E juntas, riram da situação. Cada uma puxou uma das mãos de Mione e a levaram para fora de casa. Depois de tanto tempo sairia com suas amigas, e não iria se preocupar com nada. Iria dançar brincar e se divertir. A vida é curta demais para se deixar abater. Não que se esquecesse do que aconteceu. Não, jamais.

-Então, aonde vamos?

-Ah, vamos numa boate trouxa.

-Onde?

-Não sei o nome do lugar, mas conheço o endereço.

A castanha assentiu, mas uma nova pergunta surgiu em sua boca. E antes de pensar se deveria ou não, ouvi-a escapar por entre seus lábios.

-Os meninos também vão nos encontrar lá?

-Não chamamos os dois, se aparecerem, será por conta própria.

Disse Gi fitando a estrada. Mesmo não sabendo a razão ela não acreditou muito em suas palavras. Seu coração disparou como se soubesse que algo importante, muito importante, iria acontecer. Deixou a sensação de lado. Como havia decido, iria se divertir. Esquecer a dor e aproveitar. E nada a faria mudar de ideia.

-Certo. – Falou por fim.

Luna se esticou e ligou o som do carro. Juntas, passaram a maior parte do tempo cantando e rindo. Muitas vezes comentando situações que haviam passado juntas. Todas elas eram momentos inesquecíveis. Sem dúvida, ela tinha as melhores amigas do mundo. Sabia que fosse o que fosse, suportaria simplesmente por ter o apoio de seus amigos.

O carro começou a perder força. E sentiu um agito em seu estomago deixando-a nervosa. Seu corpo estava em alerta, e ela não tinha a mínima ideia do motivo. Na verdade, sempre se sentia assim quando estava perto DELE, mas isso era impossível. Suas amigas não fariam isso, fariam? Perguntou-se nervosa.

-Vamos?- Perguntou Gina já fora do carro.

A castanha permaneceu imóvel com os olhos fixos no nada. Uma mão delicada a puxou para fora do carro. Luna. Virou-se para a amiga e sorriu em agradecimento. Andaram em silêncio em direção a porta e Gina pagou as entradas. O som estava alto, e todos ali dentro pareciam animados. Mal entraram e Gi correu para a pista arrastando as amigas.