Nossos Filhos escrita por Suellen-san


Capítulo 1
Aioria e Mu


Notas iniciais do capítulo

Bem a história é como se fosse uma série onde cada casal independente de ser do mesmo sexo ou de sexo diferente além dos solteiros iram aparecer como conheceram os seus pequenos.

Os pares por assim dizer foram escolhidos aleatoriamente porque assim eu o quis. Aceito qualquer tipo de casal no mundo da ficção que os outros gostem tipo Shaka com Mu todo mundo vê então escolhi na sorte.

Caso não goste é melhor não ler, mas o tema é mais voltado para a família. Não vou comentar nada no final e para aqueles que acharem que algumas falas estão erradas, vou tentar deixar os pequenos com um leve erro, mas nada que dificuldade a leitura. Chega de blá, blá...

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/136699/chapter/1

O leonino saiu do seu templo indo a primeira casa zodiacal onde iria encontrar o amante. Assim que adentrou no templo resolveu fazer uma surpresa e ocultou o seu cosmo. Só que foi ele que teve uma surpresa ao entrar no quarto do amante.

O ariano se encontrava no quarto olhando o espelho com um travesseiro na barriga por cima da roupa. Aioria o observou fazendo como se o travesseiro fosse mesmo uma barriga de grávida. Mu alisava a falsa barriga e fez o mesmo gesto que uma grávida faz ao se sentar como se ali houve mesmo, no lugar do objeto, um bebê preste a nascer.

Aquela cena estava bastante estranha na visão do leonino. O ariano se levantou e soltou o travesseiro que segurava com uma das mãos. Viu a cair e a pegou, como se tivesse nascendo uma criança naquele momento, o pegou com cuidado nos braços como se o ninasse. Mas ao ver que estava bancando o idiota jogou o travesseiro longe.

O leonino estranhou o jeito do amante e começou a observá-lo com calma. Talvez encontrasse em meio aquele gesto algo que realmente incomodasse o seu amado lemuriano. Adentrou no quarto e viu o ariano mudar de expressão, tentando sorrir, passou o resto do dia com ele, mesmo sem entender o significado daquela cena.

À noite depois de amar o ariano, o leonino não conseguiu dormir, então o deixou na cama e caminhou pelo templo. Talvez fosse falta do ex-pupilo, Kiki, já que o jovem ariano estava entre o orfanato no Japão onde tinha crianças da sua idade dele. E a China já que desenvolveu uma amizade com o cavaleiro de dragão.

- Ele sempre cuidou do menino como se fosse um filho. – Murmurou o leonino.

Andou pelo templo até parar na sala de estar, sentou na poltrona e ligou a televisão, apesar de Mu não usá-la com frequência só quando recebi os amigos para assistir algum filme. Mudou os canais até ver uma reportagem e logo um sorriso brotou nos seus lábios, ali estava à solução da tristeza do seu amado carneirinho.

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0

Uma semana depois...

Mu estava na casa do brasileiro conversando com o dono do templo e o virginiano. Os três tomavam um saboroso chá na cozinha e colocando o papo em dia. Até que escutaram alguém chamando o ariano, ou melhor, gritando.

- MU! – O leonino gritou mais alto. - MU!

- Acho que o seu “leãozinho” esta ti procurando Mu. – Falou Shaka tentando abafar o riso.

Aldebaran gargalhou alto enquanto o ariano foi ver o que o amante queria. Assim que chegou à sala de estar, viu o leonino com uma menina ao seu lado. O lemuriano olhou o grego e depois a menina, olhou de novo o grego e depois a menina até escutar o que a pequena falou.

- Pai, ela minha mãe? – Falou a menina.

Pai? Mãe? Mu começou a levitar os objetos da casa, chamando assim a atenção dos dois cavaleiros que estavam na outra sala. O leonino pegou a menina a protegendo nos seus braços da ira do ariano.

- Pai... – Temeu a pequena.

Vendo a menina derramava lágrimas e agarrar o leonino com medo dos objetos que voavam pelo local, Mu resolveu parar de levitar os objetos o colocando em seu devido local. Aproximou-se e pegou a menina dos braços do amante. Assim que ela sentiu o carinho do ariano parou de chorar e se acomodou nos braços do mesmo. Aioria ia falar algo, mas vendo os olhos verdes o encarando com ódio resolveu esperar.

Só quando a menina dormiu e foi coloca na cama do brasileiro, os dois cavaleiros virão escondidos, os amantes se encararem. Aioria tentou se aproximar, mas Mu fez a parede de cristal, o leonino não notou e bateu nela caindo sentando no chão.

- Que foi a vadia que você teve um caso? – O ariano tentou não elevar o tom de voz por causa da menina. - Seu...

- Carneirinho... – O leonino tentou se explicar.

- Não me chame de carneirinho seu...

- Ela é nossa filha, Mu.

- Pelo que eu me lembre Leão, eu não engravidei nenhuma mulher para ter uma filha. E ainda mais como ela pode ser a nossa filha? – Será que o leonino o estava traindo com uma amazona? - Ou você teve um caso com alguém ou...

- Eu adotei.

Mu ficou olhando incrédulo o amante e depois se voltou para os dois cavaleiros que estava observando a cena, escondido no corredor que levava aos quartos. O ariano deu as costas e seguiu para o cômodo onde a menina dormia. Aioria tentou segui-lo mais bateu de novo na parede de cristal, Mu retirou a parede e deixou o leonino sem entender nada.

