Sempre com Você escrita por Rafa


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Demorei não é? Também acho isso horrivél, mas infelismente não vivo só pra escrever *-* Mas acho que vão gostar desse cap. (:
Gente amei a recomendação da Mary_Saga foi muito fofa *-* fiquei muito feliz (: Um super beijo minha flor ;
Pra ti esse cap. espero que goste.



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Dia de merda, assim foi o resto do meu dia, não vi mais o Jacob, as aulas pareciam se arrastar e o idiota do Edward não saia da minha cola, com certeza o bom humor do inicio do dia se foi a muito tempo, eu estava extremamente irritada, não entendia o que estava acontecendo comigo, essas variações de humor estão me matando.

Aqui estou no meu quarto, na frente do computador olhando pra uma foto do Jacob, sim, entrei no orkut da vaca da Renesmee e olha o que encontrei, a ridícula tinha um álbum de fotos só dele, minha vontade era de socar o computador, mas isso me renderia um bom castigo.

Esta um calor anormal pra essa época do ano, na verdade não sei se e realmente o calor ou o fogo que começa a dominar meu corpo por pensar no Jacob, vou ficar louca, como é possível ele dominar meus pensamentos e meus sentidos? 

Eu não era assim, nunca deixei ninguém por amarras em mim, e ele só por um olhar um gesto inesperado tomou conta de mim, esse sentimento me assusta tanto, não faço a mínima ideia do que se passa com ele, eu queria entender porque o ser humano sente medo, séria tão mais fácil se esse sentimento não existisse, eu poderia jogar tudo pro ar, as incertezas e ir lá e rouba-lo pra mim, mas essa merda de medo não permite...

O calor começou a me sufocar, lágrimas teimavam em se amontoar em meus olhos, as paredes do meu quarto pareciam se comprimir, elas queriam me esmagar, mas nesse momento não tinha forças pra impedir, e como se o amor fosse um abismo, um abismo no qual eu mesma queria me jogar, mergulhar na incerteza, voar nas duvidas, e quando cair, que fosse nós braços dele.

Eu só queria ter a certeza que ele não me vê como mais uma, mas e tudo tão confuso, tudo tão absurdo, não consigo mais me achar dentro de mim, tudo esta ligado a ele, pode ser até inconscientemente, mas tudo esta ligado a ele, eu queria só por um momento ter meus pensamentos pra mim, um momento em que eu não pensasse nele.

Tinha que sair de casa, andar, sei lá, qualquer lugar aberto, qualquer lugar onde paredes não tentavam me sufocar.

Enquanto caminhava até a garagem não vi ninguém, melhor assim, não queria explicar a ninguém porque eu estava com cara de choro e meu estomago estava comprimido, ia chover, melhor assim, entrei no caro e sai, não sabia onde ir, não sabia o que procurar.

Sem entender estava indo em direção ao penhasco, se queria fugir dele porque estava indo pra lá? Logo onde passamos momentos juntos? Melhor não, passei do penhasco, sabia que tinha uma praça um pouco mais a frente, ninguém ia lá, bom lugar pra ficar sozinha, mas eu queria caminhar, extravasar um pouco a dor, parei o carro e desci, faltava pouco, respirei fundo, tentei me acalmar, eu tinha que me acalmar, tinha que fazer a dor passar, graças ao ar frio eu me acalmei pelo menos o bolo que estava sendo formado em minha garganta tinha cessado.

Andava de cabeça baixa, queria fechar os olhos, queria só absorver esse clima triste, escuro, me parecia tão sombrio, mas de uma forma estranha uma alegria parecia querer me dominar, pura loucura, não sei de onde vem essas terríveis variações de humor, quando me dei conta estava a poucos passos da pequena praça, meu coração pulou de susto e deu cambalhotas ante a minha visão.

Era ele.

Cry

Eu sempre lembrarei

Era fim de tarde

Durou pra sempre

E terminou tão rápido

Você estava completamente sozinho

Encarando um céu cinza escuro

Eu estava mudada

Meus passos me guiavam a ele, parte de mim queria correr pra longe, mas a melhor parte de mim queria se jogar em seus braços e dizer como eu me sentia, ele estava tão concentrado, eu via seu perfil, via o quanto ele é lindo, borboletas malditas dançavam balé em meu estomago, rodopiavam em giros perfeitos, minhas pernas tremiam, eu me aqueci subtamente, impossivél fingir que o que eu sinto por ele não é amor, mudei, mudei por amar aquele ogro lindo.

