Quando em 1918... escrita por Leh Cullen


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpem demorar, mas vcs sabem como eu tou de correria ultimamente ¬¬Meu perfil no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12556425205277307074Como no orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=114751248Capitulo extremamente doce para recompensar... bjus!



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Capítulo 9


Eu estava mais uma vez no jardim com Edward, pois lá era o nosso lugar especial. Edward me contava sobre uma reação exagerada e sorrisos orgulhosos de seus pais quando ele lhes contou sobre o pedido de casamento.


–Mamãe já escreveu a praticamente toda a família avisando e pedindo para a vovó vir o mais rápido possível. –Edward riu.


–Eu não sabia que você tinha uma avó. –comentei.


–Bom... Eu nunca lhe disse sobre ela. –ele coçou a nuca. –Ela mora com meus tios, mamãe queria que ela morasse conosco mais ela preferiu ir para o campo. –ele riu. –Quando eu era pequeno ela vivia me defendendo quando eu aprontava.


–E como sua avó se chama? –perguntei.


–Camille.


–Nome bonito. –eu disse sorrindo.


Edward me olhou com um sorriso lindo e então veio vindo em minha direção lentamente, e mais uma vez, o meu gesto preferido foi repetido. Lábios quentes unidos, corações acelerados e respirações ofegantes depois, eu estava deitada com a minha costa encostada no peito de Edward, com seus braços me prendendo a si.


–Então... Amanhã vou com meu pai até a agência de advocacia fazer uma entrevista de emprego. –ele disse.


–Então você se decidiu em ser advogado mesmo? –perguntei.


–Não, mas vou começar a trabalhar para poder nos sustentar. –ele disse. –Eu já até tenho a nossa casa.


–Sério? –me virei de frente para ele.


–Sim, é herança dos meus avós paternos.


–Eu posso conhecer a casa? –perguntei animada.


–Claro, eu pretendia levá-la amanhã, depois de oficializarmos o pedido hoje. –ele sorriu.


–Sabe que meu irmão está curioso para te conhecer oficialmente? –eu disse voltando a me apoiar em seu peito.


Ficamos o restinho de tarde ali, conversando e fazendo planos. E por diversas vezes me peguei pensando em Emmett, ainda era meio estranho pensar nele como um irmão, mas eu já estava me acostumando com a idéia, pois me lembrava de ter imaginado uma vez, lá no futuro, que se eu tivesse um irmão, que eu gostaria que ele fosse como Emmett, e no fim das contas isso acabou acontecendo. Claro que como irmãos, tínhamos as nossas pequenas desavenças, como ele ter deixado bem claro que de agora em diante ele me levaria e buscaria na casa de Edward, aquilo gerou a nossa pequena primeira discussão. Quer dizer, o que ele poderia proteger agora? Eu já não estava noiva dele mesmo?



Já era noite e eu havia acabado de ajudar minha mãe a colocar a mesa do jantar, juntamente com a senhora Mansen. Meu pai, meu irmão, o senhor Mansen e Edward estavam na sala conversando e eu me pegava olhando a toda hora até a porta que levava da cozinha para a sala, tentando ouvir a conversa deles.


–Não se preocupe querida, seu irmão e seu pai não irão atacar Edward. –minha mãe comentou rindo.


–O papai não... –resmunguei e minha mãe e minha futura sogra riram de minha preocupação.


–Então vá chamá-los para o jantar que já vai ser servido. –minha mãe disse.


Lentamente e muito tremula segui a passos contados até a sala e quando cheguei lá toda a minha preocupação se tornou sem sentido. Lá estavam, meu pai e o senhor Mansen conversando, enquanto Edward e Emmett conversavam do outro lado da sala, algumas vezes rindo de alguma piadinha.


–Bells eu estava contando a Edward sobre sua infância. –disse meu irmão assim que me viu.


–E o que tem? –perguntei.


–Que você era a pessoinha mais estabanada do mundo, você não conseguia andar meio metro sem a ajuda de alguém maior, e que por várias vezes você foi parar no hospital com uma perna ou braço quebrado. –essa não era uma coisa difícil de se imaginar, porque isso era um fato em minha vida, até mesmo no futuro.


–Ok parem de falar de mim pelas costas. –eu disse irritada. –A mãe chamou pro jantar. –falei. –E lave as mãos, porque se bem me lembro você não é acostumado a isso. –eu olhei divertida para Emmett que fechou a cara para mim e ouvi os risos dos outros.


–Espero que o gênio dela não seja um problema para você. –Emmett disse para Edward e saiu andando todo pomposo, mancando visivelmente em direção a cozinha.


–Não ligue para ele. –eu disse corada.


–Ele é um cara bem legal, e se preocupa com você. –disse Edward afagando minha bochecha. –Ele me fez mais perguntas do que o seu pai. –ele riu.


–Que tipo de perguntas?


–Coisas normais, quais são as minhas intenções, planos futuros e se eu ainda pretendia ir à guerra.