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0

Aioria não sabia se ficava feliz ou triste. Talvez triste por não poder entrar no templo do ariano senão seria ser tele transportado para algum lugar inóspito ou sabe se lá onde a raiva do amante o mandaria. Ficou pensando como seria a reação da menina quando acordasse. O jeito era esperar e rezar.

Mu a colocou na sua cama assim que chegou ao seu templo. Olhou a dormindo tranquilamente na enorme cama. Sorriu como nunca desde que Kiki o deixou para viver no Japão. Entendia o pupilo que queria conviver com as outras crianças...

Parou com os pensamentos e alisou os cabelos negros da menina, agora com calma reparou bem na garotinha. Os cabelos negros na altura do ombro, os olhos castanhos claros, os viu quando a pegou pela primeira vez, a pele clara e um sinal de nascença na bochecha direita... Viu a abrir os olhos o fitando.

- Mãe? – Falou manhosa a menina.

- Ola! – Ficou sem jeito ao ser chamado pela segunda vez de mãe.

- Você mãe? – Mu percebeu que a menina não dominava tão bem a fala.

- Não.

- Pai falou... Família nova... Eu... Mãe...

A menina recomeçou a chorar e Mu a pegou no seu colo cantando uma das inúmeras cantigas que cantarolava para Kiki quando ele ficava com medo de algo ou nervoso. Olhou a menina que puxava o ar pelo nariz e esfregava as mãos no rosto tentando conter as lágrimas.

- Pai mentiu? – Questionou a menina.

- Seu pai não mentiu.

- Você mãe?

- Bem... – Como ia explicar a uma criança que não era uma mulher e que tinha um relacionamento com o tal pai da garotinha. Além de ser um homem. – Qual é o seu nome meu anjo? – Resolveu tentar uma tática estranha.

- Manu.

- Manu? – Que raios de nome é aquele?

- Manuelle. – Falou ao ver a cara da tal mãe. - Com dois eles. – Levantou os dois dedos mostrando que tinham dois eles no nome dela. – E o seu?

- Mu.

- Da vaca?

- Vaca? – Olhou a surpresa e franziu a testa vendo a menina sorrir porque os dois pontinhos quase se tocaram.

- A vaca... Mu... Você vaca? – Apontou para ele.

- Quando anos você tem? – E de novo desconversando.

- Dois. – Levantou os dois dedos mostrando ao cavaleiro que era esperta. - Você vaca?

- Não. – Conseguiu por hora contorna a história da mãe, mas vaca...

- Que isso? – Aponto para as pintas dele.

- Sinal... – Ia explicar mais foi cortado.

- Olha. – Apontou para a própria bochecha onde tinha um sinal. Só que diferente do ariano.  – Quero um também. – Apontou novamente os sinais do ariano.

- É...

- Você mãe? – E novamente aquela conversa.

- Porque acha que eu sou sua mãe?

- Caio falou mãe cabelo grande. – Apontou para o cabelo longo do cavaleiro.

- Ah! – Agora estava explicado. – Mas eu sou seu papai. – Viu a menina o olhar intrigado. – Não gostou?

- Eu dois pais?

- Sim.

- Só eu.

- Só você.

- Gostei.

Conversaram mais um pouco até a fome falar mais alto, o cavaleiro não sabia onde ia arrumar roupas para a menina e nem o que o leonino fez. Depois de colocá-la para dormir foi ao templo de leão. Lá viu o cavaleiro sentado no chão vendo uns desenhos numa folha amarelada pelo tempo.

- Boa noite! – Falou Mu.

- Boa noite, carneirinho.

O ariano sentou ao lado do amante que lhe deu uma das folhas, os desenhos foram feitos por Aioria quando era pequeno. Passaram um bom tempo sem se falar até o leonino suspirar e quebrar o silêncio.

- Desculpa, Mu. – Começou o leonino. - Eu deveria ter contado que ia adotar uma criança, quero dizer... Ainda não temos a guardar, mas Atena falou que não tinha problema... Eu trazê-la... – Abaixou o rosto. – Eu só queria vê-lo sorrir de novo e achei que...

Não completou a frase porque Mu levantou a cabeça do amante e o beijou intensamente. Só parou quando sentiu que o leonino estava quase sem ar, os dois se olharam e Aioria viu aquele sorriso.

- Carneirinho, não acha melhor ver a nossa menina? – Aioria estava feliz.

- Porque não vamos dormir?

- Eu na sua casa? – Mu até achou engraçado o modo dele falar igual a sua filha. - Tem certeza? – O ariano confirmou balançando a cabeça e pensou na filha deles. - Digo não esta com raiva de mim?

- Não, meu leãozinho. – Sorriu mais. – Se você queria ter uma família porque acha que eu ficaria com raiva de você?

- Mu? – Uma questão martelava na cabeça de Aioria e resolveu perguntar.

- Sim.

- Porque você estava com um travesseiro na barriga?

- Bem... – Ficou corado. – Eu queria saber como seria ser mãe... Digo gerar uma criança dentro de si e... Esquece.

- Você ficaria lindo grávida ou grávido. – Sorriu.

Os dois dormiram no templo de Áries antes de uma longa explicação. No quarto ao lado ainda com móveis do quarto de hospede uma menininha sonhava como seria amanhã ao lado de seu dois pais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nossos Filhos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.