Brincando com Fogo escrita por Miss Moony


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eles ainda não vão se encontrar nesse capítulo. É mais para mostrar como Edward foi parar no reformatório.



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Já passava das onze da noite quando Edward colocou os pés dentro de casa, numa área de classe média baixa de Seattle. Sua esperança de que o idiota que se dizia namorado de sua mãe já tivesse ido embora se desvaneceu, ao ver o carro parado na frente da residência.

Passara o dia trabalhando na pequena oficina mecânica de Garrett, e depois enfurnara-se na biblioteca de um centro cultural da cidade. Parara de estudar no segundo ano do ensino médio, não por vontade própria, mas para trabalhar e juntar dinheiro, ajudando a mãe no sustento da casa. Eram só os dois e, ocasionalmente, algum namorado vagabundo que a mãe arrumava. Parecia que Elizabeth Masen não conseguia ficar sozinha.

Esse de agora, James, era um dos piores que ela pudera arrumar. Era cerca de dez anos mais novo que ela, e a traía direto, Edward sabia. Já tentara alertar a mãe, mas parecia que ela não ouvia.

- Mãe, cheguei!

Elizabeth não respondeu, o que ele estranhou. Ela sempre vinha cumprimentá-lo com um beijo e dizer que a janta estava no forno, era só esquentar.

Apurou os ouvidos e ouviu um choro baixinho. Seguindo o som, foi para o quarto da mãe, e ficou estarrecido. Havia objetos quebrados para todo o lado, e a mãe estava prostrada em cima da cama, com sinais de espancamento, o braço em um ângulo torto e um olho roxo. A boca sangrava. Só Deus sabia quantos ferimentos mais ela tinha.

- Mãe... mãe... - Edward chorava, desesperado, procurando um ângulo que ele pudesse pegá-la no colo e levar para um hospital, sem a machucar muito mais do que estava.

- Filho... desculpe... desculpe por tudo. Mais uma vez eu fiz as escolhas erradas.. O James...

Meu sangue ferveu. A hora que eu encontrasse aquele filho da puta do James, não iria sobrar nada dele pra contar história.

A chave do maldito Miura 1980 de que ele se orgulhava tanto estavam em cima da mesa. Catei-as, coloquei minha mãe dentro do carro e a levei pro hospital.

Chegando lá, dei o número do seguro social para a enfermeira e fui informado de que minha mãe deveria passar a noite lá, mas eu não poderia ficar. E, sinceramente, mesmo que eu pudesse, não ficaria. Tinha muitas contas a acertar com o vagabundo dono do Miura.

A primeira coisa que fiz foi voltar pra casa e pegar um taco de baseball. Quebrei a porra do carro inteirinho, não deixei vidro inteiro, nem lanterna nenhuma pra contar história, além de deixar a lataria toda amassada.

Depois, entrei em casa e esperei, cozinhando a raiva em banho-maria.

Uma hora depois eu estava preso, indo para o juizado de menores. E James estava indo pro hospital, com uma fratura na coluna, sem sentir as pernas. Eu o havia deixado paraplégico.

E, dois dias depois, estava indo para o reformatório-prisão para delinquentes juvenis de Forks, para cumprir um ano de reclusão. A juíza que avaliou o caso atenuou a pena por entender que agi no calor do momento, ao ver minha mãe espancada. E parece que James já havia feito isso com outras mulheres antes, então o caso só foi registrado como agressão.

Mas se eu pudesse, eu sabia que faria tudo de novo.

O que me consolava era que minha mãe havia se mudado para a casa de minha tia Sue, e não estaria sozinha.

A mim, não importava estar sozinho. Eu tinha alguns camaradas no reformatório, tipo o Jasper, que está aqui por espancar o pai, que era violento com ele e as irmãs, e o Emmett, que se envolveu em um acidente de trânsito, graças a Deus sem vítimas, por ter dirigido bêbado,coisa que ele jura que nunca mais irá fazer.

Não importava, até esta tarde. Até eu a ver no meio da floresta perto de La Push, flutuando em um lago, como se estivesse morta, com flores no cabelo. Ela era linda, e eu nem sabia seu nome.


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Notas finais do capítulo

Olá, meninas! Espero que gostem da adaptação tanto quanto eu gostei do filme e espero que fique à altura! Bjs!



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