Meu Fotografo Secreto escrita por amywm


Capítulo 1
Cap. Único: Meu Fotografo Secreto




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137332/chapter/1

Olhei pela janela do avião novamente e só vi um céu azulado sem nenhuma nuvem. Estava indo para o Brasil, especificamente para o Rio de Janeiro.  Passei as tardes de tempo livre, treinando um pouco o português para pelo menos saber algo sem que Joe precise me traduzir. (Não sei se ele tem um tradutor ou não daí coloquei um.)

Aprendi como dizer “Oi, tudo bem?” ou “Oi, qual seu nome?”, desculpe, socorro, por favor, desculpe... Essas coisas básicas mais que são sempre úteis – e ás vezes também são as primeiras palavras a ser ditas quando conhece uma pessoa.

Estávamos no mês de janeiro, que significava que ainda estávamos no verão para aproveitar a praia – e para ver as muitas belíssimas garotas de biquíni.

-COLOQUEM OS CINTOS QUE NOS JÁ IREMOS POUSAR. – Falou a aeromoça, algo que pelo visto não entendi muito.

-Ela falou para colocarmos os cintos por que acabamos de chegar. – Falou Joe para mim quando viu minha cara de confuso.

Esqueci-me de dizer, mas só ele venho comigo e claro, um segurança. Eu não faria nenhum show por essas poucas semanas, só aproveitaria as minhas férias, mas pelo menos eu teria que escrever uma música para recompensar esses dias.

Logo saímos do avião. Eu usava um boné, uma calça jeans, uma blusa clara e um casaco com capuz. Ta muito quente, mas eu tinha que manter meu disfarce. Eu já podia perceber as gotas de suor que caiam da minha testa enquanto íamos para um taxi, depois de pegar nossas malas.

Entramos e Joe deu o endereço do hotel. A tentação de tirar o capuz e abrir a janela foi tão grande que fiz. Pude perceber que o taxista arregalou um pouco os olhos mais não falou nada.

Olhei pela janela e vi o a praia. Nós iríamos ficar num AP. de frente para a praia. Vi que vários adolescentes jogavam vôlei de praia, enquanto umas garotas ficavam secando – por estarem sem camisa. Quando dei por mim o taxi já estava parado. Abri a minha porta de frente para a rua, colocando o capuz. Esperei o segurança pegarem nossas malas e dando algumas para Joe e minha mochila para mim. Olhei para cima e vi um prédio de uns seis andares de cor clara.

Entramos na recepção e dei uma olhada em volta enquanto eles pegavam as chaves. Entramos no elevador e fomos até o último andar e entramos no AP. número 612. Ele era claro e tinha uma sala média, uma cozinha também média, uma pequena sala de jantar, três quartos e dois banheiros.

Peguei minha mala e fui para o quarto. Ele era azul, tinha uma cama de casal, uma escrivaninha, uma varanda de frente para a rua e para a praia, e uma porta para o banheiro. Coloquei as coisas na cama e fui ver a praia pela varanda. Tirei o casaco e comecei a colocar as coisas no armário.

-Ai que droga. Ta um baita calor aqui. – Falei em voz alta.

Fui até a sala onde Joe assistia a TV.

-Joe, vou dar uma saída. – Falei.

-Ta então eu vou junto. – Falou se levantando.

-Não, eu quero ir sozinho. Eu quero pegar um ar, eu to quase morrendo aqui.

-Ai, ta bom. Mas leve o casaco para ninguém te reconhecer. – Falou sentando novamente.

-Saco! – Falei baixo.

Nem pensa que ia levar o casaco. Deixei-o numa cadeira e sai meio que correndo para fora do hotel. Atravessei a rua e comecei a andar pela calçado do lado da praia. Mas na hora me arrependi de não levar o casaco. Não adiantou usar apenas um boné e ficar de cabeça baixa, me reconheceram na hora.

-AH! JUSTIN BIEBER! – Gritou uma garota de biquíni laranja.

Pronto e a guerra de me salvar começou. Comecei a correr, mas quando mais eu corria mais gente corria atrás de mim. De tão desesperado que estava nem vi um cara que estava amarrando o tênis e pulei para a rua. Por pouco não fui atropelado e corri para o outro lado. Depois que passei começou a vir muitos carros impedindo das pessoas irem atrás de mim.

Comecei a caminhar bem devagar. Quando percebi tinha entrado numa pracinha, cheia de árvores, com um canto de brinquedos. Fiquei explorando cada canto da praça até sentar num banco cansado. Então eu começo a ouvir vozes e me escondi atrás do arbusto.

-Ah, por favor... – Falou uma garota ruiva de olhos escuros.

-Nem pensar. Não vou deixar você fazer uma besteira dessas. – Falou a outra garota.

Ela era linda. Pele clara, um pouco bronzeada. Olhos azuis – profundos que nem o mar. A cor do cabelo era castanho claro. Um rosto meigo com traços magníficos.

-Não é besteira. Eu só quero deixar uma surpresa para a Gena. Deixar o cabelo loiro-dourado todo colorido e grudento não é nada demais. – Falou inocente.

-Ai, Carmem! Você é muito vingativa. – Falou balançando a cabeça.

-Eu sei! Por isso sou sua amiga maravilhosa e fofíssima. – Falou colocando a mão no ombro da garota, fazendo-a bufar.  

Depois não consegui ouvir mais nada. Mesmo não conseguindo entender nada, eu ouvi mesmo assim. Agora, eu só conseguia pensar naquela garota, que eu não sabia o nome. Só sabia a da amiga – Carmem.

Depois de alguns minutos decidi voltar para o AP. Cheguei e fui direto para o meu quarto e deitei na cama só conseguindo pensar naquela garota.

No outro dia...

-Justin, JUSTIN! Acorda! – Senti alguém me balançando fazendo-me acordar.

-O que é, porra? – Falei alto, com raiva de quem seja de ter me acordado.

-Eu vim aqui ver se já estava acordado, mas percebo que ontem você chegou e só caiu na cama e desmaiou. – Falou Joe.

Olhei eu e vi que estava com a mesma roupa. Não acredito que cai no sono pensando nela!

-Vamos, levanta e vamos á praia. Ah, e tem um sanduíche para você comer na cozinha.

Levantei e coloquei um calção e depois fui devorar o meu sanduíche. Estava morrendo de fome. Olhei no relógio e vi que horas era – 7:30 da manhã já com um solão? Nossa.

Fomos para a praia que estava pouco movimentada. Fiquei olhando a praia e, pensando nela. Porra, por que não tiro ela da cabeça?

Então para minha infelicidade, ou felicidade, ela aparece com a mesma amiga – Carmem – e outra com a pele escura, e com cabelo escuro todo em cachos. Agora eu ia ver ela todos os dias. E para meu azar ela estava muito sexy naquele biquíni azul. O que eu faço?

Escondi-me atrás de uns arbustos – ou sei lá o que – e fiquei tentando ouvir a conversa.

-Tina, por que nos viemos tão cedo mesmo? – Perguntou a garota.

-A por que temos que aproveitar para pegar um sol sem pelo menos ninguém nos incomodar. – Falou Tina se virando de costas.

  Fiquei reparando no corpo da garota. Curvas perfeitas, não tão magra e nem tão gorda, seios na medida certa e ai... que bunda era aquela. Ai...  virei um pervertido!

Então eu tive uma idéia que veio como um flash na minha cabeça. Espera ia, foi um flash mesmo. E outro... Viro para o que era e vejo uma garota com uma câmera.

-Oh garota. – A chamei e ela fica paralisada. – Te dou um autografo se me der essa câmera. – Falei fazendo movimentos com as mãos.

Ela balançou a cabeça num sim e me deu uma caneta. Dei um autografo no braço dela e ela me jogou a câmera. Vi as fotos que tinha e só tinha as três minhas, que ela tirou. Comecei a tirar umas fotos da garota. Quando percebi tirei umas dez.

Desliguei e fui pular na água.

Uma semana depois...

Depois de uma semana eu quase vi ela todos os dias, e sempre estive com a câmera. Descobri umas coisas dela – que pelo menos eu conseguia entender. Tipo que ela falava inglês muito bem, dando-me a chance de falar com ela, que o seu nome era Sarah e que faria 16 anos amanhã. E amanhã eu iria falar com ela com certeza.

No outro dia...

-Joe, vou sair. – Falei.

-Primeiro. – Falou fazendo-me olhá-lo. – Você já escreveu sua nova música?

-Na... não? – Gaguejei um pouco.

-Nossa nunca vi você demorar tanto! O que está acontecendo?

-Nada, eu só me esqueci. Olha eu vou escrever, ok? – Falei.

-Ta. – Bufou.

Saí e fui para a mesma praça aonde há encontrava todo dia. Eu ainda não entendia tudo isso. Bem, minha disse que eu estou apaixonado, já que eu fingi falando que era um amigo, só que pelo jeito ela descobriu que estava falando de mim mesmo. Mas poderia até que ela esteja certa.

Vi ela com a sua amiga Tina, conversando. Tirei umas fotos focalizando bem o seu rosto. Então, agora era há hora. Quando fui me levantar vejo um cara indo abraçar ela.

-Oi amor. Feliz aniversário. – Falou beijando-a.

Espera ai! Isso não pode estar acontecendo. Comecei a correr para o AP. sentindo as lágrimas já descendo pelo meu rosto. Entrei e bati com força a porta. Corri para o quarto ouvindo Joe perguntar o que aconteceu. Tranquei a porta e me joguei na cama. Peguei a câmera e comecei a apagar vendo cada foto antes, e deixei só uma. Peguei o meu violão e comecei a tocar e cantar o que eu sentia.

U SMILE

I wait on you
Forever, any day
Hand and foot
Your world is my world, yeah

Ain't no way
You ever gonna get
Any less than you should
Cause, baby

You smile, I smile (oh)
Cause whenever
You smile, I smile
Hey, hey, hey

Your lips, my biggest weakness
Shouldn't I let you know
I'm always gonna do what they say (hey)

If you need me
I'll come running
From a thousand miles away

When you smile, I smile
(Oh, whoa)
You smile, I smile
Hey

Baby take my open heart
And all it offers
Cause this is as
unconditional as it'll
ever get You ain't
seen nothing yet,
I won't ever hesitate
to give you more

Cause baby (hey)
You smile, I smile
(Whoa)
You smile, I smile
Hey, hey, hey

You smile, I smile
I smile, I smile, I smile
You smile, I smile
Make me smile, baby

Baby you won't ever walk for nothing
You are my INs and my means now
With you there's no in between
I'm all in

Cause my cards are on the table
And I'm willing and I'm able
But I fold to your wish
Cause it's my command

Hey, hey, hey

You smile, I smile
(Whoa)
You smile, I smile
Hey, hey, hey

You smile, I smile
I smile, I smile, I smile
You smile, I smile

You smile, I smile
You smile, I smile


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bjs!
Amanda W. M.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Fotografo Secreto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.