A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 47
Capítulo 47 - Capítulo final


Notas iniciais do capítulo

Esperou-se um ano para este dia...
Demi e Elena aproximaram-se de nós os dois a rirem. Ela estava linda. O vestido assentava-lhe tão bem, que parecia que eu não estava no século XXI, mas sim dois séculos atrás.
A chapter finale está a chegar...
-Então muitas pessoas vão morrer concluiu ela.
-Onde é que eles estão agora?
-Eles já estão aqui, Damon
Numa noite...
-Fiquem em casa e não saiam. Vão!
-Então, vamos fazer o que ele diz?
Riley estava pensativo mas sorriu maquiavélico.
-Não.
Que te deixará sem palavras...
-Aproveitem o espetáculo! exclamou ele e acenou a cabeça. O fogo de artifício começou e ele saiu do palco com a Prefeita Lockwood.
Algo inesperado aconteceu: ele caiu no chão.
Um final...
-Onde está o Damon?
-Com o resto deles. Onde devia estar. Acabou para o Damon respondeu John
Que te cortará a respiração...
Lilliane. Lá estava ela, com o seu cabelo vermelho que nunca tinha passado despercebido, e muito menos agora. O seu sorriso, simpático mas cheio de mistérios tinha desaparecido para dar lugar a um sorriso maquiavélico e irónico.
-Bom ver-te também, Damon disse ela e vi Demi arregalar os olhos.



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Capítulo 47

POV Demi Adams

-Au! Tia, isso magoa! – exclamei quando ela amarrou ainda mais o espartilho.

-Encolhe a barriga, Demi – mandou ela e sorriu brevemente.

-Tia, sabes muito bem que não tenho barriga há muito tempo.

-Graças ao Riley e os seus treinos milagrosos.

-É – disse sem jeito. – Por falar nele, que horas são?

-Calma Demi. Temos ainda meia hora.

-Meia hora?! Tia, ainda tenho que vestir o resto do vestido!

-Tem calma – disse ela puxando um fio do espartilho e fazendo-me parar a respiração a meio.

-Quando vir a Caroline, não te esqueças de me lembrar para a matar.

Ela riu e fez um laço seguido de um nó.

-Agora, o resto do vestido.

Tirou do cabide o vestido amarelo rodado. Era lindo. Elena teria um parecido ao meu, mas o dela o dela tinha mais detalhes, enquanto que o meu era muito simples, amarelo a revelar os ombros e com uma fita azul, vermelha e branca e levaria umas luvas brancas que iam até ao cotovelo, a pedido de Caroline. Eu realmente teria adorado aquele tempo. Devia de ter sido lindo, as festas, os vestidos, o dia a dia…

Levantei os braços e o vestido deslizou pelo meu corpo, assentando que nem uma luva.

-Falta o colar, tia – lembrei-a e ela tirou do joalheiro da minha mãe o colar que eu ontem tinha escolhido. Tinha falado com Caroline sobre o assunto, e ela não se importou.

-Levanta o cabelo – mandou ela e eu peguei no meu cabelo que estava cheio de caracóis. O fecho fez um pequeno clique e eu baixei o cabelo logo de seguida. – Estás pronta?

-Sim, estou – acenei. – Só preciso de fazer mais uma coisa.

-Claro. Queres que espere lá em baixo?

-Na verdade, é necessária a tua ajuda.

Ela pareceu confusa.

-OK. O que é?

-Fotografias de 1864. Será possível haver algumas?

-Talvez nalgum dos diários que estão guardados na cave – respondeu ela e ficou obviamente incomodada com o que eu disse. – Mas podemos ver isso depois? Não queremos chegar atrasadas.

-Claro que não – disse-lhe e sorri.

POV Damon Salvatore

Demi e Elena aproximaram-se de nós os dois a rirem. Ela estava linda. O vestido assentava-lhe tão bem, que parecia que eu não estava no século XXI, mas sim dois séculos atrás.

-Estás linda – disse-lhe e abracei-a.

-Obrigada. Mas Damon, estás a sufocar-me.

Desfiz o abraço, ligeiramente embaraçado. Eu não gostava muito de demonstrar o que sentia por ela em público.

-Desculpa lá se sou um vampiro, sim?

Ela riu e Elena fez coro.

-Não é isso! O espartilho está a dar cabo de nós – informou Elena e eu sorri para ela.

-Demi, estás aqui – a voz do Riley soou mesmo atrás de mim e eu olhei-o.