–E o que você respondeu?


–Que minhas intenções eram as melhores, que os meus planos eram de fazê-la eternamente feliz e que eu não iria mais a guerra e ele me aconselhou a não ir mesmo. –Edward disse de cenho franzido. –Ele me contou suas experiências como um soldado, e não vejo nada de glorioso nisso, não tanto quanto eu imaginava.


–Que bom. –eu disse. –Porque eu não agüentaria ficar longe de você.


–Depois que a conheci meus planos mudaram. –ele disse. –Nunca mais pensei em ir para a guerra desde que pus meus olhos em você. –ele ia se aproximando quando fomos interrompidos.


–Eles são tão lindos juntos. –ouvi um ofegar vindo da porta e me virei, vendo a minha mãe e Elizabeth ali, olhando emocionadas para nós.


–Ok, vamos jantar. –segurei Edward pela mão, guiando-o para a sala de jantar.


O jantar foi bem normal até. Antes de começarmos a comer Edward pediu a palavra e como prometido me pediu em casamento aos meus pais, dizendo lindas palavras fazendo com que minha mãe e a senhora Mansen se encostassem uma à outra se debulhando em lágrimas copiosas, foram necessários alguns minutos para acalmá-las. Renée do futuro morreria de desgosto ao ver Renée do futuro apoiar a sua filha jovem de 18 anos a se casar e ainda por cima se emocionar com isso.


–E amanhã já podemos ir a igreja ver as datas disponíveis para a cerimônia, e temos que contratar as melhores cozinheiras para o jantar... –minha mãe e a senhora Mansen discutiam os planos para o casamento, se dependesse delas a cerimônia seria digna de um casamento de real.


–Você sabe que será tudo como você quiser amor. –Edward disse enquanto observávamos nossas mães planejando e nossos pais e meu irmão conversando sobre esportes.


–Na verdade eu queria fazer algo bem intimo sabe... Só para nós dois e a nossa família. –eu disse e então Edward sorriu largo me olhando com orgulho. –O que foi? –perguntei curiosa.


–Estou aliviado na verdade. –ele disse com uma risadinha. –Eu estava me perguntando se você viraria aquelas psicóticas que piram com a idéia de um casamento.


–Se te fizer feliz eu posso pirar. –eu falei e ele riu.


–Você já me faz feliz. –ele me olhou de um jeito que me fez querer agarrá-lo ali mesmo e beija-lo cheia de paixão e pelo seu olhar ele queria o mesmo que eu.



Edward e sua família se foram algumas horas depois. Mas antes de ir ele me prometeu que me levaria para conhecer a nossa casa no dia seguinte e eu mal podia esperar para ver onde eu moraria com ele. Eu me via em uma grande espiral de felicidade e sentia que a qualquer momento toda essa alegria fosse expirar do nada.


–Não acho legal você ficar sozinha com Edward em uma casa vazia. –Emmett me disse enquanto me levava até a casa dos Mansen.


–Emmett ele é meu noivo, não vejo mal algum nisso. –eu disse.


–Eu sei, só estou tentando ser seu irmão mais velho. –ele disse me fazendo rir.


–Você está fazendo o papel direitinho. –comentei. –E como irmã mais nova, tenho por obrigação que ser implicante e contrariar tudo o que você me disser não é?


–Você também esta fazendo o papel direito. –ele me disse sorrindo e quando vi já estávamos em frente à casa dos Mansen, vi Edward caminhando sorridente em nossa direção.


–Boa tarde Emmett. –ele cumprimentou meu irmão. –Oi amor. –ele pegou em minha mão depositando um beijo gentil ali.


–Oi.


–Então vamos. –ele disse animado.


–Ok... –disse meu irmão. –Se comportem e nada de gracinhas para cima da minha irmãzinha. –estreitei os olhos para ele quando vi Edward corar.


–Não liga para ele, ele só esta sendo um chato. –eu falei, Edward me guiou até um daqueles carros antigos que eu era acostumada a ver em filmes na TV. - Não sabia que você dirigia.


–Não muito, sempre que precisamos usar o carro é meu pai que dirige. –ele abriu a porta do automóvel para mim e me lembrei do meu Edward vampiro fazendo o mesmo para mim sempre que chegávamos ou íamos a algum lugar.


–Obrigada. –falei.


Edward dirigiu por uns quinze minutos em uma estradinha que levava a algumas casas estilo coloniais, até que parou o carro em frente a uma grande casa com uma varanda para um lago.


–É essa? –perguntei animada e ele acenou afirmando. –É linda! –eu disse emocionada.


A casa era grande, havia um jardim bem em frente com flores campestres, e tinha um caminho de pedra desde o pequeno portão de entrada até a escada que dava para a varanda. A casa era inteira branca com persianas vermelhas. A grama em volta a casa era bem rala e verde, as flores em volta do pequeno lago lembravam as flores da campina onde Edward havia se revelado para mim pela primeira vez - no futuro, havia uma árvore ali também cuja sombra refletia tremeluzente no lago. Era mágico aquele lugar, como era na campina, aquele era o tipo de lugar que te fazia acreditar que magia realmente existia, não que eu não tivesse motivos de sobra para isso.


