Tomo, estou me preparando para dormir. Meu novo pijama é um avental sujo”, mentalizou a resposta, mas preferiu não dá-la. Soaria grosso demais.

         – Estou tentando. – optou por uma frase curta, sorrindo amarelo.

         Sem perguntar mais nada, Tomo se dirigiu à cozinha. Rui se lembrou de todos os vestígios que deixou por lá e entrou em desespero. Correu atrás de Tomo, e o encontrou vasculhando cada mínimo detalhe em cima da mesa.

         “Ele viu tudo e vai descobrir. Eu falhei.”

         – Trufas de chocolate. – Tomo leu o que tinha na página aberta do livro – Pra quem está fazendo?

         –  Como pra quem? Pra mim, Tomo. – mentiu dando um sorriso sem graça, mas não conseguiu enganar Tomo.

         – Rui, nós nunca guardamos segredo um do outro. Por que está mentindo agora?

         Os olhos de Tomo expressavam tristeza, causando um aperto no peito de Rui que ficou angustiado por enganar seu vocalista. Ele não podia fraquejar, as trufas não estavam prontas ainda.

         – Não estou mentindo. – Rui afirmou simplório, torcendo pra que Tomo não insistisse.

         – Hoje é o White Day. Você está fazendo para alguém, eu sei que está. Não precisa esconder de mim.

         – Tá, estou sim. – abaixou a cabeça, sentindo que havia fracassado. – É para alguém espec...

         – Eu sabia. – falou interrompendo Rui,  dando um sorriso fraco – Bom, vou embora para não te atrapalhar. Só passei aqui para... Deixa pra lá.

         Rui ficou estático. Tomo não pareceu nada satisfeito em imaginar que o baixista estava fazendo chocolates para alguém, o que deu uma pontada de esperança em Rui. Mas, o que deveria ser algo bom agora se tornava o contrário. Tomo estava indo embora, sem ao menos saber que os chocolates são para ele e que o esforço de cozinhar era por ele.

         Tomo caminhava em direção à porta, deixando Rui sozinho na cozinha.  “Rápido Rui, você tem que agir” pensou o moreno, ainda incerto no que fazer.

         – Tomo! – chamou por impulso, correndo para a direção em que Tomo saíra, encontrando-o parado depois do corredor.

         – Sim? – Tomo virou para Rui, olhando-o curioso.

         – Chocolate-fiz-você-para. – Rui praticamente atropelou as palavras, falando-as desordenadamente.

         – O... O que disse? – Tomo questionou olhando-o curioso, sem ter entendido o que o outro tentou lhe dizer.

         – O chocolate... – deu um suspiro longo, na tentativa de manter a calma. – Você não me deixou terminar de falar. Eu estava fazendo pra você.

         Silêncio. Tomo não ousou dizer nenhuma palavra, apenas ficou parado, olhando para Rui como se estivesse ainda raciocinando o que ele havia acabado de lhe confessar.  Ainda parecia mentira para ele, não esperava que Rui fosse dar-lhe algo, principalmente no White Day.

         – Ruisu, não precisa dizer isso para me agradar.

         – Não estou falando pra te agradar. Eu sei que você me deu aquele chocolate porque era uma brincadeira, mas eu queria retribuir de alguma forma mesmo assim. – Rui pausou a fala para retirar o avental e jogá-lo na cadeira, dando um suspiro longo em seguida – Eu peguei o livro de receitas do Yuh, queria fazer algo eu mesmo para você.

         – Ruisu... – Tomo murmurou se sentindo um idiota por dentro.

         – Mas parece que não fui bom o bastante, você descobriu antes e devia ser uma surpresa. Os chocolates nem estão prontos também... Eu falhei.

         Tomo começou a se sentir culpado. Não era a sua intenção deixar Rui triste, pelo contrário. O comportamento de Rui havia deixado Tomo preocupado, e quando saiu para beber com Tohya, ficou pensando no que estava deixando Rui estranho. Decidiu ir embora de onde estava mais cedo do que pretendia para passar no apartamento de Rui, apenas para se certificar que estava tudo bem.

         Mas quando viu Rui fazer chocolates logo no White Day Tomo ficou irritado. Associou o comportamento diferente de Rui a isso, e o ciúme impediu que o fizesse pensar na possibilidade dos chocolates serem para ele. Minutos atrás Rui tentou lhe dizer que o presente era pra alguém especial. Se tivesse esperado, saberia que o alguém especial era ele desde o começo.

         – Ei, nada está perdido. – Tomo puxou a mão de Rui, guiando-o de volta para a cozinha – Venha.

         O loiro buscou a vasilha com o chocolate derretido, voltando sua atenção para Rui. Arrumou parte da bagunça que estava sobre a mesa e alinhou o livro de receitas que estava jogado entre algumas colheres. Rui o observou atentamente, ainda tentando entender o que Tomo queria mexendo nos ingredientes.

         – Ei Tomo, o que...

         – A culpa não foi sua. – o tom de voz sério cortou a fala de Rui, mas o que poderia parecer grosseria foi quebrado por um sorriso doce nos lábios de Tomo, que virou o rosto agora iluminado de felicidade – Quero te ajudar, posso?

         Rui concordou tímido, acenando positivamente com a cabeça. Foi para perto do companheiro, ainda receoso.  Depois que tudo foi organizado, os dois passaram a trabalhar juntos na cozinha, finalizando o que Rui deixou interminado. Quando terminaram já estava anoitecendo, mas ambos não perceberam o tempo passar. Apreciavam tanto a companhia um do outro que poderiam ficar ali por mais horas se fosse necessário.

         – Ainda tem chocolate aqui. – Tomo pegou a vasilha, passando o dedo no chocolate derretido que havia sobrado, e depois levou até a boca, lambendo o líquido que ali estava. – Pegue também Ruisu.

         Rui passou devagar o dedo da mesma forma que Tomo, mas não chegou a levar para a boca. Aquela cena era tentadora demais para ele, que imaginou como seria provar o chocolate ali mesmo, entre os dedos de Rui. Quase que hipnotizado, segurou a mão do moreno levando-a até sua própria boca, e deslizou a língua pelo chocolate que estava nos dedos dele.

         Rui não soube como reagir. Minutos atrás Tomo estava ajudando-o, e agora ele lambia seus dedos como um menino travesso. Continuou imóvel fitando o gesto de Tomo, prendendo a respiração que sequer percebeu ter prendido. Soltou o ar demoradamente, o que fez Tomo perceber o que estava fazendo e parar imediatamente.

         – Ah, desculpe. – disse embaraçado, mas sem um pingo de arrependimento.

         Rui ficou calado, desconcertado, mas não havia achado ruim. Sentir o metal gelado do piercing roçando entre seus dedos e a língua úmida tocando cada pequeno espaço de pele com chocolate foi algo muito bom, mesmo que parecesse um gesto bastante simples. Queria mais que isso, mas infelizmente não sabia como conseguir.

         – Sabe, Ruis... – Tomo iniciou a fala, deixando a vasilha novamente sobre a mesa – Mesmo que não tivéssemos feito aquela brincadeira, eu já pretendia te dar algo.

         – Isso é verdade? – perguntou incrédulo. Tomo respondeu com um aceno de cabeça, afirmando. – Por quê?

         – Talvez pela mesma razão que você. “Para alguém especial”.

         O baixista não conseguiu evitar que seu rosto corasse com o que Tomo lhe confessou. Imaginava que estivesse sendo idiota por querer presentear Tomo mesmo não sendo namorados, e nunca pensou que fosse especial da mesma forma que Tomo era para ele.

         Rui devia fazer o mesmo que Tomo agora, era a chance perfeita. Devia confessar o que sentia por ele, dizer-lhe seus medos e esperar pela resposta sincera de Tomo, mas não conseguiu. Ainda não tinha plena certeza de que os sentimentos eram realmente iguais, e se caso não fossem, Rui não saberia o que responder.