-Olá, caçador.

-Olá, vampiro – disse ele num tom monocórdico. – Caroline quer tirar fotos connosco.

Ele estava todo jeitosinho, tal como Stefan. Credo, ainda bem que ele não viveu naquele tempo, aquele fato assentava-lhe mesmo mal!

-Sim, claro. Vamos Elena? – perguntou Demi para Elena e Stefan.

-Sim, vamos – falou o meu irmão e os quatro seguiram.

-Aproveita o espectáculo! – exclamou Riley para mim quando Demi colocou o braço dela em volta do dele.

Cerrei os dentes e vi-os irem-se embora.

POV Demi Adams

Depois de tirarmos todas as fotos que Caroline queria, subimos para o carro alegórico.

-Sorriam, meninas! E não se esqueçam, acenem como se fossem da realeza! – lembrou-nos Caroline.

-Mas nós já somos da realeza, Sua Alteza – brinquei e fiz uma vénia.

Todos rimos e o carro começou a andar. Começámos a acenar e depois Mrs. Lockwood introduziu-nos:

-Senhoras e senhores, dêem as boas vindas à corte de Miss Mystic Falls e os seus lindos acompanhantes. Esta é Caroline Forbes, Miss Mystic Falls! Não são lindos?

Acenávamos e fazíamos vénias e o público aplaudia. Encontrei Damon por entre a multidão e ele estava a falar com Bonnie. O meu sorriso desvaneceu-se.

-O que foi? – perguntou Riley.

-Nada – disse-lhe.

-Então sorri e acena – murmurou ele e acenou para a multidão com o seu sorriso 5000 watts.

Demos a volta ao quarteirão e depois saímos.

-Uf, preciso de mudar de roupa – disse Elena e eu concordei. Entrámos no balneário das raparigas da escola e mudámo-nos com Caroline e as outras duas raparigas que tinham sido convidadas.

Mudei a roupa para umas calças de ganga e uma camisola cinza de flanela. Coloquei um cachecol branco, mas continuei com o meu colar. Ele tinha-me ficado tão bem, e eu sentia-me bem com ele.

-É muito lindo, Demi – falou Caroline aparecendo por trás de mim e olhando-me através do espelho. – Onde é que o arranjaste?

-É uma relíquia de família – disse-lhe e sorri. – Correu tudo bem. Foi fantástico!

-Bem, eu devia-te uma de qualquer maneira. E, quer dizer, és minha amiga. Quem mais é que poderia estar ali?

Sorri.

-Obrigada Caroline.

-De nada. Mas não te esqueças – ameaçou ela e apontou-me o dedo indicador. – Agora fazes parte da realeza de Mystic Falls.

Ri e saímos. Fui passeando pelas ruas, vendo tudo com atenção.

-Demi – chamou Riley e raptou-me para dentro da casa de banho do Grill.

-Riley! – exclamei e tentei fugir.

-Nem sonhes! – gritou ele e prensou-me na parede. – Ouve, o que tenho para te dizer é importante.

-O quê?

-Sabes os vampiros da tumba? Aqueles que atacaram os Salvatore?

-Sim. O que tem?

-Bem, eles… eles estão aqui Demi.

-O quê? – gritei. – Como?

-Eu não sei. Mas temos que avisar os outros. Quanto mais, melhor.

- Há mais?

-Sim. John Gilbert foi falar com o meu pai. Ele tem um dispositivo de alta frequência que atinge apenas os vampiros. Os humanos não a conseguem ouvir.

Damon. Não, ele tinha que sair dali o mais rápido possível. E Stefan. Eu tinha que avisar a Elena.

-Eu aviso a Elena e tento encontrar o Damon. Tens alguma coisa de verbena?

-Tu não tens?

Neguei com a cabeça e os seus olhos faiscaram.

-Isso é estúpido. Até a Elena é mais esperta que tu.

-Cala-te – mandei. – Tens ou não?

-Tenho – acenou ele e entregou-me uma bolsinha preta que cheirava a verbena. – Guarda-a.

Coloquei-a dentro do bolso do meu casaco e saí ás pressas do Grill. Stefan e Damon estavam a discutir sobre algo mas Bonnie apareceu-me à frente.

-Bonnie! – exclamei e peguei-lhe no pulso. – Temos problemas.

POV Damon Salvatore

Eu estava a andar pela praça à procura de Demi quando me cruzei com Anna.

-Ainda andas por aqui.

-Há algo que precisas de saber – disse ela enquanto me levava para um canto que não era tão exposto àqueles humanos. Os vampiros da tumba estão a planear um ataque hoje à noite.

-Como sabes isso? – perguntei-lhe. Anna não era propriamente confiável. Hello, era filha da Pearl, a vampira que me tinha inflamado os olhos.

-Eu fui até eles – OK, isto não é nada confiável. Ela estava de que lado, afinal? – Eles acham que estou com eles, mas não estou. Eles querem as famílias fundadoras mortas.

Ela não estava a mentir. Ela não tinha motivos para me mentir e quer fosse uma emboscada ou não, muitas pessoas iam morrer se isso acontecesse.

-Quando isso irá acontecer? – perguntei-lhe. Tinha que os deter a tempo antes que eles nos denunciassem a todos.

-Quando o fogo de artifício começar – respondeu ela.

Ela estava a abrir o jogo, portanto eu também tinha que abrir o jogo com ela. Ela podia ser minha aliada nisto.

-John Gilbert quer usar a invenção contra eles.

-Então não podemos estar aqui – falou ela nervosa.

-Não funciona. Foi desativada.

-Então muitas pessoas vão morrer – concluiu ela.

-Onde é que eles estão agora?

-Eles já estão aqui, Damon – respondeu ela olhando à volta.

Isto não era nada bom. Eu tinha que encontrar a Demi e tirá-la daqui, depois, tratar do Alaric, do Stefan e da Elena.

-Muito bem. Vou tratar de encontrar o Stefan e a Elena. Tenta encontrar o Jeremy e tira-o daqui. Agora – mandei e comecei a circular pela praça.

Consegui avistar ao fundo Riley e Demi a saírem do Mystic Grill muito apressados e com os rostos tensos. Foram os dois para a direita e eu acelerei o passo.

-Demi – falei e peguei num braço dela. – Caçador. Temos um problema.

-Já sei, Damon – falou ela e entrelaçou os nossos dedos e apertou-me a mão. – Tens que sair daqui.

-Não. Tu é que tens que sair daqui.

Tirei do bolso das calças as minhas chaves do carro e entreguei a Riley.

-Fiquem em casa e não saiam. Vão! – exclamei e corri para ir ter com Alaric.

POV Demi Adams

-Então, vamos fazer o que ele diz?

Riley estava pensativo mas sorriu maquiavélico.

-Não.

Sorri e peguei nas chaves do carro do Damon que estavam na mão do Riley e guardei-as no meu casaco.

-Seguimos com o plano?

-Claro que sim.

Corremos até ao carro dele e abriu o porta bagagens. Bem, aquilo tinha um fundo falso onde ele escondia tudo contra um vampiro: estacas, granadas de verbena, tubos de pressão e arcos e flechas com estas últimas banhadas de verbena.

-Pega nisto – disse ele e entregou-me uma granada e duas estacas.

-Certo – disse e fiquei a olhar para aquilo nas minhas mãos. – Onde é que vou esconder isto?

-Na minha mochila – disse ele e tirou do fundo do porta bagagens uma mochila preta bastante discreta. – Coloca o que te vou dando aí dentro.

Comecei a encher as duas mochilas (uma era para mim e outra para o Riley) e quando estávamos preparados ele voltou a repor o fundo falso e fechou o carro.

-Demi, antes de começarmos preciso que me digas que consegues fazer isto – falou ele muito sério e agarrando-me no pulso com uma força desnecessária.

-Eu consigo – disse-lhe e fomos os dois andando pela praça.

Eu não conhecia muita gente de Mystic Falls e pelo olhar confuso de Riley, ele também não.

-Vês alguém desconhecido? – perguntei-lhe e ele negou com a cabeça.

-Temos que relaxar. Faltam dois minutos para o fogo de artifício e… - ele parou a frase a meio e enrijeceu. Damon estava a vir na nossa direção furioso.

-Vocês são malucos?! – falou ele para nós os dois e depois virou-se para Riley. – Confiei em ti.

-Ela está segura comigo. Diz-me, Damon, o que achas que temos nas mochilas, hum?

Ele ficou sem resposta e olhou-me desgostoso.

-Nunca pensei que me fizesses isto.

-Pelos vistos não me conheces o suficiente – respondi sem pensar e vi-o recuar surpreso pela minha resposta tão rápida.

-Ao menos saiam do centro. Fiquem no Mystic Grill, qualquer coisa. Eu tenho que tratar de uns assuntos.

-Não! – exclamei e pousei a minha mão no seu braço. – Não vás!

-Tenho que ir. Vemo-nos daqui a pouco – disse ele e afastou-se de nós os dois.

-Faltam dois minutos para o fogo de artifício. Preparada? – falou Riley, mas eu fitava Damon a entrar no consultório do Dr. Grayson Gilbert. – Demi!

Virei-me para Riley alarmada com o seu tom de voz.

-Hum?

-Estacas. Verbena. Tens tudo?

-Sim, tenho – acenei e peguei na estaca que estava no meu bolso de trás das calças. Apertei-a firmemente à minha mão, sentindo as rugosidades da madeira a fazerem-me comichão.

-Um minuto – anunciou e voltei a olhar para o consultório do Dr. Gilbert. Damon ainda não tinha saído de lá. Ou será que já se teria refugiado num sítio qualquer?

Mayor Lockwood começou a fazer o discurso de fim de ano e eu e Riley prestámos atenção.

-Aproveitem o espetáculo! – exclamou ele e acenou a cabeça. O fogo de artifício começou e ele saiu do palco com a Prefeita Lockwood.

Algo inesperado aconteceu: ele caiu no chão.

-OMG – exclamou Riley e correu para lá. Corri atrás dele e via corpos a caírem e a serem levados pela polícia.

-Riley, está a acontecer! O dispositivo está a trabalhar! – exclamei desesperada. – Tenho que ir!

Saí dali e encontrei Elena com Stefan no chão. Um polícia estava a aproximar-se deles, mas Alaric interferiu e o polícia foi-se embora.

-Stefan! – exclamei e corri até lá para o ajudar a levantar-se.

-Depressa, ali para baixo – apontou Alaric e nós descemos as escadas que davam para as traseiras do Mystic Grill.

-Eu não sei o aconteceu. Ele apenas caiu – informou Elena.

-Não é o único. Os polícias estão a apanhar todos os que estão a cair e injetando neles verbena – falou Alaric e eu fiquei alerta.

-Damon – sussurrei e Elena olhou-me alarmada.

-Onde é que ele está?

-Não sei – falei num fio de voz. Damon podia estar em perigo, mas Stefan também estava naquele momento e eu não podia deixá-lo ali só com Elena e Alaric a protegê-lo. Damon é esperto, ele deve de se ter escondido no edifício do Dr. Gilbert para ninguém o ver.

-Estão atrás dos vampiros – disse Elena e eu acenei. – Devem de os estar a levar para algum lado, mas para onde?

John Gilbert, o irmão do Dr. Grayson Gilbert. Ele tinha o dispositivo e tinha sido ele a ativá-lo. Damon entrou lá dentro e eu não o vi. Mas como o dispositivo podia estar a trabalhar se Bonnie o tinha desativado?

Stefan parou de grunhir e olhou para mim determinado.

-É o dispositivo dos Gilbert. Tem que ser.

-Mas Bonnie desativou-o! – exclamei exasperada.

-Stefan, nós vimos ela a fazê-lo.

-Talvez não o tenha feito – sugeriu Alaric.

-Não, ele está certo. Pensem – falou Stefan. – Nós pedimos à Bonnie para desativar um dispositivo que pode proteger as pessoas de vampiros.

-Para te protegermos – falou Elena e colocou-lhe uma mão no ombro.

-E o Damon. Vampiros. Onde está o Damon? – perguntou Stefan.

-No consultório do teu pai, Elena – disse-lhe e expliquei-lhe rapidamente o meu raciocínio.

-Então temos que ir ter com ele – determinou Stefan.

-Sim, temos – acenei e deixei a mala no chão, correndo o mais depressa que podia até lá, com Elena e Stefan atrás de mim.

John Gilbert parou-me.

-Largue-me! – gritei-lhe e tentei libertar-me do seu pulso forte. Olhei-o nos olhos e concentrei-me nele para tentar usar o meu poder, mas Elena tirou-me do devaneio e impediu-me de fazer alguma coisa pior.

-Onde está o Damon?

-Com o resto deles. Onde devia estar. Acabou para o Damon – respondeu John e deu-me outro safanão e finalmente libertou-me. Desequilibrei-me e Stefan amparou-me.

-És maluco – falou Elena negando com a cabeça, não acreditando no que ele estava a dizer.

-Porquê? Porque estou a fazer o devia de ter sido feito à 145 anos atrás?