–Você gostou mesmo? –ouvi a voz de Edward e me senti sendo abraçada por trás.


–Muito, aqui é mágico. –eu disse e ouvi sua risada. –O que foi? –perguntei.


–Eu costumava pensar a mesma coisa daqui quando era criança. –disse ele. –Meus avós foram muito felizes aqui. –disse ele.


–Como nós certamente seremos. –eu disse me reconfortando em seu abraço quente.


–Quer conhecer o resto? –ele pegou em minha mão e começou a me guiar para a casa.


A casa já estava toda mobiliada com os antigos móveis dos avós de Edward. Ele foi contando algumas de suas lembras de sua infância ali, dos bolinhos de chuva com canela e leite que sua avó cozinhava para ele na cozinha. Das histórias sobre a guerra que seu avô contava, inclusive ele havia me dito que foi por causa de seu avô que ele nutriu o desejo em ir para a guerra. Segundo Edward me contou, seus avós se conheceram na guerra, sua avó era enfermeira e seu avô um combatente ferido, ele disse que foi amor à primeira vista, como foi com nós dois.


–E aqui será o nosso quarto. –ele abriu a ultima porta no andar superior.


O quarto estava iluminado pela luz do sol que entrava pelas cortinas, que se balançavam com a brisa que entrava pela janela. Havia uma grande cama de dossel no centro, quando olhei a cama mais de perto vi que toda a sua estrutura era trabalhada em ferro batido, onde havia rosas em cor de chumbo desenrolando-se por toda a cabeceira e estruturas da cama, havia também uma mesinha de centro e um guarda roupa todo trabalhado com desenhos de maçãs e árvores. Em uma das portas do guarda roupa havia uma descrição escrita em outra língua: ‘qui è la porta per il paradiso’.


–O que quer dizer? –passei a mão pelas palavras.


Aqui se encontra a porta para o paraiso. –disse ele. –Minha avó sempre me disse que tentou reproduzir o paraiso nesse quarto. –Edward disse para mim que ainda analisava a descrição e os desenhos entalhados na porta de madeira.


Fui em direção a cama me sentando nela, o colchão era bem macio e então, em um ato impulsivo me deitei de costas na cama, senti a cama afundar ao meu lado e vi Edward se deitando também, virei de lado me apoiando nos cotovelos para olhá-lo melhor, ele tinha as duas mão atras da cabeça e seus olhos estava fechados com um pequeno sorrisinho satisfeito em seus labios, formando pequenas covinhas em sua bochecha, o que era extremamente fofo.


–O que foi? –ele abriu os olhos e senti toda a intensidade de sua imensidão verde, eram como as águas calmas do lago que havia em nosso jardim e eu me sentia querendo mergulhar ali e me perder em toda a sua profundidade.


–Só te olhando. –eu falei. –Você é tão bonito. –ele deu um sorrisinho timido.


–Não mais do que você. –corei com seu comentario e senti suas mãos afagando minhas bochechas, ele também se deitou de lado apoiando-se em seu cotovelo, e foi se aproximando lentamente de mim, senti sua respiração quente entrar em contado com a pele corada de meu rosto e então seus lábios tocarem os meus em um gesto de carinho e apreciação.


Como na primeira vez que nos beijamos no futuro, senti algo crescer dentro de mim quando seus lábios tocaram os meus, era um desejo puro e ardente, algo feroz pedindo para se libertar, e então aprofundei o beijo sempre querendo mais do que eu tinha no momento. Ele me abraçou com força e cai de costas na cama trazendo-o para cima de mim, eu queria poder aperta-lo em meus braços com mais força e fazê-lo se fundir a mim, nem que fosse a força.


–Faça amor comigo. –eu pedi quando separamos nossos lábios para poder respirar.


–Bella... –ele disse ofegante.


–Por favor. –eu quase implorei.


–Só espere mais um pouco amor. –ele falou me olhando nos olhos. –Logo seremos um só.


–Tudo bem. –eu disse. –Então continue me beijando. –ele riu e fez o que eu pedi.


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Notas finais do capítulo

N/A: Gente que capítulo perfeitoooooo.... Amei escrever ele, foi tão fofo! Se esse capitulo foi marah vcs nem imaginam o proximoooo... Casamento e lua de mel -não vai ser muito Hot, mas é muito, muito, romantica e perfeita a noite de nupcias deles!A o plagio foi excluido, aqui e lá no TBF! Obrigada a todas que me apoiaram!Viu fiquem atentas durante essa semana, que estarei postando dois do capitulo 10 lá na comunidade do orkut, então já sabem né!Como no orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=114751248Meu perfil no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12556425205277307074Bjus da Leh e até o proximo ^^