Cheguei bem perto dele, o amadeirado de seu perfume me inebriou, ele me olhou, de vagar, seu olhar brilhava, tinham coisas que eu não sabia desifrar.

Em lugares que ninguém encontrará

Todos os seus sentimentos foram guardados profundamente

Foi então que eu percebi

Que sempre esteve em seus olhos

O momento que eu vi você chorar

- Bella. – Me deixando sem palavras ele me abraçou. Era pra eu me sentir bem não era? Mas pelo abraço dele vi que ele não estava bem e isso me machucou.

Me afastei pra olhar em seus olhos.

- Que foi? – Minha voz era só um susurro.

Ele balançou a cabeça em forma de negação.

- Só me abraça? Por favor?

Ele não precisou dizer nada, eu estava ali, com ele, não sabia o que o fez ficar triste, só sabia que queria compartilhar de sua tristeza, ali tive a certeza que eu queria ficar com ele, na alegria e na tristeza, faria tudo pra tirar essa dor dele, faria de tudo pra cuidar dele.

O puxei pro banco, ele veio de bom grado, quando sentamos o puxei pro meu colo, ele estava tão perto de mim, mas seus pensamentos tão longe, ele me olha, sinto seus olhos encherem de lagrimas, não era mais o “Rei da Escola” era o Jacob, o Jake, aquele mesmo menino de antes da morte de Sarah, só era um garoto em meus braços.

- Quer me contar porque esta assim?

Ele se sentou ao meu lado, olhou em meus olhos.

- Hoje é o aniversario da morte da minha mãe.

Ele desabou. Chorou feito criança, eu não sabia o que fazer, me ajoelhei em sua frente, segurei seu rosto entre minhas mãos, fiz ele me olhar.

- Jake, eu to aqui, eu nunca mais vou te deixar.

- Pomete? – susurrou ele.

- Prometo qualquer coisa pra te fazer parar de chorar.

Mais uma vez nós nos abraçamos.

Era fim de setembro

E eu já tinha te visto antes

Você sempre foi o frio

Mas eu nunca tive certeza

Você estava completamente sozinho

Encarando um céu cinza escuro

Eu estava mudada

Sem perceber uma lágrima caiu de meus olhos, eu não podia ser indiferente, tinha tanta dor em seu olhar , ele queria ser protegido, eu sabia que ele era orgulhoso de mais pra isso, mas ele queria colo, ser amado, mimado, aqui em meus braços ele não passava de um garoto que procurava abrigo, carinho.

- Porque ta chorando? – sussurrou ele em meu ouvido.

- Porque você ta sofrendo. – respondi olhando em seus olhos.

- Isso te machuca? – Perguntou com os olhos embaçados de lágrimas.

- Mais do que você possa imaginar, Jake.

Em lugares que ninguém encontrará

Todos seus sentimentos foram guardados profundamente

Foi então que eu percebi

Que sempre esteve em seus olhos

O momento que eu vi você chorar

A conexção que se formou em nossos olhares era uma coisa surreal, eu juro, pude ver sua alma, sua dor, sua revolta, isso me assustou, fechei os olhos rapidamente, temia que ele pudesse fazer o mesmo e ver todo meu amor.

- Queria entender uma coisa. – perguntou ele olhando pro céu.

- O que?

- O porque de estar aqui, o porque de não me ignorar, o porque de sentir minha dor quando ninguém mais se importa.

- O que eu posso dizer é que eu me importo e me importo muito, não quero te ver assim, quero ver seu sorriso debochado, suas piadinhas sem graça e principalmente sua personalidade forte.

- Gosta disso? – Perguntou com a sobrancelha arqueada e um leve sorriso em seus lábios, não chegava a seus olhos, mas já era um bom começo.

- Odeio admitir, mas eu amo brigar com você.

Eu queria te abraçar

Eu queria fazer com que isso fosse embora

Eu queria te conhecer

Eu queria fazer o seu tudo, certo...

- Pra falar a verdade eu também, mas só teria uma coisa que eu amaria mais que brigar com você.

Engoli a seco, seu olhar, seu jeito, sua seriedade fez meu coração acelerar e minhas pernas ficarem bambas, ele se aproximava de mim, e eu gostava disso, sentimetros antes de seus lábios se encontrarem com os meus eu sussurrei.

- O que seria?

Roçando seus lábios nos meus, ele respondeu:

- Te beijar.