Stefan olhou para mim e depois para a porta das traseiras. Acenei com a cabeça.

-Está é a coisa certa, Elena – virou-se para nós os dois. – Vão em frente. Não vão conseguir sair. Ao menos o Stefan vai-me poupar o tempo de o matar.

-Conheces bem o edifício – falou Stefan para Elena. – Há outra entrada lá para dentro?

-Porta de emergência – falou Elena apontando para onde eu e Stefan tínhamos estado a olhar. – Tem uma na parte lateral.

Eu e Stefan corremos para lá. Saía fumo da parte de baixo da porta e toquei na maçaneta.

-Está quente – avisei Stefan e ele abriu-a.

-Ei! – exclamou Bonnie atrás de nós. – Não podem entrar lá dentro! O fogo vai acabar com vocês.

-Ele é o meu irmão, Bonnie – falou Stefan e entrou. Comecei a segui-lo, mas Bonnie prendeu-me.

-Deixa-me ir! – exclamei, mas ela afirmou a sua força com os dois braços e prendeu-me ali. Olhei lá para dentro, mas tudo o que conseguia ver era fumo. – Bonnie!

Olhei para o lado e Elena vinha a correr. Depressa e eficazmente, Bonnie também prendeu o braço de Elena.

-Bonnie, o que estás a fazer? – perguntou Elena.

-Desculpem ter-vos mentido – desculpou-se Bonnie, fechando os olhos e começando a recitar latim ou lá o que era aquela língua estranha.

O vento á nossa volta começou a fluir levemente e quente, não apropriado para uma noite de inverno que apesar de não estar frio, também não estava quente.

-Bonnie, nós temos que entrar! – exclamei e tentei libertar-me do seu braço, mas percebi algo no que ela dizia e vi que ela estava a usar a nossa energia para ajudar Stefan. Subitamente, ela parou e afastou-se de nós com um sorriso.

Damon apareceu com Stefan a carregá-lo e os dois ofegantes e com dificuldades em respirar.

-Damon! – suspirei aliviada e tentei suportar o seu peso. – OMG, tu estás bem!

-Já estive melhor – falou ele e voltou a tossir.

-Tens que te alimentar – falei e fitei os seus olhos azuis, com os meus já com lágrimas por começar a ter a perceção de que hoje o podia ter perdido. – Oh, Damon!

Abracei-o tão fortemente que tive a noção de que se ele fosse humano provavelmente o estaria a estrangular, mas eu não me importava. Tudo o que importava naquele momento era ele vivo.

-Damon, eu amo-te – sussurrei encostada ao seu ombro.

POV Damon Salvatore

-Chegámos – falei quando chegámos à porta da casa dela. Os olhos dela ainda estavam avermelhados e estava pálida. Provavelmente não devia de ter bebido tanto dela, mas eu precisava porque o fumo do incêndio tinha-me deixado bastante enfraquecido.

-É, parece que sim – disse ela e sorriu. Voltou a abraçar-me e eu retribuí. Eu hoje também tinha pensado em muitas coisas e uma delas tinha sido em como ela ficaria se eu morresse. Desamparada e sozinha tinham sido apenas alguns dos adjetivos. Eu sabia que ela tinha o meu irmão, Elena, Caroline, Bonnie e até mesmo Riley, mas seria ela capaz de me deixar de amar e seguir em frente? Porque eu amei a mesma pessoa durante 145 anos e mesmo assim se a reencontrasse não sei bem do que seria capaz. É claro que a mataria por ter raptado Demi, mas seria eu capaz de me apaixonar por ela outra vez?

-Mas que fofo que isto é – disse Demi, mas não era ela. Tinha uma voz mais melosa e a ironia notava-se em cada sílaba. Desfiz o abraço e nem queria acreditar no que via.

Lilliane. Lá estava ela, com o seu cabelo vermelho que nunca tinha passado despercebido, e muito menos agora. O seu sorriso, simpático mas cheio de mistérios tinha desaparecido para dar lugar a um sorriso maquiavélico e irónico.

-Bom ver-te também, Damon – disse ela e vi Demi arregalar os olhos.


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Notas finais do capítulo

Capítulo final!
Como pediram, farei continuação e já postei o primeiro capítulo! Sigam a continuação aqui: https://www.fanfiction.com.br/historia/200276/A_Minha_Vida_Em_Mystic_Falls_-_Season_2
Vejo-vos lá!



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