         – Me diga, eu sou especial pra você em que sentido? – Tomo falou abruptamente, interrompendo os pensamentos de Rui.

         – E há mais de um sentido para “especial”? – brincou o baixista, soltando um riso nervoso.

         – Existem outros significados para tudo, Rui. Resta saber a qual eu fui atribuído por você.

         – Talvez eu tenha aprendido a gostar de você não só pelas suas qualidades como também pelos seus defeitos.

         – Então deve ter sido bem mais pelos defeitos do que pelas qualidades, que são quase inexistentes. – Tomo comentou meio a um riso divertido, que fez com que Rui franzisse o cenho.

         – Por que diz isso?

         – Eu só faço besteira. Atrapalhei você, e ainda fiquei sentindo ciúme, imaginando que estivesse fazendo algo pra outra pessoa quando na verdade era para mim. Eu não devia ter te julgado sem saber.

         – Estava com ciúmes? – Rui questionou, duvidando do que Tomo havia falado.

         – É, estava. – respondeu abaixando a cabeça.

         Rui andou devagar, até que ficasse perto do loiro. Levou uma mão até o ombro do outro, tocando-o suavemente para que Tomo levantasse a cabeça.

         – Mesmo que você só faça besteira, continua sendo o Tomo de sempre para mim. Eu queria retribuir não só pelo presente que me deu, mas também por existir e fazer tanta coisa por mim. Francamente Tomo, eu... Eu não me vejo sem você.

         Finalmente as palavras saíram.  Se Rui tivesse imaginado o que elas ocasionariam, teria as dito há muito tempo. Quando se calou, não teve muito tempo para pensar, apenas sentiu Tomo puxar seu corpo para tomar seus lábios eu um beijo inesperado.

         Como era bom sentir o calor do outro homem. A textura macia dos lábios fartos de Tomo e a maneira como encaixaram perfeitamente nos lábios de Rui era extasiante. Deixando a incerteza de lado, Rui puxou Tomo até que seus corpos encostassem, escorando-se na mesa atrás do baixista. 

         Ainda era possível sentir o gosto do chocolate na boca de Tomo. Logo Rui sentiu a língua ávida de Tomo pedir passagem, que permitiu sem pensar duas vezes. No meio da mistura de sensações e sentimentos, Tomo segurou Rui pelas pernas e o ergueu até que o moreno ficasse sobre a mesa. O vocalista se encaixou entre as pernas do outro, agora atacando o lóbulo da orelha de Rui, fazendo-o arfar.

         – Tomo... Os chocolates.

         – Depois Rui, eles podem esperar. – Tomo tentou beijar Rui mais uma vez, mas o baixista afastou o rosto.

         – Não, não podem. Sua mão está amassando os chocolates!

         Tomo não havia percebido até o momento, mas quando pôs sua mão para se apoiar na mesa, a colocou em cima das trufas, amassando parcialmente algumas delas.

         Rui soltou uma gargalhada, não dando a mínima para o que havia acontecido. O que eram alguns chocolates amassados perto de ter Tomo junto do seu corpo e sentindo a boca que tanto desejava tocar a sua?

         – Ah, que pena. – falou fingindo se lamentar, colocando os chocolates para mais longe dos dois – Mas isso não é o mais importante agora.

          Tomo retomou o beijo, que foi correspondido à altura no mesmo instante. Não estavam mais se importando com o tempo, com os doces ou com o White Day.  Não tinham certeza se o amor que sentiam era tão doce quanto as trufas, porém sabiam que era mais importante do que qualquer coisa. Isso sim eles tinham a plena convicção.


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Notas finais do capítulo

Ruisu = o Tomo sempre chama o Rui de "Ruisu", digamos que é um apelido carinhoso. O motivo eu não sei ao certo, além do fato que o Rui já foi para os EUA quando era estudante e acho que a pronúncia lá muda, algo como "Luis = Ruis"

É... Não tem lemon. Não achei que encaixaria com um clima tão doce e mimimi *apanha*

Review? ;3;



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