Seu halito de menta, seus braços fortes me puxando pro teu colo, minha entrega, sua entrega, milhares de fogos de artificio explodiam dentro de mim, sua lingua na minha, seus braços em minha cintura, um fogo crecia dentro de mim, o amor me dominou, queria mais dele, puxei seus cabelos, ele aperta minha cintura, um amor nascendo, crecendo e se espalhando, multiplicando, triplicando, desfaleci, pensei ter acordado no céu, mas não, estava em seus braços, sua boca, sua pele, o meu verdadeiro paraiso...

Uma lágrima rola em meu rosto e morre em nossos lábios, ele para, eu o encho de selinhos, encostamos nossas testas, olhos permanecem fechados, respirações rapidas, pesadas, carregadas de desejo.

Abro meus olhos, o admiro. Ainda de olhos fechados ele susurra:

- Porque chorou? Não gostou?

- Amei e por isso chorei.

Ele abre seus olhos, me encara.

- Não entendo. – sussurra.

- Um dia entendera.

Mais um beijo, um cheiro, um abraço, juras de amor não ditas, mas sentidas, eu não o deixaria, eu iria fazer parte de sua vida, mesmo que ele não queira, eu estarei lá quando ele precisar.

Eu sempre lembrarei...

Daquele fim de tarde...

Em lugares que ninguém encontrará...

- Vai chover. – Ele diz enquanto olha pro céu.

- É melhor eu ir. – susurrei.

- Cade seu carro? – pergunta ele enquanto coloca uma mecha de meus cabelos pra trás da orelha.

- Ali atrás, mas cade sua moto?

- Em casa.

Vendo minha confusão ele explicou.

- Queria ficar sozinho, andar, sei lá... – Sorri.

- Te entendo, queria a mesma coisa e olha agora, to aqui, com você.

- Que bom que está aqui Bells.

Sorri e lhe roubei um selinho. Ele gargalha.

- E bom ouvir sua gargalhada, parcia impossível ouvir esse som quando te vi aqui, sozinho.

- Devo isso a você, mas agora temos que ir ou vamos enfrentar outro temporal – nos levantamos do banco. – Me leva pra casa?

- Claro, Jacob Black.

Andamos lado a lado até meu carro, hora abraçados, hora correndo, nós beijando, nos tocando, parecia impossível imaginar que eu e ele estariamos assim, sei que é perigoso, mas quem liga? Já to ferrada mesmo, vou jogar tudo pro alto e viver o momento.

Quando entramos no carro começou a chover, ele olhava pra mim, não falamos nada, uma pequena dor queria me dominar, eu não o veria mais hoje, mas vou me concentrar em lembrar dos nossos momentos.

Rapido demais chegamos na casa dele.

- Ta entregue. – sorri.

Ele não respondeu, nem se mecheu, nos encaramos.

- Você me da medo Bells.

- Porque?

- Eu não consigo parar de pensar em você.

- Que bom.

- Bom?

- Sim, porque você ocupou todos os meus pensamentos Jacob.

- Isso me assusta. – admitiu ele.

- Então somos dois. – susurrei entes de beijar seus lábios.

Então ele saiu do carro, entrou em casa, podia ter certeza que ele estava na janela de seu quarto, arranquei com o carro, confusa, sem saber o que fazer ou qual seria o proximo passo.

Cheguei em casa flutuando, sorrindo, feliz.

Beijei meu pai que estava na sala, e subi cantando, pro meu quarto, meu santuario, lugar de pensar nele, em seu maravilhoso gosto, me tranquei, sabia que dormiria tranquilamente, minha mente viajou pra aquela praça, pros braços dele, pros lábios dele. Ogro terrivelmente lindo.

Quando o sono ameaçava me levar, meu celular toca, mensagem nova.

“Estupidamente linda, perigosamente viciante”.

Jake.

Pensei que meu coração ia parar, uma mensagem dele, bem seu estilo, mas a questão e como ele sabe meu numero? Não sei, mas sinceramente amei.

Preciso dizer com quem sonhei? E como foi bom ter seus lábios nos meus mesmo em sonho?

Estupidamente viciante. Sorri.

Ah Jacob Black, você ainda me mata...


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Notas finais do capítulo

Pra quem ama a fic: Se você ama e gostou do cap. que tal recomendar? Não custa nada, menos de 2 minutinhos (:
Sabia que cada comentario me deixa mais feliz? (: